tag:blogger.com,1999:blog-293138662024-03-07T09:21:57.471+00:00Raízes e AntenasBlog sobre a chamada world music, folk, música tradicional, étnica e as suas margens e fusões.
Contacto: pires.ant@gmail.com/Myspace: http://www.myspace.com/antpiresAntónio Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.comBlogger945125tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-69823951041635747742014-09-28T22:29:00.001+01:002014-09-29T12:52:07.813+01:00O Gesto Orelhudo - E Com Auriculares Numa Mão Cantante (e Contente!)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn3J97wK36_Q6wR0-QKOdkTa0aaok3xNTEMEg9mu_OcEbrTTVZvePioVjz6i0JJcoZXRG79jBqN6uD9SxW-gkWXpCiHPkiuSkqOSe65yPn2Xpc201vAAE0FY0RfT5DWIG403zUkQ/s1600/sergio_godinho_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn3J97wK36_Q6wR0-QKOdkTa0aaok3xNTEMEg9mu_OcEbrTTVZvePioVjz6i0JJcoZXRG79jBqN6uD9SxW-gkWXpCiHPkiuSkqOSe65yPn2Xpc201vAAE0FY0RfT5DWIG403zUkQ/s320/sergio_godinho_0.jpg" /></a></div>
O Gesto Orelhudo -- mais uma das mil invenções da d'Orfeu, em Águeda, que eu tanto amo! -- está de rgresso com um elenco absolutamente maravilhoso. Aqui fica o programa (com destaque para o concerto "Liberdade" do enormíssimo Sérgio Godinho.
Festival “O Gesto Orelhudo”
ÁGUEDA, 1 a 4 Outubro 2014
http://www.dorfeu.pt/ogestoorelhudo
P R O G R A M A C O M P L E T O
Q U A R T A 1 O U T U B R O
19h00 | bard'O
“Hamlet em Pessoa”, André Gago e Carlos Barretto
Concerto poético que junta o contrabaixista e improvisador Carlos Barretto ao actor André Gago, numa viagem pelas palavras de poetas maiores. Ou como a poesia dita por um grande diseur se alia ao magnífico instrumento que é o contrabaixo. E logo nas melhores mãos.
21h30 | Cine-Teatro São Pedro
“Deixem o Pimba em Paz”, de Bruno Nogueira
Fascinado pelo universo pimba, Bruno Nogueira propôs-se dar uma oportunidade a essas canções, convidando grandes músicos a vesti-las com arranjos muito pouco prováveis, num registo jazz e pop de extremo bom gosto. No final, chega a pairar a ideia de que, afinal, a credibilização é possível. É que os novos arranjos fazem mesmo muita diferença.
Q U I N T A 2 O U T U B R O
19h00 | Johnny 101
“20Dizer”, Trigo Limpo teatro ACERT
A mestiçagem da declamação de José Rui Martins com a música da flautista e cantora Luísa Vieira celebram as palavras da lusofonia. Do calor sensual do Brasil à ainda mais quente África, passando pelo Portugal dos costumes, 20Dizer é pura ironia na ponta da língua.
21h30 | Cine-Teatro São Pedro
“The Best Of” Leo Bassi (Itália)
Eis que regressa Leo Bassi, o provocador, num especial que recompila os melhores números da sua carreira. Por Águeda apenas passaram duas das suas obras, mas as marcas do vendaval cómico deste italiano ficaram. Um espectáculo antológico do génio maior de uma estirpe de palhaços que fez do humor uma arma pacífica para a mudança de mentalidades.
23h15 | Tenda Espaço d'Orfeu
“Cita a Ciegas”, Murmuyo (Chile)
Em transgressão com o mimo clássico, o chileno Murmuyo não actua a solo: o público entra no espectáculo, quer queira quer não. A empatia é imediata, pela ternura da sua aparência de super-herói de banda desenhada, mas ele provoca e quer ser provocado. No meio da assistência, encontra sempre a sua vítima, que se torna protagonista. Um mimo.
S E X T A 3 O U T U B R O
19h00 | Fundação Dionísio Pinheiro
“Circo Mediático”, Américo Rodrigues, César Prata e Victor Afonso
Literatura tóxica por Américo Rodrigues, música em tempo real por César Prata e Victor Afonso. O circo mediático em que vivemos dinamita as regras de bom comportamento, também na criação artística. A espiral de palavras encontra conforto (e confronto) nos sons.
21h45 | Cine-Teatro São Pedro
“Liberdade”, Sérgio Godinho
Um dos mais importantes criadores do burgo revisita as últimas quatro décadas da sua obra, desde a música empenhada, bandeira de consciência colectiva, ao diário íntimo e plural. A visão incontornável de um artista maior. Muitos anos depois, tão inventivo quanto interventivo, regressa ao festival o músico Sérgio Godinho, um senhor actor em palco.
23h30 | Tenda Espaço d'Orfeu
“Que Raro, Verdad?”, Hermanos Infoncundibles (Espanha)
Os inconfundíveis Hermanos Infoncundibles – não confundir com Inconfundibles - são uma dupla clássica do novo circo andaluz. São músicos, malabaristas e comediantes e, neste seu espectáculo para todos os públicos, batem-se em acrobáticos duelos musicais. Estranho por todo o mundo, menos no Festival “O Gesto Orelhudo”, a casa da musicomédia.
S Á B A D O 4 O U T U B R O
21h45 | Cine-Teatro São Pedro
The Vocal Orchestra (Inglaterra)
The Vocal Orchestra apresenta, pela primeira vez em Portugal, a sua incrível performance musical. Uma celebração universal usando apenas sete vozes e sete microfones. Beatbox humano, harmonias vocais e gloriosas batidas. Nada de instrumentos. Espectáculo original criado pelo internacionalmente aclamado beatboxer britânico Shlomo. De tirar o fôlego.
23h30 | Tenda Espaço d'Orfeu
“Peter Punk e o Neno Imperdible” (Galiza, Espanha)
Descoberta recente do público d’Orfeu (no último Festival i), Peter Punk regressa com o seu mais orelhudo espectáculo, no qual compartilha o palco com o polivalente músico Brais das Hortas. Um artista de circo e um músico. Ambos palhaços, cada um à sua maneira, em constante reconciliação consigo próprios, para consciência da dimensão solidária do clown.
[ I N F O R M A Ç Ã O S O B R E B I L H E T E S ]
http://www.dorfeu.pt/ogestoorelhudo
[ L I B R E T O D I G I T A L ]
http://issuu.com/dorfeu/docs/programa_fogo2014/1?e=1027118/9157281
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-31337223887921409142014-06-06T15:15:00.000+01:002014-06-06T15:15:02.510+01:00FMM de Sines - Todo o Festival!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikD9uvSPsidIh3bnTqhvr-XfhDlfewpSoxUcMqGTfraBA86GDWk-GZLLcz6z3pXFcKTYLlBVa7x66L62APRYAzg55FUMoUAO3WNS2Z8WifOGJnoSCl6vgNOmm9fP-Y-kHY0LgWOg/s1600/Tigran_Hamasyan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikD9uvSPsidIh3bnTqhvr-XfhDlfewpSoxUcMqGTfraBA86GDWk-GZLLcz6z3pXFcKTYLlBVa7x66L62APRYAzg55FUMoUAO3WNS2Z8WifOGJnoSCl6vgNOmm9fP-Y-kHY0LgWOg/s320/Tigran_Hamasyan.jpg" /></a></div>
Já está completo o cartaz do FMM de Sines deste ano. Mais em baixo seguem os horários. O comunicado:
«Volta ao mundo em Sines e Porto Covo durante nove dias de música e artes
O FMM Sines - Festival Músicas do Mundo, a maior celebração das músicas do mundo realizada em Portugal, volta a encher Sines de sons de todo o planeta entre 18 e 26 de julho. Será a 16.ª edição do festival, marcada pelo regresso do núcleo de Porto Covo, nos três primeiros dias, e por um programa intenso de concertos, animação de rua e iniciativas paralelas. Angélique Kidjo, Mulatu Astatke, Balkan Beat Box, Ibrahim Maalouf, Fatoumata Diawara & Roberto Fonseca, Kayhan Kalhor & Erdal Erzincan, Oliver Mtukudzi e Tigran (na foto) são alguns dos artistas em destaque.
• Uma viagem pelo mundo em dezenas de espetáculos e atuações musicais
Na programação de 2014 renova-se o pacto com o público, que desde 1999 parte para Sines à descoberta de música que nunca ouviu ou que raramente tem oportunidade de ouvir ao vivo. No atlas musical desta edição cabem espetáculos e atuações musicais de artistas de quatro continentes. O Irão, a Turquia, a Coreia do Sul, a Tanzânia, o Zimbabué, o Benim e São Tomé e Príncipe fazem a sua estreia no festival, elevando para uma centena o número de países e regiões que já passaram pelo mais aventureiro acontecimento musical português, sedeado no concelho portuário que viu nascer Vasco da Gama.
• O ano do regresso de Porto Covo
Nos locais de realização do festival, a principal notícia é o regresso do núcleo de Porto Covo, nos dias 18, 19 e 20 de julho, num palco montado no Largo Marquês de Pombal, uma das praças mais bonitas do Alentejo.
• Palco da praia num passeio marítimo renovado e mais música em espaço público
Outra diferença em relação às últimas edições vai ser notada no palco da praia, que terá este ano à sua disposição um passeio marítimo totalmente renovado, concluídas que estão as obras de requalificação da Av. Vasco da Gama. Também se reforça a presença do festival no espaço público, com mais animação de rua.
• Angélique Kidjo e Mulatu Astatke à frente de forte delegação africana
O festival de Sines sempre foi um palco especial para a divulgação das músicas de África. Em 2014, volta a sê-lo. Três figuras históricas da música do continente vão estar em Sines: a mais internacional estrela africana, Angélique Kidjo (Benim), a lenda do ethio-jazz Mulatu Astatke (Etiópia) e Oliver Mtukudzi, patriarca da música do Zimbabué. A cantautora maliana Fatoumata Diawara regressa ao festival num projeto com o pianista cubano Roberto Fonseca. Outro espetáculo africano a merecer grande expetativa é o dos tanzanianos Jagwa Music, que dão o concerto final no palco da praia. Também a não perder as presenças do guitarrista Teta (Madagáscar), da banda Mamar Kassey (Níger), e da dupla Debademba (Mali / Burkina Faso).
• A festa global de Balkan Beat Box
Formado por israelitas radicados em Nova Iorque, o grupo Balkan Beat Box ocupará um lugar de destaque na programação, cabendo-lhe encerrar o programa de concertos no Castelo. Esteticamente, situa-se na área das fusões de dança globais, onde também se enquadra a dupla sérvia de DJs ShazaLaKazoo, outro nome do alinhamento.
• O jazz aberto de Tigran e Ibrahim Maalouf
Dois dos músicos de jazz mais reconhecidos da atualidade vão marcar presença no festival. São ambos jovens e caracterizam-se por uma linguagem individual em que partem do jazz à conquista de novos territórios. São eles o pianista arménio Tigran, que volta a Sines com o seu trio, e o trompetista franco-libanês Ibrahim Maalouf, que aqui vem apresentar o seu disco “Illusions”.
• A maior representação asiática de sempre
Nunca o festival apresentou tanta e tão diversificada Ásia como em 2014. Da índia, chegam quatro espetáculos: Bachu Khan, cantor cigano do Rajastão, Jaipur Maharaja Brass Band, fanfarra também oriunda do Rajastão, o intérprete de sitar Niladri Kumar e o espetáculo ritual Mudiyett, inscrito no registo de Património Imaterial da Humanidade da UNESCO. A Coreia do Sul é representada pela banda de pós-rock Jambinai e a China pelo grupo de folk-rock mongol Ajinai.
• Médio Oriente para contemplar e dançar
A representação asiática prolonga-se pelo Médio Oriente. Dois dos mais prestigiados músicos instrumentais desta zona do mundo atuam este ano no FMM: o iraniano Kayhan Kalhor e o turco Erdal Erzincan. Outro iraniano, o percussionista Mohammad Reza Mortazavi, também irá estar presente. Ainda na música instrumental, ouviremos o Istiklal Trio, grupo israelita com influências turcas. Das fusões envolvendo músicos e estilos do mundo árabe, haverá duas propostas para dançar: o espetáculo “Fuck the DJ” do franco-tunisino Smadj e a dupla de DJs franceses Acid Arab, fusão de eletrónica com música árabe.
• Argentina e Colômbia maioritárias na delegação das Américas
A Colômbia, um dos mercados musicais mais dinâmicos do momento, volta ao festival com Cimarrón, expoente da música “llanera”, e os psicadélicos Meridian Brothers. Da Argentina chegam duas vozes femininas: La Yegros e Soema Montenegro. Do México ouviremos o projeto de fusão de rock com poesia índia Arreola+Carballo. O saxofonista Colin Stetson, americano radicado no Canadá, e a cantautora Mélissa Laveaux, canadiana de ascendência haitiana, completam a lista de artistas das Américas.
• Portugal do fado, do folclore, das fusões
São sete os espetáculos de música portuguesa programados para esta edição do festival: Custódio Castelo & Shina, Zé Perdigão “Sons Ibéricos”, Galandum Galundaina, Ai!, Júlio Pereira, Gisela João e The Soaked Lamb. A estes sete juntam-se as diversas formações da Escola das Artes do Alentejo Litoral e outros grupos que atuam em espaço público ao longo do festival.
• O regresso de uma lenda de S. Tomé e Príncipe
O Conjunto África Negra foi o grande embaixador da música de S. Tomé e Príncipe nos anos que se seguiram à independência. Ausente de Portugal desde o final dos anos 80, faz o seu regresso no palco do FMM Sines. De outro país de língua portuguesa, Angola, chega Nástio Mosquito, jovem músico e artista visual. Selma Uamusse, cantora moçambicana radicada em Portugal, vem a Porto Covo estrear repertório do disco que está a gravar. Mó Kalamity, cabo-verdiana a residir em Paris desde criança, será a voz do reggae nesta edição do FMM.
• Sons de uma Europa de cruzamentos
A Europa, os seus artistas, os seus produtores, as suas editoras, atravessam toda a programação do festival. Além das já citadas, há mais quatro presenças europeias de nota. Duas delas partem da música tradicional da Bretanha: KrisMenn / AleM fundem-na com o hip hop e o Astrakan Project leva-a a viajar pelo Oriente. Karolina Cicha & Bart Palyga são os embaixadores da Podláquia, região multiétnica e multilinguística da Polónia. Jungle By Night é uma orquestra de jovens músicos holandeses renovadores do afrobeat.
• Festival para além da música
Além dos concertos em palcos e espaço público, o festival oferece um programa de iniciativas paralelas em torno da música e das artes. Haverá ateliês para crianças e bebés, oficinas, ciclo de cinema documental, conversas com escritores e artistas, feira do disco e do livro, sessões de contos, exposição e biodanza. Logo no primeiro dia do festival, realiza-se em Porto Covo uma conferência com Alessandro Portelli, sobre a música dos novos migrantes. Informação completa sobre iniciativas paralelas a divulgar brevemente.
• Bilhetes para as noites no Castelo à venda
Os bilhetes estão já à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt (online e circuito nacional de lojas). Mais perto do festival estarão à venda nos locais habituais em Sines. O bilhete para cada dia de concertos noturnos no Castelo, entre 22 e 26 de julho, custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de junho e de € 40 euros após 30 de junho. Em Porto Covo, no palco da Avenida da Praia, no Pátio das Artes e no concerto da tarde no Castelo não se paga bilhete. O bilhete para o concerto de Colin Stetson no auditório do Centro de Artes custa 5 euros (venda exclusiva no Centro).
• Transmissão de concertos via web
Para quem não puder deslocar-se a Sines, em 2014 o FMM iniciará a transmissão de alguns concertos em direto e em diferido em modalidade de “streaming pay per view”.
ALINHAMENTO DE ESPETÁCULOS
PORTO COVO
18 de julho (sexta)
17h30: JAIPUR MAHARAJA BRASS BAND (Rajastão - Índia) @ Ruas de Porto Covo
19h00: CUSTÓDIO CASTELO & SHINA (Portugal / França) @ Largo Marquês de Pombal
21h45: KRISMENN / ALEM (Bretanha - França) @ Largo Marquês de Pombal
23h15: BACHU KHAN (Rajastão - Índia) @ Largo Marquês de Pombal
19 de julho (sábado)
18h00: JAIPUR MAHARAJA BRASS BAND (Rajastão - Índia) @ Ruas de Porto Covo
19h00: ISTIKLAL TRIO (Israel) @ Largo Marquês de Pombal
21h45: KAYHAN KALHOR & ERDAL ERZINCAN (Irão / Anatólia - Turquia) @ Largo Marquês de Pombal
23h15: TETA (Madagáscar) @ Largo Marquês de Pombal
20 de julho (domingo)
19h00: KAROLINA CICHA & BART PAŁYGA (Polónia - Podláquia) @ Largo Marquês de Pombal
21h30: SELMA UAMUSSE (Moçambique) @ Largo Marquês de Pombal
23h00: CIMARRÓN (Colômbia) @ Largo Marquês de Pombal
SINES
21 de julho (segunda)
19h00: AI! (Portugal) @ Pátio das Artes
20h00: ASTRAKAN PROJECT (Bretanha - França) @ Pátio das Artes
22h00: COLIN STETSON (EUA / Canadá) @ Centro de Artes - Auditório *
23h30: MUDIYETT (Índia) @ Av. Vasco da Gama
22 de julho (terça)
19h00: ZÉ PERDIGÃO “SONS IBÉRICOS” (Portugal) @ Castelo
22h00: OLIVER MTUKUDZI & THE BLACK SPIRITS (Zimbabué) @ Castelo *
23h30: LA YEGROS (Argentina) @ Castelo *
01h00: DEBADEMBA (Burkina Faso / Mali) @ Castelo *
23 de julho (quarta)
19h00: ÁFRICA NEGRA (S. Tomé e Príncipe) @ Castelo
20h15: AJINAI (China) @ Av. Praia
21h45: IBRAHIM MAALOUF "ILLUSIONS" (Líbano / França) @ Castelo *
23h15: JAMBINAI (Coreia do Sul) @ Castelo *
00h45: MÉLISSA LAVEAUX (Canadá / Haiti) @ Castelo *
02h30: JUNGLE BY NIGHT (Holanda) @ Av. Praia
24 de julho (quinta)
19h00: GALANDUM GALUNDAINA (Portugal) @ Castelo
20h15: ARREOLA+CARBALLO (México) @ Av. Praia
21h45: MULATU ASTATKE (Etiópia) @ Castelo *
23h15: NÁSTIO MOSQUITO (Angola) @ Castelo *
00h45: MAMAR KASSEY (Níger) @ Castelo *
02h30: MERIDIAN BROTHERS (Colômbia) @ Av. Praia
04h00: NILADRI KUMAR (Índia) @ Av. Praia
25 de julho (sexta)
19h00: JÚLIO PEREIRA (Portugal) @ Castelo
20h15: MOHAMMAD REZA MORTAZAVI (Irão) @ Av. Praia
21h45: GISELA JOÃO (Portugal) @ Castelo *
23h15: SOEMA MONTENEGRO (Argentina) @ Castelo *
00h45: TIGRAN (Arménia / EUA) @ Castelo *
02h30: MÓ KALAMITY & THE WIZARDS (Cabo Verde / França) @ Av. Praia
04h15: SHAZALAKAZOO (Sérvia) @ Av. Praia
26 de julho (sábado)
19h00: THE SOAKED LAMB (Portugal) @ Castelo
20h15: SMADJ “FUCK THE DJ” (Tunísia / França / Marrocos / África do Sul) @ Av. Praia
21h45: FATOUMATA DIAWARA & ROBERTO FONSECA (Mali / Cuba) @ Castelo *
23h15: ANGÉLIQUE KIDJO (Benim) @ Castelo *
00h45: BALKAN BEAT BOX (Israel / EUA) @ Castelo *
02h45: JAGWA MUSIC (Tanzânia) @ Av. Praia
04h15: ACID ARAB (França / Mundo Árabe) @ Av. Praia
[*] Concertos com necessidade de aquisição de bilhete
A programação está sujeita a alteração.
Nota: A este alinhamento acrescem as iniciativas paralelas, os espetáculos por formações da Escola das Artes do Alentejo Litoral e outras atuações em espaço público a anunciar
Mais informações
www.fmm.com.pt | www.facebook.com/fmmsines»
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-5736621001123345862014-06-05T15:43:00.000+01:002014-06-05T15:43:54.211+01:00Med de Loulé - O Cartaz (Quase) Final<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6i3nWjk03W4rWxSIj8smHWq5KFUrFoo6dNsPhMKHqXgntUq25bjvjJbBitqZQ_aBXv8uGsRffjBDmBJH-_CS5y7VOfgAfTNKsa23h-QZSSM7RrVs_C42UIvmMr-oVVSmuiFjxwQ/s1600/Ala.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6i3nWjk03W4rWxSIj8smHWq5KFUrFoo6dNsPhMKHqXgntUq25bjvjJbBitqZQ_aBXv8uGsRffjBDmBJH-_CS5y7VOfgAfTNKsa23h-QZSSM7RrVs_C42UIvmMr-oVVSmuiFjxwQ/s320/Ala.jpg" /></a></div>
Depois de terem sido acrescentado ao cartaz mais quatro nomes de peso -- Debademba (Mali), Nour Eddine (Marrocos), Dino d’Santiago (Cabo Verde/Portugal) e Primitive Reason (Portugal)--, é agora a vez de muitos outros artistas e bandas serem oficialmente anunciados na programação da edição 2014 do Festival Med de Loulé. Ala dos Namorados (na foto), Rarefolk, Octa Push,Ai!, OrBlua, Pelivento e muitos outros juntam-se agora à festa.
«Anunciadas mais 23 bandas
11º FESTIVAL MED: CARTAZ QUASE COMPLETO
A pouco mais de quinze dias do início da 11ª edição do Festival MED, o cartaz artístico está praticamente completo. A Câmara Municipal de Loulé, promotora daquele que é o maior evento de música da região algarvia, apresenta mais 23 bandas que, de 25 a 28 de junho, vão passar pela Zona Histórica de Loulé.
No Palco Matriz surgem agora mais dois nomes, DJ El Gadzé (Portugal) e Octa Push (Portugal), enquanto que estão também confirmados, no Palco Cerca, a Ala dos Namorados (Portugal) e, no Castelo, Ai! (Portugal) e Rarefolk (Espanha).
Segundo o próprio, “o DJ set de El Gadzé é servido como uma chávena de chá a ferver, que pode ser bastante excitante ou extremamente relaxante... Ou os dois ao mesmo tempo. Como um chá preto cortado com camomila ou vice-versa. Reggae/Dub, Gypsy/BalkanBeats, Breakz, Swing/Punk, Afrobeat/Latina, Hip Hop Fusion/Jive, Roots/Folk, Chill Out/Lounge, Ska/Funk e muitos Mashups. Mas melhor do que géneros definindo a música é a música, redefinindo os géneros”. O músico já partilhou o palco com grandes nomes da world music como The Skatalites (Jamaica/Estados Unidos), Mondo Cane (Itália) ou Thuvali Mitza (Dinamarca). Um espetáculo a não perder no dia 26, em Loulé.
No encerramento da 11ª edição do Festival MED, o Palco Matriz recebe uma das surpresas musicais do ano de 2014: os portugueses Octa Push. Do projeto criado em 2008 nasceu uma fusão de Bashment, Garage e Dubstep, incorporados noutros elementos como Afrobeat, Techno, 2-Step. O resultado dessa sonoridade acaba por criar uma energia eletrizante que busca inspiração na cultura africana. O grupo atuou recentemente no Rock in Rio.
A inigualável voz do louletano Nuno Guerreiro, líder da Ala dos Namorados, vai abrir as hostilidades no Palco da Cerca, no dia 26. A banda está de regresso ao ativo após alguns anos e, em Loulé, promete trazer alguns êxitos de uma carreira de mais de duas décadas como “Solta-se o Beijo”, “Loucos de Lisboa” ou “Caçador de Sóis”.
Ai! é um projeto que junta os músicos César Prata e Suzete Marques. Reúne pedaços da tradição dispersa na imensidão das memórias. Com a simplicidade que vem da terra, cantam com força e doçura... O grupo sobe ao Palco Castelo, no dia 26.
Da Andaluzia diretamente para Loulé, os Rarefolk são uma das revelações em termos de formações de música instrumental mais criativa de Espanha. Com mais de 20 anos de existência e 5 trabalhos discográficos, a banda reinventou-se e criou uma linguagem muito própria. O espetáculo está marcado o último dia do MED, no Castelo.
Palcos da Bica e Arco
A par dos três palcos principais – Matriz, Cerca e Castelo – as músicas do mundo vão ecoar também nos Palcos Bica e Arco, espaços que pretendem aliar os concertos a áreas de restauração.
Localizado num antigo quintalão junto aos Banhos Islâmicos, o Palco Bica apresenta uma programação musical marcada pelos sons alternativos. Este cartaz nasce de uma parceria com o Bafo de Baco, emblemático local de concertos da cidade de Loulé.
No dia 26, atuam neste local os portugueses Mundopardo, banda que lançou recentemente o seu álbum de estreia, aos quais se juntam The Miranda’s e A Can-a-Worms. No segundo dia as propostas são Fast Eddie Nelson, com a sua fusão de Blues, Rock, Folk, Bluegrass e algum psicadelismo, numa apologia ao Mississipi, artista que será antecedido em palco por Um Corpo Estranho e Trio Trillar.
No encerramento do MED, o grande destaque vai para o projeto Folk-Rock-Indie com influências de Johnny Cash, Bob Dylan ou Bruce Springsteen, Sam Alone & The Gravediggers. Completam o cartaz desta noite Boris Buggarov Band e Daniel Kemish.
No Palco Arco, que serve de aquecimento para os grandes espetáculos da Matriz e que nasce de uma parceria com a Casa da Cultura de Loulé, marcam presença no primeiro dia os Cloudleaf, com a suas raízes fortes no post-rock alternativo, e os Pelivento.
No dia 27, o louletano Marco Cristovam, com o seu alter-ego Nobre Ventura, leva ao Palco do Arco um projeto musical com as suas referências Folk, Rock, Blues, Grunge, aliadas à Música Tradicional Portuguesa. Segue-se um espetáculo com outro grupo algarvio, os Orblua.
No último dia do Festival, os MTM vão incendiar o palco com a sua fusão de sonoridades que reúne em palco guitarra acústica, voz, percussão e didgeridoo. A iniciar a noite estará Ana Rostron & João Caiano.
Recorde-se que o cartaz do 11º Festival MED conta ainda com as presenças de Gisela João (Portugal), Mercedes Peón (Espanha), Bomba Estéreo (Colômbia), Celina da Piedade (Portugal), Jupiter & Okwess International (Congo), Turtle Island (Japão), Bombino (Níger), Graveola e o Lixo Polifônico (Brasil), Winston McAnuff & Fixi (Jamaica/França), Jahcoustix (Alemanha), La Selva Sur (Espanha), Batida Balkanica (Portugal), Debademba (Mali), Nour Eddine (Marrocos), Dino d’Santiago (Cabo Verde/Portugal) e Primitive Reason (Portugal).
Brevemente serão anunciados os últimos nomes deste cartaz.»
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-31013983069408549472014-05-27T13:21:00.000+01:002014-05-27T13:21:17.394+01:00Tantas Festas Tem o Festim!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7xqOowxOtuZBnJFISaDQe5yGJxFmwdNpZRa08idEYmS8pjpGj75KYhsmFE8DyQQ65_1voZ2Hc5LXkCQ1dAllPn15TmXPvhG6YaEcmGYyYIFahhHSmbpSC9oE1idQjgkxWUMZNvQ/s1600/Richard_Galliano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7xqOowxOtuZBnJFISaDQe5yGJxFmwdNpZRa08idEYmS8pjpGj75KYhsmFE8DyQQ65_1voZ2Hc5LXkCQ1dAllPn15TmXPvhG6YaEcmGYyYIFahhHSmbpSC9oE1idQjgkxWUMZNvQ/s320/Richard_Galliano.jpg" /></a></div>
O Festim 2014 está quase a começar. E, mais uma vez, com uma selecção excelente de alguns dos melhores representantes das músicas do mundo. Veja-se:
«6 municípios vizinhos, 7 grandes nomes das músicas do mundo, 16 concertos
Richard Galliano abre, a 6 de Junho, a 6ª edição do Festim!
O acordeonista Richard Galliano abre o Festim a 6 de Junho, em Águeda.
De 6 de Junho a 25 de Julho, Richard Galliano (França; na foto), Yves Lambert (Canadá), Bollywood Masala Orchestra (Índia), Coetus (Espanha), Fanfare Ciocarlia (Roménia), The Skatalites (Jamaica) e Mehdi Nassouli (Marrocos) passam pelos municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Ovar, Estarreja e Oliveira do Bairro, num total de 16 concertos em rede, no incomparável cartaz da 6ª edição do Festim - festival intermunicipal de músicas do mundo.
O Festim tem a honra de abrir a sua 6ª edição com Richard Galliano, num concerto único no Espaço d'Orfeu, em Águeda, no dia 6 de Junho. O acordeonista francês teve o mérito universal de abordar linguagens musicais pouco usuais para o acordeão, nomeadamente o jazz e a música clássica. No Festim, levar-nos-á por uma viagem musical à chanson française, à musette e também ao tango, género que tão intimamente partilhou com Piazzolla.
Ao longo dos seguintes fins-de-semana, num mínimo de dois concertos por grupo, a programação do Festim 2014 distribui-se pelas salas da região, como o Cineteatro Alba (Albergaria-a-Velha), o Centro das Artes e do Espectáculo de Sever do Vouga, o Cine-Teatro de Estarreja e o Quartel das Artes Dr. Alípio Sol (Oliveira do Bairro), bem como espaços ao ar livre: Parque Urbano (Sever do Vouga), Largo 1º de Maio (Águeda), Praça da República (Ovar) e Praia de Esmoriz (Ovar).
Com um singular modelo de programação em rede, numa parceria intermunicipal que envolve os Municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Ovar, Estarreja e Oliveira do Bairro, juntamente com o apoio oficial da Secretaria de Estado da Cultura / Direcção-Geral das Artes, o reconhecimento desta iniciativa da d'Orfeu Associação Cultural consolida-se cada vez mais como uma imagem de marca da região, tanto pela programação ímpar de artistas de projecção internacional, como pela crescente conquista e fidelização de públicos oriundos de diversas zonas do país. Igualmente a nível internacional, o Festim assume a sua marca, sendo o único membro português da rede europeia “European Forum of Worldwide Music Festivals”,
Toda a programação do Festim 2014 encontra-se disponível em http://www.festim.pt/, sítio oficial do festival. De 6 de Junho a 25 de Julho, é tempo de um grande Festim!
http://www.festim.pt/
http://www.facebook.com/dorfeu.festim
6 Junho a 25 Julho 2014 | 6ª edição
ÁGUEDA * ALBERGARIA-A-VELHA * SEVER DO VOUGA
OVAR * ESTARREJA * OLIVEIRA DO BAIRRO
Richard Galliano (França)
Yves Lambert (Québec, Canadá)
Bollywood Masala Orchestra (Índia)
Coetus (Espanha)
Fanfare Ciocarlia (Roménia)
The Skatalites (Jamaica)
Mehdi Nassouli (Marrocos)
http://www.dorfeu.pt/
http://dorfeu.blogspot.com/
http://www.facebook.com/dOrfeuAC»
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-59782718799764116802014-05-12T15:27:00.001+01:002014-05-12T15:27:05.331+01:00Chambao, Ricardo Ribeiro e Diabo na Cruz no Festival Sons do Atlântico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqRsGpEXV3V6OoxZcej8Oxa1DBA9KAev4Ikx75JOgDrqPPN9X-xGggtUSpYwzkJ8IdXaayoEy2YizPPnoIsmfh5YKqwz-1b31_2FtmtoysK6Bxj3PKQYhtEU9Y-h96x-JDsCoubA/s1600/chambao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqRsGpEXV3V6OoxZcej8Oxa1DBA9KAev4Ikx75JOgDrqPPN9X-xGggtUSpYwzkJ8IdXaayoEy2YizPPnoIsmfh5YKqwz-1b31_2FtmtoysK6Bxj3PKQYhtEU9Y-h96x-JDsCoubA/s320/chambao.jpg" /></a></div>
O Festival Sons do Atlântico está de regresso, com concertos de Vicente Amigo, Chambao (na foto), Ricardo Ribeiro, Diabo na Cruz, Souls of Fire e Kumpania Algazarra, entre outros. O comunicado: «
Festival Sons do Atlântico
Ferragudo Lagoa Algarve
22 a 24 de Maio 2014
O Festival Sons do Atlântico, voltou em 2014 com uma nova localização e novas datas. O Festival vai decorrer de 22 a 24 de Maio, na bela vila piscatória de Ferragudo, Lagoa, Algarve.
Neste ano de 2014 em que o executivo da Câmara Munícipal de Lagoa dedicou ao mar, o Festival Sons do Atlântico ganhou uma nova envolvência e procurou incorporar no conceito de festival de world music, além da descoberta de novas realidades culturais e musicais a reaproximação da população ao mar e às actividade smarítimo-económicas.
Estando o mar tão presente na cultura gastronómica e económica desta região, merece ser celebrado e desta forma no festival além da vertente musical, iremos ter uma componente gastronómica e uma amostra representativa das actividades marítimas.
Contamos com a presença de pescadores da pesca tradicional com as suas lides e de operadores de marítimo-turisticas com as suas ofertas das belezas da costa Algarvia.
Este ano o Festival Sons do Atlântico apresenta um cartaz bastante eclético, contandocom dois palcos no recinto, um dedicado a novos projectos emergentes do panorama nacional e a projectos regionais e o outro que irá contar com nomes como:
Dia 22 deMaio: Ricardo Ribeiro (fado) e Diabo na Cruz( PALCO 1)
Al- Fanfare, Silvia Nazário (Bossa e outras Novas) (PALCO 2)
Dia 23 de Maio: Souls of Fire e Chambao (Espanha) (PALCO 1)
Os Artesãos da Musica OrBlua I.Rick DJ (roots/dub/revival) Palco 2
Dia 24 deMaio: Vicente Amigo (Espanha) e Kumpanhia Algazarra,
Mawtas do Namibe, Luis Galrito e os Canto Livre, Batida Balcanica.
22 de Maio Palco 1
Ricardo Ribeiro
Conviveu com o Fado desde muito novo,ouvindo grandes fadistas da época que se tornaram as suas referências: Fernando Maurício, Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Manuel Fernandes, Adelino dosSantos (Guitarra) e José Inácio (Viola) entre outros.
A partir de 2001 recebe convites paraparticipar em festivais nacionais e internacionais de música: “Alu-Casa daatriz Maria Casares”, “Badasom”, “Vocal Jazz Festival Crest”, “Festival deGuitarra de Córdoba”, “Festival de Guitarra de Santo Tirso”, entre outros.
Em 2004 foi editado pela CNM –ColeçãoAntologia o seu primeiro álbum com o nome “Ricardo Ribeiro”, que conta com acolaboração do guitarrista José Manuel Neto, Jorge Fernando e Marino deFreitas. Participou no “Tributo a Amália Rodrigues” –da editora WorldConection, no mesmo ano.
Aolongo destes anos, tem participado nos discos de nomes grandes da MúsicaPortuguesa como: Rui Veloso, Simone de Oliveira, Pedro Joia, Rão Kyao, João Gile Carlos do Carmo.Colaborou nos espetáculos de homenagem aos grandes fadistasFernando Maurício, Fernanda Maria, Argentina Santos, Rodrigo e Anita Guerreiro.
Em2013, Ricardo editou pela Warner Music Portugl “ Largo da Memória”, quarto cd esucessor de “Porta do Coração”, que em 2012 chegou a Disco de Ouro. Este novocd do jovem fadista recebeu os mais rasgados elogios por parte da críticaespecializada e do público.
Emfevereiro deste ano, Ricardo Ribeiro viajou a Nova Iorque e com Pedro Jóiaesgotou o Elebash Center, do Cuny Graduate Center, em plena 5ª Avenida. Estaparceria foi escolhida para o World Music Series desta instituição.
RicardoRibeiro. Uma das maiores vozes do panorama musical!
http://www.ricardoribeiro.pt/ http://www.youtube.com/user/RicardoRibeiroTV www.myspace.com/ricardoribeirofado
22 deMaio Palco 1
DIABO NA CRUZ
VIDA DE ESTRADA
Os Diabo na Cruz são a harmonia perfeita entre o rock‘n roll e a tradição popular portuguesa! Formados pelo músico independenteJorge Cruz, os Diabo na Cruz incorporam também músicos experientes comoBernardo Barata, João Pinheiro, João Gil, Manuel Pinheiro, Sergio Pires. Esteforte alinhamento aperfeiçoou a fórmula de combinar uma base de rock ‘n rollcom a tradição oral portuguesa bem como instrumentos populares. O resultado éum som único que irá certamente inspirar outros músicos portugueses a arriscar!
Vida de Estrada é sobre avida portuguesa na actualidade, por um lado, e sobre o Diabo na Cruz, poroutro. É sobre as vidas que todos levamos, sobre o que nos ocupa, o que nosdistrai, o que nos consome. Mas é também o nosso regresso, enquanto Diabo naCruz, à nossa vida que é a Vida de Estrada.
Toda a gente precisa de umescape. Toda a gente precisa de encontrar um motivo que seja só seu, precisa dese sentir livre, de se sentir capaz. Para nós, no Diabo na Cruz, esse motivo éesta banda, esta paixão pelo país e pela sua musicalidade. Às portas doterceiro disco, o motivo é também o privilégio de partilharmos esta música compúblicos tão distintos, de sensibilidades tão díspares.
Regressamos à Vida deEstrada para nos reencontrarmos com os nossos seguidores, para nosapresentarmos a quem ainda não nos conhece e para anunciar que podem contar comum álbum em 2014 recheado daquilo que o Diabo na Cruz sabe fazer.
www.diabonacruz.com/ https://www.youtube.com/watch?v=u_pTxVY3s60https://www.youtube.com/watch?v=cHY75iTborA
23 de Maio - Palco 1
Souls ofFire
A história de Souls of Fire conta já commuitos capítulos ao longo de 10 anos de existência. Com os primeiros encontrosem 2000, a vontade de dar maior voz ao reggae nacional levou o grupo a formaruma banda. Desde o início, até ao presente, os anos foram passando, assim comovários membros, amigos, lugares e muitas palavras que se traduziram emaprendizagem. Todos deixaram a sua marca e contributo, e assim se construiu umcaminho com base na partilha de música e palavras de união.
Com3 álbuns editados (Comunicar-2006, Subentender-2009 e Pontas Soltas-2012),Souls of Fire trazem na bagagem muitos concertos por todo o país e a sorte deter tido encontros com as maiores influências da banda, tais como: The Wailers,Alpha Blondy, I Jahman, Groundation, Ponto de Equilíbrio, Skatalites, DonCarlos, The Gladiators, Black Uhuru, Natiruts, Gentleman, entre muitos outros.
Hoje,Souls of Fire mantêm a chama acesa com a fé e a persistência de que todos osdias são bons para escrever um novo capítulo.
https://www.facebook.com/soulsoffire http://www.soulsoffire.pt
23 de Maio Palco 1
Chambão
Pode um clássico como “Ai estás tu”, soar completamente novo?
Aresposta afirmativa é uma das inúmeras surpresas que encerra, o álbum 10 Años Around The World, album de aniversário em queo grupo Chambao, revê e renova o seu reportrio, mais emblematico com remixese colaborações de artistas derenome celebrando dez anos de carreira.
Cumprida uma decada desde a explosão com o que veio a ser chamado, flamencochill, uma decada em que o grupo malaguenho, desenvolveu uma musica unica, quemarcou a tendencia no panorama musical espanhol. Passando fronteiras e alcançandoreconhecimento internacional.
É um novo capitulo de uma banda que emergio noprincipio da passada decada, e queapartir de 2005, é liderada porLamari.
Em 2002 estrearam com o album Flamenco chill ondeDaniel Casañ, Eduardo Casañ y Henry Takkenberg ajudaram na criação e produção deste estilo. Mas o nome do primeiro album era uma definição do estilo da mistura de flamencocom musica electronica e chill out, que renova os conceitos musicais da época.
Em 2003 ela lança o seu primeiro album a solo,“Endorfinas en la mente” com a produção de Bob Benozzo que tambem participa no album Pokito apoko (2005), é com ele que Lamari continua seu projecto a solo.
O seu trabalho seguinte Con otro aire (2007), buscou influencias em sons etnicos sem renunciar à sua forte raiz Mediterrânica. Em 2009 lançou Chambao En el fin del mundo um albumgravado ao vivo no glaciar Argentino Perito Moreno, construido com melodias cativantes que se misturam com toquesde poesia.
Em 2012 lança o album Chambao um album que capta oespirito do grupo em toda a sua riqueza de sons.
São dez anos de grande musica que agora se extende aeste album lançado em 2013. Mais Chambao que nunca.
http://www.chambao.es/en/home.php
24 de Maio Palco 1
Vicente Amigo
Vicente Amigo é hoje um dos grandes mestres da guitarra flamenca.
Em 2013 lançou seu sétimo álbum, "Terra", que apresenta o músico Cordovan de uma forma mais global e menos virado para o flamenco ortodoxo, mas sempre cominspiração e virtuosismo que o caracterizam.
Rodeado por músicos de alto nível e membros do Dire Straits e banda de música britânicacelta Capercaillie. Álbum produzido por Guy Fechner.
Ele é considerado um dos artistas mais virtuosos no activo de sua geração. Pesquisador incansável das possibilidades estéticas e sonoras da guitarra flamenca. A sua música agrada a todos.
Em 1988,ele decidiu começar sua carreira solo, faz a sua apresentação no FestivalNacional del Cante de las Minas de la Unión, vencendo o primeiro premiodo concurso de guitarra ‘Bordón minero’.
A sua consagração como a primeira figura de guitarra flamenca acontece em maio de1989, vencendo por unanimidade, o concerto de guitarra Prêmio Ramón Montoya no XII National Flamenco Art Córdoba.
A partirdaí, é incrível a sua progressão e reconhecimento dentro e fora do país, dentroe fora do flamenco.
Em 1991, compartilha com Paco de Lucia a apresentação do seu trabalho de flamenco "Legends of theGuitar" nos principais festivais internacionais. Com seu trabalho sologanhou vários prêmios, incluindo o prêmio de flamenco 'Music Awards' ou umGrammy em 2001 por "Cidade de Ideias".
Nadiscografia de Vicente Amigoencontramos "De mi corazón al aire" (1991); "Vivenciasimaginadas" (1995) ; "Poeta" (con la Orquesta de Córdoba y orquestaciónde Leo Brouwer, originalmente llamado "Concierto flamenco para un marineroen tierra" inspirado en la obra de Rafael Alberti; "Ciudad de lasideas" (2000) y "Un momento en el sonido" (2005), y “Paseo deGracia” (2009).
Estescd’s e a estética musical não só no palco, mas de toda a equipe fez o seupúblico ser muito variado, tanto em idade e gosto musical ou tradição.
https://www.facebook.com/VicenteAmigooficial
KUMPANIA ALGAZARRA
Ede repente, a música desce à rua e a festa acontece!
Estasonora algazarra vagueia pelas músicas dos cinco continentes, transformando ossons em que toca numa festa ambulante, ao estilo das fanfarras europeias.Saltimbancos, filhos da estrada e do vento, músicos em folia permanentesubmergidos num cocktail de música animada, as suas combinações de notasmusicais formam um rendilhado de culturas, onde estão presentes, de formaconjugada ou separada, os sons balcânicos, árabes, latinos, africanos, o ska,o funk e o hiphop, entre outros.
OsKumpania Algazarra surgem em 2004 pelas ruas de Sintra, inspirados pela energiada folia e boa disposição, e levam consigo um percurso bastante animado.Nesse mesmo ano já estavam a tocar no palco principal do Festival Andanças ea fazer vibrar por quem lá passou.
Em2005 gravam o seu primeiro EP e daí partem à aventura. A caravana animaPortugal de lés-a-lés e inclusive parte para o desconhecido mundo exterior,passando por Espanha, Itália e uma tournée na Eslovénia.Entretanto era altura de deixar um legado dos anos passados na estrada e eisque surge em Fevereiro de 2008 o lançamento do seu primeiro trabalho deoriginais com nome homónimo. Ainda em 2008 vencem o Mercè a Banda, concursointernacional de bandas de rua das Festas de La Mercè, em Barcelona.
Daísaltam para os grandes palcos na Festa do Avante, Optimus Alive, SuperBock SurfFest, Sudoeste, Festival de Músicas do Mundo de Sines e muitos mais. A nívelinternacional passam por países como Espanha, Holanda, Bélgica, Inglaterra,Suíça, entre outros. Em 2010, foram convidados para representar Portugal nosEncontros Culturais de Língua Portuguesa no Rio de Janeiro.
Pelocaminho, muitos são os DJ e produtores interessados em misturar esta algazarrae surge a ideia de fazer o Kumpania Algazarra Remix (2010), ou seja, asmúsicas do primeiro CD remisturadas em vários estilos. Xoices, Inner G, Womanin Panic, Ovelha Negra, Sam the Kid, Beat Laden, Yanus e os Breakfast Djs fazempura alquimia, transformando o som orgânico da Kumpania em algo fresco paranovas pistas e novas danças.
Apassagem pelo Festival de Músicas do Mundo de Sines em 2011 ficou marcada pelolançamento de um EP ao vivo, lançado pela Optimus Discos.
Palco 2
al- fanfare WORLD STREET MUSIC BAND
abertura do festival dia 22 de Maio
no centro da vila e no palco
WORLDMUSIC ( BALKAN BRASS, KLEZMER & OTHERS )
AAl-Fanfare. O que é!? Pois bem, basicamente é uma banda musical de animação derua, composta por sopros e percussão, cujos músicos são profissionais eamadores originários da região algarvia, Baixo-Alentejo e até da distanteRepública da Moldávia.
Opropósito!? Ora, é simples - animar todo o tipo de eventos culturais epopulares através de distintos géneros sonoros, desde temas do panoramaTRADICIONAL / FOLK ao universo da DIXIELAND, POP-ROCK, SONS LATINOS, MÚSICA DEDANÇA, COMERCIAL, BALKAN BRASS, enriquecidos com muito improviso, movimento,interação, originalidade e folia.
Silvia Nazário Quarteto com o
projecto Bossa & Outras Novas dia 22 de Maio
Bossa & Outras Novas
SilviaNazário quarteto
A fiel BossaNovae os seus encantos e encontros,
com a origem, com asinfluências, coma essência :
O mar, o Sol, o Céu... Osom, desdeJobim aos Índios Suruís.
Não esquecendo os novoscompositoresque continuama a alimenta-la,
pois mais que um estilo, éummovimento...
Balanço é o temperoprincipal desta bossasempre nova.
SilviaNazário - Voz
VictorZamora - Piano
ClaudioKumar- Guitarra Acústica
Os Artesão da Musica dia 23 de Maio
Os Artesão da Musica dia 23de MaioArtesãos da música: 3 artesãosde diversas partes do país criaram um projeto musical em que tocam repertóriotradicional com instrumentos feitos por eles. Sarroncas, rabecas do diabo,violas de lata ocarinas canas rachadas.
ORBLUAACTUAM DIA 23 DE MAIO UMA DAS BANDAS QUE VAI REPRESENTAR O ALGARVE ESTE ANO
OrBlua éum projecto criado em 2011 com músicos provenientes de diferentes universosmusicais. Em palco 3 músicos utilizam uma panóplia de instrumentos, acústicos,tradicionais, étnicos, para recuar no passado, viver o presente e imaginar ofuturo. Um espaço onde se cruza o tradicional, o contemporâneo e oexperimentalismo.
Comum reportório de temas originais, os OrBlua conseguiram criar uma sonoridadeúnica que cheira a Algarve, a mar, a serra, a mediterrâneo, a Europa, a mundo.E também uma sonoridade que recolhe cheiros, cores, histórias, memórias,paisagens e sonhos.
orblua@yahoo.com| www.facebook.com/orblua |www.youtube.com/user/orblua
Formação:
InêsGraça – voz, bouzouki, guitarra, baixo, concertina, canarachada, violoncelo
NunoMurta – cabaça de água, adufe, darbouka, glockenspiel,percussões variadas
CarlosNorton – voz, gaita de foles, gralha, banjo, harpa, bodhrán,piano, melódica, concertina,
duduk,sanfona, loop station RB
Mwatas do Namibe musica de Angola dia 24 de Maio
“Mwatas do Namibe” .... Duo formado pelos MúsicosZé Manel Martins(Voz/Violão) e João Ferreira(Percussão); Ambos naturais daCidade do Namibe/Angola, com vastopercursoMusical, integraramdesde1976váriosprojectos na área da Lusofonia e World Music;
A proposta dos “Muatas do Namibe” traduz-se numaviagem Musical pelos diferentes e interligados ritmos da Lusofonia (Bossa,Samba, Baião,Fado,Corridinho, Morna,Coladeira etc... em especial a Rebita,Semba, e Kilapanga de Angola; Interpretam alguns dos mais importantescompositores Lusófanos assim como vários originais da autoria de Zé ManelMartins incluídos nos CDs Angola Brasil, Brisas, Lundar, Atlântico e TugaMwangolê.
LUÍSGALRITO E OS CANTO LIVRE DIA 24 NO FESTIVAL SONS DO ATLÂNTICO
LUÍS GALRITO
É um Cantautor, que escreve sobre assuas preocupações, perspectivas de olhar o Mundo e sobre o sentido da Vida e o Amor. Escreve canções desde os 15 anos de idade, a sua principal influência sãoos cantores acústicos, onde a Guitarra, a Poesia e a Voz são protagonistas.Trabalhou em vários projectos nos mais variados estilos musicais, quer seja comtemas de sua autoria, ou de grandes cantautores portugueses, tais como JoséAfonso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Fausto, entre outros.Nos seus registos discográficos constam músicos tais como: Kalu (Xutos &Pontapés) e Luís Jardim (Produtor que assinou parte da produção do seu projectoa solo).
Um excelente espectáculo cantado em português, detributo a Zeca Afonso e Adriano com temas originais de Galrito.
AS NOITES DO SONS DO ATLÂNTICO VÃO ACABAR EM FESTA AQUI ESTÁ O 1º DJ SET ANUNCIADO BATIDA BALKANICA DIA 24 DE MAIO
★ Maio 2012 - BATIDA BALKANICA nasce em Portugal, na forma de um portal de ligação entre todos os artistas, amantes, fanáticos e simpatizantes das sonoridades mais eufóricas da história da Música: Música da Europa de Leste ou Balcânica!
★ Fevereiro 2013 - Em parceria com a RÁDIO KÁSET, é criada uma transmissão pioneira em Portugal, estritamente dedicada ás sonoridades Balkanicas e seus "companheiros de armas.
★ Março 2013 - Batida Balkanica tem a sua estreia marcada em formato DJ set, recheado de unreleases, jingles e mashups.
Uma selecção refinada do melhor da Balkan Fusion Music de todo o Mundo...
★ Abril 2013 - É criada a loja online "Batida Balkanica Record Shop" com distribuição e envios para todo o Mundo - a primeira loja Portuguesa especializada em Balkan & Gypsy Music
https://www.facebook.com/pages/Batida-Balkanica-Record-Shop/195545710569044
★ Maio 2013 - Durante 30 dias celebrámos o nosso 1º aniversário - como não podia deixar de ser, foi festa à tzigani: rija, prolongada e com muita música e diversão.
Ao longo do mês, a caravana andou por Lisboa com as mais diversas actividades com 7 eventos incluindo uma actuação ao vivo no Meo Out Jazz. Live Shows, Performances, DJs, Mercado Justo, Cinema e um video streaming em directo do coração da cidade para todo o Globo, fizeram parte da celebração.
★ Julho 2013 - Batida Balkanica actua no maior Festival de Músicas do Mundo de Portugal - FMM Sines. Em formato DJ set com Convidados Especiais, faz uma apresentação que envolveu a Música, a Dança e as Artes Performativas. Com certeza irá ficar na memória dos milhares de pessoas que assistiram.
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-35597476122676569152014-04-17T16:51:00.000+01:002014-04-17T16:55:59.973+01:00Balkan Beat Box, Jagwa Music e Smadj no FMM de Sines<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7NVnlaI8IBe1BELLXKno05M64s3qmpHNU6OKf3qNtu0sKvIrzRBRePO8b6MZqdkc2veXntEzGgyGB-O8kn4avYz3ukp8bW23oTNKHKkt9wo7F1JZJhjdPwVsoFqMN5nyKoFiTcw/s1600/Balkan+Beat+Box.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7NVnlaI8IBe1BELLXKno05M64s3qmpHNU6OKf3qNtu0sKvIrzRBRePO8b6MZqdkc2veXntEzGgyGB-O8kn4avYz3ukp8bW23oTNKHKkt9wo7F1JZJhjdPwVsoFqMN5nyKoFiTcw/s320/Balkan+Beat+Box.jpg" /></a></div>
E, agora, a parte mais bailável do FMM 2014! O comunicado:
«Balkan Beat Box e muita música global
para dançar no FMM Sines 2014.
O grupo Balkan Beat Box (Israel / EUA; na foto) atua pela primeira vez no FMM Sines – Festival Músicas do Mundo na edição de 2014, que se realiza em Porto Covo e Sines entre 18 e 26 de julho. Também está confirmada a presença de ShazaLaKazoo (Sérvia), Jagwa Music (Tanzânia), Jungle By Night (Holanda), Meridian Brothers (Colômbia), Orange Hill (Colômbia), Smadj “Fuck the DJ” (Tunísia / França / Marrocos / África do Sul) e Acid Arab (França). Nestas confirmações o fio condutor é a dança, com propostas rítmicas que vão do afrobeat ao calipso.
Balkan Beat Box é uma banda nova-iorquina na linha das fusões globais, vocacionadas para grandes atuações ao vivo, de Gogol Bordello e Firewater. Os seus dois membros fundadores, aliás, atuaram nessas bandas: Ori Kaplan pertenceu aos Gogol Bordello e Tamir Muskat aos Firewater. São ambos imigrantes israelitas nos EUA e formaram os BBB em 2005. Mais tarde juntou-se o cantor, também israelita, Tomer Yosef. Musicalmente, a banda aposta numa base de ritmos mediterrânicos, fundida com estilos de todo o mundo, desde o hip hop ao ragga. As letras transmitem uma consciência política sobre problemas do séc. XXI, quase todos de natureza transnacional, como a sua música.
Sedeado em Belgrado, o projeto ShazaLaKazoo aposta na fusão da eletrónica com a música balcânica. Formado pela dupla Milan Djuric e Uros Petkovic, produz o estilo de dança “folkstep”, onde também encontram lugar ritmos sul-americanos, africanos e do Médio Oriente. Lançaram recentemente o seu terceiro álbum, “Monobrow”.
Dos subúrbios de Dar Es Salaam, capital da Tanzânia, país da África Oriental que faz a sua estreia no FMM Sines, chega o grupo Jagwa Music. Formado por oito membros, representa o estilo de música “mchiriku”, derivação de ritmos de transe populares. O poder da secção rítmica e a utilização de teclados Casio “low-cost” amplificados são dois dos seus elementos característicos. O disco que lançaram na editora Crammed, “Bongo Hotheads”, foi produzido por Werner Graebner e misturado por Vincent Kenis, conhecido pelo seu trabalho na série Congotronics.
Jungle by Night é um grupo de nove amigos de Amesterdão cuja proposta musical cruza o funk africano, nomeadamente na sua expressão afrobeat, ao jazz, ao rock e a outros estilos de múltiplas origens. Têm três álbuns gravados, o último dos quais, “The Hunt”, editado este ano. A qualidade do seu afrobeat já mereceu elogios de dois mestres do género, Tony Allen e Seun Kuti.
Os Meridian Brothers, de Bogotá, Colômbia, fazem música tropical com influências de rock psicadélico. Na sua paleta estão as cores da salsa, da cumbia, do vallenato e de outros ritmos quentes da região, trabalhados de forma pouco convencional pelo compositor Eblis Alvarez e o seu quinteto. Têm sete álbuns gravados desde a fundação do grupo, em 1998. O oitavo álbum, “Salvadora Robot” (Soundway / Staubgold Records), é lançado em junho.
Orange Hill é outra banda colombiana neste festival, embora de um território colombiano menos conhecido, o arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, junto à Nicarágua. Fundado no início dos anos 50 na sua formação original, é um agrupamento de calipso com uma mistura de músicos da velha guarda e da nova geração. Cantam no crioulo local, uma língua baseada no inglês dos primeiros colonizadores das ilhas.
Smadj “Fuck the DJ” é o projeto do alaudista franco-tunisino Jean-Pierre Smadja. O nome provocador, também título de um disco que lançou em 2012, é uma ironia à supremacia dos DJs em relação aos grupos de músicos nas pistas de dança. O seu repertório funde música eletrónica e acústica, com fusões de várias músicas tradicionais, sobretudo orientais, e um lado de improvisação. A sua banda inclui instrumentistas franceses e dois vocalistas com origens diferentes: o cantor marroquino Simo e o MC sul-africano Mo Laudi.
Finalmente, Acid Arab é um projeto criado por Guido Minisky e Hervé Carvalho, DJs residentes no clube parisiense Chez Moune. A dupla procura conciliar dois estilos de música de dança: o “house” das discotecas ocidentais e a música oriental ancestral, particularmente no estilo “dabke”. Editaram o disco “Acid Arab Collections” (Versatile) em 2013.
Outros grupos já confirmados
Além dos artistas descritos nesta nota, estão também já confirmados nesta edição do festival: Angélique Kidjo (Benim / EUA), Oliver Mtukudzi & The Black Wizards (Zimbabué), Fatoumata Diawara & Roberto Fonseca (Mali / Cuba), Mamar Kassey (Níger), Nástio Mosquito (Angola), Gisela João (Portugal), Júlio Pereira (Portugal), The Soaked Lamb (Portugal), Mó Kalamity & The Wizards (Cabo Verde / França), Kayhan Kalhor & Erdal Erzincan (Irão / Anatólia – Turquia), Mohammad Reza Mortazavi (Irão), Istiklal Trio (Israel), Jambinai (Coreia do Sul), Ajinai (China), Niladri Kumar (Índia), Mudiyett (Índia), Bachu Khan (Rajastão – Índia) e Jaipur Maharaja Brass Band (Rajastão – Índia).
Bilhetes
Os bilhetes para o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2014 estão à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt. Cada dia de concertos pagos (concertos noturnos no Castelo entre 22 e 26 de julho) custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de abril (após 30 de abril, o passe custa € 40).
Além destes concertos pagos, o FMM Sines oferece, como sempre, logo a partir do primeiro dia do festival, 18 de julho, um extenso programa de concertos gratuitos em vários períodos e palcos do festival.
Mais informações
www.fmm.com.pt | www.facebook.com/fmmsines»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-84165403861999665442014-04-10T14:22:00.000+01:002014-04-10T14:24:05.765+01:00Tanta Ásia no FMM de Sines!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdxGdHRbQZqBGW7ALvLUsvdWAb3eNGbyQFUIXrZ7j6qC-4E-f3fF5T_9a8UyN8mrIr6iP7xOJY1D4D5E1TEwo5M3eUOJS412oAPWaLRMeuT-W8bdOlNWhhs0XCef6FhX9Y9koJzQ/s1600/Jaipur-Maharaja-Brass-Band.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdxGdHRbQZqBGW7ALvLUsvdWAb3eNGbyQFUIXrZ7j6qC-4E-f3fF5T_9a8UyN8mrIr6iP7xOJY1D4D5E1TEwo5M3eUOJS412oAPWaLRMeuT-W8bdOlNWhhs0XCef6FhX9Y9koJzQ/s320/Jaipur-Maharaja-Brass-Band.jpg" /></a></div>
O comunicado oficial diz tudo:
«Músicas do Mundo de Sines com maior representação asiática de sempre.
As músicas da Ásia vão deixar uma marca forte na 16.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, que se realiza em Sines e Porto Covo entre 18 e 26 de julho. Três países – o Irão, a Turquia e a Coreia do Sul – fazem a sua estreia no festival. A Índia reforça a presença no alinhamento com quatro espetáculos e a China regressa com uma proposta de folk cosmopolita.
Nesta representação asiática no FMM Sines 2014 estão em evidência os instrumentistas virtuosos.
O iraniano Kayhan Kalhor e o turco Erdal Erzincan são mestres, respetivamente, do instrumento de arco kamancheh e do cordofone baglama. Tocam em Sines como dupla, dando continuidade ao vivo a uma colaboração que já produziu dois discos editados pela etiqueta alemã ECM. Kayhan Kalhor, também conhecido pela sua participação nos projetos Ghazal e Silk Road Project, é um dos maiores embaixadores da música persa. Erdal Erzincan é um expoente da tradição do baglama da Anatólia. Une-os o caráter de tradicionalistas aventureiros e o gosto pela improvisação.
Do Irão chega outro instrumentista de primeira água: Mohammad Reza Mortazavi, um dos mais exímios criadores e intérpretes dos tambores de mão tradicionais persas, o tonbak e o daf. Sozinho em palco a criar variações sobre o ritmo 6/8, pilar da música persa, é capaz de pôr uma multidão a dançar com as suas linhas de percussão intrincadas. O seu disco mais recente, “Codex”, foi lançado em 2013.
O Istiklal Trio é formado por três instrumentistas israelitas apaixonados pelas músicas do Oriente Próximo: Ariel Qassis no qânun, Yaniv Taichman no ud e Noa Vax nas percussões. O repertório é composto por peças originais e por composições clássicas turcas que reinventam utilizando os recursos expressivos de outras músicas com que se cruzaram no seu percurso: a música clássica, o rock, os blues, a música árabe, a música indiana. Editaram um disco, homónimo, em 2011.
Para o quinteto sul-coreano Jambinai, os instrumentos tradicionais são ferramentas para criar um pós-rock pesado e experimental. Nas suas composições, a par da eletrónica, das guitarras elétricas e da bateria, encontramos objetos da tradição musical coreana como o instrumento de arco haegeum, o sopro piri e a cítara coreana, o geomungo. O seu álbum de estreia, “Difference”, teve edição internacional em 2014.
O grupo chinês Ajinai é outro projeto de modernização da tradição através de códigos do rock. Embora sedeado em Pequim, tem como referência a música da Mongólia Interior. O seu líder é Hugjiltu (antigo membro fundador da banda Hanggai), cantor na técnica gutural mongol (khoomei) e intérprete do instrumento de arco morin khuur. O repertório do grupo inclui composições próprias e versões experimentais de canções folclóricas mongóis.
O sitar, símbolo da música indiana, será trazido a Sines por um dos seus melhores intérpretes da nova geração, Niladri Kumar. Muito precoce – começou a aprender sitar aos 4 anos e tocou pela primeira vez em público aos 6 –, cresceu em Mumbai e tem feito uma carreira com muitas viagens pelo mundo. Cultiva o legado da música tradicional indiana, mas são frequentes as colaborações com artistas de outras áreas, como o jazz, a fusão e a eletrónica. Toca um sitar elétrico que ele próprio criou.
Um dos acontecimentos do FMM Sines será a performance de dança e teatro ritual Mudiyett, com origem no estado de Kerala, no sudoeste da Índia. Reconhecido pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, fundado numa tradição oral que remonta ao século IX, este espetáculo de rua de caráter sagrado simboliza a vitória do bem sobre o mal e nele entram várias personagens da mitologia hindu, como Kali, Shiva e Narada. Envolve mais de uma dezena de artistas e possui uma forte componente visual, com máscaras, pintura corporal e elementos de fogo.
Do Rajastão, no noroeste desértico da Índia, chega o cantor Bachu Khan, pertencente à casta dos Langas, que durante séculos foram os músicos profissionais das famílias reais da região e mais tarde se dedicaram a tocar em casamentos, noivados e festas tradicionais. Representa a cultura cigana que da Índia se espalhou pelo mundo e conta com centenas de atuações internacionais com os seus grupos Maharaja, Musafir e Dil Mastana.
Outro aspeto da cultura cigana do Rajastão, as fanfarras, terá expressão em Sines através da Jaipur Maharaja Brass Band (na foto). Composta por sete músicos e uma bailarina, reúne a visão do diretor artístico, o tocador de tabla Rahis Bharti, ao talento e experiência dos tocadores de metais e percussões. Festiva e popular, toca ritmos clássicos e tradicionais do Rajastão, peças de folclore e melodias do cinema indiano.
Outros grupos já confirmados
Além dos artistas descritos nesta nota, estão também já confirmados nesta edição do festival: Angélique Kidjo (Benim / EUA), Oliver Mtukudzi & The Black Wizards (Zimbabué), Fatoumata Diawara & Roberto Fonseca (Mali / Cuba), Mamar Kassey (Níger), Nástio Mosquito (Angola), Gisela João (Portugal), Júlio Pereira (Portugal), The Soaked Lamb (Portugal) e Mó Kalamity & The Wizards (Cabo Verde / França).
Bilhetes
Os bilhetes para o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2014 já estão à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt. Cada dia de concertos pagos (concertos noturnos no Castelo entre 22 e 26 de julho) custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de abril (após 30 de abril, o passe custa € 40).
Além destes concertos pagos, o FMM Sines oferece, como sempre, logo a partir do primeiro dia do festival, 18 de julho, um extenso programa de concertos gratuitos em vários períodos e palcos do festival.
Mais informações
www.fmm.com.pt | www.facebook.com/fmmsines»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-42678593151908975112014-04-03T16:11:00.000+01:002014-04-03T16:11:10.625+01:00The Skatalites no Festim e Bombino no Med de Loulé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu9JzQLiLnXY9XcxzAlLQfkKBHm8bQdzCZXnd5bj7B1FUDWIm0ImnxJ4spChveDJR5S4GG0RhoIT5aegpPFCLKLNaKHs7ilJtCmmjz1ak8bL2utrPAc3niwJGvC4yKp5Y5JLmGWw/s1600/skatalites.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu9JzQLiLnXY9XcxzAlLQfkKBHm8bQdzCZXnd5bj7B1FUDWIm0ImnxJ4spChveDJR5S4GG0RhoIT5aegpPFCLKLNaKHs7ilJtCmmjz1ak8bL2utrPAc3niwJGvC4yKp5Y5JLmGWw/s320/skatalites.jpg" /></a></div>
Para breve estão também prometidas novidades sobre o regressado Sons do Atlântico (viva!), mas para já, aqui vão os comunicados oficiais relativos às primeiras confirmações do Festim -- os históricos The Skatalites (na foto) e a Bollywood Masala Orchestra --, ainda e sempre uma organização d'Orfeu, e a mais três nomes anunciados pelo Med de Loulé (Bombino, Winston McAnuff & Fixi e Graveola e O Lixo Polifônico).
O comunicado do Festim:
«Festim apresenta as primeiras confirmações da 6ª edição!
Responsáveis dos 6 Municípios parceiros estiveram reunidos em Águeda a preparar o Festim 2014.
The Skatalites (Jamaica) e Bollywood Masala Orchestra (Índia) são apenas dois dos grandes nomes que virão a Portugal para a 6ª edição do Festim - festival intermunicipal de músicas do mundo, que decorrerá de 6 de Junho a 25 de Julho de 2014 em seis municípios vizinhos: Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Ovar, Estarreja e Oliveira do Bairro.
O Festim avança para a sua 6ª edição, consolidando o grande palco intermunicipal que a região de Aveiro oferece às músicas do mundo, numa iniciativa da d'Orfeu Associação Cultural em rede partilhada com os 6 Municípios parceiros. Serão 8 fins-de-semana com 7 grandes nomes em palco, vindos de diversas partes do mundo.
Pelo sexto ano consecutivo, desde que foi encarado como aposta intermunicipal estratégica e uma marca de promoção do território, o Festim tem-se destacado tanto pela programação ímpar de artistas de projecção internacional, num singular modelo de rede partilhada entre municípios, como pela crescente conquista e fidelização de públicos diversos, numa autêntica celebração da diversidade cultural.
Toda a programação estará brevemente disponível em http://www.festim.pt, sítio oficial do festival. O desfile dos nomes confirmados pode ser, desde já, acompanhado na página de facebook do Festim.
6 Junho a 25 Julho 2013 | 6ª edição
ÁGUEDA * ALBERGARIA-A-VELHA * SEVER DO VOUGA
OVAR * ESTARREJA * OLIVEIRA DO BAIRRO»
E o do Med de Loulé:
«: BOMBINO, GRAVEOLA E O LIXO POLIFÔNICO E
WINSTON MAC ANUFF & FIXI CONFIRMADOS NO CARTAZ
O nigeriano Bombino, os brasileiros Graveola e o Lixo Polifônico e o grupo jamaicano Winston McAnuff & Fixi são os novos nomes anunciados pela Câmara Municipal de Loulé para o cartaz da 11ª edição do Festival MED, que decorre de 26 a 28 de junho, na Zona Histórica de Loulé.
Omara "Bombino" Moctarin, também apelidado de "Hendrix do deserto", sobe ao Palco da Matriz no dia 27 de junho. O cantor e guitarrista tuareg transporta para a música a sua vivência entre a sua terra natal, a Argélia e a Líbia.
A irreverência dos Graveola e o Lixo Polifônico irá, de certo, arrebatar o público do Festival MED. Esta mistura (des)pretensiosa entre o erudito, o lixo cultural, o lirismo político e a experimentação de amabilidades sonoras de uma das mais promissoras bandas brasileiras da atualidade vai estar no Palco do Castelo, a 27 de junho.
Quem também promete aquecer o ambiente da Zona Histórica de Loulé é Winston McAnuff & Fixi. Este encontro inusitado entre o “rastaman” e o homem do acordeão traz ao Palco da Cerca, no primeiro dia do Festival, os sons do reggae e o rock-musette, com outras derivações musicais que espelham a vivência de ambos os artistas.
Refira-se que estes três nomes juntam-se assim aos já anunciados Gisela João (Portugal), Mercedes Peón (Espanha), Bomba Estéreo (Colômbia), Celina da Piedade (Portugal), Jupiter&Okwess International (Congo) e Turtle Island (Japão).
Os bilhetes para o Festival MED 2014 podem ser adquiridos através do site oficial do Festival www.festivalmed.pt, no Cine-Teatro Louletano e na FNAC da Guia. Haverá uma redução no preço dos bilhetes até ao dia 6 de junho.
Mais informações em www.festivalmed.pt ou em www.facebook.com/festivalmedloule?fref=ts
Os artistas
BOMBINO (Nigéria)
Omara "Bombino" Moctarin, também apelidado de "Hendrix do deserto", nasceu e foi criado no Níger, perto da cidade de Agadez. É membro da tribo Tuareg Ifoghas, um povo nómada descendente dos berberes do Norte de África que, durante séculos, lutou contra o colonialismo e a imposição da lei islâmica estrita. Começou a aprender guitarra graças a um destes instrumentos, que encontrou abandonado num dos exílios que, enquanto tuaregs e nos muitos conflitos com o governo do Níger, foi obrigado a fazer, com a sua família.
Na sua adolescência, quando vivia na Argélia e Líbia, os amigos de Bombino mostravam-lhe vídeos de Jimi Hendrix e Mark Knopfler, entre outros, a que assistiam vezes sem conta. Bombino trabalhou como músico e também como pastor, no deserto perto de Tripoli, passando muitas horas sozinho com os animais e praticando na sua guitarra.
Mais tarde, Bombino regressa ao Níger, onde continua a tocar com algumas bandas locais. Como o seu nome ia ganhando notoriedade, uma equipa espanhola de filmagens de um documentário ajudou Bombino a gravar o seu primeiro álbum, que se tornou um hit local. Depois de um percurso que passa pela gravação do documentário “Agadez”, de Ron Wyman, sobre a música e rebelião tuareg, que destaca a história pessoal de Bombino, e por outros discos com crescente sucesso, o guitarrista e cantor tuareg gravou um novo álbum, “Nomad” em Nashville, com o produtor Dan Auerbach, dos The Black Keys (e no estúdio deste último), que foi lançado a 2 de abril de 2013 pela Nonesuch Records e que, desde então, se mantém nos tops mundiais da música do mundo.
GRAVEOLA E O LIXO POLIFÔNICO (Brasil)
Dentro do promissor cenário de novas bandas mineiras, Graveola e o Lixo Polifónico é hoje a mais próxima de se posicionar entre as grandes da cena musical contemporânea. O grupo conta com elogiosas críticas aos seus trabalhos anteriores e um número crescente de fiéis seguidores, no Brasil e no mundo. Composto por músicos irreverentes e atrevidos, os Graveola produzem uma colagem musical instigante. Eles representam e defendem a estética do plágio e fazem humor, levado a sério, ao misturar o sofisticado com o popular a ponto de os tornar indistinguíveis.
Ao batizar o seu segundo disco como “Eu preciso de um liquidificador”, o Graveola revela mais uma vez a vontade da banda, de misturar cada vez mais elementos na sua massa sonora. Surgem em 2004 e, desde então, versam a arte da mistura (des)pretensiosa entre o erudito, o lixo cultural, o lirismo político e a experimentação de amabilidades sonoras. A agenda da banda não é exclusivamente musical, é também fortemente pautada por questões políticas e ações populares, principalmente ligadas ao acesso aos bens culturais da sua cidade, Belo Horizonte e á democratização do uso do espaço público. “É preciso desafinar o coro dos contentes. Somos corações e mentes que pulsam, sentem, fazemos parte de um mesmo lugar. Façamos!”, defende Yuri Vellasco, baterista dos Graveola.
WINSTON MCANUFF & FIXI (Jamaica/França)
O encontro entre o típico “Rastaman” de barba grisalha e o homem do acordeão, com um ar jovial, que não larga o seu boné. Mas para definir os dois, é melhor deixar para trás todos os estereótipos pois ambos não são facilmente identificados. Aos 55 anos, o homem apelidado de “electric dread” pela sua energia esfusiante em palco, tem um percurso importante na história do roots reggae, quer em nome próprio, quer como vocalista os Inner Circle ou ainda como compositor para artistas como Hugh Mundell e Earl Six. Em França, há cerca de uma década, viu a sua carreira tomar um novo rumo, com a reedição pela editora Makasound de vários dos seus antigos discos e parcerias inesperadas em novos álbuns. Um deles, “Paris Rockin”, de 2006, foi gravado com o grupo de rock-musette Java, onde conheceu Fixi, acordeonista, baterista, pianista, arranjador, produtor, entre outras competências. A química entre os dois foi imediata, nascendo assim esta experiência musical. O reggae e o rock-musette são os eixos naturais, mas também há derivações pela soul, pelo afrobeat, pelo maloya da ilha Reunião e por ritmos sul-americanos.»
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-43611716427760459922014-03-27T13:50:00.001+00:002014-03-27T13:50:49.125+00:00Gisela João, Júlio Pereira e Nástio Mosquito no FMM de Sines<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWZifmi6A8dfFXRsYgaxw6atYD-wyWXW4NVtA0fpRNsBd3tqiKhFQDf0J2kHCbpjAt0Sf1GAuMRyP4_u14THVknLQaOFSKj87cObNdwea1X3W9fkdEEwDd3Bd2v84MN15Awqftg/s1600/gisela_joao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWZifmi6A8dfFXRsYgaxw6atYD-wyWXW4NVtA0fpRNsBd3tqiKhFQDf0J2kHCbpjAt0Sf1GAuMRyP4_u14THVknLQaOFSKj87cObNdwea1X3W9fkdEEwDd3Bd2v84MN15Awqftg/s320/gisela_joao.jpg" /></a></div>
Mas não só... Para além de Gisela João (na foto), Júlio Pereira e Nástio Mosquito, também The Soaked Lamb e Mó Kalamity entram no rol. O comunicado:
«Primeiros artistas de língua portuguesa confirmados no FMM Sines
O angolano Nástio Mosquito e os portugueses Gisela João, Júlio Pereira e The Soaked Lamb são os primeiros artistas de língua portuguesa confirmados para a 16.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, que decorre entre 18 e 26 de julho em Sines e Porto Covo. Também está confirmada a presença em Sines da artista franco-cabo-verdiana Mó Kalamity, um dos nomes emergentes do “reggae roots” gaulês.
O angolano Nástio Mosquito é um dos mais estimulantes artistas africanos contemporâneos. Quando dizemos artistas, não falamos apenas de música. Nástio é cantor, poeta, performer e tem também um percurso ligado às artes plásticas, com exposições na Tate Modern, em Londres, e trabalhos expostos nos EUA, Brasil e Japão. O seu concerto em Sines acontece no ano da edição em Portugal do álbum duplo “Se Eu Fosse Angolano”, onde é autor de todas as letras e músicas. O álbum é uma "reflexão do que é a Angola plural onde o campo e a cidade se redefinem". Aborda o amor do artista pelo seu país, mas também temas universais, como a relações homem-mulher, as relações com os mais velhos e as relações com o dinheiro. "Um álbum maior" e "uma estreia gloriosa" foram as palavras usadas pelo jornalista Mário Rui Vieira (Expresso) para descrevê-lo.
Natural de Barcelos, Gisela João arrebatou os amantes do fado com o disco homónimo que lançou em 2013. Poucas vezes uma artista portuguesa conseguiu reunir tanta admiração em tão pouco tempo. Miguel Esteves Cardoso, no Público, chamou-lhe “a grande fadista do século XXI”. João Miguel Tavares, na Time Out, encontrou nela uma “amplitude emocional” que não ouvia desde Amália. Na revista Visão, Pedro Dias de Almeida escreveu que Gisela “concilia o mais autêntico e genuíno espírito do fado com a contemporaneidade de uma música urbana que continua a reinventar-se”. Capaz de interpretar com a mesma intensidade uma criação dramática e uma alegre peça de folclore, apresenta-se pela primeira vez ao vivo em Sines no FMM 2014.
O compositor, multi-instrumentista e produtor Júlio Pereira é um nome fundamental da música portuguesa. Tem 20 discos gravados em nome próprio e participou em cerca de 80 discos de outros artistas, incluindo José Afonso, Pete Seeger e The Chieftains. O público conhece-o sobretudo como o mestre do cavaquinho. O disco que lançou em 1981, intitulado “Cavaquinho”, foi um marco na música instrumental portuguesa e na modernização deste precioso cordofone que Portugal espalhou pelo mundo. Em 2013, publicou o livro / CD “Cavaquinho.pt” e constituiu uma associação / museu que visa preservar a história e promover a prática deste instrumento. É acompanhado ao vivo por Sandra Martins (violoncelo), Miguel Veras (viola) e Luís Peixoto (bouzouki).
The Soaked Lamb, nascidos em Lisboa em 2006, buscam inspiração na música americana da primeira metade do século XX. Tocam blues “com bocadinhos de swing, ragtime, boogie woogie” e fazem músicas atentas à contemporaneidade mas sem pressas, “como eram feitas há setenta ou oitenta anos”. O seu primeiro disco, “Homemade Blues”, de 2007, foi gravado aos domingos na casa de Afonso Cruz, onde se comia o ensopado de borrego que, traduzido para inglês, daria nome ao grupo, de que também fazem parte Miguel Lima, Mariana Lima, Gito Lima, Tiago Albuquerque e Vasco Condessa. Têm quatro discos gravados. Em Sines ouviremos sobretudo repertório do último, “Palhaços”, de 2013.
Nascida em Cabo Verde mas a viver em Paris desde criança, Mó Kalamity tem vindo a destacar-se na cena reggae roots francesa. Mulher num género dominado pelo sexo masculino, Mó é influenciada pelo reggae jamaicano e pela música afroamericana dos anos 60 e 70. A publicação Télérama encontra-lhe também "outra sensibilidade que acrescenta ao género graças aos seus arabescos vocais", marca da origem cabo-verdiana. Para a Mondomix, Mó Kalamity é autora de um “reggae roots militante e rebelde”. Na sua estreia em Sines vem acompanhada pela banda The Wizards, que formou em 2004. O disco “Freedom of the Soul”, o seu terceiro álbum, editado em 2013, será a base do repertório a apresentar neste concerto.
Bilhetes
Os bilhetes para o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2014 já estão à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt. Cada dia de concertos pagos (concertos noturnos no Castelo entre 22 e 26 de julho) custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de abril (após 30 de abril, o passe custa € 40).
Além destes concertos pagos, o FMM Sines oferece, como sempre, logo a partir do primeiro dia do festival, 18 de julho, um extenso programa de concertos gratuitos em vários períodos e palcos do festival.
Mais informações
www.fmm.com.pt
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António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-58557583468101977672014-03-14T14:39:00.000+00:002014-06-06T15:03:40.782+01:00Celina da Piedade, Jupiter e Turtle Island no Med de Loulé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIX24SZUipCMDKCF5zD7Y-lUl3NBMHAspRHsmqeAmz0zVpLGnmyhhRLFkB1mq2z5ak42motr6MRJhZKrxQFUw1IFlfQLqT9NWJKxsi7IJn6jYEQbGbzoHfd6pDNpgb99jXXCJidw/s1600/celina_da_piedade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIX24SZUipCMDKCF5zD7Y-lUl3NBMHAspRHsmqeAmz0zVpLGnmyhhRLFkB1mq2z5ak42motr6MRJhZKrxQFUw1IFlfQLqT9NWJKxsi7IJn6jYEQbGbzoHfd6pDNpgb99jXXCJidw/s320/celina_da_piedade.jpg" /></a></div>
Há mais três boas noticias -- numa condensada -- para o festival Med de Loulé 2014. O comunicado:
«CONGO E JAPÃO REPRESENTADOS PELA PRIMEIRA VEZ NO FESTIVAL MED
Celina da Piedade (na foto, de Pawel Kowalski) também sobe ao palco deste Festival e marcou presença na apresentação do evento em Lisboa. Jupiter& Okwess International e Turtle Island são os outros nomes confirmados
A organização do Festival MED anunciou ontem, durante a apresentação do evento em Lisboa, no âmbito da BTL, mais três nomes que farão parte do cartaz da 11ª edição: a portuguesa Celina da Piedade e, pela primeira vez no MED, bandas do Congo, Jupiter&Okwess International, e do Japão, Turtle Island.
Celina da Piedade foi, de resto, convidada a estar presente nesta apresentação que a Câmara Municipal de Loulé quis promover em Lisboa, num dos maiores certames de turismo da Europa, como forma de associar o Festival MED à projeção do Concelho de Loulé além-fronteiras.
Entusiasta da música e danças tradicionais, Celina da Piedade é uma das mais produtivas instrumentistas portuguesas que se tem dedicado ao estudo e divulgação do património musical alentejano. Sobe ao Palco do Castelo, no dia 27 de junho.
Jupiter&Okwess International é um grupo de músicos oriundos de onze diferentes províncias do Congo e carrega veementemente a bandeira do Bofenia Rock - do qual é o fundamental percursor e que se baseia numa reativação de ritmos e melodias do grande e esquecido Congo, injetando ao mesmo tempo o groove urbano. A banda liderada por Jupiter, conhecido como The Rebel General, atua dia 28 de junho, no Palco da Matriz. Esta será a primeira vez na história do Festival que o cartaz conta com um representante da República Democrática do Congo, apesar de, em 2008, estarem previstos para o MED os Konono nº1 que, por motivos burocráticos, não puderam marcar presença no Festival.
Também pela primeira vez, o evento contará com representantes japoneses. Os Turtle Island prometem ser uma das grandes surpresas desta 11ª edição. O agrupamento funde a música tradicional japonesa com outros elementos musicais como as distorções da guitarra, música indiana e música tradicional coreana, tudo conjugado com uma base punk rock. A banda atua no dia 28 de junho, no Palco da Matriz.
Refira-se que os três nomes agora anunciados irão juntar-se aos já confirmados Gisela João, Mercedes Peón e Bomba Estéreo no cartaz do 11º Festival MED, que decorre de 26 a 28 de junho, na Zona Histórica de Loulé.
A par da componente musical, o Festival MED é também uma conjugação de várias manifestações artísticas, da pintura ao artesanato, passando pela animação de rua ou gastronomia e, segundo a organização, também nestas vertentes estão previstas várias surpresas para a edição deste ano.
Os interessados podem seguir as novidas em www.facebook.com/festivalmedloule
Os novos nomes anunciados
CELINA DA PIEDADE (Portugal)
O seu entusiasmo pela música e dança tradicionais fez com que se tornasse numa das instrumentistas mais prolíficas desse meio em Portugal. Tem participado em centenas de bailes e oficinas de música folk. Dedica-se ativamente ao estudo e divulgação do património musical alentejano. Nos seus concertos a solo apresenta um repertório variado – que vai desde composições suas, a temas do cancioneiro popular, um pouco de fado, músicas de raiz de diversas partes do mundo -, que é espelho do seu percurso como artista, rico em experiências. São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção.
JUPITER & OKWESS INTERNATIONAL (Rep. Dem. Congo)
Jupiter, conhecido como The Rebel General, lidera um grupo de músicos oriundos de onze diferentes províncias do Congo e carrega veementemente a bandeira do Bofenia Rock - do qual é o fundamental percursor e que se baseia numa reativação de ritmos e melodias do grande e esquecido Congo, injetando ao mesmo tempo o groove urbano.
Jupiter inicia a sua aprendizagem musical com a percussão e os ritmos do Congo - os famosos “zébola” da sua etnia de origem, Ekonda - tornando-se um mestre na matéria.
TURTLE ISLAND (Japão)
Turtle Island funde a música tradicional japonesa com outros elementos musicais como as distorções da guitarra, música indiana e música tradicional coreana, tudo conjugado com uma base punk rock.
O carismático vocalista é muitas vezes referido como o Manu Chao japonês; com as suas mensagens apaixonadas, Turtle Island ganhou o reconhecimento entre os apaixonados do mainstream.»
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-24140137015405513972014-02-27T14:58:00.000+00:002014-02-27T14:58:34.453+00:00Mercedes Peón e Bomba Estéreo Também no Med de Loulé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKpSGxsmu6WjZoXUe0oqBMPjqWgGJBnep4itMWYovgFAaSWJOyiP9bG52jePE9xPvlTbjpRr2eDg0JBsm2JAx49VAQTSnS_ZB0SUYheferV4Je-Exfg_O5-OJbnTAq-JDw6ttxjw/s1600/bomba-estereo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKpSGxsmu6WjZoXUe0oqBMPjqWgGJBnep4itMWYovgFAaSWJOyiP9bG52jePE9xPvlTbjpRr2eDg0JBsm2JAx49VAQTSnS_ZB0SUYheferV4Je-Exfg_O5-OJbnTAq-JDw6ttxjw/s400/bomba-estereo.jpg" /></a></div>
Já se sabia de Gisela João, mas agora também a galega Mercedes Peón e os colombianos Bomba Estéreo estão também confirmados no festival Med de Loulé deste ano. O comunicado:
«11º FESTIVAL MED: GISELA JOÃO, MERCEDES PÉON E BOMBA ESTÉREO SÃO OS PRIMEIROS NOMES ANUNCIADOS
Nos dias 26, 27 e 28 de junho, as músicas do mundo estão de volta à Zona Histórica de Loulé, com a realização da 11ª edição do Festival MED. Integrado no roteiro dos festivais europeus de World Music, o evento alia à componente musical uma fusão de manifestações culturais que vão desde a pintura à gastronomia, passando pelo teatro ou artesanato.
Para o cartaz deste ano estão já confirmados oficialmente três nomes: a fadista Gisela João, a cantora e compositora galega Mercedes Peón e os colombianos Bomba Estéreo.
Dona de uma voz singular, Gisela João foi a grande revelação na área do fado em 2013 e vai estar no dia 28 de junho, no Palco da Cerca para mostrar as razões pelos quais é um dos grandes nomes da nova vaga do Fado. A artista esteve hoje na apresentação do MED e manifestou o seu antigo desejo de subir ao palco deste Festival.
Da Galiza para Loulé, Mercedes Péon traz a ancestralidade das aldeias da sua terra natal, vestida de uma roupagem contemporânea e alternativa. A atuação está agendada para o dia 27 de junho, no Palco da Cerca.
A energia e força em palco dos Bomba Estéreo, um dos nomes mais importantes da América Latina no atual panorama musical, vai incendiar o Palco da Matriz, para o encerramento do primeiro dia do MED (26 de junho).
Mais uma vez a qualidade artística é uma das grandes apostas da organização que acredita que estes e os outros nomes poderão proporcionar experiências musicais únicas ao público. Este ano, terão lugar assegurado no cartaz do Festival bandas representantes de países que, pela primeira vez, irão marcar presença no MED. No total, serão cerca de 40 as bandas que irão passar por esta edição do evento, representantes de 16 países.
A edição deste ano volta a ter o formato de três dias, com o objetivo de ir ao encontro do espírito festivaleiro, permitindo uma maior diversidade da oferta musical, assim como uma maior dinamização da economia local.
O 11º Festival MED vai ser também apresentado no recinto da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, no dia 13 de março, data em que o site oficial do Festival vai para o ar.
Para o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, o Festival MED “é um dos cartazes de referência do panorama da música em Portugal e é, ainda, uma marca de Loulé, responsável, nos últimos, por projetar no país e no estrangeiro o nome desta cidade”.
O autarca salientou ainda o facto de o MED decorrer “no casco histórico da cidade renovado”, já que neste momento estão a decorrer no local obras de reabilitação. Com os novos achados arqueológicos nos Banhos Islâmicos, o presidente da Câmara acredita que esta “será mais uma peça de valorização para o Festival em si”.
“A Câmara Municipal de Loulé tem neste Festival uma referência cultural de primeira linha”, sublinhou ainda o edil, garantindo que “os grandes eventos que projetam a cidade de Loulé são para continuar e valorizar e infundir uma nova dinâmica”.
Quanto ao impacto económico na atividade turística, Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve, falou do facto do Festival MED ser “um evento diferenciador”, uma mais-valia já que “os turistas que nos visitam também querem experiências diferentes e o MED encaixa perfeitamente aí”.
O investimento realizado nesta edição é semelhante à anterior – cerca de 200 mil euros – sendo que este ano, para além do alargamento a três dias (em vez dos dois dias de 2013), foi possível fazer uma poupança de custos em virtude do planeamento realizado que permitiu que o cartaz tivesse ficado fechado em janeiro. “Posso garantir-vos que a qualidade do evento não irá baixar, antes pelo contrário, teremos um cartaz superior ao dos últimos anos”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal.
Refira-se que, ao longo de dez anos de existência, o Festival MED já trouxe a Loulé 324 bandas, em representação de 30 países.
Os artistas
GISELA JOÃO
O disco de estreia de Gisela João é um marco na História do Fado contemporâneo. Sem desvios nem artifícios, parte duma formação tradicional e mergulha na sua génese, reencontra a sua autenticidade, questiona os seus excessos e maneirismos, para se tornar genuíno como nunca e apontar o seu futuro.
Nasceu em Barcelos, viveu seis anos no Porto e finalmente o canto impôs a sua vontade e levou-a para Lisboa.
Numa pequena casa “emprestada” na Mouraria debateu-se com o peso imenso da solidão, pensou várias vezes em desistir, mas resistiu. Conquistou o Sr. Vinho, a Tasca da Bela, a Mesa de Frades primeiro, para depois encher o Lux (primeiro num set do mago do pós-Dubstep, Nicolas Jaar e depois em nome próprio, a convite de Manuel Reis), e, mais recentemente, uma pequena legião de fãs esgotou o Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém duas semanas antes do espetáculo.
Chegara a hora de gravar o seu primeiro disco, esse grande desafio. Encontrou em Frederico Pereira o cúmplice ideal – iniciaram as gravações. Estávamos em Fevereiro de 2013, certos do caminho que havia para percorrer mas longe de prever o que iria acontecer.
O disco sai a 1 de julho de 2013, duas semanas depois alcança o primeiro lugar no Top de vendas nacional e é considerado pela grande maioria com o mais importante disco de estreia de um artista português no século XXI.
Nesse mesmo ano é convidada a participar em alguns dos mais importantes festivais da cena musical portuguesa, entre os quais, Largos da Mouraria – Festas de Lisboa, Festa do Avante, Caixa Alfama, Debandada e Vodafone Mexefest e atua no Festival da Flandres, marcando desta forma a primeira apresentação do seu disco de estreia internacionalmente.
Depois de ter arrebatado tudo e todos em 2013, a grande revelação da cena musical portuguesa, a fadista Gisela João, deixou a sua marca em duas das mais prestigiadas salas do país: na Casa da Música, Porto, e no CCB, Lisboa. Gisela João entrou em 2014 a mostrar, ao vivo, porque é que fez de 2013 um ano crucial para a história do Fado.
MERCEDES PEÓN
A galega Mercedes Peón é considerada uma das mulheres mais carismáticas do circuito da World Music atual. Nasceu em 1967 e, aos 13 anos, ouviu cantar várias mulheres da Costa da Morte. O tocar da pandeireta e o cantar da ribeirana foram os impulsionadores para recolher as músicas, danças, histórias e vivências dos seus conterrâneos das aldeias. Transmitiu todo esse conhecimento através do ensino, nas escolas municipais, na TV Galega, e em Universidades como La Sorbonne, Porto, País de Gales etc..
A variedade das suas composições que arrancam da polirritmia sob o olhar dos ritmos mais ancestrais, culminam em temas ecléticos e descaradamente vibrantes, o seu vasto repertório, o embruxo e a energia que se apoderam de cada uma de suas atuações, fazem desta mulher, uma aposta segura pela continuidade da cena etno-contemporânea na Europa.
Depois de se aprofundar na tradição há mais de 25 anos, em 2000 gravou o seu primeiro álbum chamado “Isué”. Expressou-se livre de clichés, e espalhou-se pelo domínio internacional sem qualquer esforço mediático. Nos seus trabalhos posteriores – “Ajrú”, em 2004, e “Sihá”, em 2007 - as suas composições levaram-na a uma particular atmosfera quase roçando a eletroacústica, fazendo do resultado o seu sinal distintivo dentro e fora de fronteiras.
Os seus últimos trabalhos têm estreita colaboração com outras disciplinas como a dança - composição da música de "O Kiosco das almas perdidas" do Centro Coreográfico Galego; assessoria de som e composição eletroacústica para o espetáculo "Concerto desconcerto" da companhia Entremáns; composição de música para a obra "Solo dos" de Maruxa Salas; e ainda o cinema - composição da música do filme documentário de Margarita Ledo "Liste, pronunciado Lister" e da curta-metragem "Cienfuegos 1913" da mesma autora.
No final de 2010, sai o seu quarto trabalho discográfico “...---... SOS”, música de vanguarda, catalogado como maduro, fresco, surpreendente, criativo. Profundamente conceitual, mostra uma evolução e um momento na sua carreira especialmente brilhante. Criado, tocado, produzido e misturado por ela mesma é um exercício de micro-composição, onde o resultado final, maior que as partes que o compõem, ergue-se como o trabalho mais vanguardista e contemporâneo dos editados até o momento.
BOMBA ESTÉREO
Grupo oriundo da Colômbia, Bomba Estéreo funde a música eletrónica com rock, reggae e rap, mas também com os sons do Caribe como a cumbia ou a champeta.
Conta com três trabalhos discográficos que consolidaram os Bomba Estéreo como uma das bandas colombianas mais importantes a nível nacional e internacional. Com o seu primeiro álbum (“Vol. 1”, 2006) o grupo conseguiu a aprovação, interesse e a aclamação dos meios de comunicação social e do público, principalmente no seu país. O seu segundo trabalho (“Estalla/Blow Up”, 2008) abre portas ao panorama e meios internacionais mais importantes e, em 2012, conquista o Disco de Ouro pelo número de vendas. Em 2010, o single “Fuego” integra a banda sonora do videojogo FIFA e a banda é eleita como a Banda Revelação do MTV Iggy. Faz ainda parte da banda sonora do filme “Limitless”, com o tema “La Boquilla”, em 2011, assegurando um lugar relevante no panorama da música mundial.
“Elegancia Tropical” é o mais recente trabalho discográfico dos Bomba Estéreo, lançado em setembro de 2012, e que foi reconhecido como Álbum Número 1 segundo a Revista Semana (o semanário mais influente da Colômbia), em dezembro do mesmo ano, depois de uma bem-sucedida tourné nacional de lançamento. Para além da aclamação por parte dos fãs e da crítica internacional, este trabalho discográfico liderou as vendas digitais no iTunes Stores após o seu lançamento, o que fez com que a banda fosse eleita como o Artista Revelação pelos editores do iTunes da América Latina, em 2012. Em 2013, a Academia Latina de la Grabación reconheceu o trabalho dos Bomba Estéreo com a nomeação para o Grammy Latino com “Elegancia Tropical”, na categoria de “Melhor Álbum de Música Alternativa”.
A sua proposta sonora de alta qualidade e a experiência inigualável que deixa em cada atuação distingue o grupo e permite que continue a pisar importantes palcos em todo o mundo.»
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-5907568028920264802014-02-21T12:56:00.000+00:002014-02-21T12:57:30.038+00:00Angélique Kidjo no FMM de Sines, Gisela João no Med de Loulé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3HHHqt2JG3n4MoSmjPnb5-cxqWpW4Nmh-TL_5Jsar3Uiz9kFza2RkYO9buZyY93ZfgeJyJfn5P0vHJR8jSfTDGDpltK-SCwhCrGxWjNnzUnUJWqU1QtMvF7l-RbT77Rg-CV8Juw/s1600/angelique-kidjo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3HHHqt2JG3n4MoSmjPnb5-cxqWpW4Nmh-TL_5Jsar3Uiz9kFza2RkYO9buZyY93ZfgeJyJfn5P0vHJR8jSfTDGDpltK-SCwhCrGxWjNnzUnUJWqU1QtMvF7l-RbT77Rg-CV8Juw/s400/angelique-kidjo.jpg" /></a></div>
E, no mesmo dia, surgem as primeira confirmações de artistas e grupos agendados para a edição 2014 do FMM de Sines (Angélique Kidjo -- na foto --, Oliver Mtukudzi, Fatoumata Diawara com Roberto Fonseca e Mamar Kassey) e para o Med de Loulé (Gisela João). Primeiro, o comunicado do FMM:
«FMM Sines anuncia primeiros nomes programados para a edição de 2014
Estão confirmadas as primeiras presenças no maior evento de músicas do mundo realizado em Portugal: Angélique Kidjo (uma das grandes divas africanas), Oliver Mtukudzi (nome histórico da música do Zimbabué), a dupla Fatoumata Diawara e Roberto Fonseca (colaboração entre o Mali e Cuba) e a banda Mamar Kassey (música do coração do Sahel).
África, com uma incursão a Cuba, é a origem das primeiras confirmações do programa do FMM Sines - Festival Músicas do Mundo 2014, que decorre entre 18 e 26 de julho, em Sines e Porto Covo.
Nesta 16.ª edição do festival, Sines irá oferecer novamente um programa que convida a partir à descoberta da melhor música que se faz no planeta, sem fronteiras de géneros, nacionalidades ou culturas.
Angélique Kidjo, nascida no Benim e atualmente radicada em Nova Iorque, é uma das mais conceituadas cantautoras, ativistas e personalidades africanas. A BBC incluiu-a na lista de 50 personalidades do continente em 2011 e o Daily Telegraph descreveu-a como “a rainha incontestada da música africana”. A sua estreia em Sines vai ser feita com o disco “EVE”, lançado em janeiro de 2014, uma homenagem à sua mãe e às mulheres em geral. Angélique Kidjo é uma das artistas africanas mais premiadas, destacando-se no seu currículo a conquista do Grammy de Melhor Álbum Contemporâneo de World Music com “Djin Djin” (disco de 2007) e a nomeação do seu álbum seguinte, “Oyo”, de 2010, para o mesmo galardão. “EVE”, o disco que acaba de lançar, mereceu cinco estrelas da última edição da revista Songlines e também promete uma carreira muito bem-sucedida entre o público e a crítica.
O cantor e guitarrista Oliver “Tuku” Mtukudzi é um clássico da música africana. Nascido em 1952, vai estrear-se em Sines com uma carreira de quase cinco décadas atrás de si. Partilha com Thomas Mapfumo, músico com quem tocou nos anos 70, o estatuto de patriarca da música do Zimbabué. Ao longo da sua carreira prolífica, editou mais de meia centena de álbuns (mais de sessenta em algumas contagens), sendo o mais recente “Sarawoga”, lançado em 2012. O seu estilo musical – tão particular que os fãs o tratam como um género em si próprio, a “Tuku music” – produz canções com estruturas pop tocadas na guitarra acústica em que é exímio e em instrumentos tradicionais como o mbira e a marimba. Apresenta-se com a banda The Black Spirits, uma mistura de músicos veteranos e da nova geração.
A maliana Fatoumata Diawara deu um dos concertos mais memoráveis do FMM Sines 2012. Volta ao festival em 2014 num projeto de colaboração com o pianista cubano Roberto Fonseca que Sines será um dos primeiros palcos mundiais a receber. Fatoumata é uma das vozes da nova música maliana, inovadora dos ritmos e melodias do seu país, com um grande álbum, “Fatou”, editado em 2011. Roberto tem um percurso no jazz, nas músicas tradicionais cubanas e nos sons urbanos contemporâneos. No seu disco “YO”, também de 2012, lançou-se numa viagem pelas suas raízes africanas e pelas suas expressões em ambos os lados do Atlântico. Neste projeto, onde Fatoumata explora o seu desejo de ir mais além e Roberto encontra África na voz de uma das suas maiores cantoras, haverá ainda a presença de uma banda de cinco elementos onde estarão em força a percussão cubana e a elegância dos instrumentos de cordas malianos.
Mamar Kassey é uma banda que vai interessar os curiosos pela música do Sahel e do Sahara. Fundada em 1995 em Niamey, capital do Níger, é liderada por Yacouba Moumoni, cantor e intérprete de flauta “peul”. Atua em Sines na sequência do seu terceiro álbum, “Taboussizé-Niger”, lançado em 2013 pela editora bretã Innacor. Yacouba Moumoni é considerado o músico mais popular do Níger e a música de Mamar Kassey, moderna apesar de se manter fiel às tradições étnicas do país, tem um público considerável em toda a África Ocidental. “Taboussizé-Niger” integrou a seleção de melhores dos discos de 2013 em publicações como Les Inrocks, Mondomix e Folkroots.
Bilhetes
Os bilhetes para o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2014 já estão à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt. Cada dia de concertos pagos (concertos noturnos no Castelo entre 22 e 26 de julho) custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de abril (após 30 de abril, o passe custa € 40).
Além destes concertos pagos, o FMM Sines oferece, como sempre, logo a partir do primeiro dia do festival, 18 de julho, um extenso programa de concertos gratuitos em vários períodos e palcos do festival.
Mais informações
www.fmm.com.pt
www.facebook.com/fmmsines»
Já o MED de Loulé informa:
«GISELA JOÃO NA APRESENTAÇÃO DO 11ºFESTIVAL MED
A fadista Gisela João vai estar presente na Conferência de Imprensa de apresentação da 11ª edição do Festival MED, a ter lugar na próxima quarta-feira, 26 de fevereiro, pelas 16h30, na Sala do Atlético Sporting Clube, onde serão anunciados os primeiros nomes do cartaz.
Este ano, o Festival MED decorre nos dias 26, 27 e 28 de junho, na Zona Histórica de Loulé, e contará mais uma vez com um cartaz musical de luxo. Depois de ter arrebatado tudo e todos em 2013, a grande revelação da cena musical portuguesa, a jovem fadista Gisela João, é um dos nomes confirmados para o MED.
Integrado no roteiro dos principais festivais de World Music, para além de um alinhamento musical que traz a Portugal os melhores nomes das músicas do mundo, este festival passa também por uma fusão de manifestações culturais que vão desde a gastronomia às artes plásticas, animação de rua, artesanato, dança, workshops, e muito mais, com um claro objetivo de divulgar as várias culturas do mundo.
Sobre Gisela João
O disco de estreia de Gisela João é um marco na História do Fado contemporâneo. Sem desvios nem artifícios, parte duma formação tradicional e mergulha na sua génese, reencontra a sua autenticidade, questiona os seus excessos e maneirismos, para se tornar genuíno como nunca e apontar o seu futuro.
Nasceu em Barcelos, viveu seis anos no Porto e finalmente o canto impôs a sua vontade e levou-a para Lisboa.
Numa pequena casa “emprestada” na Mouraria debateu-se com o peso imenso da solidão, pensou várias vezes em desistir, mas resistiu. Conquistou o Sr. Vinho, a Tasca da Bela, a Mesa de Frades primeiro, para depois encher o Lux (primeiro num set do mago do pós-Dubstep, Nicolas Jaar e depois em nome próprio, a convite de Manuel Reis), e, mais recentemente, uma pequena legião de fãs esgotou o Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém duas semanas antes do espetáculo.
Chegara a hora de gravar o seu primeiro disco, esse grande desafio. Encontrou em Frederico Pereira o cúmplice ideal – iniciaram as gravações. Estávamos em fevereiro de 2013, certos do caminho que havia para percorrer mas longe de prever o que iria acontecer.
O disco sai a 1 de julho de 2013, duas semanas depois alcança o primeiro lugar no Top de vendas nacional e é considerado pela grande maioria com o mais importante disco de estreia de um artista português no século XXI.
Nesse mesmo ano é convidada a participar em alguns dos mais importantes festivais da cena musical portuguesa, entre os quais, Largos da Mouraria – Festas de Lisboa, Festa do Avante, Caixa Alfama, Debandada e Vodafone Mexefest e atua no Festival da Flandres, marcando desta forma a primeira apresentação do seu disco de estreia internacionalmente.
Depois de ter arrebatado tudo e todos em 2013, a grande revelação da cena musical portuguesa, a fadista Gisela João, deixou a sua marca em duas das mais prestigiadas salas do país: Casa da Música e CCB. Gisela João entrou em 2014 a mostrar, ao vivo, porque é que fez de 2013 um ano crucial para a história do Fado».António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-22328714756323442792013-07-30T18:56:00.002+01:002013-07-30T18:56:09.407+01:00Andanças 2013 - Os Bailes e os Concertos!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBauMl1gZW5-8ioSbh4b9HNOs4Di9Foo6UEUNppttPpZNL-Pa_FpmKi76tTpeHU2ZioQ4y2Iwbm2hWywgAjg8wG51XsoQv75kG-HrO5Nvku1eSGUHfC-GIct87pQZhC8ZSg8KbKQ/s1600/mu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBauMl1gZW5-8ioSbh4b9HNOs4Di9Foo6UEUNppttPpZNL-Pa_FpmKi76tTpeHU2ZioQ4y2Iwbm2hWywgAjg8wG51XsoQv75kG-HrO5Nvku1eSGUHfC-GIct87pQZhC8ZSg8KbKQ/s320/mu.jpg" /></a></div>
O Andanças 2013 decorre de 19 a 25 de Agosto em Póvoa e Meadas (Castelo de Vide) e já é conhecido o programa completo do festival. Aqui ficam, apenas, o conceito e a programação de bailes e concertos:
«Na programação Andanças’2013, o corpo é peça chave que se quer descobrir sob diferentes
âmbitos. Nos concertos, bailes, oficinas de danças ou oficinas instrumentos explora‐se o corpo
enquanto instrumento artístico, produtor de movimentos e de sons, que se transformam em
danças ou músicas. Nas oficinas de relaxamento e de aquecimento e nas danças sociais,
descobre‐se o corpo enquanto veículo de conexão com o Eu e ligação ao Outro. Por fim,
encontra‐se o Corpo sob o prisma da mente, no mundo das ideias, da imaginação, da
criatividade e da reflexão, com conversas, passeios, cinema ou oficinas criativas.
Os 7 dias Andanças são preenchidos por 52 concertos com 32 bandas, 90 bailes com 45 grupos
musicais, 8 espetáculos de teatro, circo e dança, 51 oficinas de aquecimento e relaxamento
com 13 propostas distintas , 105 oficinas de 71 tipos de dança, 14 oficinas de instrumentos, 17
espetáculos de animação de rua, 17 filmes no cinema ao ar livre, 8 conversas / palestras, 6
oficinas de gastronomia local, 47 oficinas criativas com 26 atividades diferentes, 24 visitas
culturais a 10 espaços distintos. Para os mais novos e entre as áreas referidas há 85 atividades
que lhes são especialmente direcionadas.
A grande extensão e variedade de propostas tem como objetivo oferecer um grande leque de
possibilidades aos participantes, criando um espaço de liberdade, para que cada um elabore o
seu próprio percurso, de acordo com os seus gostos e escolhas pessoais.
Contrariamente aos demais festivais, no Andanças não existem “cabeças de cartaz”. Em vez
disso, procura‐se dar igual visibilidade aos diferentes projetos, mantendo todos ao mesmo
nível, independentemente de serem os mais conhecidos, reputados, antigos ou amadores.
Na proposta deste ano, a música continua a fazer parte integrante da programação como
elemento essencial à movimentação dos corpos, às aproximações entre pessoas e à construção
de espaços de encontro e aprendizagem, numa dança que além de corpos dinamiza ideias. A
diversidade de públicos do Andanças e a multiplicidade de atividades, permitem a construção
de uma rede espessa e dinâmica de interações, que transformam o festival numa aldeia global.
O Andanças 2013 respira a Descoberta de um novo local e das novas experiências que a
programação quer partilhar nesta semana que não dorme.
CORPO - Bailes:
Amato Lusitano,
Anafaia,
Andrea Capezzuoli e Compagnia,
Aqui Há Baile,
Ba.fnu,
Baile das Histórias,
Baile de Forró,
Baile de Salsa e Cha Cha Cha,
Baile Lindy Hop,
Bogus,
Catraios d'Oliveira,
Chalo e Sunguila,
Contato e Improvisação,
D'nos Manera - Música Africana,
Decker – Parmenter,
Duo de Improvisação Trad,
Duo Skeller,
Eka,
Garric,
GiraSol,
Gurí,
Jam de Contato e Improvisação,
Karrossel,
Laefty Lo,
Las Çarandas,
Magmell,
Martina Quiere Bailar,
Mazedonia'n Blue,
Mosca Tosca,
Oio,
Origem Tradicional,
Os Irmandiños de Vincios,
Pej Quartet,
Projecto Forró de Lampião,
Recanto,
Scandìll,
Sesam Duo,
Sons Libres,
String Fling,
Toques do Caramulo,
Traballo,
Tribal Jâze,
Uma Coisa em Forma de Assim,
Zeca do Rolete,
Zigo
CORPO - Concertos:
Al-jiçç,
Albaluna,
Amato Lusitano,
Cabra Çega,
Charanga,
Concerto para Olhos Fechados,
CRASSH street 2.0,
Dilen,
Eka,
Ermelindas,
Estágio de alto rendimento e concerto de encerramento,
Joana Guerra,
Magmell,
Meditação com Gongo,
Mu (na foto, de Hugo Lima),
Nação ViraLata,
O Didgeridoo e as Suas Origens,
O Mundo do Didgeridoo,
Paraszta Pé,
PeSSoas,
Quarto Escuro,
Retimbrar,
Rondó da Carpideira,
Sukuru,
Tambor de Água,
Tanira,
Tanz Instanz,
Viagem Sonora com Instrumentos Ancestrais,
Winga Kan,
Xoán Curiel,
Yemadas»
Mais informações aqui: http://www.andancas.net/
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-71690939105718260252013-07-06T12:30:00.000+01:002013-07-06T12:30:05.643+01:00Tom de Festa - Mais um Festival Resistente!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUFJK-EsE5ChN-957so8BgtwTpyoAVqeuqSR3E-bphRl6YviwKqgcUrDRSxZEELe2fJQ0AoMi0mnn7xJczQx_BkQcBDygu5UQQjnCpixtRutLxkPpQKb8HPk6ENfUpS4X1mgWpSw/s1600/niamh_ni_charra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUFJK-EsE5ChN-957so8BgtwTpyoAVqeuqSR3E-bphRl6YviwKqgcUrDRSxZEELe2fJQ0AoMi0mnn7xJczQx_BkQcBDygu5UQQjnCpixtRutLxkPpQKb8HPk6ENfUpS4X1mgWpSw/s400/niamh_ni_charra.jpg" /></a></div>
Depois de termos dado conta do Sete Sóis Sete Luas, chegou agora a vez de publicar a informação já disponível sobre outro festival histórico em Portugal: o Tom de Festa, ainda e sempre organizado pela ACERT e em Tondela:
«23º TOM DE FESTA
FESTIVAL DE MÚSICA DO MUNDO ACERT’13
Uma Tondela com muitas geografias e enCANTOS para que
mantenhamos memórias de elefante.
Brasil | Cabo Verde | Camarões | Espanha | Irlanda | Portugal
A ACERT organiza a 23ª edição do Tom de Festa. Num ano marcado pela
criação teatral de “A Viagem do Elefante”, o programa mantém a sua matriz,
promovendo concertos e atividades que fazem deste Festival um dos mais
antigos acontecimentos desta natureza realizados no país.
Nomes de artistas e grupos talentosos integram um programa multicultural
que oferece uma ementa musical singular.
Richard Bona num regresso há muito esperado, depois de se ter apresentado
pela primeira vez em Portugal, na ACERT, em 2007. O talento e virtuosismo
de um dos mais reconhecidos músicos mundiais.
A brasileira Cibelle, artista multifacetada, apresentando em primeira-mão em
Portugal o seu novo trabalho discográfico.
Contracorrente, uma criação d’Orfeu, espetáculo vencedor do Prémio Adriano
Correia de Oliveira do Festival Cantar Abril 2013.
Niamh Ni Charra )na foto), uma cantora e instrumentista irlandesa premiadíssima pela
originalidade com que aborda a música folk do seu país.
O cabo-verdiano Tcheka, um dos músicos de referencia da música africana
da atualidade.
Dead Combo, um projeto musical nacional inovador e de prestígio
reconhecido.
Os ritmos cine-frenéticos da Galiza trazidos pela Banda Crebinsky.
O teatro de rua apresentado pelo Teatro Regional da Serra de Montemuro
com o espetáculo “Que raio de mundo”.
Moulinex Live, a capacidade para esmagar fronteiras entre géneros, pistas de
dança e sofás.
Uxu Kalhus, um grupo folk português algures entre os universos da “fusão” e
das “músicas do mundo” com atuações vibrantes e inesquecíveis.
Mas, como sabem todos aqueles que viveram outras edições do Tom de
Festa, a música é a protagonista de um local de encontro de culturas,
de gentes e de paixões partilhadas que, em Tondela, se conjugam num
acontecimento que, por universal, não perde o caráter comunitário da festa
e da identidade de quem o promove: a ACERT, placa giratória de afetos é o
local menos as paredes…
Este ano o Tom de Festa, fruto de uma das múltiplas parcerias que a ACERT
vem desenvolvendo, realiza-se em partilha com a Fundação Museu do
Douro. É mais um motivo de enorme satisfação que o nosso trabalho vá
sendo desenvolvido com parceiros tão estimulantes.
Sejam bem vindos a mais um Tom de Festa e levem sinais de celebração da
música e das artes como elementos que permitem conjugar forças, fortalecer
resistências, promover partilhas e celebrar sonhos transformadores duma
realidade que exige a união entre os povos que querem ser sujeitos do seu
próprio futuro.
Tondela, de 17 a 20 de Julho, Régua de 17 a 21 de julho, são locais de
encontro de todos aqueles que desejam conjugar, em festa, plurais tons de
enCANTOS conjuntos.
Programa
23º Festival de Músicas do Mundo ACERT
Tondela, 17 a 20 de julho
quarta, 17 de julho
Teatro Montemuro "Que Raio de Mundo"
22:00, Jardim
Richard Bona (Camarões)
23:00, Palco 1
quinta, 18 de julho
Cibelle (Brasil)
22:00, Palco 1
Contracorrente
23:00, Palco 1
sexta, 19 de julho
Niamh Ni Charra (Irlanda)
22:00, Palco 1
Banda Crebinsky (Espanha)
23:00, Palco 1
Moulinex Live
24:00, Pátio
sábado, 20 de julho
Tcheka (Cabo-Verde)
22:00, Palco 1
Dead Combo
23:00, Palco 1
Uxu Kalhus
24:00, Pátio»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-7390594012153565252013-07-03T22:51:00.001+01:002013-07-03T22:51:33.466+01:00Festival Sete Sóis Sete Luas - Resiste e Continua!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-Zf4XHJES3JQeEIo0QXMf9S3ZxP5CJaDu1f0k3Crzzrytx5Nvs6552nUmlpNxUb9_Gv2h0pP8f1bhfFWY0Vo3Uq58W1BLvqa41qOfVChKLPFWwQdasq_lk3t-g6lwYG1M-jvHYQ/s1600/baba_zula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-Zf4XHJES3JQeEIo0QXMf9S3ZxP5CJaDu1f0k3Crzzrytx5Nvs6552nUmlpNxUb9_Gv2h0pP8f1bhfFWY0Vo3Uq58W1BLvqa41qOfVChKLPFWwQdasq_lk3t-g6lwYG1M-jvHYQ/s400/baba_zula.jpg" /></a></div>
Exemplo maior de que não há crise que dê cabo de um festival (mesmo que a crise exista mesmo!), o Sete Sóis Sete Luas insiste este ano num programa de altíssima qualidade. Veja-se (e confira-se nas «etiquetas») o que vai passar pela Fábrica da Pólvora de Barcarena (a apenas dois quilómetros da minha casa):
«XXI Festival Sete Sóis Sete Luas No palco da Fábrica da Pólvora de Barcarena músicas, danças e cantos dos portos do Mediterrâneo: Bari, Cádiz, Istambul, Nápoles, Oran, Thessalonika com a nova produção musical liderada por Rão Kyao . 5 de Julho – 16 de Agosto, todas as sextas-feiras
Uma nova edição do Festival Sete Sóis Sete Luas, a vigésima primeira, vai acompanhar o verão do público de Oeiras com eventos musicais únicos. O Festival Sete Sóis Sete Luas continua o seu caminho de diálogo intercultural, nomeadamente através da promoção de histórias e tradições de diferentes partes do mundo, envolvendo artistas e público dos Países do Mediterrâneo e do mundo lusófono. Mais uma vez, o caminho do Festival tem o apoio do Município de Oeiras. Preparem-se para soltar todas as sextas-feiras, a partir de 5 de Julho até 16 de Agosto, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, com músicos de fama internacional como Rão Kyao. Como um círculo perfeito, vamos começar partindo do sul da Itália, para passar por Cabo Verde, Grécia, Espanha, Turquia e voltar outra vez na Itália meridional.
Como os Sete Sóis e as Sete Luas do Festival, sete serão os concertos imperdíveis que irão animar as noites de Barcarena. A programação começa em 5 de Julho com a Sossiobanda, formação jovem e enérgica da Puglia, que irá realizar para o público de Oeiras transportando-o numa viagem para a Itália mais autêntica. Francesco Sossio e sua banda irão apresentar os sons populares da Puglia, reelaborando-los com grande originalidade através da utilização de instrumentos tradicionais e modernos. O concerto da Sossiobanda é realizado em colaboração com Puglia Sounds.
Na sexta-feira, 12 de Julho, os ritmos internacionais da Orient.7sois.Orkestra mergulharão na Fabrica da Pólvora. Rão Kyao, grande músico português já premiado com dois discos de ouro e de platina, coordena seis músicos que não se conheciam antes desta produção e que falam línguas diferentes, combinando cada um dos seus estilos pessoais de música num trabalho original, que resume as diferentes almas do Mediterrâneo. Marko Kalcic da Croácia ao baixo e Kelly Toma da Grécia a tocar a lira de Creta, representam o espírito do leste da banda, enquanto os outros componentes são: Salim Allal da Argélia no oud e no cante, Miguel Angel Ramos da Andaluzia na guitarra, e Ruca Rebordão de Portugal na percussão.
A verdadeira alma de Cabo Verde, que carateriza a vida de todos os cabo-verdianos, é a música. A talentosa artista cabo-verdiana Sara Alhinho, que irá atuar a 19 de Julho, interpreta com a sua voz estes sentimentos da sua terra de origem e evoca, com os seus sussurros suaves, o seu amor por Cabo Verde e pelo mar. Profundamente ligada aos ritmos tradicionais de Cabo Verde, mas também atraída por horizontes musicais mais longinquos, Sara Alhinho dialoga com o público, tornando cada concerto num acontecimento único e irrepetível.
Sonhamos a Grécia no dia 26 de julho, com Yannis e Gorkem Saoulis e o rebetiko, chamado também o «blues grego», música popular urbana tal como o jazz, o fado, o tango. O rebetiko tem as suas origens na forçada emigração de milhares de gregos da Ásia Menor nos anos Vinte. Nascido do encontro entre as culturas grega e turca, com excertos de elementos europeus e de todas aquelas civilizações que cruzaram o Mediterrâneo mestiço no início de 1900, o rebetiko é cheio de ansiedade, paixão e liberdade. Interpretado de forma magistral pela voz de Yannis e pelo kanun de Gorkem, o rebetiko promete transportar o público numa viagem para o imaginário simbólico da Grécia.
No dia 2 de Agosto, Oeiras dançará seguindo os movimentos do famoso bailarino e coreógrafo espanhol Miguel Cañas. Maestro de flamenco conhecido a nível internacional, ele ganhou o prémio nacional de dança de Córdoba em 2007. Atualmente, é o principal dançarino do Tablao "El Corral de la Morería" em Madrid; antes de partir com sua tournée de Outono ao redor do mundo, Miguel encantará Oeiras com a sua dança sem tempo.
No dia 9 de Agosto, explode a energia do grupo turco Baba Zula (na foto). Como a ponte sobre o Bósforo em Istambul, os Baba Zula unem Oriente e Ocidente, passado e presente, ritmos tradicionais e música eletrónica. Nos seus concertos utilizam vídeos, películas e improvisam utilizando temas sempre novos nas suas canções. Já fizeram digressões na Turquia, na Alemanha e em Canada depois do lançamento do primeiro álbum. O grupo compõe temas para música e teatro, e já trabalhou com artistas reconhecidos internacionalmente como Butch Morris, Jane Bunnet, Brenna MacCrimmon.
No dia 16 de Agosto, Carlo Faiello & Tamurriata Remix prometem um concerto altamente sugestivo, que traz de volta as memórias napolitanas, mas sempre mantendo um olhar para o futuro e a inovação musical. As performances de Carlo Faiello, figura emblemática da música popular de Nápoles e já protagonista no álbum da Amália Rodrigues sobre a canção napolitana, são totalmente inspiradas no universo mítico de Nápoles, onde a canção de autor encontra os ritmos avassaladores de da música popular tradicional e contemporânea. A interpretação de Carlo Faiello da música e das canções populares Napolitanas tem evoluído de forma a preservar todos os aspetos da tradição e incorporar as novas tendências e tecnologias, adaptando-as para o seus próprios padrões culturais. A música de Carlo Faiello é sem dúvida uma clara indicação da vitalidade da cultura e da língua de Nápoles.
SOBRE O FESTIVAL
O Festival Sete Sóis Sete Luas (www.7sois.eu), com o importante apoio da Câmara Municipal de Oeiras, começa este ano a sua XXI edição (1993-2013) e continua a sua longa viagem pelas rotas musicais, artísticas e turísticas que unem o Mediterrâneo ao mundo lusófono.
O Festival Sete Sóis Sete Luas nasceu em 1993, dando início a uma troca cultural positiva e construtiva entre Itália e Portugal, que ao longo do tempo abriu-se a novas realidades para se tornar, hoje, uma rede cultural que inclui mais de 30 cidades em 13 países diferentes mundo mediterrâneo e lusófono: Brasil, Cabo Verde, Croácia, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal, Romênia, Espanha, Eslovênia e Tunísia. O Festival envolve mais de 400 artistas, promove todos os anos mais de 150 concertos de música popular contemporânea acompanhado por exposições de artes plásticas, atraindo um público cosmopolita de mais de 200.000 espetadores. Entre os objetivos do Festival destaca-se o diálogo intercultural, a mobilidade de artistas e a criação de formas originais de produção artística. Desde 1993 os presidentes honorários foram os Prémio Nobel José Saramago e Dario Fo. A partir do ano 2012, ao lado de Dario Fo, o novo presidente honorário é o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. Em Portugal, para além de se realizar em Oeiras, o Festival passa também por Ponte de Sôr, Alfândega da Fé, Castro Verde, Odemira, Elvas.
22h, Fábrica da Pólvora de Barcarena
PROGRAMA:
5 de Julho – Sossiobanda (Itália)
12 de Julho – Orient.7Sois.Orkestra (Mediterrâneo)
19 de Julho – Sara Alhinho (Cabo Verde)
26 de Julho – Yannis & Gorkem Saoulis (Grécia)
2 de Agosto – Miguel Cañas (Espanha)
9 de Agosto – Baba Zula (Turquia)
16 Agosto – Carlo Faiello & Tamurriata Remix (Itália)
Programa e elencos sujeitos a alterações
Preçário – bilhete pago a partir dos 3 anos:
€ 2,00 individual
€ 5,00 família, até 4 pessoas
Info:
info@7sois.org
www.7sois.eu»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-25178805046907256652013-07-02T12:53:00.000+01:002013-07-02T12:53:08.958+01:00FMM de Sines - Actividades Paralelas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCwtGWLBTTI-dkT15ie999L8tjdicvck6K-k-V7Jzy4DH7FQlmS30bAyMHn2EPckNzcUSkexOmIc7Efc9srj6svnrP1AUUEOrxSsNdGTvdHs2mnIc7keBjTPCBUb-AMBSTbtfZUw/s960/Clube_Conguito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCwtGWLBTTI-dkT15ie999L8tjdicvck6K-k-V7Jzy4DH7FQlmS30bAyMHn2EPckNzcUSkexOmIc7Efc9srj6svnrP1AUUEOrxSsNdGTvdHs2mnIc7keBjTPCBUb-AMBSTbtfZUw/s960/Clube_Conguito.jpg" /></a></div>
O Clube Conguito vai actuar pela primeira vez no FMM de Sines (dia 25 de Julho, na Avenida da Praia), o que é para mim e para o Rodrigo Madeira uma enorme honra! Não admira, portanto, que a foto (cortesia António Pedro Ferreira) que encima este espaço seja nossa ;) Aqui vai o comunicado em que se dá conta dos outros sets de DJ e de muito mais que vai acontecer em Sines, para além dos concertos:
«FMM Sines 2013: Programa de 43 concertos complementado por iniciativas paralelas em diversas expressões artísticas
Além do maior programa de concertos da sua história, com 43 espetáculos repartidos pelos palcos do Castelo, Avenida Vasco da Gama e Centro de Artes de Sines, o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2013 oferece um programa de iniciativas paralelas, que o complementam com atividades em várias expressões artísticas.
No dia 6 de julho, às 19h00, no Centro de Exposições do Centro de Artes de Sines, é inaugurada a exposição “Improvisos”, com fotografia de José M. Rodrigues, um dos grandes fotógrafos portugueses, Prémio Pessoa 1999. Nesta exposição está em destaque a vertente mais experimental do trabalho do autor, produzida maioritariamente nos anos 80, durante a permanência de José M. Rodrigues na Holanda. Depois da inauguração, a exposição estará patente todos os dias, entre as 14h00 e as 20h00.
Assinalando os 15 anos do festival, os cinco anos da escola e a inauguração da sua nova sede, a Escola das Artes do Alentejo Litoral (ex-Escola das Artes de Sines) organiza, entre 18 e 27 de julho, um festival dentro do festival (Escola das Artes em Festa), com dezenas de apresentações dos seus alunos e professores, numa demonstração da força do ensino da música em Sines e na região. Os concertos realizam-se, em vários horários (ao início e final da tarde) em dois palcos: o Palco das Artes, no Pátio das Artes (novo espaço ao ar livre, junto ao Centro de Artes de Sines), e o Palco do Bocage, no Largo Poeta Bocage (junto ao Castelo e à nova sede da escola). Programa detalhado em www.fmm.com.pt.
Como em edições anteriores, o FMM Sines proporciona às crianças dos 6 aos 12 anos a oportunidade de contactar com os artistas do festival em ateliês onde se conta, canta e toca, com as músicas e as culturas do mundo como mote. Este ano, os Ateliês para Crianças programados são os seguintes: Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (18 de julho), Barbez (19 de julho), Baloji (20 de julho), Nathalie Natiembé (24 de julho), Extremadura Territorio Flamenco (25 de julho), Bomba Estéreo (26 de julho) e DaWangGang (27 de julho). Os ateliês têm lugar no auditório do Centro de Artes de Sines, às 11h00. Marcação no balcão do Centro (tel. 269 860 080)
No dia 21 de julho, às 18h30, no auditório do Centro de Artes de Sines, o Teatro do Mar apresenta o espetáculo teatral “A Lenda do Menino da Gralha”, uma história baseada numa lenda da freguesia de Porto Covo, com texto e encenação de Julieta Aurora Santos. Entrada livre, para todos os públicos.
Entre 18 e 24 de julho, no Centro de Artes de Sines, realizam-se sessões de contos com narradores orais portugueses e estrangeiros. Este ano, Contos de Tantos Mundos apresenta os narradores Helena Gravato (18 de julho, 16h00), Matia Losego (19 de julho, 16h00), Cantadinhas – Cláudia Fonseca e Miguel Marques (20 de julho, 16h00), Soledad Felloza (23 de julho, 16h30), Sing and Tell – Sofia Maul (24 de julho, 10h00) e Histórias de Saias – Cristina Taquelim e Cláudia Fonseca (15h30). As sessões destinam-se a todos os públicos, com exceção de Sing and Tell, para famílias com crianças dos 2 aos 6 anos.
Numa associação entre a Câmara Municipal de Sines, a livraria a das artes e a VGM, a Capela da Misericórdia acolhe, o longo de todo o festival, uma Feira do Livro e do Disco com as mais recentes novidades editoriais no mercado português e uma seleção de discos de músicas do mundo, clássicos e contemporâneos.
Na feira do livro, realizam-se, com o apoio da livraria a das artes, quatro Encontros com Escritores: Paulo Moreiras (20 de julho), Ana Margarida de Carvalho (25 de julho), Carlos Campaniço (26 de julho) e Afonso Cruz (27 de julho). Todas as sessões estão marcadas para as 17h00.
A figura de Amílcar Cabral é evocada no dia 22 de julho com a iniciativa “Amílcar Cabral é uma Arma”. Uma organização conjunta da Câmara Municipal de Sines, da Unipop e da Revista Imprópria, a iniciativa é composta por dois momentos. O primeiro momento começa às 14h30, no auditório do Centro de Artes, com a projeção do documentário “As Duas Faces da Guerra”, de Diana Andringa e Flora Gomes, seguida pela conversa “Amílcar Cabral, Modos de Usar”, com a presença de Chullage (Plataforma Gueto), Diana Andringa (realizadora), José Neves (historiador) e Marcos Cardão (historiador). O segundo momento da iniciativa acontece às 24h00, no Largo Poeta Bocage, com “spoken word” pelo artista cabo-verdiano Chullage.
No dia 24 de julho, às 17h00, no Centro de Artes de Sines, o Tamera – Peace Research Centre apresenta o seu projeto Escola Terra Nova, plataforma destinada “a reunir e distribuir conhecimento para uma nova forma de viver no planeta”.
A programação de Cinema está centrada nos últimos três dias do festival: dia 25 de julho, sessão dupla com a projeção de “Crónica Parisiense”, de Luís Miguel Correia, e “Incêndio”, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes; dia 26, apresentação do filme “Mama Goema: The Cape Town Beat in Five Movements”, da autoria de Sara Gouveia (Portugal), Calum MacNaughton (África do Sul) e Ángela Ramirez (Colômbia); dia 27, projeção de “The Upsetter: The Life and Music of Lee Scratch Perry”, filme de Ethan Higbee e Adam Bhala Lough. Todas as sessões têm lugar no auditório do Centro de Artes de Sines, às 15h30, com entrada livre.
No segundo fim-de-semana do FMM, como habitual, a programação de concertos é fechada no palco da Avenida Vasco da Gama com DJ Sets às 4h00: Riddim Culture Sound (24 de julho), Clube Conguito (25 de julho), Batida Balkanica (26 de julho) e Senhor Comendador & Sua Sobrinha (27 de julho).
O FMM Sines 2013, uma organização da Câmara Municipal de Sines, é cofinanciado pela Rede Urbana Mobilidade Inovação e Memória / Rede de Cidades do Litoral Alentejano, no âmbito do programa operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013, com fundos FEDER / UE. Conta também com o apoio em mecenato da Galp Energia – Refinaria de Sines e Costa Alentejana - ERT Alentejo Litoral, entre outras empresas e entidades.
Mais informações
www.fmm.com.pt
www.facebook.com/fmmsines»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-38255261176623560452013-06-27T11:34:00.000+01:002013-06-27T11:34:31.042+01:00Iberfolk regressa a Sortelha já este Fim-de-Semana!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQX81tPd4Bii7cgS-f9yvg5r1iQbPKmSKS4_w-XaTygISKhvPaCHGwO5bpf33pMltL40HnlJCn-LQyeabSBGHMeYGU_xRCgbXZw1rWo9OMU9CRtLvbz_Hb4zJonEMb5AqCKsPvkA/s1600/velha_gaiteira.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQX81tPd4Bii7cgS-f9yvg5r1iQbPKmSKS4_w-XaTygISKhvPaCHGwO5bpf33pMltL40HnlJCn-LQyeabSBGHMeYGU_xRCgbXZw1rWo9OMU9CRtLvbz_Hb4zJonEMb5AqCKsPvkA/s400/velha_gaiteira.JPG" /></a></div>
É já nos próximos dias, mas aqui fica a boa notícia: o festival Iberfolk renasceu e conta no cartaz com concertos de O Báu, Sabão Macaco, A Charanga, Velha Gaiteira (na foto), Terreiro do Gaiteiro, No Mazurka Band, Aqui Há Baile e Kalakan. Mas há mais coisas por lá:
«Iberfolk regressa a Sortelha
28, 29 e 30 de Junho 2013
A Entrada é Livre, o Campismo é Livre, ficam só obrigados a comparecer!
A Aldeia histórica de Sortelha volta a ser palco de mais uma edição do Iberfolk, festival de música tradicional, atividades culturais danças e mostra de artesanato, que conta já com a sua quarta edição, de 28 a 30 de Junho.
Serão três dias de música, oficinas, passeios, escalada, artesanato, concertos, teatro, paisagens de encher os olhos, abraçando o património arquitetónico e cultural, celebrando e reinventando a tradição, entre o calor das gentes da terra que tão bem sabem receber.
O evento é organizado pela Câmara Municipal do Sabugal, sendo executor do mesmo Associação Transcudânia, e conta com o apoio da Junta de Freguesia de Sortelha e da Associação Lérias, com a Promoção da Associação das Aldeias Históricas de Portugal e cofinanciamento do Provere, Mais Centro Qren.
O programa oferece muita música animação e algumas supresas.
A animação de rua estará a cargo da Associação Lérias, com as seguintes oficinas:
- Oficina de Gaita de Fole
- Oficina de Percussão
- Oficina de Danças Mirandesas
- Oficina de Pauliteiros
As bandas, que vão participar nesta edição são: O Báu, Sabão Macaco, A Charanga, Velha Gaiteira, Terreiro do Gaiteiro, No Mazurka Band, Aqui Há Baile, Kalakan.
Haverá caminhadas temática, uma visita às Termas do Cró, atuação do Grupo Etnográfico de Sortelha e do grupo de Teatro Guardiões da Lua, da aldeia de Quarta-feira.
A empresa Viúva Monteiro, providencia transporte de Lisboa, diretamente para Sortelha. A reserva do bilhete deve ser efectuada através do n.º de telefone 271 753 405/ 406 .
O Festival arranca no dia 28, sexta-feira com a abertura da feira de artesanato às 20:00 horas. A abertura solene do festival, está marcada para as 22:00 horas, do mesmo dia.
Sortelha espera por ti.»
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-65153052532996797422013-06-26T17:39:00.002+01:002013-06-26T17:39:43.936+01:00Última Hora: Omar Perry substitui Anthony B no Med<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkiaVhjtt7L_04XOpBA76pB1A8N0mu3ltKPADf6lKQZ4-lbErdQqvVTYfVIG5LHVGWE-6gK9k6jdPxAt2TXEw6scODuzdaiB_4KdTif4dQq5o3yN4_I61T1-IJ5gXYqRjj2iQuZw/s1600/Omar_Perry.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkiaVhjtt7L_04XOpBA76pB1A8N0mu3ltKPADf6lKQZ4-lbErdQqvVTYfVIG5LHVGWE-6gK9k6jdPxAt2TXEw6scODuzdaiB_4KdTif4dQq5o3yN4_I61T1-IJ5gXYqRjj2iQuZw/s400/Omar_Perry.jpg" /></a></div>
O comunicado:
«Omar Perry substitui Anthony B no dia 29.
Por motivos alheios à organização do Festival MED, o concerto do jamaicano Anthony B foi cancelado.
O cantor de reggae não conseguiu resolver problemas burocráticos relacionados com a sua autorização para viajar pelo que se viu forçado a cancelar a tour europeia, incluindo o concerto no nosso festival.
Em substituição, o Festival MED tem o prazer de anunciar a presença do também jamaicano Omar Perry (na foto), filho do lendário Lee Scratch Perry, e um dos nomes emergentes de maior relevo na cena reggae internacional.»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-482764616550108422013-06-26T15:18:00.000+01:002013-06-26T15:18:18.994+01:00Med de Loulé 2013 - Todos os Concertos!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoCJoKz_BTxh2Zlj-91DGMnHJEjMIJ_pOgGCnd3QayCtrK_rlqRLPiz8Kuhc-TLlh5OPHKQtruXwxD2YTWezaa1s2GXRNnKpM9XvbhZFSJzu_IV7DchgEx5vfAO3dRSZatzp7Og/s1600/oumou_sangare.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoCJoKz_BTxh2Zlj-91DGMnHJEjMIJ_pOgGCnd3QayCtrK_rlqRLPiz8Kuhc-TLlh5OPHKQtruXwxD2YTWezaa1s2GXRNnKpM9XvbhZFSJzu_IV7DchgEx5vfAO3dRSZatzp7Og/s400/oumou_sangare.jpg" /></a></div>
O Raízes e Antenas já tinha divulgado o nome de todos os artistas e bandas que vão passar pelos dois palcos principais (Cerca e Matriz) da edição 2013 do Med de Loulé, que começa já depois de amanhã, sexta-feira, e termina no sábado. Hojé é a vez de se saber também os horários de quem toca nesses e nos outros palcos:
«Dia 28: João Pedro Cunha e João Luís Rosa
Palco: MED Classic - Igreja Matriz 19:30
Violino Romântico
O Violino surgiu na primeira metade do séc. XVI, e ainda que a questão da sua origem seja uma das maiores lacunas na história dos instrumentos musicais, rapidamente adquiriu o estatuto – que ainda hoje mantém – de Rei dos instrumentos.
Após o sucesso de 2009 com o duo violiNOacordeão, o violinista João Pedro Cunha regressa ao Festival MED, desta feita com o pianista João Rosa, propondo-se explorar essa reconhecida vertente mais expansiva e calorosa do violino.
Mundopardo
Palco: Bica 20:30
Mundopardo é um projecto musical, natural de Faro, formado por 4 amigos que decidiram continuar a sua aventura musical dos tempos que passaram juntos na versus tuna – Tuna Académica da Universidade do Algarve.
A simplicidade das composições aliada a uma grande riqueza melódica onde sobressai a voz e o jogo de vozes faz dos MundoPardo um projecto que possui já a sua própria identidade e o seu espaço na música portuguesa.
The Burnt Old Man (Act 1)
Palco: Arco 20:45
The Burnt Old Man, é um projecto que foi evoluindo ao longo de diversos encontros entre Rubén (flauta) e Kevin (guitarra), durante as primeiras "sessões" realizadas na capital Andaluza.
O vasto conhecimento musical que estes músicos armazenam, faz com que pretendam evitar o tradicional "set" e "reels", debruçando-se sobre a extensa e rica variedade da cultura musical Atlântica. Assim, começaram um trabalho de recuperação de peças e variações.
Samuel Úria
Palco: Castelo 21:30
Com uma proveniência marcada pelo punk, pelo rock’n’roll e pela estética low-fi, Samuel Úriatem ganho notoriedade desde 2008, altura em que, entre edições caseiras e concertos em que apenas se acompanhava pela guitarra acústica, se nos deu a conhecer. Singular na língua materna, singular nas melodias e singular na relação com o público, aos poucos se gerou o culto e assomou a expectativa, consagrando Samuel Úria como o mais interessante cantautor do século XXI português.
Aline Frazão
Palco: Cerca 22:00
Aline Frazão nasceu e cresceu em Luanda, Angola. A jovem cantora e compositora angolana lançou em Dezembro de 2011 o debut “Clave Bantu”, uma edição independente de 11 temas origi-nais, entre eles duas colaborações com os escritores angolanos José Eduardo Agualusa e Ondjaki. “Movimento” é o segundo trabalho discográfico de Aline Frazão, lançado em maio de 2013 (Ponto Zurca/Coast to Coast).
Miguel Araújo
Palco: Matriz 22:45
Miguel Araújo nasceu nasceu no Porto em 1978. Em Maio de 2012 foi lançado o seu 1º álbum em nome próprio, “Cinco Dias e Meio” (EMI). Depois de vários anos ligado à música como criador, músico e autor dos Azeitonas, um dos mais entusiasmantes fenómenos de culto da actual pop portuguesa (“Anda Comigo ver os Aviões”, “Quem és tu Miúda”, etc.), autor de composições para outros artistas (António Zambujo, Ana Moura).
Elisa Rodrigues acompanhada por Júlio Resende
Palco: Convento 22:45
O jazz tem uma nova voz. Se é verdade que Elisa Rodrigues tem vindo a deslumbrar em palco há já algum tempo, o lançamento do seu primeiro disco “Heart Mouth Dialogues” é a confirmação disso. Elisa é capaz de tornar grandes clássicos em temas seus e de reinventar músicas com uma versatilidade impressionante.
OrBlua
Palco: Bica 23:15
OrBlua é um projecto criado em 2011 com músicos provenientes de diferentes universos musicais, para um único propósito - criar uma sonoridade que represente o património nos mais diversos sentidos e orientações. Uma sonoridade que cheira a algarve, a mar, a serra, a mediterrâneo, a europa, a mundo. Uma sonoridade que recolhe cheiros, cores, histórias, memórias, paisagens e sonhos.
Dead Combo
Palco: Castelo 23:30
Os Dead Combo são Tó Trips e Pedro Gonçalves. Formaram-se em 2003 a convite de Henrique Amaro, da Rádio Antena 3, para a gravação de uma faixa “Paredes Ambience”, incluída no CD de homenagem ao génio da guitarra Portuguesa Carlos Paredes, “Movimentos Perpétuos – Música para Carlos Paredes”. Encarnam duas personagens que poderiam ter saído de uma BD: um gato pingado e um gangster.
Tulipa Ruiz
Palco: Cerca 00:00
Nascida em Santos, Tulipa cresceu na cidade mineira de São Lourenço. Seu contato com a música começou cedo, influenciada pelo pai, Luiz Chagas, jornalista e guitarrista da histórica banda Isca de Polícia de Itamar Assumpcão. Na adolescência, a cantora teve um programa de rádio, fez coral e estudou por cinco anos canto lírico com a maestrina Edna de Sousa Neves. Mudou-se para São Paulo, onde estudou Multimeios. Apesar de ter integrado bandas durante a faculdade, tratava a música como hobby ...
Oumou Sangaré
Palco: Matriz 01:15
Oumou Sangaré nasceu em Bamako, no Mali, em 1969. Quando tinha dois anos, o seu pai casou com a segunda mulher e emigrou para a Costa do Marfim, deixando a mãe de Oumou, grávida na altura, e três filhos ainda pequenos. A luta pelo dia-a-dia da família foi uma constante na infância de Oumou. A mãe de Oumou era cantora e a sua principal fonte de rendimentos era o “sumu” (comemorações de casamento e de batizado organizadas pelas mulheres), ou “festas de rua”.
Hugo Mendez "Sofrito"
Palco: Cerca 02:30
Hugo Mendez é DJ, dono de uma discográfica e pesquisador de música na vanguarda do Movimento Tropicalista na Europa.
Dia 29:
Orquestra do Algarve - 4 Estações de Vivaldi
Palco: MED Classic - Igreja Matriz 19:30
Notas ao programa
Embora durante longo tempo tenha sido famoso na Europa enquanto compositor e violinista, perdeu o seu público durante a última década da sua vida. Os últimos dias foram vividos na miséria e, tal como viria a acontecer com Mozart, foi enterrado numa vala comum, e aparentemente as suas partituras condenadas à obscuridade.
The Burnt Old Man (Act 2)
Palco: Bica 20:30
The Burnt Old Man, é um projecto que foi evoluindo ao longo de diversos encontros entre Rubén (flauta) e Kevin (guitarra), durante as primeiras "sessões" realizadas na capital Andaluza.
Bad Luck & Trouble
Palco: Arco 20:45
Os Bad Luck & Trouble são um projeto musical de Faro composto por duas guitarras e voz, que procura explorar as sonoridades oriundas dos blues, do swing e também da música mais contemporânea. Criado no início de 2012, este projeto conta já com um currículo de atuações que lhe tem vindo a proporcionar alguma notoriedade na sua cidade natal.
Dona Gi
Palco: Castelo 21:30
Os Dona Gi são uma banda portuense, fruto de um trabalho de composição de letras e canções originais com fusão de Folk e Fado.
Sílvia Pérez Cruz
Palco: Cerca 22:00
Sílvia Pérez Cruz tem uma voz luminosa, quente, delicada e lindíssima, que combina a improvisação do jazz, a força e o ritmo do flamenco, os melismas do fado e a proximidade da música de bar. A sua versatilidade, que lhe valeu o prémio Altaveu 2009, está patente na diversidade de projetos de música, teatro e dança que protagonizou.
Sofia Vitória & Luís Figueiredo
Palco: Convento 22:45
Sofia Vitória nasceu em Setúbal.
É licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, frequentou o Curso de Piano do Conservatório Regional de Setúbal e actualmente frequenta a licenciatura em Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa e a disciplina de Dança Contemporânea na Escola Superior de Dança.
Hedningarna
Palco: Matriz 23:00
Já em 1994, a banda Hedningarna foi votada a "melhor atuação do ano".
Atualmente, apesar de todas as alterações a nível dos membros, da falência da empresa discográfica e de projetos paralelos, o poder dos instrumentos e a magia na música permanecem intactos e genuínos como sempre.
Os Hedningarna surgem com um novo CD e fazem parte dos cartazes de uma série de concertos e festivais para este verão.
Fad'Nu
Palco: Bica 23:15
Poesia, alma e garra. O coração que tem voz de mulher. O aço da corda esticada que vibra. Versão intimista e minimal do fado, raízes alicerçadas na tradição mas caminho aberto e livre de dogmas ou fronteiras.
Kumpania Algazarra
Palco: Castelo 23:30
Esta sonora algazarra vagueia pelas músicas dos cinco continentes, transformando os sons em que toca numa festa ambulante, ao estilo das fanfarras europeias.
Saltimbancos, filhos da estrada e do vento, músicos em folia permanente submergidos num cocktail de música animada, as suas combinações de notas musicais formam um rendilhado de culturas, onde estão presentes, de forma conjugada ou separada, os sons balcânicos, árabes, latinos, africanos, o ska, o funk e o hiphop, entre outros.
Cuca Roseta
Palco: Cerca 00:00
E então, por breves momentos, deixemos entrar a saudável dúvida: o que é que uma fadista, com um primeiro disco celebrado e trabalhado por um produtor planetário – Gustavo Santaollala - , com o peso da verdade que o fado exige e ela entrega : o que fazer para o segundo disco?
A lógica comercial aconselharia um registo pouco aventuroso, onde a zona de conforto se manteria e apenas uma ou duas pistas cantadas poderiam dar indícios de uma evolução.
Anthony B
Palco: Matriz 01:15
Blair cresceu na cidade rural de Clark, na freguesia norte-ocidental de Trelawny, na Jamaica. Na sua juventude, os seus cantores favoritos eram as lendas do reggae Bob Marley e Peter Tosh, músicos que tiveram bastante influência no seu estilo. A influência de Peter Tosh está incontestavelmente presente nas interpretações vocais de Anthony B e na sua atitude revolucionária.
Anthony B abraçou as crenças do movimento Rastafari na adolescência, uma decisão que não foi bem acolhida pela sua família.
Batida DJ Set
Palco: Cerca 02:30
A história de Batida confunde-se com a de Pedro Coquenão. Nasceu no Huambo, cresceu nos subúrbios de Lisboa, de casa em casa, a ouvir histórias de saudade e de um regresso adiado, rodeado de instrumentos na sala e com o rádio no quarto como primeira paixão. Estreou-se aos 18 como locutor na Rádio Marginal, que moldou como estação alternativa, escreveu as primeiras linhas da Oxigénio e, mais tarde, depois de passar pela Voxx e Radar, fundou o colectivo Fazuma.
Mais informações: http://www.festivalmed.pt/»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-50106514330346603292013-06-25T13:05:00.000+01:002013-06-25T13:05:29.904+01:00Jagwa Music e Konkoma na Gulbenkian<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6j2vOuSxKoUeXLyptubl2HYgj9aTxKrhAuLU-edS_tGMQ6Y5nv_naSK994kuYWKqAXKEez-ym767zFwbjbDHroM4U9MFJNi8zo59b7J9jdgxvshdQe3J0Sl7K3AffzmXg8UOefQ/s1600/jagwa_music.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6j2vOuSxKoUeXLyptubl2HYgj9aTxKrhAuLU-edS_tGMQ6Y5nv_naSK994kuYWKqAXKEez-ym767zFwbjbDHroM4U9MFJNi8zo59b7J9jdgxvshdQe3J0Sl7K3AffzmXg8UOefQ/s400/jagwa_music.jpg" /></a></div>
A programação do Próximo/Futuro inclui esta semana dois concertos imperdíveis: Jagwa Music (na foto) e Konkoma. Mas há mais coisas a acontecer nos jardins da Gulbenkian e no S.Luiz. Veja aqui:
«PRÓXIMO FUTURO
Música, cinema, teatro e dança
até 7 de julho
Música elétrica da Tanzânia, mas também Clarice Lispector, teatro contemporâneo chileno e cinema fazem a programação do Próximo Futuro até 7 de julho
Esta semana estreiam-se em Portugal os Jagwa Music (na foto), um concerto que integra a programação de verão do Próximo Futuro, uma iniciativa da Fundação Gulbenkian, este ano especialmente dedicada ao sul da África.
Os Jagwa Music formam um coletivo da Tanzânia que desde o ano passado tem vindo a eletrizar o público dos grandes festivais de verão europeus. São os principais intérpretes do estilo “mchiriku”, que nasceu há 20 anos nos subúrbios pobres de Dar-es-Salaam, na altura em que os teclados baratos da Casio passaram a estar disponíveis. Atraídos pelo som baixa fidelidade deste equipamento, adotaram-no, ligaram-no a amplificadores e megafones vintage e o som daí resultante – enérgico, irrascível e distorcido – recebeu o nome de “mchiruku”. O concerto a não perder dia 28 de junho, às 22h, no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian.
Prossegue ainda esta semana a apresentação no Anfiteatro ao Ar Livre do ciclo de cinema Mzansi – The Reel South Africa. Nestas sessões será projetado um conjunto de filmes de realizadores sul-africanos de ficção, não-ficção e filmes experimentais, que abordam questões como sexualidade, identidade, tradição, transformação e cultura dos jovens. Este ciclo de cinema prolonga-se até dia 4 de julho, sempre às 22h.
A programação do Próximo Futuro também se estende a outros espaços de Lisboa: no Teatro São Luiz, nos dias 29 e 30 de junho, a companhia de dança moçambicana Horácio Macuácua apresenta-se em sessão dupla: Orobroy, Stop! e Smile, If you Can. Se no primeiro caso se faz uma recriação do Flamenco – orobroy significa “pensamento” na língua dos nómadas ciganos do sul de Espanha que deram origem ao flamenco –, no momento seguinte esta companhia utiliza linguagens diferentes, mostrando que não está presa apenas a um só estilo.
Outra Hora da Estrela é o resultado da adaptação ao palco do livro homónimo de Clarice Lispector, destacada voz da literatura brasileira. Neste espetáculo que terá uma apresentação única, a 29 de junho, no Jardim de Inverno do São Luiz, reúne-se literatura e música para recontar a história e recriar a atmosfera de um dos textos mais envolventes da autora, quando passam 35 anos sobre a sua morte.
Da América do Sul chega Velório Chileno, que nos transporta para a década de 70, pondo em cena dois casais em comemoração do golpe de estado de Pinochet, numa atmosfera que vai transformando a euforia em ressentimento e frustração. Trata-se de mais uma peça de teatro fundamental no repertório contemporâneo chileno, que tem feito um trabalho notável sobre a história recente do seu país, com invulgar sucesso junto da crítica e do público. Um trabalho do encenador Cristián Plana para ver no Teatro do Bairro, nos dias 5 e 6.
Ainda no São Luiz, a 7 de julho, apresenta-se em estreia a peça África Fantasma II, de João Samões, onde África se transforma num lugar de representações imaginárias. Com interpretações de Joana Bárcia e de Miguel Borges, e um título que remete para o diário africano do etnólogo e escritor surrealista francês Michel Leiris, em África Fantasma II o tempo revela as marcas e os laços indissociáveis entre a expansão colonial e a construção da modernidade e da vanguarda artística na Europa.
No dia 7 de julho, os Konkoma, um projeto com músicos do Gana e do Reino Unido que mistura afro-funk, jazz, soul e ritmos tradicionais africanos, encerram esta programação de espetáculos do Próximo Futuro, no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian.
Calendário Próximo Futuro:
28 junho, 22h, Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian
Jagwa Music
(concerto – Tanzânia)
29/30 junho, 21h, São Luiz Teatro Municipal – Sala Principal
Orobroy, Stop! + Smile, if you can!
(dança – Moçambique)
29 junho, 23h, São Luiz Teatro Municipal – Jardim de Inverno
Outra Hora da Estrela
(teatro musical - Brasil)
Até 4 julho, Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian
Cinemateca Próximo Futuro (ciclo de cinema)
5/6 julho, 22h, Teatro do Bairro
Velório Chileno
(teatro - Chile)
7 julho, 19h, Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian
Konkoma
(concerto – Gana/Reino Unido)
7 julho, 21h, São Luiz Teatro Municipal
África Fantasma II
(teatro – estreia – Portugal)
Até 1 setembro, Edifício Sede – Galerias de Exposições Temporárias
9ª Edição dos Encontros de Fotografia de Bamako
Present Tense – Fotografia do sul da África
www.proximofuturo.gulbenkian.pt»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-80306315420846306812013-06-03T12:27:00.001+01:002013-06-03T12:27:44.892+01:00E Agora... O Lisboa Mistura!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFagk4MW3w4mqOgWii5NVQ4yh2_SHVZjOmx0RpOKSNg3GM8NWb-1C1X0fTT9TuZQYwHO9TAJ0zE4dx5NaFCbCrEbcraSvZioj21Zy8TnUq9crCIWMNkteIS4iDXA3zew_PHmrqPQ/s1600/Kiran-2-web.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFagk4MW3w4mqOgWii5NVQ4yh2_SHVZjOmx0RpOKSNg3GM8NWb-1C1X0fTT9TuZQYwHO9TAJ0zE4dx5NaFCbCrEbcraSvZioj21Zy8TnUq9crCIWMNkteIS4iDXA3zew_PHmrqPQ/s320/Kiran-2-web.jpg" /></a>
O Festival Lisboa Mistura -- sempre organizado pela Sons da Lusofonia -- integra este ano o programa das Festas de Lisboa. Aqui vai:
«Lisboa Mistura – Músicas do Mundo
O Lisboa Mistura, desde 2006 um projecto intercultural com um sólido percurso, renova-se em 2013 integrando o programa das Festas de Lisboa. Para este desafio, a Associação Sons da Lusofonia e a EGEAC convidaram um grupo de consultores para a programação do Lisboa Mistura – Músicas do Mundo. Deste colectivo nasce um Lisboa Mistura renovado e assume-se como um novo espaço cultural, destinado ao conhecimento e à inscrição de novas linguagens e tendências culturais. Num diálogo intemporal entre o Castelo, metáfora de todas as origens, e o Martim Moniz, novo fórum de uma cidade contemporânea e diversa, em Junho, o Lisboa Mistura, que volta a trazer, com as Oficinas Portáteis de Arte os bairros da periferia ao centro, reafirma inequivocamente a nossa vocação de cidade-mundo.
Programa:
13 Junho
22h, Martim Moniz
Kiran Ahluwalia (Índia; na foto)
23h30, Martim Moniz
Baloji (Congo)
14 Junho
22h, Castelo de São Jorge
Aziz Sahmaoui & The University of Gnawa (Marrocos)
15 Junho
22h, Castelo de São Jorge
Tony Allen (Nigéria)
20 Junho
22h, Castelo de São Jorge
Kouyate – Neerman (Mali)
21 Junho
22h, Castelo de São Jorge
Zap Mama (Bélgica)
22 Junho
22h, Martim Moniz
Family Atlantica (Venezuela)
23h30, Martim Moniz
Omar Souleyman (Síria)
14 > 22 Junho
18h30, Martim Moniz
OPA – Oficinas Portáteis de Arte
Preços
Castelo de S. Jorge: 8€
Praça Martim Moniz: Gratuito
Mais informações
http://www.sonsdalusofonia.com/
https://www.facebook.com/associacaosonslusofonia
http://www.festasdelisboa.com/festas2013/evento/lisboa-mistura-festival-musicas-do-mundo/
António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-55798668037389868252013-06-03T12:15:00.000+01:002013-06-03T12:15:22.369+01:00FMM de Sines - O Programa Completo!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijF7gXvFh-dYCY3PXqwm1nFTxroQE20vkyz7dsUSBiWEezp3IXJk5iABUKtH2uI7FgtYKBWKsp6nb7jM2pcnbWYHxn9T9rOffTw9tQw4OlKReOhCJ9JPv3WRrZgPhjq7MlKRWLMQ/s1600/femikuti.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijF7gXvFh-dYCY3PXqwm1nFTxroQE20vkyz7dsUSBiWEezp3IXJk5iABUKtH2uI7FgtYKBWKsp6nb7jM2pcnbWYHxn9T9rOffTw9tQw4OlKReOhCJ9JPv3WRrZgPhjq7MlKRWLMQ/s320/femikuti.jpg" /></a>
Aqui vai, com horários definitivos e tudo mais em baixo:
«FMM Sines anuncia alinhamento
completo do programa de concertos
Com 43 espetáculos entre 18 e 27 de julho, será o maior programa de música da história do festival, para comemorar o seu 15.º aniversário. De Hermeto Pascoal a Rokia Traoré, de Trilok Gurtu a Femi Kuti (na foto), Sines volta a convidar o público para ver ao vivo os melhores artistas do mundo e para ouvir a música que exprime o sentir dos povos e a diversidade da voz humana. Na organização e logística, destaque para a descida do preço dos bilhetes em cerca de 33% e para o regresso do palco da praia à Avenida Vasco da Gama.
Criado em 1999, o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, festival de serviço público organizado pela Câmara Municipal de Sines, consolidou-se na última década e meia como o principal acontecimento português no campo das músicas de cruzamento e de renovação da música de raiz tradicional. É também um dos festivais internacionais mais importantes do universo da “world music”, há quatro anos consecutivos destacado como tal pela revista britânica Songlines.
No programa desta edição comemorativa dos 15 anos, figuram regressos de alguns dos artistas que mais se destacaram no percurso do festival e estreias de projetos que mostram o presente e o futuro das músicas do mundo.
Entre os regressos, contam-se alguns dos artistas mais inovadores e conceituados da música mundial, como são os casos do brasileiro Hermeto Pascoal, dos malianos Rokia Traoré e Amadou & Mariam, do nigeriano Femi Kuti, do argelino Rachid Taha e do indiano Trilok Gurtu (acompanhado do jovem pianista arménio Tigran Hamasyan).
Também regressam, com discos novos, os bósnios Dubioza Kolektiv, os norte-americanos Barbez e Hazmat Modine e a cantora natural da ilha de Reunião Nathalie Natiembé.
No lote das estreias, destacam-se bandas como Lo’Jo, melhor grupo dos prémios Songlines 2013, o príncipe do qawwali Asif Ali Khan, os tuaregues Tamikrest, a big band japonesa Shibusa Shirazu Orchestra, a rapper norte-americana Akua Naru, o congolês Baloji, os chineses Dawanggang e os músicos globais Skip & Die.
O Mali, que tem atravessado dias difíceis recentemente, com conflitos bélicos e religiosos que colocaram em questão a própria sobrevivência da música como expressão artística em algumas partes do país, merece atenção especial no alinhamento, com cinco concertos programados, do multipremiado Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba ao projeto lisboeta de cruzamento entre a eletrónica e a música maliana Imidiwan.
A Colômbia deixa um sabor tropical no FMM Sines 2013 com a estreia de dois exemplos de modernidade no tratamento das músicas tradicionais: Ondatrópica e Bomba Estéreo.
A música feita em Portugal tem 11 espetáculos programados, começando, alfabeticamente, em Batida, projeto de fusão afroeletrónica em ascensão internacional, e terminando na Orquestra Locomotiva, orquestra sinfónica constituída por alunos e professores de música oriundos de Sines e outras cidades, vilas e aldeias do Alentejo Litoral.
Carlos Bica com o seu trio “Azul”, Celina da Piedade, Custódio Castelo, Gaiteiros de Lisboa, JP Simões, MU e O Carro de Fogo de Sei Miguel são outros projetos portugueses presentes, misturando regressos de artistas com uma longa história no FMM a estreias há muito tempo esperadas.
Dos países de língua portuguesa em África e nas Américas, além de Hermeto Pascoal, o festival apresenta a banda nordestina Cabruêra, a artista angolana Aline Frazão e dois dos compositores mais interessantes da música cabo-verdiana: Tcheka e Jon Luz.
A riqueza da Europa distribui-se por todo o alinhamento do festival, destacando-se a presença da nova geração do flamenco - cantada, tocada e bailada em Extremadura Territorio Flamenco -, da folk dos ucranianos DakhaBrakha, da voz catalã e ibérica de Sílvia Pérez Cruz e da simplicidade nórdica da norueguesa Mari Kvien Brunvoll.
É também da Europa que partem algumas das mais interessantes ideias de cruzamentos, como o encontro franco-jamaicano Winston McAnuff & Fixi, o encontro belga-marroquino Hassan El Garidi & Trance Mission e encontro holandês-senegalês Reijseger Fraanje Sylla.
A distribuição dos concertos pelos dias e pelos palcos terá pequenas alterações em relação a 2012. No primeiro fim de semana (18, 19 e 20 de julho), os espetáculos terão lugar apenas no Castelo, com um concerto à tarde e quatro concertos à noite. Na segunda-feira e terça-feira (22 e 23 de julho) haverá dois concertos diários no auditório do Centro de Artes de Sines. Entre quarta-feira e sábado (24, 25, 26 e 27 de julho) haverá seis concertos diários, dois no palco junto à Praia Vasco da Gama (um ao fim da tarde e um ao fim da noite) e quatro concertos no Castelo (um à tarde e três à noite).
Seguindo uma prática do festival desde a primeira edição, não se realizam concertos em simultâneo, permitindo ao público, se assim quiser, assistir ao alinhamento integral do festival.
O palco da Praia Vasco da Gama, que em 2012, devido às obras de requalificação da avenida com o mesmo nome, foi instalado num espaço contíguo ao rochedo Pontal, regressa este ano à avenida. Será montado numa disposição semelhante à de 2011, voltado a sul, sobre a secção de pavimento da avenida concluída, das Escadinhas do Muro da Praia para nascente, com apoio das Tasquinhas.
Outra novidade desta edição é a redução do preço dos bilhetes diários para os concertos noturnos no Castelo, que passam dos 15 para os 10 euros, uma redução de 33% em relação a 2012, justificada pela situação económica que o país atravessa. A entrada permanente / passe para os mesmos concertos custa 50 euros. Além disso, o FMM Sines continuará a oferecer uma generosa programação de concertos de entrada livre: todos os sete realizados no Castelo à tarde e todos os oito realizados na Avenida Vasco da Gama. As duas noites de música no Centro de Artes custam 5 euros cada.
O programa de iniciativas paralelas do festival será anunciado em breve.
O FMM Sines 2013 é cofinanciado pela Rede Urbana Mobilidade Inovação e Memória / Rede de Cidades do Litoral Alentejano, no âmbito do programa operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013, com fundos FEDER / UE. Conta também com o apoio em mecenato da Galp Energia – Refinaria de Sines, entre outras empresas e entidades.
FMM SINES 2013: PROGRAMA DE CONCERTOS
Quinta, 18 de julho
18h30 [C] Custódio Castelo (Portugal) *
21h30 [C] Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali)
23h00 [C] Hazmat Modine (EUA)
00h30 [C] Amadou & Mariam (Mali)
02h00 [C] Cabruêra (Brasil)
Sexta, 19 de julho
18h30 [C] Celina da Piedade (Portugal) *
21h30 [C] Barbez (EUA)
23h00 [C] Lo'Jo (França)
00h30 [C] Baloji (R. Congo / Bélgica)
02h00 [C] Dubioza Kolektiv (Bósnia-Herzegovina)
Sábado, 20 de julho
18h30 [C] Reijseger Fraanje Sylla (Holanda / Senegal) *
21h30 [C] JP Simões (Portugal)
23h00 [C] DakhaBrakha (Ucrânia)
00h30 [C] Hermeto Pascoal (Brasil)
02h00 [C] Batida (Portugal / Angola)
Segunda, 22 de julho
22h00 [A] Jon Luz (Cabo Verde)
23h00 [A] Mari Kvien Brunvoll (Noruega)
Terça, 23 de julho
22h00 [A] Sílvia Pérez Cruz (Catalunha - Espanha)
23h00 [A] Aline Frazão (Angola / Portugal)
Quarta, 24 de julho
18h30 [C] Orquestra Locomotiva de Sines (Portugal) *
20h00 [P] MU (Portugal) *
21h45 [C] Tcheka (Cabo Verde)
23h15 [C] Hassan El Gadiri & Trance Mission (Marrocos / Bélgica / Portugal)
00h45 [C] Nathalie Natiembé (Ilha Reunião - França)
02h45 [P] O Carro de Fogo de Sei Miguel (Portugal) *
Quinta, 25 de julho
18h30 [C] Carlos Bica “Azul”, com Frank Möbus e Jim Black (Portugal / EUA) *
20h00 [P] Imidiwan (Portugal / Mali) *
21h45 [C] Extremadura Territorio Flamenco (Extremadura - Espanha)
23h15 [C] Asif Ali Khan & Party (Paquistão)
00h45 [C] Rokia Traoré (Mali)
02h45 [P] Ondatrópica (Colômbia) *
Sexta, 26 de julho
18h30 [C] Gaiteiros de Lisboa (Portugal) *
20h00 [P] Winston McAnuff & Fixi (Jamaica / França) *
21h45 [C] Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia)
23h15 [C] Rachid Taha (Argélia / França)
00h45 [C] Shibusa Shirazu Orchestra (Japão)
02h45 [P] Bomba Estéreo (Colômbia) *
Sábado, 27 de julho
18h30 [C] Cristina Branco (Portugal) *
20h00 [P] Dawanggang (China) *
21h45 [C] Tamikrest (Povo Tuaregue - Mali)
23h15 [C] Akua Naru (EUA / Alemanha)
00h45 [C] Femi Kuti & The Positive Force (Nigéria)
02h45 [P] Skip & Die (África do Sul / Holanda) *
[C] Castelo
[A] Centro de Artes de Sines
[P] Avenida da Praia (ou Vasco da Gama)
(*) Concerto de entrada livre
Mais informações
www.fmm.com.pt
www.facebook.com/fmmsines»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-60351304347988207062013-05-21T19:07:00.000+01:002013-05-21T19:07:01.630+01:00Oumou Sangaré, Hedningarna e Anthony B no Med de Loulé 2013!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZvI__lZzA_uuoyNTdkltZUKaBuKjAecnoLVwHlWt7jMX98BkqeyDohU7ym5IscrYJpMAnxltkUuIi9elifzfcokG1esYL0DpEOcffQGdUYpyoCKY4y9fVJQDjMj8PsCZcCpA_5A/s1600/hedningarna.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZvI__lZzA_uuoyNTdkltZUKaBuKjAecnoLVwHlWt7jMX98BkqeyDohU7ym5IscrYJpMAnxltkUuIi9elifzfcokG1esYL0DpEOcffQGdUYpyoCKY4y9fVJQDjMj8PsCZcCpA_5A/s320/hedningarna.jpg" /></a>
Vem aí outro Med! Ainda falta saber quem são os artistas e bandas que sobem aos palcos secundários, mas quem actua nos principais são estes:
«FESTIVAL MED DE LOULÉ COMEMORA A SUA 10ª EDIÇÃO A 28 E 29 DE JUNHO COM CARTAZ DE LUXO
Dia 28 Dead Combo, Samuel Úria, Oumou Sangaré, Miguel Araújo, Aline Frazão, Tulipa Ruiz, Dj Hugo Mendez "Sofrito"
Dia 29 Hedningarna, Anthony B, Silvia Pérez Cruz, Kumpania Algazarra, Cuca Roseta, Dona Gi, Batida Dj set
É já nos próximos dias 28 e 29 de Junho que as irresistíveis ruas, vielas e praças do centro histórico de Loulé serão novamente invadidas por milhares de pessoas em busca da melhor música, artesanato e gastronomia vindo um pouco de todo o Mundo. O evento, uma organização da Câmara Municipal de Loulé e que assinala este ano a sua décima edição, promete muitas horas de profunda animação, de experiências inesquecíveis e de muitas descobertas.
Na música, o prato forte de todas as edições do certame louletano, estão prometidas emoções fortes com um luxuoso programa de actuações: Desde logo atenções centradas nesse fenómeno de popularidade na cena reggae internacional que é o jamaicano Anthony B, dono de uma legião de fãs no nosso país e que sobe ao palco da Matriz no segunda dia do evento. Outro ponto alto do festival será o regresso a Portugal, após vários anos de ausência, de uma das bandas mais míticas e relevantes dos últimas duas décadas na Europa, os revolucionários, aclamados pela crítica e sempre vanguardistas Hedningarna, da Suécia, bem como a estreia no festival algarvio da grande diva da música africana, e activista cívica pelos direitos das mulheres, a Embaixadora da Boa-Vontade da ONU e vencedora de um Grammy, Oumou Sangaré, do Mali.
O programa do MED 2013 faz uma aposta clara numa nova geração de cantautoras no feminino que está a impressionar o mercado internacional da música: a catalã Silvia Perez Cruz é, neste momento, uma das artistas mais acarinhadas pelo público e pela crítica de Espanha. Tudo por causa de "11 de Noviembre", o seu disco de estreia que chegou aos escaparates durante o ano passado. Loulé testemunhará o primeiro concerto completo de Silvia Perez Cruz em território nacional após um ano em que a artista de Barcelona coleccionou prémios e honrarias. Quem também visitará Loulé no final de Junho é a talentosa brasileira Tulipa Ruiz, uma das grandes promessas da sempre dinâmica música brasileira. No primeiro dia do MED, o Palco da Cerca abrirá hostilidades com a sensacional angolana Aline Frazão, que esta semana lançou para o mercado o seu segundo disco, "Movimento", e que em muito pouco tempo já deixou rendida a crítica especializada de toda a Europa.
O contingente nacional da edição deste ano do certame de Loulé é também de alto nível e, como é habitual, promove alguns dos mais interessantes projectos recentes da música portuguesa. Dos aclamados e cinematográficos Dead Combo, à excelência da escrita de canções em português por Miguel Araújo e Samuel Úria. Da grande vedeta do fado que já é Cuca Roseta à contagiante e contemporânea celebração popular que representam as actuações dos Kumpania Algazarra ou dos Dona Gi.
Quem quiser testemunhar o momento dourado vivido pelo jazz nacional deve acompanhar os concertos de duas das mais vibrantes vozes do panorama nacional em concertos intimistas de voz e piano num novo espaço que o MED estreia este ano: o palco do Convento. Elisa Rodrigues, acompanhada pelo pianista algarvio Júlio Resende, e Sofia Vitória, em projecto de homenagem a Chico Buarque dividido com Luís Figueiredo ao piano.
Por fim, para os mais resistentes, as duas noites do MED 2013 terminarão com apelos à dança vindos dos pratos de Hugo Mendez (Sofrito), badalado dj londrino com créditos firmados a fazer abanar ancas com sons afro-latinos, e de BATIDA, que começou por ser o programa semanal de Pedro Coquenão na Antena 3 e RDP África, se transformou no seu disco de estreia, na também inglesa Soundway Records e depois num show, que passou pelos maiores palcos internacionais e nacionais, incluindo uma inesquecível passagem por Loulé há 2 anos, regressa agora sozinho para um Dj Set.
Os bilhetes diários para a edição 2013 do Festival Med custam 12 euros e podem ser adquiridos nos dias do evento no próprio local.
www.festivalmed.pt»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-20383389979798853332013-05-16T12:29:00.000+01:002013-05-16T12:29:05.261+01:00Festim 2013 - O Programa Completo!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0HVEJ-nYQgjlRLav-JwVTkPon_jFjlvuBwo7ywRnVrhL-rn23UpWQQGyFZSkscca0Zp0dVKfLwqp_iUaWKbLcPcwljJD1qYlBaRhQIotl1Dwh_kUOntmv6frEunkrp2RpIeq5CA/s1600/SusheelaRaman.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0HVEJ-nYQgjlRLav-JwVTkPon_jFjlvuBwo7ywRnVrhL-rn23UpWQQGyFZSkscca0Zp0dVKfLwqp_iUaWKbLcPcwljJD1qYlBaRhQIotl1Dwh_kUOntmv6frEunkrp2RpIeq5CA/s320/SusheelaRaman.jpg" /></a>
E mais uma barrigada de bons concertos se aproxima, todos no magnífico Festim, que decorre em vários concelhos do centro do país. Aliás, com nomes como os de Rabih Abou-Khalil com Ricardo Ribeiro (Líbano/Portugal),
Wazimbo (Moçambique), Susheela Raman (Índia; na foto), D'Callaos (Espanha), The Klezmatics (EUA) e H'Sao (Chade) nem outra coisa seria de esperar.
Este ainda não é o comunicado oficial, mas já dá para ter uma ideia:
«Rabih Abou-Khalil (Líbano)
Com um percurso musical à escala do globo, Rabih Abou-Khalil desconstrói as fronteiras estéticas e mistura a tradição árabe com jazz, rock e música erudita, elevando a interpretação do alaúde a um sublime virtuosismo, em sonoridades atrevidas e, ao mesmo tempo, magnéticas. Foi neste exercício de ousadia musical que surgiu a fusão do músico libanês com o Fado e a voz apaixonante de Ricardo Ribeiro. Este ano no Festim, um encontro a não perder!
Rabih Abou-Khalil alaúde Ricardo Ribeiro voz Luciano Biondini acordeão.
Wazimbo (Moçambique)
Muito calor africano ao ritmo da ‘marrabenta’, género típico de Maputo, é o que podemos esperar dos concertos de Wazimbo no Festim. Uma das maiores vozes de Moçambique, o carismático e veterano artista engrossou a presença da lusofonia na world music nos últimos anos, com várias tournées internacionais. Nas cruzadas influências da música moçambicana com o folk e a pop, Wazimbo traz ao Festim uma performance de "arrabentar"!
Wazimbo voz Deodato Siquir bateria e voz Olli Rantala baixo eléctrico David Back piano.
Susheela Raman (Índia)
Todo o misticismo e ancestralidade da Índia pela voz poderosa e envolvente de Susheela Raman. Criada no contexto urbano ocidental, mas de ascendência cultural Tamil, a música tradicional deste povo indiano ganha nova expressão com a fusão de jazz-folk e pop que a cantora naturalmente provoca. Os seus concertos tanto nos levam a viajar pelos sons mais enigmáticos, como a fazer parte de um verdadeiro transe colectivo. Só mesmo no Festim! Susheela Raman voz Sam Mills guitarra Aref Durvesh tablas Pirashanna Thevarajah percussão.
H’Sao (Chade)
Da aridez do deserto do Chade, no centro de África, chega-nos a cumplicidade a 4 vozes dos H'Sao. Em estreia absoluta em Portugal, estes irmãos e amigos de infância cruzam na perfeição os ritmos afro com o jazz e o gospel. Alternam um impressionante registo a capella com o virtuosismo enquanto instrumentistas. A intensidade e energia vital das suas performances fazem de H’Sao a grande revelação da francofonia africana. Afro-pop a vozes para fechar, da melhor forma, o Festim 2013!
Israel Rimtobaye voz + piano Caleb Rimtobaye voz + guitarra Mossbasss Rimtobaye voz + baixo Dono Bei Ledjebgue voz + bateria.
The Klezmatics (EUA)
O Festim cruza o Atlântico para trazer o mais conceituado grupo de música klezmer do mundo. Oriundos do turbilhão multicultural de Nova Iorque, este quinteto faz de cada concerto uma celebração vibrante das mais antigas melodias judaicas com contagiantes influências contemporâneas, como o rock e o jazz norte-americano. The Klezmatics são uma verdadeira instituição, um nome maior para a galeria do Festim!
Lorin Sklamberg guitarra, acordeão, piano Matt Darriau sax, clarinete, flauta Lisa Gutkin violino Paul Morrissett baixo Richie Barshay bateria.
D’Callaos (Espanha)
Novo flamenco em ebulição. Junte-se a rumba catalana, boas pitadas de jazz e um cheirinho de pop-rock: eis a fusão que chega de Barcelona pela imaginação e talento dos D'Callaos, uma banda que tem na encantadora performance de “La Canija’, cantora de um exuberante talento, a marca da frescura da sua música. Uma performance acústica, directa ao coração do público, sem purismos mas com toda a alma. A reinvenção flamenca invade os palcos do Festim!
Maribel Martín ‘La Canija’ voz Daniel Felices guitarra flamenca Carlos Felices contrabaixo Sergio Martín percussão.
Calendário:
Rabih Abou-Khalil e Ricardo Ribeiro (Líbano/Portugal)
Sex 21 Junho ÁGUEDA
Sáb 22 Junho ESTARREJA
Wazimbo (Moçambique)
Sex 28 Junho ALBERGARIA-A-VELHA
Sáb 29 Junho SEVER DO VOUGA
Susheela Raman (Índia)
Sex 5 Julho ALBERGARIA-A-VELHA
Sáb 6 Julho SEVER DO VOUGA
D'Callaos (Espanha)
Qui 11 Julho ÁGUEDA
Sex 12 Julho ALBERGARIA-A-VELHA
The Klezmatics (EUA)
Qui 18 Julho ÁGUEDA
Sex 19 Julho ALBERGARIA-A-VELHA
Sáb 20 Julho SEVER DO VOUGA
H'Sao (Chade)
Qui 25 Julho ÁGUEDA
Sex 26 Julho AVEIROAntónio Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-29313866.post-60412533546759049962013-05-14T14:35:00.001+01:002013-05-14T14:35:19.880+01:00Batida, Aline Frazão e Mu no FMM de Sines<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4RG3ISjSY6scm6zrCGNczqfTr9n0aXqsaanwqiwVrZmKaXI0wx9MZCyrPYHag7p8dNn0HCTwGVjvd-FBd3IUQE5Q885cdsyHeNo8qh03uXLjAe4QXFfdLgPzpguKr0wWe7d-nOw/s1600/Aline+Fraz%C3%A3o_Uguru.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4RG3ISjSY6scm6zrCGNczqfTr9n0aXqsaanwqiwVrZmKaXI0wx9MZCyrPYHag7p8dNn0HCTwGVjvd-FBd3IUQE5Q885cdsyHeNo8qh03uXLjAe4QXFfdLgPzpguKr0wWe7d-nOw/s320/Aline+Fraz%C3%A3o_Uguru.jpg" /></a>
Mais seis (e sempre a contar!):
«Do Japão a Marrocos, mais música com espírito de aventura confirmada em Sines
O programa do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2013 ultrapassa já as três dezenas de concertos confirmados. Somando-se aos 25 projetos musicais anteriormente anunciados, confirmamos a presença de mais seis: Shibusa Shirazu Orchestra (Japão), Reijseger Fraanje Sylla (Holanda / Senegal), Batida (Portugal / Angola), Hassan El Gadiri & Trance Mission (Marrocos / Bélgica / Portugal), Aline Frazão (Angola / Portugal; na foto) e MU (Portugal).
Shibusa Shirazu Orchestra é uma das orquestras mais espetaculares da música ao vivo mundial. Fusão entre teatro, dança e jazz “big band”, com cerca de 20 elementos em palco (músicos, cantores, dançarinos e atores), tem espantado públicos um pouco por todo o mundo, desde o festival de Glastonbury ao Fuji Rock Festival, que encerraram quatro anos consecutivos.
O violoncelista Ernst Reijseger é um dos músicos mais prestigiados do jazz europeu. Em Reijseger Fraanje Sylla junta-se ao pianista também holandês Harmen Fraanje e ao cantor e percussionista senegalês Mola Sylla num projeto de jazz em que cabem todas as músicas. Em Sines, apresentam o disco que acabam de lançar em trio, “Down Deep”.
A música afroeletrónica de Batida, um dos projetos portugueses com maior projeção internacional neste momento, faz-se em Lisboa, com um pé em Luanda e os olhos no mundo. Depois da sua primeira presença no Festival Músicas do Mundo, em 2010, Sines vai voltar a sentir a música do projeto liderado por Pedro Coquenão em 2013, com novo “show” e novos temas.
O FMM Sines continua a ter uma forte representação das músicas de cruzamentos. Juntando um grupo de músicos marroquinos, liderado pelo mestre Hassan El Garidi, a um grupo de músicos europeus, liderado por Grégoire Tirtiaux, Trance Mission funde o gnawa, música de transe marroquina, o jazz e o afrobeat numa experiência rítmica libertadora.
Luandense a viver em Lisboa, com influências dos universos musicais do Brasil (bossa nova e MPB, sobretudo), de Cabo Verde e do jazz, a cantautora Aline Frazão é uma artista emergente nas músicas de língua portuguesa. Com um primeiro disco em nome próprio, “Clave Bantu”, lançado em 2011, Aline estreia-se em Sines no ano em que se prepara para lançar o seu segundo disco a solo.
O mundo inteiro em palco, MU é um dos projetos de fusão de músicas tradicionais mais maduros formados no nosso país. Em 2009, venceram o Prémio Carlos Paredes com o álbum “Casa Nostra” e em 2012 voltaram a marcar a folk nacional com o disco “Folhas que Ardem”. Atuam pela primeira vez no FMM no ano em que comemoram 10 anos de carreira.
Sobre o FMM Sines 2013
O FMM Sines – Festival Músicas do Mundo é o maior acontecimento de “world music” e outras músicas realizado em Portugal.
Em 2013, o festival realiza-se entre os dias 18 e 27 de julho e celebra a sua 15.ª edição.
O alinhamento desta edição comemorativa incluirá alguns dos projetos que mais marcaram o FMM ao longo da sua história e artistas que nunca vieram ao festival e que representam o presente e o futuro das músicas com raízes (mas não grilhetas) na tradição.
Nesta edição, para além dos nomes divulgados nesta nota, já está confirmada a presença dos seguintes artistas (por ordem alfabética): Akua Naru (EUA / Alemanha), Amadou & Mariam (Mali), Asif Ali Khan & Party (Paquistão), Baloji (R. D. Congo / Bélgica), Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali), Bomba Estéreo (Colômbia), Carlos Bica “Trio Azul” (Portugal), Celina da Piedade (Portugal), Cristina Branco (Portugal), Custódio Castelo (Portugal), DakhaBrakha (Ucrânia), Dubioza Kolektiv (Bósnia-Herzegovina), Femi Kuti & The Positive Force (Nigéria), Gaiteiros de Lisboa (Portugal), Hazmat Modine (EUA), Hermeto Pascoal (Brasil), JP Simões (Portugal), Lo’Jo (França), Ondatrópica (Colômbia), Rachid Taha (Argélia / França), Rokia Traoré (Mali), Skip & Die (África do Sul / Holanda), Tamikrest (Mali – Povo Tuaregue), Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia) e Winston McAnuff & Fixi (Jamaica / França).
O FMM Sines 2013 é cofinanciado por fundos FEDER / União Europeia, no âmbito do programa operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013.
Mais informações
www.fmm.com.pt
www.facebook.com/fmmsines
SHIBUSA SHIRAZU ORCHESTRA (Japão)
Há a loucura do mal e a loucura do bem. Shibusa Shirazu Orchestra é a loucura do bem, uma performance teatral cruzada com uma avalanche orquestral e um sentido de humor que Frank Zappa não desdenharia apadrinhar. Músicos, cantores, dançarinos, atores, num total de cerca de 20 elementos, vão encher o palco do Castelo como nunca se viu, em movimento, colorido e desconcerto. Para o público europeu, a componente de dança “butoh”, uma dança do absurdo, do grotesco e do tabu, com raízes na cultura de protesto japonesa, será a mais surpreendente, mas o verdadeiro escândalo chega da música em si, uma orquestra de metais, cordas e percussões nos limites delirantes do jazz, com influências japonesas, rock, funk, ska, música latina e balcânica e improvisação. Criada em 1988 pelo baixista Daisuke Fuwa, seu líder de sempre, a orquestra tem espantado públicos um pouco por todo o mundo, desde Glastonbury ao Fuji Rock Festival, que encerraram quatro anos consecutivos. Em japonês “shibusa shirazu” significa “nunca estejas composto”, no extremo oposto da postura elegante das “big bands” clássicas. Esta é a “big band” menos clássica do mundo e este espetáculo vai ser um marco do FMM.
REIJSEGER FRAANJE SYLLA (Holanda / Senegal)
O holandês Ernst Reijseger é um dos grandes músicos europeus do nosso tempo, um violoncelista explorador que descobrimos constantemente pisando caminhos novos na música erudita contemporânea, no jazz vanguardista, na música improvisada e nas fusões étnicas. Neste projeto junta a sua sensibilidade à de dois dos seus companheiros de aventura preferidos, Harmen Fraanje, pianista, holandês como ele, e Mola Sylla, cantor e percussionista senegalês radicado na Holanda, que têm trabalhado juntos em vários projetos, entre os quais bandas sonoras de filmes do mestre alemão Werner Herzog. “Down Deep”, o disco que lançaram este ano, tem linhas de expressão melódica de levar às lágrimas, ao mesmo tempo que há sempre uma película de dissonância e ruído que parece rodear a beleza, defendendo-lhe o flanco do ataque das emoções fáceis. Quando Sylla canta em Wolof e nos faz lembrar um mbalax ao retardador, quando Fraanje traça uma linha de piano que recorda os voos do jazz nórdico, quando Reiseger toca uma versão contrariada de uma das mais emotivas árias da ópera, nada é típico, nada é imediato, nada é direto, mas é tudo muito belo.
BATIDA (Portugal / Angola)
Nascido no Huambo e criado nos subúrbios de Lisboa, Pedro Coquenão é o luso-angolano que criou a Batida. O sonho que está a viver com este projeto, que é o sonho de unir através da música as duas metades da sua identidade, começou na rádio, em particular quando fundou o coletivo Fazuma e se dedicou a promover música e artistas independentes e a produzir videoclipes e documentários ligados à música mestiça. Batida tem esta marca multidisciplinar, em que a música se expande pelo vídeo, dança, poesia, fotografia, documentário e rádio, num movimento perpétuo de procura de cúmplices artísticos. Resultado de muitas viagens, escutas e experiências, a estética encontrada combina a música angolana dos anos 60 e 70 com a música urbana atual. “Batida”, o álbum, foi lançado internacionalmente pela Soundway Records em 2012, com um coro elogioso da crítica, destacando-se a voz da revista Songlines, para quem Batida “muda o cenário da música afroeletrónica do século XXI”. Depois de fechar o FMM em 2010, Batida regressa em 2013 como um dos projetos portugueses mais internacionais do momento. Há um novo disco agendado para este ano e Sines vai cá estar para dançá-lo.
HASSAN EL GADIRI & TRANCE MISSION (Marrocos / Bélgica)
Com origens na África subsariana, o gnawa é um género híbrido entre expressão musical, rito local da religião islâmica e prática terapêutica. Levada por escravos para Marrocos há cerca de quatro séculos, é um estilo musical em que, à semelhança por exemplo da tarantela em Itália, o estado de transe que provoca tem um efeito tão libertador que lhe são atribuídas propriedades curativas. Em Trance Mission, dança-se ao som de um gnawa especial, fundido com jazz de derivações free e riffs de afrobeat. Criado pelo saxofonista belga Grégoire Tirtiaux, já não é um projeto de gnawa tradicional, mas continua a ser gnawa verdadeiro, não fosse a sua estrela nesta formação o mestre Hassan “El Gadiri” Zgarhi, originário de Marraquexe. O grupo que vamos ver em Sines é formado por nove elementos: três norte-africanos, a quem cabe o canto e a percussão hipnótica da “qarqaba”, e seis europeus (incluindo o baterista português João Lobo), que constituem o motor jazz da orquestra. Tanto uns como outros são experimentados improvisadores e o que se pode esperar deste concerto é um encontro em que todos se deixam levar para os mais elevados graus de liberdade que cada um dos seus géneros representam.
ALINE FRAZÃO (Angola / Portugal)
Aline Frazão é mais uma representante do poder feminino na divisão cantautora da música atual – neste caso específico, da música em que a lusofonia é uma partilha sem precisar de ser uma bandeira. Angolana de Luanda, onde nasceu e cresceu, pisou pela primeira vez um palco aos 9 anos e aos 15 começou a compor à guitarra. Entre 2006 e 2009, fez a universidade em Lisboa e começou a colaborar em projetos de música e teatro. Depois, voou para Barcelona, onde criou o projeto “A Minha Embala”, com um álbum único lançado em 2011. Seguiram-se dois anos em Madrid, a tocar a solo em bares e salas. Ainda em Espanha, apaixonou-se por Santiago de Compostela, onde se tornou artista profissional e conheceu os músicos que a acompanham: o contrabaixista cubano Jose Manuel Díaz e o percussionista galego Carlos Freire. Em todo este percurso, foi-se consolidando num universo estético com raízes angolanas e influências brasileiras, cabo-verdianas, portuguesas e jazzísticas. Lançou o primeiro disco a solo, “Clave Bantu”, em 2011 e prepara-se para lançar o segundo em 2013. Entretanto, voltou a viver a Lisboa e desce a Sines com uma mala coberta de autocolantes de viagens.
MU (Portugal)
Mu é o nome de um continente mítico, desaparecido nas águas do Atlântico ou do Pacífico (as teses divergem), que teria sido a origem comum de muitas das grandes civilizações da Humanidade, do Egito à Índia, da Grécia à América Central. A ciência desmente a existência de Mu, mas a ideia de um lugar onde estariam situadas as raízes de toda a grandeza cultural que depois se espalhou pelo mundo continua inspiradora. MU, a banda, segue-a, e, desde 2003, dedica-se a unir o que musicalmente só aparenta estar separado. A sua obra de fusão folk exprime-se desde logo nos instrumentos, provenientes de Portugal, Índia, Suécia, Egito, Brasil, Marrocos, Austrália, entre outras origens. Depois há a alegria com que este sexteto do Porto os toca e com que leva avante a sua missão autoproposta de “fazer o mundo dançar”. Em disco, podem ser ouvidos em “Mundanças” (2005), “Casa Nostra” (2008) - álbum que lhes valeu o Prémio Carlos Paredes 2009 - e “Folhas Que Ardem” (2012). Ao vivo, vão poder ser ouvidos em Sines, onde atuam pela primeira vez no ano em que comemoram uma década de carreira.»António Pireshttp://www.blogger.com/profile/06626384288972912044noreply@blogger.com0