27 dezembro, 2011

GEADA - Quatro Vezes Tradição!


E mais uma boa nova sacada às Crónicas da Terra, do camarada Luís Rei:

«Miranda do Douro recebe nos dias 29 e 30 de Dezembro a o “IV Festibal de Cultura Tradecional de Las Tierras de Miranda".

A edição 2011 do Geada organizado pela Associação Recreativa da Juventude Mirandesa recebe a animação musical de Las Çarandas (na foto), Gaiteiricos de Miranda, Sebastião Antunes, Míscaros, Tanira e Dj Kitchen.

Programa completo:

1º dia – 29/12/2011

A partir das 14h Inscrição dos Festivaleiros (Taberna Fin de Seclo – Torreões, Rua da Costanilha)

21h Ronda das Adegas: peddy paper realizado pelas adegas localizadas no centro histórico de Miranda do Douro (Degustação de Bom Vinho, Bom Pão e Enchidos Regionais)
• Vinho grátis para os festivaleiros portadores de pulseira

00:30h Gaitas à Solta (Travessa da Costanilha) com os seguintes grupos:
• Las Çarandas
• Gaiteiricos de Miranda

2º dia – 30/12/2011

14h Animação pelas ruas da cidade com a Banda Filarmónica de Miranda do Douro

16h Workshop de Danças Tradicionais Mirandesas, Pauliteiros e Percussão (Pavilhão Multiusos)

22h Concertos (Multiusos) com Sebastião Antunes; Míscaros e Tanira

02h Actuação Exclusiva DJ Kitchen

04h Gaitas à Solta

Bilheteira

Preço dos Bilhetes:

Pré Venda (bilhete 2 dias):
Sócios ARJM: 7€
Não Sócios: 10€

Venda no Local (bilhete 1 dia):

Não Sócios: 7.50€
Sócios ARJM: 5€»

23 dezembro, 2011

Festival da Passagem d'Ano (Programação Actualizada)


Como já é habitual, Coimbra recebe três dias de bailes tradicionais que culminam na passagem d'ano. Eis o menu:

«Passagem de ano 2012 em Coimbra

2012 será recebido em grande no Centro Norton de Matos, em Coimbra.


A tradballs, o CNM e o Rodobalho tornaram Coimbra o ponto central de uma passagem de ano cheia de vida. Numa proposta que não se esgota no banal copo de champanhe, propomos receber o 2012 num banho de música e dança. E porque a vida são três dias, não queremos desperdiçar nenhum, estendendo a boa disposição de 29 a 31 de Dezembro. Porque as explosões de celebração à meia noite de 31 de Dezembro, são momentos efémeros, programamos três dias e três noites de saudável animação, em que a aprendizagem se cruza com a alegria da dança.
Porque a cultura tradicional é um pilar essencial de um povo, dedicamos um dos momentos maiores dos 365 dias do ano à sua divulgação, convidamos os conhecedores e os descobridores a partilhar a alegria de uma dança de roda, de um momento cheio de paixão embalado por um palco rico em músicos extraordinários.
Prometemos um programa de luxo, para dizer adeus ao ano velho e mostrar um sorriso ao novo ano.
Com muita música, dança, oficinas para aprender dança e música, filmes e muito mais.

Celebre connosco a passagem de ano 2012.
Descubra a cultura tradicional europeia!

Programa


Quinta, 29 Dezembro 2011
22H30: Tertúlia Trad /DJ Folk Matias

Sexta, 30 Dezembro 2011
16H00: Oficina de Danças do Mundo | Monica Savá
17H30: Oficina de Danças Francesas | Isabelle Guerbigny

21H30: Muito Riso, Muito Siso (Luís Fernandes/d'Orfeu)
22H30: Baile - Duo Sophie Cavez & Baltazar Montanaro (na foto; de Marcel Houweling)
24H00: Baile - Omiri

Sábado, 31 Dezembro 2011
16H00: Oficina de Danças Francesas II | Isabelle Guerbigny
17H30: Oficina de Danças do Mundo II | Monica Savá


16H30: Oficina de Danças da Europa
16H30: Oficina de Danças da Europa

16H00: Oficina de Música Ensemble | Helena Reynolds

18H00: FROL
22H00: Azalea
22H00: Baile - Tanira
24H00: Baile - Duo Sophie Cavez & Baltazar Montanaro»

Mais informações, aqui.

22 dezembro, 2011

Cantos na Maré 2012 - Mais Uma Bela Celebração da Lusofonia!


Via Vidavedra e em galego, no original:

«Xuntar no escenario algunhas das voces máis interesantes das músicas de lingua galega e portuguesa. Ese é un dos principais atractivos de Cantos na Maré, o festival internacional da lusofonía que o sábado 14 de xaneiro ás 21:00h volve ao Pazo da Cultura de Pontevedra para celebrar a súa novena edición, de novo coa dirección artística de Uxía.

Carlos do Carmo, historia viva do fado con case 50 anos de carreira, e Mayra Andrade, chamada a ser a sucesora de Cesária Évora na difusión internacional da música de Cabo Verde, son dúas das principais referencias desta edición. Xunto a eles estarán a brasileira Socorro Lira, coa súa reinterpretación do legado musical atlántico, e Xoán Curiel, cantautor pop galego libre de prexuízos.


O espectáculo virá, coma sempre, precedido de varios días de ensaios para que os convidados se coñezan e constrúan xuntos un repertorio orixinal que fai de Cantos na Maré un espectáculo único. Contará coa dirección musical de Paulo Borges (Azores-Portugal), que tocará o piano e estará á fronte dunha banda que completan José Manuel Díaz (Cuba, contrabaixo), Quiné (Portugal, batería e percusións), Moisés Fernandes (Portugal, trompeta) e Sérgio Tannus (Brasil, guitarra e cavaquinho).

Cantos na Maré é unha produción de Nordesía, co patrocinio do Concello de Pontevedra e a colaboración da Axencia Galega das Industrias Culturais (Agadic) e Novacaixgalicia. A nova edición presentárona esta mañá na Casa do Concello de Pontevedra a concelleira de Cultura da cidade, Anxos Riveiro, o director-xerente de Nordesía, Paco de Pin, e a directora artística, Uxía.»

Na foto: Socorro Lira.

19 dezembro, 2011

Musidanças - Lusofonia À Solta no Cais do Sodré


Uma boa nova directamente pilhada do Crónicas da Terra:

«O Musidanças 2011, Festival das Artes do Mundo Lusófono, realiza-se este ano entre os dias 28 e 30 de Dezembro, no Musicbox do Cais do Sodré, Lisboa.

O Evento que promove as várias artes e sobretudo a música da lusofonia apresenta uma primeira noite “étnica” (quarta-feira, dia 28 de Dezembro) com o guineense Guto Pires, os angolanos Lindu Mona e a Orquestra Toca a Rufar de Rui Júnior.

Dia 29 de Dezembro, quinta-feira, é a noite dedicada ao reggae / hip hop com SamDavies e Urbanvibsz.

O Musidanças apresenta ainda dia 30 de Dezembro, sexta-feira uma noite “mística” com os portugueses Projecto Rurouni, Atma e Emmy Curl (na foto)»

Mais informações, aqui.

17 dezembro, 2011

Sodade (Eterna)


Obrigado por tudo, Dona Cesária!!! Que o Céu seja tão grande quanto tu para nele poderes caber...

15 dezembro, 2011

ManiFesta - Para Dar as Boas-Vindas a 2012


Ora, veja-se só que bela festa se aproxima:

"ManiFesta – Não há passagem de ano como esta!

O conceito deste evento é fazer uma passagem de ano diferente de todas as outras na cidade de Lisboa. Urbana, descontraída, baseada na diversidade cultural portuguesa, bem como em algumas características da nossa portugalidade (as minis e os tremoços, para o brinde da meia-noite). O espaço – Fábrica Braço de Prata, presta-se a acolher este conceito, pela variedade de salas que dispõe, permitindo-nos criar ambientes (salas de concertos, espaço de dança, exposições, chill-out, projecções de vídeo), e promovendo ao mesmo tempo a circulação do público, e proporcionando o desfrute de experiências diversas.
O programa musical desta Passagem do Ano vai privilegiar unicamente os artistas portugueses, bem como outras formas de expressão artística, como sejam as artes performativas em geral.

CARTAZ
Filho da Mãe | Lousy Guru (na foto)| Melech Mechaya | Cais Sodré Cabaret ! | Bailarico Sofisticado (colectivo de DJs)

Bilhete: livre trânsito 20€, em pré-venda; 25€, no dia

Extras: A aquisição do livre-trânsito tem de oferta 1 kit: 1 mini e 12 tremoços

Mote: Vem manifestar a tua Alegria!



Filho da Mãe

É uma alcunha que se dá a um sítio antigo em Lisboa onde ainda vive gente. Gatos a fugir primeiro na madeira depois na pedra, o fumo e o cheiro dos cigarros com os copos e as luzes no chão. O barulho das escadas com microfones a ouvir as guitarras lá em cima, onde moram dois velhos que agora são fantasmas e que de vez em quando espreitam pelas frinchas das portadas. O Filho da Mãe a.k.a. Rui Carvalho, é um músico genial e original de um grande poder de abstracção e obsessão de linhas de guitarra em movimento contínuo em contextos e ambientes diferentes, ouve-se a rua, as gentes que passam, ouve-se Lisboa, o mar, o silêncio e todo um imaginário que por vezes nos deixa sem fôlego! Filho da Mãe! Tó Trips

Lousy Guru

Os Lousy Guru são tudo menos meninos de coro, mas o aspecto da sua música que salta mais imediatamente aos ouvidos é a profusão de harmonias vocais que envolve os seis membros da banda. Há um efeito de nostalgia nesses momentos de polifonia despretensiosa, evocativos, entre tantas outras coisas, de uma pop californiana dos anos 60, feita de paz, praia e juventude. Mas os Lousy Guru são muito mais do que um sonho de Verão. Nascidos em Lisboa, em 2008, apresentam um set assente em guitarras (Miguel Décio e André Barata), baixo (André Galvão), bateria (Tiago Albuquerque), acordeão (João Braz), teclas (Marta Carvalho), aos quais se juntam ukuleles, glockenspiel e outros instrumentos. Inicialmente marcados pela folk americana e pelo lo-fi, assumem actualmente um registo pop impossível de destrinçar em subgéneros, tal a variedade de ambientes criados.

Melech Mechaya

Melech Mechaya é uma banda portuguesa de música Klezmer sediada em Lisboa e Almada, e são geralmente considerados como a primeira e mais proeminente banda do género em Portugal. Atingiram alguma notoriedade devido aos seus festivos concertos e contagiante sonoridade Klezmer, inspirada ainda pelas músicas cigana, árabe e balcânica, bem como Fado e Tango. As suas actuações ao vivo são muito interactivas, e Rodrigo Nogueira da revista Time Out referiu-se a eles como "uma banda incrível ao vivo". O grupo formou-se nos finais de 2006 com João Graça no violino, Miguel Veríssimo no clarinete, André Santos na guitarra, João Sovina no contra-baixo e Francisco Caiado na percussão. Em 2008 lançaram o EP "Melech Mechaya" (ed. autor), e em 2009 foi lançado o seu disco de estreia "Budja Ba" (Ovação), com a participação das Tucanas. Eelco Schilder, da revista FolkWorld, considerou-os "cinco músicos notáveis" e a sua abordagem ao Klezmer "muito diferente". Em Outubro de 2011 editaram o longa-duração "Aqui Em Baixo Tudo É Simples" (Pontozurca), que conta com convidados como a fadista Mísia ou o trompetista norte-americano Frank London, dos Klezmatics (vencedores de um Grammy em 2006)


Cais Sodré Cabaret !

CAIS SODRÉ CABARET ! pretende ser uma celebração dos tempos em que os homens usavam chapéu e as senhoras calçavam luvas… ...uma celebração do estilo e glamour de outras épocas. Nos anos 20 e 30 haviam bastantes clubes e cafés que abrigavam as tertúlias de escritores, artistas e intelectuais. Com a chegada da ditadura e a instituição da mentalidade “orgulhosamente sós”, o país hibernou face às novi...dades durante cerca de 40 anos. Os ventos que sopravam lá fora chegavam indirectamente ou de modo ilícito. Galãs e divas de Hollywood ostentavam o seu charme e lançavam modas nas sessões domingueiras dos grandes cinemas lisboetas; estrelas do burlesco enchiam magazines estrangeiras; as coristas actuavam em revistas do Parque Mayer copiando as tendências de vaudeville da Broadway e os clubes e cabarets (como o lendário Maxime) acolhiam aves nocturnas e os espíritos marginais. Pretende-se recriar todo um imaginário retro associado à vida nocturna, à festa e à celebração da boémia e do prazer. Música, dança, fumo e bebida. Mas também o imaginário nocturno e decadente do Cais do Sodré.


Bailarico Sofisticado

Imagine-se que durante umas horas poder-se-iam apagar fronteiras com uma borracha, acender fogos com dois calhaus e ser-se de qualquer tribo, da áfrica à europa de leste, passando por brooklyn e praias tropicais. É que desde 1999 que se pode ser cidadão do mundo com um Bailarico Sofisticado assim - que o digam os milhares de pessoas que com eles fazem nascer o Sol no encerramento do FMM de Sines. Joana Batista"

04 dezembro, 2011

A Naifa Vai Ter Novo Álbum... E Lança Um Desafio!


Mais importante do que comemorar a passagem (ou elevação?) do fado a Património Imaterial da Humanidade é perceber que o fado é uma música -- e um espírito, uma identidade, um estado maior que o Estado -- mutante e que é nessa mutabilidade que pode e deve sobreviver. Exemplos: Amália (sempre!), Carlos do Carmo, José Mário Branco, António Variações, Ocaso Épico, Anamar, Heróis do Mar, Nuno Rebelo, Paulo Bragança, Mísia, Ovelha Negra... E mais uns quantos mais recentes e que toda a gente conhece. E, agora, a boa notícia: A Naifa vai ter um novo álbum e, ainda melhor, um álbum em que todos podem participar criativamente... O comunicado oficial reza assim:


"A NAIFA REGRESSA COM NOVO ÁLBUM EM 2012

Depois de em 2010, ter editado o livro/DVD "Esta depressão que me anima", de homenagem a João Aguardela, A Naifa prepara agora o lançamento do quarto álbum de originais.

O novo disco, com 11 canções compostas a partir de textos de Adília Lopes, Ana Paula Inácio, Margarida Vale de Gato, Maria do Rosário Pedreira e Renata Correia Botelho, tem saída marcada para Fevereiro de 2012.

CONVITE A ARTISTAS GRÁFICOS PARA COLABORAÇÃO NO NOVO DISCO

A Naifa convida artistas plásticos, gráficos, ilustradores, fotógrafos e todos os interessados a desenvolverem propostas de intervenção gráfica com base nos 11 poemas que serão disponibilizados no Facebook d'A Naifa.

Os trabalhos escolhidos irão integrar a arte final do novo álbum"

Todos os detalhes desta iniciativa, aqui.

02 dezembro, 2011

O Povo É Quem Mais Ordena!


Isto de não ter tempo nem para me coçar (ou só mesmo na zona da... zona), dá nisto: há duas semanas que eu e outros DJs dão música a uma nova casa de fados (e não só!) no Cais do Sodré, em Lisboa. É mesmo ao lado do Music Box, os donos são os mesmos, o ambiente é excelente e há petiscos maravilhosos: pataniscas, pimentos de Padron (uns picam, outros non), salada de polvo, pica-pau, etc, etc... E muita música: fados durante os dias de semana -- no mês inicial a fadista tem sido a jovem e hiper-talentosa Inês Pereira -- e muita world music, ora mais ambiental ora mais dançável, nas noites de sexta e sábado. Passem por lá que serão bem-vindos! Todas as informações sobre o Povo na sua página de Facebook: http://pt-br.facebook.com/povolisboa.

01 dezembro, 2011

Etnias 2011 com Né Ladeiras, Karrossel e... Uma Grande Surpresa!


Vem aí mais um festival Etnias e, mais uma vez, a coincidir com o aniversário da sua casa, o Contagiarte. Também vou lá estar, assim como os Karrossel, Rogerinho do Acordeon e Miguel Fuá, Cia Flamenco Con Temple, Intia Mundon, Né Ladeiras (na foto, de Susana Paiva) e Drop Etnica, entre outros. Cereja em cima do bolo e surpresa absoluta: um espectáculo conjunto -- e inédito! -- que vai juntar em palco os Galandum Galundaina, Mu e Pé na Terra.


Etnias 2011
Festival de Músicas do Mundo

9ª Edição
Dias 8, 9 e 10 de Dezembro no espaço Contagiarte


Há nove edições atrás estávamos expectantes… era a primeira edição de um festival de música produzido pela Acaro somado à inauguração de um novo projecto da associação – o espaço Contagiarte.

Passado todo este tempo continuamos expectantes… O festival de músicas do mundo – Etnias vai reunir na edição deste ano magníficos nomes da música feita em Portugal. Galandum Galundaina, Né Ladeiras, Mu, Pé na Terra, entre outros, vão fazer desta edição algo de muito especial que irá perdurar na memória de todos os que assistam, assim esperamos.

O Etnias é um festival que quer celebrar as sonoridades e danças de povos do mundo, um evento que promove a harmonia e o entendimento entre culturas. Este festival é para nós – acaro/contagiarte – o nosso cartão de cidadão. Sem dúvida que este evento anual espelha muito bem quem somos. O Etnias nasceu connosco e em conjunto vamos celebrar dois mil novecentos e vinte dias de existência!


Programação


Dia 8 / Quinta-feira

22H00
DROP ETNICA
"Ao ritmo da impermanência"
A residência artística itinerante (RAI) é uma viagem que une várias cidades da Europa num contexto musical. A criação de novos conteúdos sob influência de culturas distintas, faz ponte para novas margens de texturas sonoras. A performance proposta por Renato Oliveira e Mariana Root é o resultado de uma colecção de materiais recheados da vivência de um mês em Portugal, Espanha, Franca, Suíça e Itália. O processo da residência foi feita via terrestre num camião com o intuito de apresentar no palco da rua a progressão do trabalho.
Os instrumentos utilizados foram ajustados á mobilidade dos artistas, sendo o set composto por voz, didgeridoo, shruti Box, flauta de harmónicos, mini kit de bateria e beat Box. (…) a identidade deste projecto expressa-se muitas vezes através de "tradições" variadas que, embora sejam frequentemente invenções recentes, apelam a uma certa noção de passado.

23H30
KARROSSEL

Do gosto pela DANÇA e pela MÚSICA, nascem na cidade do Porto os KARROSSEL em 2009.
Fruto de recolha e pesquisa, ensinam danças tradicionais, essencialmente portuguesas, mas também do resto da Europa.
Num espírito de festa, os KARROSSEL propõem uma viagem pelo mundo da música tradicional, onde o público é convidado a participar, num rodopio de danças!
Desde o Vira do Minho, o Fado Batido, até à Troika da Rússia, passando pela Bretanha, Roménia, Lituânia, e tantas outras culturas, regressando sempre a Portugal num diálogo constante com o público... os KARROSSEL põem todos a andar à roda!

HUGO OSGA - Bul Bul Tarang, dum dum, didgeridoo / RICARDO COELHO - Gaitas de Foles Portuguesa, Galega, Bulgara, Francesa, Flauta transversal, Sopros / NUNO ENCARNAÇÃO - Cajon, Derbouka, Riq, Percussões / SÉRGIO CARDOSO - Clarinete, Flauta transversal / FERRER LEANDRO – Guitarra
DIANA AZEVEDO - Recolha e ensino de danças tradicionais

Sonoridades: OSGA programador do festival Etnias e mentor do projecto NOITES FOLK, projecto residente no espaço Contagiarte



Dia 9 / Sexta-feira

22H00
INTIA MUNDON

O projecto INTIA MUNDON tem como objectivo principal dar a conhecer os temas originais de Ferrer Leandro, temas estes que fazem parte de experiências musicais que vão do jazz ao jazz Manouche, do Flamenco ao Fado. A dupla de Guitarras do Duo INTIA MUNDON de Ferrer Leandro e António Dias, são um misto de energias circenses, pintadas de coloridos vários e com sensações emocionais que vão do intimismo bucólico ao alegre timidamente eufórico. É de experimentar ver e ouvir...


23H00
Cia Flamenco Con Temple apresenta Contratempos
Companhia residente no espaço Contagiarte
com Ana Pinhal e Francisco Almeida

Há um ditado castelhano que determina que "No hay mal que por bien no venga". Numa peculiar homenagem aos contratempos que nos temos deparado fora e dentro das coreografias, apresentamos "Contratempos II" com alegria. Alegria que marca a chegada de dois novos membros ao nosso projecto.

Baile:Catarina Ferreira; Ana Silva Cante: Ana Pinhal Guitarra: Francisco Almeida Cajón: Zagalo



23H30
NÉ LADEIRAS
Está de volta um dos mais relevantes valores da música tradicional portuguesa: Né Ladeiras. A antiga voz de Brigada Victor Jara, Banda do Casaco e Trovante tem dois novos trabalhos, depois de uma década: o que será apresentado, espectáculo Tradição com o reportório de Trás os Montes revisitado.
Tradição é um espectáculo dedicado à herança cultural da música de raiz portuguesa e revela-se na fusão de novos ritmos multiculturais. Baseia-se na essência da vida, nas histórias do povo e na espiritualidade que se interroga pelos muitos cantos miscigenados da geografia humana.
Para onde caminha a “tradição”? Será que é a cultura que define um povo, ou um povo pode interagir permanentemente com a sua herança e reescrever as narrativas que a acolhem em outras latitudes?
O Atlântico, segundo as palavras de Né Ladeiras e Chico César aquando da sua parceria na Expo98 (mais tarde assumida na forma do cd Da Minha Voz, 2001) é o berço de almas irmãs unidas pelas águas maternas; águas que lavam o Cabo da Roca e o Cabo Branco são uma só e tal como as canções elas se misturam: voluteiam. Tradição pode ser o Beradêro enleado na Fonte do Salgueirinho. Nota: Neste momento, o álbum conceptual encontra-se em preparação desde há 2 anos contando com Winga (Blasted Mechanism) e Ari (Blasted Mechanism), Corvos e Jaime Lafuente (Caracol Andador), para além dos músicos que compõem o grupo de trabalho, designadamente Rui Cunha, Gonçalo Almeida, Gonçalo Marques. Colaboração a sublinhar também, desde os anos da Banda do Casaco é a de António Pinho que a compositora convidou para escrever as letras das canções. Os sons de raiz voltam a ser recuperados pela cantora que, paralelamente, tem estado a trabalhar no terreno sobre o Património Cultural e Imaterial do concelho de Torres Novas. É o oitavo título na discografia de Né Ladeiras, em tempos colaboradora de Sétima Legião e Heróis do Mar.
Voz – Né Ladeiras / Gaita Mirandesa, Gaita Sueca, Gaita Galega, Uilleann Pipe, Flautas de Lata e de Bambu – Gonçalo Marques / Bouzouki, Guitarra Folk – Rui Cunha / Baixo eléctrico – Ary / Guitarra Folk, Braguesa, Campaniça, Cavaquinho – Gonçalo Almeida / Bombo português, Alfaia, Tama, Darabuka, Djembé, Didjeridoo, Búzio – Winga Técnico de som: Dominique borde / Produção: Rossana Ribeiro





Sonoridades: ANTÓNIO PIRES (World Music)


António Pires, DJ de World Music - Músicas de raiz tradicional embora «contaminadas» por novas linguagens musicais (o rock, a electrónica, o ska, o funk...) e nelas havendo também lugar para músicas «das margens» como o kuduro angolano, o reggaeton, o baile funk brasileiro ou o kwaito sul-africano, numa longa viagem musical com... raízes e antenas http://raizeseantenas.blogspot.com/

(...) António Pires, DJ e jornalista de música, pertenceu aos quadros do jornal BLITZ durante 20 anos (1986/2006), do qual foi Chefe de Redacção durante 12 anos (1989/2001). Publicou também textos no «Se7e», «Expresso», «A Capital», «Revista de Cinema», «Face» e «Mini International», entre outros jornais e revistas. Realizou e/ou colaborou em programas de rádio na RUT (Rádio Universidade Tejo, segunda metade dos anos 80) e na NRJ - Rádio Energia (início dos anos 90). Foi actor de teatro do grupo Arte Viva, no Barreiro, durante dez anos. Frequentou durante três anos o Curso de História da Faculdade de Letras de Lisboa e completou o Curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema (Conservatório Nacional). Dá aulas de «História da Indústria Discográfica» na ETIC (Lisboa) e na Restart (Lisboa), escola onde também leccionou a cadeira de «História do Espectáculo no Séc.XX». Neste momento é jornalista free-lancer e responsável pelo blog Raízes e Antenas, dedicado à world music, folk, músicas tradicionais e étnicas e às suas margens e fusões; sendo também DJ nas horas vagas. Colabora com as revistas «Time Out Lisboa» e «Magazine.HD» e com o jornal diário «i». É o autor do livro «As Lendas do Quarteto 1111», biografia deste mítico grupo rock português e tem textos publicados noutros livros:- «Rádio Macau: Livro Pirata» e «Contra Danças Não Há Argumentos», dedicado ao festival Andanças.




Dia 10 / Sábado

22H30
PERFORMANCE DE DANÇA ORIENTAL
por Charlotte Bispo (bailarina e formadora no Centro de Formação Cultural acaro/contagiarte)

Tendo como berço a Ìndia, as origens da D.Oriental provêm do sagrado. As dançarinas comunicavam com as deusas, exprimindo-se em danças ritualistas ligadas à natureza, à reprodução, à fecundação, à mulher, à "Deusa-mãe", através de movimentos da bacia e ventre que elas louvavam ao redor da fogueira, fogueira essa que, para os primitivos, simbolizava luz e alimento (...) A Dança Oriental representa a vida quotidiana das mulheres dos países árabes. Ela representa todo o tipo de emoções, sentimentos e expressão feminina. Com esta performance vão ser transportados à essência da cultura àrabe através do prazer de uma partilha de emoções em total liberdade e em comunhão com a energia feminina.



23H00
GALANDUM GALUNDAINA + MU + PÉ NA TERRA

"À semelhança dos três grandes cantautores portugueses Fausto, Sérgio Godinho e José Mario Branco, uma nova geração decidiu criar um espectáculo para eternizar a sua posição neste novo ciclo musical das musicas do mundo que se vive em Portugal - Galandum Galundaina, Pé Na Terra e MU. juntos no mesmo palco, cantando e tocando as musicas que ao longo destes anos, têm feito dos olhos de quem os vê, brilho estrelar!"

Galandum Galundaina é um grupo de música tradicional mirandesa criado com o objectivo de recolher, investigar e divulgar o património musical, as danças e a língua das terras de Miranda.
Em 15 anos de existência o grupo desenvolveu vários trabalhos. Para além da edição de três discos e do DVD ao vivo, também são de sua responsabilidade a padronização da gaita-de-foles mirandesa e a organização do Festival Itinerante de Cultura Tradicional "L Burro i l Gueiteiro".
Ao longo dos últimos anos o grupo interessou-se pela construção de instrumentos musicais de raiz tradicional e actualmente grande parte dos instrumentos usados em concerto são da sua autoria.
Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais.
Do roteiro do grupo fazem parte alguns dos mais importantes festivais de música tradicional/”world music” em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México e Malásia.
O grupo Galandum Galundaina é composto por quatro elementos: Paulo Preto, Paulo Meirinhos, Alexandre Meirinhos e Manuel Meirinhos.

Os MU iniciaram o seu percurso musical em 2003. Em busca de fusão e de experimentação no seio da música tradicional, muitos foram, e continuam a ser, os estilos que caracterizam esta banda portuguesa.
Os seus membros dedicam-se aos mais variados instrumentos provenientes dos quatro cantos do mundo, o que permite a este projecto viajar por distintas culturas e sonoridades tradicionais e de fusão.
A junção de instrumentos oriundos da Índia, Suécia, Egipto, Brasil, Marrocos, Austrália, entre outros, permitiu aos MU descobrir na música uma viagem por mundos perdidos e resgatá-los até à actualidade.

Entre danças esvoaçantes, vozes femininas e instrumentos variados, os MU criam ao vivo um momento de alegria contagiante. Nos seus espectáculos, a energia viaja no ar, e invade os corpos impelindo-os a dançar num mundo sem limites.

Ao longo do seu percurso, os MU contam já com dois trabalhos discográficos, Mundanças (2005) e Casanostra (2008).

Os Pé na Terra nascem em 2005 com três elementos: Cristina Castro, Ricardo Coelho e Tiago Soares. Com forte influência na recolha e interpretação de temas tradicionais portugueses e na criação de temas originais, este projecto usava apenas instrumentos das nossas terras.
Em 2006 partem para uma nova formação. Integram, então, o grupo, Tânia Pires, Rui Leal e Rui Pedro, percorrendo Portugal e Espanha em diversos palcos, bares e festivais.
Em 2007 o grupo sofre novas mudanças. Mantendo-se os membros iniciais e juntando-se a eles Adérito Pinto e Hélio Ribeiro, que chegados de meios musicais muitos distintos como o rock e o metal, trazem na bagagem um baixo eléctrico e uma guitarra electro-acústica que contribuem para uma nova sonoridade do grupo.
Esse entrelaçado de ideias vai de encontro ao actual movimento de revolução da música tradicional, tendo uma grande aceitação no público em geral, levando assim, o grupo, no final de 2007, à gravação e publicação do seu primeiro álbum.




00h00
ANIVERSÁRIO DO CONTAGIARTE
8 ANOS


00H15
ROGERINHO DO ACORDEON & MIGUEL FUÁ

As noites de Forró no Contagiarte com Rogerinho do Acordeon, Miguel Arruda e convidados têm-se revelado momentos de grande explosão de alegria onde o baile vale por todas as palavras! Xote, côco, baião, para cantar, arrastar o pé no chão e espantar o frio no meio do salão…
Rogerinho do Acordeon, músico e produtor musical, nasceu em Natal – RN, cidade onde o Forró predomina. Ao longo do seu percurso, Rogerinho apresentou-se em vários estados do Brasil e na Europa, em Inglaterra, Bélgica, Alemanha, França, Suíça e Espanha. Como PRODUTOR MUSICAL realizou o projeto FEEL IT (Londres-UK) (…). Em 2007 abriu o seu próprio Estúdio de Música, o FEELING STUDIO na cidade de Natal - RN, tendo realizado projetos de Áudio e Acústica em Natal e João Pessoa. Atualmente reside na cidade do Porto (…) e em carreira a solo viaja levando a bandeira do forró pé de serra por toda a Europa com o seu grupo de forró ROGERINHO DO ACORDEON & FORRÓ DO BOLE BOLE.

www.facebook.com/rogerinhodoacordeon


Sonoridades: GOLDENLOCKS Dj residente do espaço Contagiarte, mentora do projecto Noites Fuego y Tumbao (latin, brasilian e worldmusic)


Entradas para o festival:

1 dia: 5eur
3 dias: 12eur