30 julho, 2013

Andanças 2013 - Os Bailes e os Concertos!

O Andanças 2013 decorre de 19 a 25 de Agosto em Póvoa e Meadas (Castelo de Vide) e já é conhecido o programa completo do festival. Aqui ficam, apenas, o conceito e a programação de bailes e concertos: «Na programação Andanças’2013, o corpo é peça chave que se quer descobrir sob diferentes âmbitos. Nos concertos, bailes, oficinas de danças ou oficinas instrumentos explora‐se o corpo enquanto instrumento artístico, produtor de movimentos e de sons, que se transformam em danças ou músicas. Nas oficinas de relaxamento e de aquecimento e nas danças sociais, descobre‐se o corpo enquanto veículo de conexão com o Eu e ligação ao Outro. Por fim, encontra‐se o Corpo sob o prisma da mente, no mundo das ideias, da imaginação, da criatividade e da reflexão, com conversas, passeios, cinema ou oficinas criativas. Os 7 dias Andanças são preenchidos por 52 concertos com 32 bandas, 90 bailes com 45 grupos musicais, 8 espetáculos de teatro, circo e dança, 51 oficinas de aquecimento e relaxamento com 13 propostas distintas , 105 oficinas de 71 tipos de dança, 14 oficinas de instrumentos, 17 espetáculos de animação de rua, 17 filmes no cinema ao ar livre, 8 conversas / palestras, 6 oficinas de gastronomia local, 47 oficinas criativas com 26 atividades diferentes, 24 visitas culturais a 10 espaços distintos. Para os mais novos e entre as áreas referidas há 85 atividades que lhes são especialmente direcionadas. A grande extensão e variedade de propostas tem como objetivo oferecer um grande leque de possibilidades aos participantes, criando um espaço de liberdade, para que cada um elabore o seu próprio percurso, de acordo com os seus gostos e escolhas pessoais. Contrariamente aos demais festivais, no Andanças não existem “cabeças de cartaz”. Em vez disso, procura‐se dar igual visibilidade aos diferentes projetos, mantendo todos ao mesmo nível, independentemente de serem os mais conhecidos, reputados, antigos ou amadores. Na proposta deste ano, a música continua a fazer parte integrante da programação como elemento essencial à movimentação dos corpos, às aproximações entre pessoas e à construção de espaços de encontro e aprendizagem, numa dança que além de corpos dinamiza ideias. A diversidade de públicos do Andanças e a multiplicidade de atividades, permitem a construção de uma rede espessa e dinâmica de interações, que transformam o festival numa aldeia global. O Andanças 2013 respira a Descoberta de um novo local e das novas experiências que a programação quer partilhar nesta semana que não dorme. CORPO - Bailes: Amato Lusitano, Anafaia, Andrea Capezzuoli e Compagnia, Aqui Há Baile, Ba.fnu, Baile das Histórias, Baile de Forró, Baile de Salsa e Cha Cha Cha, Baile Lindy Hop, Bogus, Catraios d'Oliveira, Chalo e Sunguila, Contato e Improvisação, D'nos Manera - Música Africana, Decker – Parmenter, Duo de Improvisação Trad, Duo Skeller, Eka, Garric, GiraSol, Gurí, Jam de Contato e Improvisação, Karrossel, Laefty Lo, Las Çarandas, Magmell, Martina Quiere Bailar, Mazedonia'n Blue, Mosca Tosca, Oio, Origem Tradicional, Os Irmandiños de Vincios, Pej Quartet, Projecto Forró de Lampião, Recanto, Scandìll, Sesam Duo, Sons Libres, String Fling, Toques do Caramulo, Traballo, Tribal Jâze, Uma Coisa em Forma de Assim, Zeca do Rolete, Zigo CORPO - Concertos: Al-jiçç, Albaluna, Amato Lusitano, Cabra Çega, Charanga, Concerto para Olhos Fechados, CRASSH street 2.0, Dilen, Eka, Ermelindas, Estágio de alto rendimento e concerto de encerramento, Joana Guerra, Magmell, Meditação com Gongo, Mu (na foto, de Hugo Lima), Nação ViraLata, O Didgeridoo e as Suas Origens, O Mundo do Didgeridoo, Paraszta Pé, PeSSoas, Quarto Escuro, Retimbrar, Rondó da Carpideira, Sukuru, Tambor de Água, Tanira, Tanz Instanz, Viagem Sonora com Instrumentos Ancestrais, Winga Kan, Xoán Curiel, Yemadas» Mais informações aqui: http://www.andancas.net/

06 julho, 2013

Tom de Festa - Mais um Festival Resistente!

Depois de termos dado conta do Sete Sóis Sete Luas, chegou agora a vez de publicar a informação já disponível sobre outro festival histórico em Portugal: o Tom de Festa, ainda e sempre organizado pela ACERT e em Tondela: «23º TOM DE FESTA FESTIVAL DE MÚSICA DO MUNDO ACERT’13 Uma Tondela com muitas geografias e enCANTOS para que mantenhamos memórias de elefante. Brasil | Cabo Verde | Camarões | Espanha | Irlanda | Portugal A ACERT organiza a 23ª edição do Tom de Festa. Num ano marcado pela criação teatral de “A Viagem do Elefante”, o programa mantém a sua matriz, promovendo concertos e atividades que fazem deste Festival um dos mais antigos acontecimentos desta natureza realizados no país. Nomes de artistas e grupos talentosos integram um programa multicultural que oferece uma ementa musical singular. Richard Bona num regresso há muito esperado, depois de se ter apresentado pela primeira vez em Portugal, na ACERT, em 2007. O talento e virtuosismo de um dos mais reconhecidos músicos mundiais. A brasileira Cibelle, artista multifacetada, apresentando em primeira-mão em Portugal o seu novo trabalho discográfico. Contracorrente, uma criação d’Orfeu, espetáculo vencedor do Prémio Adriano Correia de Oliveira do Festival Cantar Abril 2013. Niamh Ni Charra )na foto), uma cantora e instrumentista irlandesa premiadíssima pela originalidade com que aborda a música folk do seu país. O cabo-verdiano Tcheka, um dos músicos de referencia da música africana da atualidade. Dead Combo, um projeto musical nacional inovador e de prestígio reconhecido. Os ritmos cine-frenéticos da Galiza trazidos pela Banda Crebinsky. O teatro de rua apresentado pelo Teatro Regional da Serra de Montemuro com o espetáculo “Que raio de mundo”. Moulinex Live, a capacidade para esmagar fronteiras entre géneros, pistas de dança e sofás. Uxu Kalhus, um grupo folk português algures entre os universos da “fusão” e das “músicas do mundo” com atuações vibrantes e inesquecíveis. Mas, como sabem todos aqueles que viveram outras edições do Tom de Festa, a música é a protagonista de um local de encontro de culturas, de gentes e de paixões partilhadas que, em Tondela, se conjugam num acontecimento que, por universal, não perde o caráter comunitário da festa e da identidade de quem o promove: a ACERT, placa giratória de afetos é o local menos as paredes… Este ano o Tom de Festa, fruto de uma das múltiplas parcerias que a ACERT vem desenvolvendo, realiza-se em partilha com a Fundação Museu do Douro. É mais um motivo de enorme satisfação que o nosso trabalho vá sendo desenvolvido com parceiros tão estimulantes. Sejam bem vindos a mais um Tom de Festa e levem sinais de celebração da música e das artes como elementos que permitem conjugar forças, fortalecer resistências, promover partilhas e celebrar sonhos transformadores duma realidade que exige a união entre os povos que querem ser sujeitos do seu próprio futuro. Tondela, de 17 a 20 de Julho, Régua de 17 a 21 de julho, são locais de encontro de todos aqueles que desejam conjugar, em festa, plurais tons de enCANTOS conjuntos. Programa 23º Festival de Músicas do Mundo ACERT Tondela, 17 a 20 de julho quarta, 17 de julho Teatro Montemuro "Que Raio de Mundo" 22:00, Jardim Richard Bona (Camarões) 23:00, Palco 1 quinta, 18 de julho Cibelle (Brasil) 22:00, Palco 1 Contracorrente 23:00, Palco 1 sexta, 19 de julho Niamh Ni Charra (Irlanda) 22:00, Palco 1 Banda Crebinsky (Espanha) 23:00, Palco 1 Moulinex Live 24:00, Pátio sábado, 20 de julho Tcheka (Cabo-Verde) 22:00, Palco 1 Dead Combo 23:00, Palco 1 Uxu Kalhus 24:00, Pátio»

03 julho, 2013

Festival Sete Sóis Sete Luas - Resiste e Continua!

Exemplo maior de que não há crise que dê cabo de um festival (mesmo que a crise exista mesmo!), o Sete Sóis Sete Luas insiste este ano num programa de altíssima qualidade. Veja-se (e confira-se nas «etiquetas») o que vai passar pela Fábrica da Pólvora de Barcarena (a apenas dois quilómetros da minha casa): «XXI Festival Sete Sóis Sete Luas No palco da Fábrica da Pólvora de Barcarena músicas, danças e cantos dos portos do Mediterrâneo: Bari, Cádiz, Istambul, Nápoles, Oran, Thessalonika com a nova produção musical liderada por Rão Kyao . 5 de Julho – 16 de Agosto, todas as sextas-feiras Uma nova edição do Festival Sete Sóis Sete Luas, a vigésima primeira, vai acompanhar o verão do público de Oeiras com eventos musicais únicos. O Festival Sete Sóis Sete Luas continua o seu caminho de diálogo intercultural, nomeadamente através da promoção de histórias e tradições de diferentes partes do mundo, envolvendo artistas e público dos Países do Mediterrâneo e do mundo lusófono. Mais uma vez, o caminho do Festival tem o apoio do Município de Oeiras. Preparem-se para soltar todas as sextas-feiras, a partir de 5 de Julho até 16 de Agosto, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, com músicos de fama internacional como Rão Kyao. Como um círculo perfeito, vamos começar partindo do sul da Itália, para passar por Cabo Verde, Grécia, Espanha, Turquia e voltar outra vez na Itália meridional. Como os Sete Sóis e as Sete Luas do Festival, sete serão os concertos imperdíveis que irão animar as noites de Barcarena. A programação começa em 5 de Julho com a Sossiobanda, formação jovem e enérgica da Puglia, que irá realizar para o público de Oeiras transportando-o numa viagem para a Itália mais autêntica. Francesco Sossio e sua banda irão apresentar os sons populares da Puglia, reelaborando-los com grande originalidade através da utilização de instrumentos tradicionais e modernos. O concerto da Sossiobanda é realizado em colaboração com Puglia Sounds. Na sexta-feira, 12 de Julho, os ritmos internacionais da Orient.7sois.Orkestra mergulharão na Fabrica da Pólvora. Rão Kyao, grande músico português já premiado com dois discos de ouro e de platina, coordena seis músicos que não se conheciam antes desta produção e que falam línguas diferentes, combinando cada um dos seus estilos pessoais de música num trabalho original, que resume as diferentes almas do Mediterrâneo. Marko Kalcic da Croácia ao baixo e Kelly Toma da Grécia a tocar a lira de Creta, representam o espírito do leste da banda, enquanto os outros componentes são: Salim Allal da Argélia no oud e no cante, Miguel Angel Ramos da Andaluzia na guitarra, e Ruca Rebordão de Portugal na percussão. A verdadeira alma de Cabo Verde, que carateriza a vida de todos os cabo-verdianos, é a música. A talentosa artista cabo-verdiana Sara Alhinho, que irá atuar a 19 de Julho, interpreta com a sua voz estes sentimentos da sua terra de origem e evoca, com os seus sussurros suaves, o seu amor por Cabo Verde e pelo mar. Profundamente ligada aos ritmos tradicionais de Cabo Verde, mas também atraída por horizontes musicais mais longinquos, Sara Alhinho dialoga com o público, tornando cada concerto num acontecimento único e irrepetível. Sonhamos a Grécia no dia 26 de julho, com Yannis e Gorkem Saoulis e o rebetiko, chamado também o «blues grego», música popular urbana tal como o jazz, o fado, o tango. O rebetiko tem as suas origens na forçada emigração de milhares de gregos da Ásia Menor nos anos Vinte. Nascido do encontro entre as culturas grega e turca, com excertos de elementos europeus e de todas aquelas civilizações que cruzaram o Mediterrâneo mestiço no início de 1900, o rebetiko é cheio de ansiedade, paixão e liberdade. Interpretado de forma magistral pela voz de Yannis e pelo kanun de Gorkem, o rebetiko promete transportar o público numa viagem para o imaginário simbólico da Grécia. No dia 2 de Agosto, Oeiras dançará seguindo os movimentos do famoso bailarino e coreógrafo espanhol Miguel Cañas. Maestro de flamenco conhecido a nível internacional, ele ganhou o prémio nacional de dança de Córdoba em 2007. Atualmente, é o principal dançarino do Tablao "El Corral de la Morería" em Madrid; antes de partir com sua tournée de Outono ao redor do mundo, Miguel encantará Oeiras com a sua dança sem tempo. No dia 9 de Agosto, explode a energia do grupo turco Baba Zula (na foto). Como a ponte sobre o Bósforo em Istambul, os Baba Zula unem Oriente e Ocidente, passado e presente, ritmos tradicionais e música eletrónica. Nos seus concertos utilizam vídeos, películas e improvisam utilizando temas sempre novos nas suas canções. Já fizeram digressões na Turquia, na Alemanha e em Canada depois do lançamento do primeiro álbum. O grupo compõe temas para música e teatro, e já trabalhou com artistas reconhecidos internacionalmente como Butch Morris, Jane Bunnet, Brenna MacCrimmon. No dia 16 de Agosto, Carlo Faiello & Tamurriata Remix prometem um concerto altamente sugestivo, que traz de volta as memórias napolitanas, mas sempre mantendo um olhar para o futuro e a inovação musical. As performances de Carlo Faiello, figura emblemática da música popular de Nápoles e já protagonista no álbum da Amália Rodrigues sobre a canção napolitana, são totalmente inspiradas no universo mítico de Nápoles, onde a canção de autor encontra os ritmos avassaladores de da música popular tradicional e contemporânea. A interpretação de Carlo Faiello da música e das canções populares Napolitanas tem evoluído de forma a preservar todos os aspetos da tradição e incorporar as novas tendências e tecnologias, adaptando-as para o seus próprios padrões culturais. A música de Carlo Faiello é sem dúvida uma clara indicação da vitalidade da cultura e da língua de Nápoles. SOBRE O FESTIVAL O Festival Sete Sóis Sete Luas (www.7sois.eu), com o importante apoio da Câmara Municipal de Oeiras, começa este ano a sua XXI edição (1993-2013) e continua a sua longa viagem pelas rotas musicais, artísticas e turísticas que unem o Mediterrâneo ao mundo lusófono. O Festival Sete Sóis Sete Luas nasceu em 1993, dando início a uma troca cultural positiva e construtiva entre Itália e Portugal, que ao longo do tempo abriu-se a novas realidades para se tornar, hoje, uma rede cultural que inclui mais de 30 cidades em 13 países diferentes mundo mediterrâneo e lusófono: Brasil, Cabo Verde, Croácia, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal, Romênia, Espanha, Eslovênia e Tunísia. O Festival envolve mais de 400 artistas, promove todos os anos mais de 150 concertos de música popular contemporânea acompanhado por exposições de artes plásticas, atraindo um público cosmopolita de mais de 200.000 espetadores. Entre os objetivos do Festival destaca-se o diálogo intercultural, a mobilidade de artistas e a criação de formas originais de produção artística. Desde 1993 os presidentes honorários foram os Prémio Nobel José Saramago e Dario Fo. A partir do ano 2012, ao lado de Dario Fo, o novo presidente honorário é o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. Em Portugal, para além de se realizar em Oeiras, o Festival passa também por Ponte de Sôr, Alfândega da Fé, Castro Verde, Odemira, Elvas. 22h, Fábrica da Pólvora de Barcarena PROGRAMA: 5 de Julho – Sossiobanda (Itália) 12 de Julho – Orient.7Sois.Orkestra (Mediterrâneo) 19 de Julho – Sara Alhinho (Cabo Verde) 26 de Julho – Yannis & Gorkem Saoulis (Grécia) 2 de Agosto – Miguel Cañas (Espanha) 9 de Agosto – Baba Zula (Turquia) 16 Agosto – Carlo Faiello & Tamurriata Remix (Itália) Programa e elencos sujeitos a alterações Preçário – bilhete pago a partir dos 3 anos: € 2,00 individual € 5,00 família, até 4 pessoas Info: info@7sois.org www.7sois.eu»

02 julho, 2013

FMM de Sines - Actividades Paralelas

O Clube Conguito vai actuar pela primeira vez no FMM de Sines (dia 25 de Julho, na Avenida da Praia), o que é para mim e para o Rodrigo Madeira uma enorme honra! Não admira, portanto, que a foto (cortesia António Pedro Ferreira) que encima este espaço seja nossa ;) Aqui vai o comunicado em que se dá conta dos outros sets de DJ e de muito mais que vai acontecer em Sines, para além dos concertos: «FMM Sines 2013: Programa de 43 concertos complementado por iniciativas paralelas em diversas expressões artísticas Além do maior programa de concertos da sua história, com 43 espetáculos repartidos pelos palcos do Castelo, Avenida Vasco da Gama e Centro de Artes de Sines, o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2013 oferece um programa de iniciativas paralelas, que o complementam com atividades em várias expressões artísticas. No dia 6 de julho, às 19h00, no Centro de Exposições do Centro de Artes de Sines, é inaugurada a exposição “Improvisos”, com fotografia de José M. Rodrigues, um dos grandes fotógrafos portugueses, Prémio Pessoa 1999. Nesta exposição está em destaque a vertente mais experimental do trabalho do autor, produzida maioritariamente nos anos 80, durante a permanência de José M. Rodrigues na Holanda. Depois da inauguração, a exposição estará patente todos os dias, entre as 14h00 e as 20h00. Assinalando os 15 anos do festival, os cinco anos da escola e a inauguração da sua nova sede, a Escola das Artes do Alentejo Litoral (ex-Escola das Artes de Sines) organiza, entre 18 e 27 de julho, um festival dentro do festival (Escola das Artes em Festa), com dezenas de apresentações dos seus alunos e professores, numa demonstração da força do ensino da música em Sines e na região. Os concertos realizam-se, em vários horários (ao início e final da tarde) em dois palcos: o Palco das Artes, no Pátio das Artes (novo espaço ao ar livre, junto ao Centro de Artes de Sines), e o Palco do Bocage, no Largo Poeta Bocage (junto ao Castelo e à nova sede da escola). Programa detalhado em www.fmm.com.pt. Como em edições anteriores, o FMM Sines proporciona às crianças dos 6 aos 12 anos a oportunidade de contactar com os artistas do festival em ateliês onde se conta, canta e toca, com as músicas e as culturas do mundo como mote. Este ano, os Ateliês para Crianças programados são os seguintes: Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (18 de julho), Barbez (19 de julho), Baloji (20 de julho), Nathalie Natiembé (24 de julho), Extremadura Territorio Flamenco (25 de julho), Bomba Estéreo (26 de julho) e DaWangGang (27 de julho). Os ateliês têm lugar no auditório do Centro de Artes de Sines, às 11h00. Marcação no balcão do Centro (tel. 269 860 080) No dia 21 de julho, às 18h30, no auditório do Centro de Artes de Sines, o Teatro do Mar apresenta o espetáculo teatral “A Lenda do Menino da Gralha”, uma história baseada numa lenda da freguesia de Porto Covo, com texto e encenação de Julieta Aurora Santos. Entrada livre, para todos os públicos. Entre 18 e 24 de julho, no Centro de Artes de Sines, realizam-se sessões de contos com narradores orais portugueses e estrangeiros. Este ano, Contos de Tantos Mundos apresenta os narradores Helena Gravato (18 de julho, 16h00), Matia Losego (19 de julho, 16h00), Cantadinhas – Cláudia Fonseca e Miguel Marques (20 de julho, 16h00), Soledad Felloza (23 de julho, 16h30), Sing and Tell – Sofia Maul (24 de julho, 10h00) e Histórias de Saias – Cristina Taquelim e Cláudia Fonseca (15h30). As sessões destinam-se a todos os públicos, com exceção de Sing and Tell, para famílias com crianças dos 2 aos 6 anos. Numa associação entre a Câmara Municipal de Sines, a livraria a das artes e a VGM, a Capela da Misericórdia acolhe, o longo de todo o festival, uma Feira do Livro e do Disco com as mais recentes novidades editoriais no mercado português e uma seleção de discos de músicas do mundo, clássicos e contemporâneos. Na feira do livro, realizam-se, com o apoio da livraria a das artes, quatro Encontros com Escritores: Paulo Moreiras (20 de julho), Ana Margarida de Carvalho (25 de julho), Carlos Campaniço (26 de julho) e Afonso Cruz (27 de julho). Todas as sessões estão marcadas para as 17h00. A figura de Amílcar Cabral é evocada no dia 22 de julho com a iniciativa “Amílcar Cabral é uma Arma”. Uma organização conjunta da Câmara Municipal de Sines, da Unipop e da Revista Imprópria, a iniciativa é composta por dois momentos. O primeiro momento começa às 14h30, no auditório do Centro de Artes, com a projeção do documentário “As Duas Faces da Guerra”, de Diana Andringa e Flora Gomes, seguida pela conversa “Amílcar Cabral, Modos de Usar”, com a presença de Chullage (Plataforma Gueto), Diana Andringa (realizadora), José Neves (historiador) e Marcos Cardão (historiador). O segundo momento da iniciativa acontece às 24h00, no Largo Poeta Bocage, com “spoken word” pelo artista cabo-verdiano Chullage. No dia 24 de julho, às 17h00, no Centro de Artes de Sines, o Tamera – Peace Research Centre apresenta o seu projeto Escola Terra Nova, plataforma destinada “a reunir e distribuir conhecimento para uma nova forma de viver no planeta”. A programação de Cinema está centrada nos últimos três dias do festival: dia 25 de julho, sessão dupla com a projeção de “Crónica Parisiense”, de Luís Miguel Correia, e “Incêndio”, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes; dia 26, apresentação do filme “Mama Goema: The Cape Town Beat in Five Movements”, da autoria de Sara Gouveia (Portugal), Calum MacNaughton (África do Sul) e Ángela Ramirez (Colômbia); dia 27, projeção de “The Upsetter: The Life and Music of Lee Scratch Perry”, filme de Ethan Higbee e Adam Bhala Lough. Todas as sessões têm lugar no auditório do Centro de Artes de Sines, às 15h30, com entrada livre. No segundo fim-de-semana do FMM, como habitual, a programação de concertos é fechada no palco da Avenida Vasco da Gama com DJ Sets às 4h00: Riddim Culture Sound (24 de julho), Clube Conguito (25 de julho), Batida Balkanica (26 de julho) e Senhor Comendador & Sua Sobrinha (27 de julho). O FMM Sines 2013, uma organização da Câmara Municipal de Sines, é cofinanciado pela Rede Urbana Mobilidade Inovação e Memória / Rede de Cidades do Litoral Alentejano, no âmbito do programa operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013, com fundos FEDER / UE. Conta também com o apoio em mecenato da Galp Energia – Refinaria de Sines e Costa Alentejana - ERT Alentejo Litoral, entre outras empresas e entidades. Mais informações www.fmm.com.pt www.facebook.com/fmmsines»

27 junho, 2013

Iberfolk regressa a Sortelha já este Fim-de-Semana!

É já nos próximos dias, mas aqui fica a boa notícia: o festival Iberfolk renasceu e conta no cartaz com concertos de O Báu, Sabão Macaco, A Charanga, Velha Gaiteira (na foto), Terreiro do Gaiteiro, No Mazurka Band, Aqui Há Baile e Kalakan. Mas há mais coisas por lá: «Iberfolk regressa a Sortelha 28, 29 e 30 de Junho 2013 A Entrada é Livre, o Campismo é Livre, ficam só obrigados a comparecer! A Aldeia histórica de Sortelha volta a ser palco de mais uma edição do Iberfolk, festival de música tradicional, atividades culturais danças e mostra de artesanato, que conta já com a sua quarta edição, de 28 a 30 de Junho. Serão três dias de música, oficinas, passeios, escalada, artesanato, concertos, teatro, paisagens de encher os olhos, abraçando o património arquitetónico e cultural, celebrando e reinventando a tradição, entre o calor das gentes da terra que tão bem sabem receber. O evento é organizado pela Câmara Municipal do Sabugal, sendo executor do mesmo Associação Transcudânia, e conta com o apoio da Junta de Freguesia de Sortelha e da Associação Lérias, com a Promoção da Associação das Aldeias Históricas de Portugal e cofinanciamento do Provere, Mais Centro Qren. O programa oferece muita música animação e algumas supresas. A animação de rua estará a cargo da Associação Lérias, com as seguintes oficinas: - Oficina de Gaita de Fole - Oficina de Percussão - Oficina de Danças Mirandesas - Oficina de Pauliteiros As bandas, que vão participar nesta edição são: O Báu, Sabão Macaco, A Charanga, Velha Gaiteira, Terreiro do Gaiteiro, No Mazurka Band, Aqui Há Baile, Kalakan. Haverá caminhadas temática, uma visita às Termas do Cró, atuação do Grupo Etnográfico de Sortelha e do grupo de Teatro Guardiões da Lua, da aldeia de Quarta-feira. A empresa Viúva Monteiro, providencia transporte de Lisboa, diretamente para Sortelha. A reserva do bilhete deve ser efectuada através do n.º de telefone 271 753 405/ 406 . O Festival arranca no dia 28, sexta-feira com a abertura da feira de artesanato às 20:00 horas. A abertura solene do festival, está marcada para as 22:00 horas, do mesmo dia. Sortelha espera por ti.»

26 junho, 2013

Última Hora: Omar Perry substitui Anthony B no Med

O comunicado: «Omar Perry substitui Anthony B no dia 29. Por motivos alheios à organização do Festival MED, o concerto do jamaicano Anthony B foi cancelado. O cantor de reggae não conseguiu resolver problemas burocráticos relacionados com a sua autorização para viajar pelo que se viu forçado a cancelar a tour europeia, incluindo o concerto no nosso festival. Em substituição, o Festival MED tem o prazer de anunciar a presença do também jamaicano Omar Perry (na foto), filho do lendário Lee Scratch Perry, e um dos nomes emergentes de maior relevo na cena reggae internacional.»

Med de Loulé 2013 - Todos os Concertos!

O Raízes e Antenas já tinha divulgado o nome de todos os artistas e bandas que vão passar pelos dois palcos principais (Cerca e Matriz) da edição 2013 do Med de Loulé, que começa já depois de amanhã, sexta-feira, e termina no sábado. Hojé é a vez de se saber também os horários de quem toca nesses e nos outros palcos: «Dia 28: João Pedro Cunha e João Luís Rosa Palco: MED Classic - Igreja Matriz 19:30 Violino Romântico O Violino surgiu na primeira metade do séc. XVI, e ainda que a questão da sua origem seja uma das maiores lacunas na história dos instrumentos musicais, rapidamente adquiriu o estatuto – que ainda hoje mantém – de Rei dos instrumentos. Após o sucesso de 2009 com o duo violiNOacordeão, o violinista João Pedro Cunha regressa ao Festival MED, desta feita com o pianista João Rosa, propondo-se explorar essa reconhecida vertente mais expansiva e calorosa do violino. Mundopardo Palco: Bica 20:30 Mundopardo é um projecto musical, natural de Faro, formado por 4 amigos que decidiram continuar a sua aventura musical dos tempos que passaram juntos na versus tuna – Tuna Académica da Universidade do Algarve. A simplicidade das composições aliada a uma grande riqueza melódica onde sobressai a voz e o jogo de vozes faz dos MundoPardo um projecto que possui já a sua própria identidade e o seu espaço na música portuguesa. The Burnt Old Man (Act 1) Palco: Arco 20:45 The Burnt Old Man, é um projecto que foi evoluindo ao longo de diversos encontros entre Rubén (flauta) e Kevin (guitarra), durante as primeiras "sessões" realizadas na capital Andaluza. O vasto conhecimento musical que estes músicos armazenam, faz com que pretendam evitar o tradicional "set" e "reels", debruçando-se sobre a extensa e rica variedade da cultura musical Atlântica. Assim, começaram um trabalho de recuperação de peças e variações. Samuel Úria Palco: Castelo 21:30 Com uma proveniência marcada pelo punk, pelo rock’n’roll e pela estética low-fi, Samuel Úriatem ganho notoriedade desde 2008, altura em que, entre edições caseiras e concertos em que apenas se acompanhava pela guitarra acústica, se nos deu a conhecer. Singular na língua materna, singular nas melodias e singular na relação com o público, aos poucos se gerou o culto e assomou a expectativa, consagrando Samuel Úria como o mais interessante cantautor do século XXI português. Aline Frazão Palco: Cerca 22:00 Aline Frazão nasceu e cresceu em Luanda, Angola. A jovem cantora e compositora angolana lançou em Dezembro de 2011 o debut “Clave Bantu”, uma edição independente de 11 temas origi-nais, entre eles duas colaborações com os escritores angolanos José Eduardo Agualusa e Ondjaki. “Movimento” é o segundo trabalho discográfico de Aline Frazão, lançado em maio de 2013 (Ponto Zurca/Coast to Coast). Miguel Araújo Palco: Matriz 22:45 Miguel Araújo nasceu nasceu no Porto em 1978. Em Maio de 2012 foi lançado o seu 1º álbum em nome próprio, “Cinco Dias e Meio” (EMI). Depois de vários anos ligado à música como criador, músico e autor dos Azeitonas, um dos mais entusiasmantes fenómenos de culto da actual pop portuguesa (“Anda Comigo ver os Aviões”, “Quem és tu Miúda”, etc.), autor de composições para outros artistas (António Zambujo, Ana Moura). Elisa Rodrigues acompanhada por Júlio Resende Palco: Convento 22:45 O jazz tem uma nova voz. Se é verdade que Elisa Rodrigues tem vindo a deslumbrar em palco há já algum tempo, o lançamento do seu primeiro disco “Heart Mouth Dialogues” é a confirmação disso. Elisa é capaz de tornar grandes clássicos em temas seus e de reinventar músicas com uma versatilidade impressionante. OrBlua Palco: Bica 23:15 OrBlua é um projecto criado em 2011 com músicos provenientes de diferentes universos musicais, para um único propósito - criar uma sonoridade que represente o património nos mais diversos sentidos e orientações. Uma sonoridade que cheira a algarve, a mar, a serra, a mediterrâneo, a europa, a mundo. Uma sonoridade que recolhe cheiros, cores, histórias, memórias, paisagens e sonhos. Dead Combo Palco: Castelo 23:30 Os Dead Combo são Tó Trips e Pedro Gonçalves. Formaram-se em 2003 a convite de Henrique Amaro, da Rádio Antena 3, para a gravação de uma faixa “Paredes Ambience”, incluída no CD de homenagem ao génio da guitarra Portuguesa Carlos Paredes, “Movimentos Perpétuos – Música para Carlos Paredes”. Encarnam duas personagens que poderiam ter saído de uma BD: um gato pingado e um gangster. Tulipa Ruiz Palco: Cerca 00:00 Nascida em Santos, Tulipa cresceu na cidade mineira de São Lourenço. Seu contato com a música começou cedo, influenciada pelo pai, Luiz Chagas, jornalista e guitarrista da histórica banda Isca de Polícia de Itamar Assumpcão. Na adolescência, a cantora teve um programa de rádio, fez coral e estudou por cinco anos canto lírico com a maestrina Edna de Sousa Neves. Mudou-se para São Paulo, onde estudou Multimeios. Apesar de ter integrado bandas durante a faculdade, tratava a música como hobby ... Oumou Sangaré Palco: Matriz 01:15 Oumou Sangaré nasceu em Bamako, no Mali, em 1969. Quando tinha dois anos, o seu pai casou com a segunda mulher e emigrou para a Costa do Marfim, deixando a mãe de Oumou, grávida na altura, e três filhos ainda pequenos. A luta pelo dia-a-dia da família foi uma constante na infância de Oumou. A mãe de Oumou era cantora e a sua principal fonte de rendimentos era o “sumu” (comemorações de casamento e de batizado organizadas pelas mulheres), ou “festas de rua”. Hugo Mendez "Sofrito" Palco: Cerca 02:30 Hugo Mendez é DJ, dono de uma discográfica e pesquisador de música na vanguarda do Movimento Tropicalista na Europa. Dia 29: Orquestra do Algarve - 4 Estações de Vivaldi Palco: MED Classic - Igreja Matriz 19:30 Notas ao programa Embora durante longo tempo tenha sido famoso na Europa enquanto compositor e violinista, perdeu o seu público durante a última década da sua vida. Os últimos dias foram vividos na miséria e, tal como viria a acontecer com Mozart, foi enterrado numa vala comum, e aparentemente as suas partituras condenadas à obscuridade. The Burnt Old Man (Act 2) Palco: Bica 20:30 The Burnt Old Man, é um projecto que foi evoluindo ao longo de diversos encontros entre Rubén (flauta) e Kevin (guitarra), durante as primeiras "sessões" realizadas na capital Andaluza. Bad Luck & Trouble Palco: Arco 20:45 Os Bad Luck & Trouble são um projeto musical de Faro composto por duas guitarras e voz, que procura explorar as sonoridades oriundas dos blues, do swing e também da música mais contemporânea. Criado no início de 2012, este projeto conta já com um currículo de atuações que lhe tem vindo a proporcionar alguma notoriedade na sua cidade natal. Dona Gi Palco: Castelo 21:30 Os Dona Gi são uma banda portuense, fruto de um trabalho de composição de letras e canções originais com fusão de Folk e Fado. Sílvia Pérez Cruz Palco: Cerca 22:00 Sílvia Pérez Cruz tem uma voz luminosa, quente, delicada e lindíssima, que combina a improvisação do jazz, a força e o ritmo do flamenco, os melismas do fado e a proximidade da música de bar. A sua versatilidade, que lhe valeu o prémio Altaveu 2009, está patente na diversidade de projetos de música, teatro e dança que protagonizou. Sofia Vitória & Luís Figueiredo Palco: Convento 22:45 Sofia Vitória nasceu em Setúbal. É licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, frequentou o Curso de Piano do Conservatório Regional de Setúbal e actualmente frequenta a licenciatura em Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa e a disciplina de Dança Contemporânea na Escola Superior de Dança. Hedningarna Palco: Matriz 23:00 Já em 1994, a banda Hedningarna foi votada a "melhor atuação do ano". Atualmente, apesar de todas as alterações a nível dos membros, da falência da empresa discográfica e de projetos paralelos, o poder dos instrumentos e a magia na música permanecem intactos e genuínos como sempre. Os Hedningarna surgem com um novo CD e fazem parte dos cartazes de uma série de concertos e festivais para este verão. Fad'Nu Palco: Bica 23:15 Poesia, alma e garra. O coração que tem voz de mulher. O aço da corda esticada que vibra. Versão intimista e minimal do fado, raízes alicerçadas na tradição mas caminho aberto e livre de dogmas ou fronteiras. Kumpania Algazarra Palco: Castelo 23:30 Esta sonora algazarra vagueia pelas músicas dos cinco continentes, transformando os sons em que toca numa festa ambulante, ao estilo das fanfarras europeias. Saltimbancos, filhos da estrada e do vento, músicos em folia permanente submergidos num cocktail de música animada, as suas combinações de notas musicais formam um rendilhado de culturas, onde estão presentes, de forma conjugada ou separada, os sons balcânicos, árabes, latinos, africanos, o ska, o funk e o hiphop, entre outros. Cuca Roseta Palco: Cerca 00:00 E então, por breves momentos, deixemos entrar a saudável dúvida: o que é que uma fadista, com um primeiro disco celebrado e trabalhado por um produtor planetário – Gustavo Santaollala - , com o peso da verdade que o fado exige e ela entrega : o que fazer para o segundo disco? A lógica comercial aconselharia um registo pouco aventuroso, onde a zona de conforto se manteria e apenas uma ou duas pistas cantadas poderiam dar indícios de uma evolução. Anthony B Palco: Matriz 01:15 Blair cresceu na cidade rural de Clark, na freguesia norte-ocidental de Trelawny, na Jamaica. Na sua juventude, os seus cantores favoritos eram as lendas do reggae Bob Marley e Peter Tosh, músicos que tiveram bastante influência no seu estilo. A influência de Peter Tosh está incontestavelmente presente nas interpretações vocais de Anthony B e na sua atitude revolucionária. Anthony B abraçou as crenças do movimento Rastafari na adolescência, uma decisão que não foi bem acolhida pela sua família. Batida DJ Set Palco: Cerca 02:30 A história de Batida confunde-se com a de Pedro Coquenão. Nasceu no Huambo, cresceu nos subúrbios de Lisboa, de casa em casa, a ouvir histórias de saudade e de um regresso adiado, rodeado de instrumentos na sala e com o rádio no quarto como primeira paixão. Estreou-se aos 18 como locutor na Rádio Marginal, que moldou como estação alternativa, escreveu as primeiras linhas da Oxigénio e, mais tarde, depois de passar pela Voxx e Radar, fundou o colectivo Fazuma. Mais informações: http://www.festivalmed.pt/»

25 junho, 2013

Jagwa Music e Konkoma na Gulbenkian

A programação do Próximo/Futuro inclui esta semana dois concertos imperdíveis: Jagwa Music (na foto) e Konkoma. Mas há mais coisas a acontecer nos jardins da Gulbenkian e no S.Luiz. Veja aqui: «PRÓXIMO FUTURO Música, cinema, teatro e dança até 7 de julho Música elétrica da Tanzânia, mas também Clarice Lispector, teatro contemporâneo chileno e cinema fazem a programação do Próximo Futuro até 7 de julho Esta semana estreiam-se em Portugal os Jagwa Music (na foto), um concerto que integra a programação de verão do Próximo Futuro, uma iniciativa da Fundação Gulbenkian, este ano especialmente dedicada ao sul da África. Os Jagwa Music formam um coletivo da Tanzânia que desde o ano passado tem vindo a eletrizar o público dos grandes festivais de verão europeus. São os principais intérpretes do estilo “mchiriku”, que nasceu há 20 anos nos subúrbios pobres de Dar-es-Salaam, na altura em que os teclados baratos da Casio passaram a estar disponíveis. Atraídos pelo som baixa fidelidade deste equipamento, adotaram-no, ligaram-no a amplificadores e megafones vintage e o som daí resultante – enérgico, irrascível e distorcido – recebeu o nome de “mchiruku”. O concerto a não perder dia 28 de junho, às 22h, no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian. Prossegue ainda esta semana a apresentação no Anfiteatro ao Ar Livre do ciclo de cinema Mzansi – The Reel South Africa. Nestas sessões será projetado um conjunto de filmes de realizadores sul-africanos de ficção, não-ficção e filmes experimentais, que abordam questões como sexualidade, identidade, tradição, transformação e cultura dos jovens. Este ciclo de cinema prolonga-se até dia 4 de julho, sempre às 22h. A programação do Próximo Futuro também se estende a outros espaços de Lisboa: no Teatro São Luiz, nos dias 29 e 30 de junho, a companhia de dança moçambicana Horácio Macuácua apresenta-se em sessão dupla: Orobroy, Stop! e Smile, If you Can. Se no primeiro caso se faz uma recriação do Flamenco – orobroy significa “pensamento” na língua dos nómadas ciganos do sul de Espanha que deram origem ao flamenco –, no momento seguinte esta companhia utiliza linguagens diferentes, mostrando que não está presa apenas a um só estilo. Outra Hora da Estrela é o resultado da adaptação ao palco do livro homónimo de Clarice Lispector, destacada voz da literatura brasileira. Neste espetáculo que terá uma apresentação única, a 29 de junho, no Jardim de Inverno do São Luiz, reúne-se literatura e música para recontar a história e recriar a atmosfera de um dos textos mais envolventes da autora, quando passam 35 anos sobre a sua morte. Da América do Sul chega Velório Chileno, que nos transporta para a década de 70, pondo em cena dois casais em comemoração do golpe de estado de Pinochet, numa atmosfera que vai transformando a euforia em ressentimento e frustração. Trata-se de mais uma peça de teatro fundamental no repertório contemporâneo chileno, que tem feito um trabalho notável sobre a história recente do seu país, com invulgar sucesso junto da crítica e do público. Um trabalho do encenador Cristián Plana para ver no Teatro do Bairro, nos dias 5 e 6. Ainda no São Luiz, a 7 de julho, apresenta-se em estreia a peça África Fantasma II, de João Samões, onde África se transforma num lugar de representações imaginárias. Com interpretações de Joana Bárcia e de Miguel Borges, e um título que remete para o diário africano do etnólogo e escritor surrealista francês Michel Leiris, em África Fantasma II o tempo revela as marcas e os laços indissociáveis entre a expansão colonial e a construção da modernidade e da vanguarda artística na Europa. No dia 7 de julho, os Konkoma, um projeto com músicos do Gana e do Reino Unido que mistura afro-funk, jazz, soul e ritmos tradicionais africanos, encerram esta programação de espetáculos do Próximo Futuro, no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian. Calendário Próximo Futuro: 28 junho, 22h, Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian Jagwa Music (concerto – Tanzânia) 29/30 junho, 21h, São Luiz Teatro Municipal – Sala Principal Orobroy, Stop! + Smile, if you can! (dança – Moçambique) 29 junho, 23h, São Luiz Teatro Municipal – Jardim de Inverno Outra Hora da Estrela (teatro musical - Brasil) Até 4 julho, Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian Cinemateca Próximo Futuro (ciclo de cinema) 5/6 julho, 22h, Teatro do Bairro Velório Chileno (teatro - Chile) 7 julho, 19h, Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian Konkoma (concerto – Gana/Reino Unido) 7 julho, 21h, São Luiz Teatro Municipal África Fantasma II (teatro – estreia – Portugal) Até 1 setembro, Edifício Sede – Galerias de Exposições Temporárias 9ª Edição dos Encontros de Fotografia de Bamako Present Tense – Fotografia do sul da África www.proximofuturo.gulbenkian.pt»

03 junho, 2013

E Agora... O Lisboa Mistura!

O Festival Lisboa Mistura -- sempre organizado pela Sons da Lusofonia -- integra este ano o programa das Festas de Lisboa. Aqui vai: «Lisboa Mistura – Músicas do Mundo O Lisboa Mistura, desde 2006 um projecto intercultural com um sólido percurso, renova-se em 2013 integrando o programa das Festas de Lisboa. Para este desafio, a Associação Sons da Lusofonia e a EGEAC convidaram um grupo de consultores para a programação do Lisboa Mistura – Músicas do Mundo. Deste colectivo nasce um Lisboa Mistura renovado e assume-se como um novo espaço cultural, destinado ao conhecimento e à inscrição de novas linguagens e tendências culturais. Num diálogo intemporal entre o Castelo, metáfora de todas as origens, e o Martim Moniz, novo fórum de uma cidade contemporânea e diversa, em Junho, o Lisboa Mistura, que volta a trazer, com as Oficinas Portáteis de Arte os bairros da periferia ao centro, reafirma inequivocamente a nossa vocação de cidade-mundo. Programa: 13 Junho 22h, Martim Moniz Kiran Ahluwalia (Índia; na foto) 23h30, Martim Moniz Baloji (Congo) 14 Junho 22h, Castelo de São Jorge Aziz Sahmaoui & The University of Gnawa (Marrocos) 15 Junho 22h, Castelo de São Jorge Tony Allen (Nigéria) 20 Junho 22h, Castelo de São Jorge Kouyate – Neerman (Mali) 21 Junho 22h, Castelo de São Jorge Zap Mama (Bélgica) 22 Junho 22h, Martim Moniz Family Atlantica (Venezuela) 23h30, Martim Moniz Omar Souleyman (Síria) 14 > 22 Junho 18h30, Martim Moniz OPA – Oficinas Portáteis de Arte Preços Castelo de S. Jorge: 8€ Praça Martim Moniz: Gratuito Mais informações http://www.sonsdalusofonia.com/ https://www.facebook.com/associacaosonslusofonia http://www.festasdelisboa.com/festas2013/evento/lisboa-mistura-festival-musicas-do-mundo/

FMM de Sines - O Programa Completo!

Aqui vai, com horários definitivos e tudo mais em baixo: «FMM Sines anuncia alinhamento completo do programa de concertos Com 43 espetáculos entre 18 e 27 de julho, será o maior programa de música da história do festival, para comemorar o seu 15.º aniversário. De Hermeto Pascoal a Rokia Traoré, de Trilok Gurtu a Femi Kuti (na foto), Sines volta a convidar o público para ver ao vivo os melhores artistas do mundo e para ouvir a música que exprime o sentir dos povos e a diversidade da voz humana. Na organização e logística, destaque para a descida do preço dos bilhetes em cerca de 33% e para o regresso do palco da praia à Avenida Vasco da Gama. Criado em 1999, o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, festival de serviço público organizado pela Câmara Municipal de Sines, consolidou-se na última década e meia como o principal acontecimento português no campo das músicas de cruzamento e de renovação da música de raiz tradicional. É também um dos festivais internacionais mais importantes do universo da “world music”, há quatro anos consecutivos destacado como tal pela revista britânica Songlines. No programa desta edição comemorativa dos 15 anos, figuram regressos de alguns dos artistas que mais se destacaram no percurso do festival e estreias de projetos que mostram o presente e o futuro das músicas do mundo. Entre os regressos, contam-se alguns dos artistas mais inovadores e conceituados da música mundial, como são os casos do brasileiro Hermeto Pascoal, dos malianos Rokia Traoré e Amadou & Mariam, do nigeriano Femi Kuti, do argelino Rachid Taha e do indiano Trilok Gurtu (acompanhado do jovem pianista arménio Tigran Hamasyan). Também regressam, com discos novos, os bósnios Dubioza Kolektiv, os norte-americanos Barbez e Hazmat Modine e a cantora natural da ilha de Reunião Nathalie Natiembé. No lote das estreias, destacam-se bandas como Lo’Jo, melhor grupo dos prémios Songlines 2013, o príncipe do qawwali Asif Ali Khan, os tuaregues Tamikrest, a big band japonesa Shibusa Shirazu Orchestra, a rapper norte-americana Akua Naru, o congolês Baloji, os chineses Dawanggang e os músicos globais Skip & Die. O Mali, que tem atravessado dias difíceis recentemente, com conflitos bélicos e religiosos que colocaram em questão a própria sobrevivência da música como expressão artística em algumas partes do país, merece atenção especial no alinhamento, com cinco concertos programados, do multipremiado Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba ao projeto lisboeta de cruzamento entre a eletrónica e a música maliana Imidiwan. A Colômbia deixa um sabor tropical no FMM Sines 2013 com a estreia de dois exemplos de modernidade no tratamento das músicas tradicionais: Ondatrópica e Bomba Estéreo. A música feita em Portugal tem 11 espetáculos programados, começando, alfabeticamente, em Batida, projeto de fusão afroeletrónica em ascensão internacional, e terminando na Orquestra Locomotiva, orquestra sinfónica constituída por alunos e professores de música oriundos de Sines e outras cidades, vilas e aldeias do Alentejo Litoral. Carlos Bica com o seu trio “Azul”, Celina da Piedade, Custódio Castelo, Gaiteiros de Lisboa, JP Simões, MU e O Carro de Fogo de Sei Miguel são outros projetos portugueses presentes, misturando regressos de artistas com uma longa história no FMM a estreias há muito tempo esperadas. Dos países de língua portuguesa em África e nas Américas, além de Hermeto Pascoal, o festival apresenta a banda nordestina Cabruêra, a artista angolana Aline Frazão e dois dos compositores mais interessantes da música cabo-verdiana: Tcheka e Jon Luz. A riqueza da Europa distribui-se por todo o alinhamento do festival, destacando-se a presença da nova geração do flamenco - cantada, tocada e bailada em Extremadura Territorio Flamenco -, da folk dos ucranianos DakhaBrakha, da voz catalã e ibérica de Sílvia Pérez Cruz e da simplicidade nórdica da norueguesa Mari Kvien Brunvoll. É também da Europa que partem algumas das mais interessantes ideias de cruzamentos, como o encontro franco-jamaicano Winston McAnuff & Fixi, o encontro belga-marroquino Hassan El Garidi & Trance Mission e encontro holandês-senegalês Reijseger Fraanje Sylla. A distribuição dos concertos pelos dias e pelos palcos terá pequenas alterações em relação a 2012. No primeiro fim de semana (18, 19 e 20 de julho), os espetáculos terão lugar apenas no Castelo, com um concerto à tarde e quatro concertos à noite. Na segunda-feira e terça-feira (22 e 23 de julho) haverá dois concertos diários no auditório do Centro de Artes de Sines. Entre quarta-feira e sábado (24, 25, 26 e 27 de julho) haverá seis concertos diários, dois no palco junto à Praia Vasco da Gama (um ao fim da tarde e um ao fim da noite) e quatro concertos no Castelo (um à tarde e três à noite). Seguindo uma prática do festival desde a primeira edição, não se realizam concertos em simultâneo, permitindo ao público, se assim quiser, assistir ao alinhamento integral do festival. O palco da Praia Vasco da Gama, que em 2012, devido às obras de requalificação da avenida com o mesmo nome, foi instalado num espaço contíguo ao rochedo Pontal, regressa este ano à avenida. Será montado numa disposição semelhante à de 2011, voltado a sul, sobre a secção de pavimento da avenida concluída, das Escadinhas do Muro da Praia para nascente, com apoio das Tasquinhas. Outra novidade desta edição é a redução do preço dos bilhetes diários para os concertos noturnos no Castelo, que passam dos 15 para os 10 euros, uma redução de 33% em relação a 2012, justificada pela situação económica que o país atravessa. A entrada permanente / passe para os mesmos concertos custa 50 euros. Além disso, o FMM Sines continuará a oferecer uma generosa programação de concertos de entrada livre: todos os sete realizados no Castelo à tarde e todos os oito realizados na Avenida Vasco da Gama. As duas noites de música no Centro de Artes custam 5 euros cada. O programa de iniciativas paralelas do festival será anunciado em breve. O FMM Sines 2013 é cofinanciado pela Rede Urbana Mobilidade Inovação e Memória / Rede de Cidades do Litoral Alentejano, no âmbito do programa operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013, com fundos FEDER / UE. Conta também com o apoio em mecenato da Galp Energia – Refinaria de Sines, entre outras empresas e entidades. FMM SINES 2013: PROGRAMA DE CONCERTOS Quinta, 18 de julho 18h30 [C] Custódio Castelo (Portugal) * 21h30 [C] Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali) 23h00 [C] Hazmat Modine (EUA) 00h30 [C] Amadou & Mariam (Mali) 02h00 [C] Cabruêra (Brasil) Sexta, 19 de julho 18h30 [C] Celina da Piedade (Portugal) * 21h30 [C] Barbez (EUA) 23h00 [C] Lo'Jo (França) 00h30 [C] Baloji (R. Congo / Bélgica) 02h00 [C] Dubioza Kolektiv (Bósnia-Herzegovina) Sábado, 20 de julho 18h30 [C] Reijseger Fraanje Sylla (Holanda / Senegal) * 21h30 [C] JP Simões (Portugal) 23h00 [C] DakhaBrakha (Ucrânia) 00h30 [C] Hermeto Pascoal (Brasil) 02h00 [C] Batida (Portugal / Angola) Segunda, 22 de julho 22h00 [A] Jon Luz (Cabo Verde) 23h00 [A] Mari Kvien Brunvoll (Noruega) Terça, 23 de julho 22h00 [A] Sílvia Pérez Cruz (Catalunha - Espanha) 23h00 [A] Aline Frazão (Angola / Portugal) Quarta, 24 de julho 18h30 [C] Orquestra Locomotiva de Sines (Portugal) * 20h00 [P] MU (Portugal) * 21h45 [C] Tcheka (Cabo Verde) 23h15 [C] Hassan El Gadiri & Trance Mission (Marrocos / Bélgica / Portugal) 00h45 [C] Nathalie Natiembé (Ilha Reunião - França) 02h45 [P] O Carro de Fogo de Sei Miguel (Portugal) * Quinta, 25 de julho 18h30 [C] Carlos Bica “Azul”, com Frank Möbus e Jim Black (Portugal / EUA) * 20h00 [P] Imidiwan (Portugal / Mali) * 21h45 [C] Extremadura Territorio Flamenco (Extremadura - Espanha) 23h15 [C] Asif Ali Khan & Party (Paquistão) 00h45 [C] Rokia Traoré (Mali) 02h45 [P] Ondatrópica (Colômbia) * Sexta, 26 de julho 18h30 [C] Gaiteiros de Lisboa (Portugal) * 20h00 [P] Winston McAnuff & Fixi (Jamaica / França) * 21h45 [C] Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia) 23h15 [C] Rachid Taha (Argélia / França) 00h45 [C] Shibusa Shirazu Orchestra (Japão) 02h45 [P] Bomba Estéreo (Colômbia) * Sábado, 27 de julho 18h30 [C] Cristina Branco (Portugal) * 20h00 [P] Dawanggang (China) * 21h45 [C] Tamikrest (Povo Tuaregue - Mali) 23h15 [C] Akua Naru (EUA / Alemanha) 00h45 [C] Femi Kuti & The Positive Force (Nigéria) 02h45 [P] Skip & Die (África do Sul / Holanda) * [C] Castelo [A] Centro de Artes de Sines [P] Avenida da Praia (ou Vasco da Gama) (*) Concerto de entrada livre Mais informações www.fmm.com.pt www.facebook.com/fmmsines»

21 maio, 2013

Oumou Sangaré, Hedningarna e Anthony B no Med de Loulé 2013!

Vem aí outro Med! Ainda falta saber quem são os artistas e bandas que sobem aos palcos secundários, mas quem actua nos principais são estes: «FESTIVAL MED DE LOULÉ COMEMORA A SUA 10ª EDIÇÃO A 28 E 29 DE JUNHO COM CARTAZ DE LUXO Dia 28 Dead Combo, Samuel Úria, Oumou Sangaré, Miguel Araújo, Aline Frazão, Tulipa Ruiz, Dj Hugo Mendez "Sofrito" Dia 29 Hedningarna, Anthony B, Silvia Pérez Cruz, Kumpania Algazarra, Cuca Roseta, Dona Gi, Batida Dj set É já nos próximos dias 28 e 29 de Junho que as irresistíveis ruas, vielas e praças do centro histórico de Loulé serão novamente invadidas por milhares de pessoas em busca da melhor música, artesanato e gastronomia vindo um pouco de todo o Mundo. O evento, uma organização da Câmara Municipal de Loulé e que assinala este ano a sua décima edição, promete muitas horas de profunda animação, de experiências inesquecíveis e de muitas descobertas. Na música, o prato forte de todas as edições do certame louletano, estão prometidas emoções fortes com um luxuoso programa de actuações: Desde logo atenções centradas nesse fenómeno de popularidade na cena reggae internacional que é o jamaicano Anthony B, dono de uma legião de fãs no nosso país e que sobe ao palco da Matriz no segunda dia do evento. Outro ponto alto do festival será o regresso a Portugal, após vários anos de ausência, de uma das bandas mais míticas e relevantes dos últimas duas décadas na Europa, os revolucionários, aclamados pela crítica e sempre vanguardistas Hedningarna, da Suécia, bem como a estreia no festival algarvio da grande diva da música africana, e activista cívica pelos direitos das mulheres, a Embaixadora da Boa-Vontade da ONU e vencedora de um Grammy, Oumou Sangaré, do Mali. O programa do MED 2013 faz uma aposta clara numa nova geração de cantautoras no feminino que está a impressionar o mercado internacional da música: a catalã Silvia Perez Cruz é, neste momento, uma das artistas mais acarinhadas pelo público e pela crítica de Espanha. Tudo por causa de "11 de Noviembre", o seu disco de estreia que chegou aos escaparates durante o ano passado. Loulé testemunhará o primeiro concerto completo de Silvia Perez Cruz em território nacional após um ano em que a artista de Barcelona coleccionou prémios e honrarias. Quem também visitará Loulé no final de Junho é a talentosa brasileira Tulipa Ruiz, uma das grandes promessas da sempre dinâmica música brasileira. No primeiro dia do MED, o Palco da Cerca abrirá hostilidades com a sensacional angolana Aline Frazão, que esta semana lançou para o mercado o seu segundo disco, "Movimento", e que em muito pouco tempo já deixou rendida a crítica especializada de toda a Europa. O contingente nacional da edição deste ano do certame de Loulé é também de alto nível e, como é habitual, promove alguns dos mais interessantes projectos recentes da música portuguesa. Dos aclamados e cinematográficos Dead Combo, à excelência da escrita de canções em português por Miguel Araújo e Samuel Úria. Da grande vedeta do fado que já é Cuca Roseta à contagiante e contemporânea celebração popular que representam as actuações dos Kumpania Algazarra ou dos Dona Gi. Quem quiser testemunhar o momento dourado vivido pelo jazz nacional deve acompanhar os concertos de duas das mais vibrantes vozes do panorama nacional em concertos intimistas de voz e piano num novo espaço que o MED estreia este ano: o palco do Convento. Elisa Rodrigues, acompanhada pelo pianista algarvio Júlio Resende, e Sofia Vitória, em projecto de homenagem a Chico Buarque dividido com Luís Figueiredo ao piano. Por fim, para os mais resistentes, as duas noites do MED 2013 terminarão com apelos à dança vindos dos pratos de Hugo Mendez (Sofrito), badalado dj londrino com créditos firmados a fazer abanar ancas com sons afro-latinos, e de BATIDA, que começou por ser o programa semanal de Pedro Coquenão na Antena 3 e RDP África, se transformou no seu disco de estreia, na também inglesa Soundway Records e depois num show, que passou pelos maiores palcos internacionais e nacionais, incluindo uma inesquecível passagem por Loulé há 2 anos, regressa agora sozinho para um Dj Set. Os bilhetes diários para a edição 2013 do Festival Med custam 12 euros e podem ser adquiridos nos dias do evento no próprio local. www.festivalmed.pt»

16 maio, 2013

Festim 2013 - O Programa Completo!

E mais uma barrigada de bons concertos se aproxima, todos no magnífico Festim, que decorre em vários concelhos do centro do país. Aliás, com nomes como os de Rabih Abou-Khalil com Ricardo Ribeiro (Líbano/Portugal), Wazimbo (Moçambique), Susheela Raman (Índia; na foto), D'Callaos (Espanha), The Klezmatics (EUA) e H'Sao (Chade) nem outra coisa seria de esperar. Este ainda não é o comunicado oficial, mas já dá para ter uma ideia: «Rabih Abou-Khalil (Líbano) Com um percurso musical à escala do globo, Rabih Abou-Khalil desconstrói as fronteiras estéticas e mistura a tradição árabe com jazz, rock e música erudita, elevando a interpretação do alaúde a um sublime virtuosismo, em sonoridades atrevidas e, ao mesmo tempo, magnéticas. Foi neste exercício de ousadia musical que surgiu a fusão do músico libanês com o Fado e a voz apaixonante de Ricardo Ribeiro. Este ano no Festim, um encontro a não perder! Rabih Abou-Khalil alaúde Ricardo Ribeiro voz Luciano Biondini acordeão. Wazimbo (Moçambique) Muito calor africano ao ritmo da ‘marrabenta’, género típico de Maputo, é o que podemos esperar dos concertos de Wazimbo no Festim. Uma das maiores vozes de Moçambique, o carismático e veterano artista engrossou a presença da lusofonia na world music nos últimos anos, com várias tournées internacionais. Nas cruzadas influências da música moçambicana com o folk e a pop, Wazimbo traz ao Festim uma performance de "arrabentar"! Wazimbo voz Deodato Siquir bateria e voz Olli Rantala baixo eléctrico David Back piano. Susheela Raman (Índia) Todo o misticismo e ancestralidade da Índia pela voz poderosa e envolvente de Susheela Raman. Criada no contexto urbano ocidental, mas de ascendência cultural Tamil, a música tradicional deste povo indiano ganha nova expressão com a fusão de jazz-folk e pop que a cantora naturalmente provoca. Os seus concertos tanto nos levam a viajar pelos sons mais enigmáticos, como a fazer parte de um verdadeiro transe colectivo. Só mesmo no Festim! Susheela Raman voz Sam Mills guitarra Aref Durvesh tablas Pirashanna Thevarajah percussão. H’Sao (Chade) Da aridez do deserto do Chade, no centro de África, chega-nos a cumplicidade a 4 vozes dos H'Sao. Em estreia absoluta em Portugal, estes irmãos e amigos de infância cruzam na perfeição os ritmos afro com o jazz e o gospel. Alternam um impressionante registo a capella com o virtuosismo enquanto instrumentistas. A intensidade e energia vital das suas performances fazem de H’Sao a grande revelação da francofonia africana. Afro-pop a vozes para fechar, da melhor forma, o Festim 2013! Israel Rimtobaye voz + piano Caleb Rimtobaye voz + guitarra Mossbasss Rimtobaye voz + baixo Dono Bei Ledjebgue voz + bateria. The Klezmatics (EUA) O Festim cruza o Atlântico para trazer o mais conceituado grupo de música klezmer do mundo. Oriundos do turbilhão multicultural de Nova Iorque, este quinteto faz de cada concerto uma celebração vibrante das mais antigas melodias judaicas com contagiantes influências contemporâneas, como o rock e o jazz norte-americano. The Klezmatics são uma verdadeira instituição, um nome maior para a galeria do Festim! Lorin Sklamberg guitarra, acordeão, piano Matt Darriau sax, clarinete, flauta Lisa Gutkin violino Paul Morrissett baixo Richie Barshay bateria. D’Callaos (Espanha) Novo flamenco em ebulição. Junte-se a rumba catalana, boas pitadas de jazz e um cheirinho de pop-rock: eis a fusão que chega de Barcelona pela imaginação e talento dos D'Callaos, uma banda que tem na encantadora performance de “La Canija’, cantora de um exuberante talento, a marca da frescura da sua música. Uma performance acústica, directa ao coração do público, sem purismos mas com toda a alma. A reinvenção flamenca invade os palcos do Festim! Maribel Martín ‘La Canija’ voz Daniel Felices guitarra flamenca Carlos Felices contrabaixo Sergio Martín percussão. Calendário: Rabih Abou-Khalil e Ricardo Ribeiro (Líbano/Portugal) Sex 21 Junho ÁGUEDA Sáb 22 Junho ESTARREJA Wazimbo (Moçambique) Sex 28 Junho ALBERGARIA-A-VELHA Sáb 29 Junho SEVER DO VOUGA Susheela Raman (Índia) Sex 5 Julho ALBERGARIA-A-VELHA Sáb 6 Julho SEVER DO VOUGA D'Callaos (Espanha) Qui 11 Julho ÁGUEDA Sex 12 Julho ALBERGARIA-A-VELHA The Klezmatics (EUA) Qui 18 Julho ÁGUEDA Sex 19 Julho ALBERGARIA-A-VELHA Sáb 20 Julho SEVER DO VOUGA H'Sao (Chade) Qui 25 Julho ÁGUEDA Sex 26 Julho AVEIRO

14 maio, 2013

Batida, Aline Frazão e Mu no FMM de Sines

Mais seis (e sempre a contar!): «Do Japão a Marrocos, mais música com espírito de aventura confirmada em Sines O programa do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2013 ultrapassa já as três dezenas de concertos confirmados. Somando-se aos 25 projetos musicais anteriormente anunciados, confirmamos a presença de mais seis: Shibusa Shirazu Orchestra (Japão), Reijseger Fraanje Sylla (Holanda / Senegal), Batida (Portugal / Angola), Hassan El Gadiri & Trance Mission (Marrocos / Bélgica / Portugal), Aline Frazão (Angola / Portugal; na foto) e MU (Portugal). Shibusa Shirazu Orchestra é uma das orquestras mais espetaculares da música ao vivo mundial. Fusão entre teatro, dança e jazz “big band”, com cerca de 20 elementos em palco (músicos, cantores, dançarinos e atores), tem espantado públicos um pouco por todo o mundo, desde o festival de Glastonbury ao Fuji Rock Festival, que encerraram quatro anos consecutivos. O violoncelista Ernst Reijseger é um dos músicos mais prestigiados do jazz europeu. Em Reijseger Fraanje Sylla junta-se ao pianista também holandês Harmen Fraanje e ao cantor e percussionista senegalês Mola Sylla num projeto de jazz em que cabem todas as músicas. Em Sines, apresentam o disco que acabam de lançar em trio, “Down Deep”. A música afroeletrónica de Batida, um dos projetos portugueses com maior projeção internacional neste momento, faz-se em Lisboa, com um pé em Luanda e os olhos no mundo. Depois da sua primeira presença no Festival Músicas do Mundo, em 2010, Sines vai voltar a sentir a música do projeto liderado por Pedro Coquenão em 2013, com novo “show” e novos temas. O FMM Sines continua a ter uma forte representação das músicas de cruzamentos. Juntando um grupo de músicos marroquinos, liderado pelo mestre Hassan El Garidi, a um grupo de músicos europeus, liderado por Grégoire Tirtiaux, Trance Mission funde o gnawa, música de transe marroquina, o jazz e o afrobeat numa experiência rítmica libertadora. Luandense a viver em Lisboa, com influências dos universos musicais do Brasil (bossa nova e MPB, sobretudo), de Cabo Verde e do jazz, a cantautora Aline Frazão é uma artista emergente nas músicas de língua portuguesa. Com um primeiro disco em nome próprio, “Clave Bantu”, lançado em 2011, Aline estreia-se em Sines no ano em que se prepara para lançar o seu segundo disco a solo. O mundo inteiro em palco, MU é um dos projetos de fusão de músicas tradicionais mais maduros formados no nosso país. Em 2009, venceram o Prémio Carlos Paredes com o álbum “Casa Nostra” e em 2012 voltaram a marcar a folk nacional com o disco “Folhas que Ardem”. Atuam pela primeira vez no FMM no ano em que comemoram 10 anos de carreira. Sobre o FMM Sines 2013 O FMM Sines – Festival Músicas do Mundo é o maior acontecimento de “world music” e outras músicas realizado em Portugal. Em 2013, o festival realiza-se entre os dias 18 e 27 de julho e celebra a sua 15.ª edição. O alinhamento desta edição comemorativa incluirá alguns dos projetos que mais marcaram o FMM ao longo da sua história e artistas que nunca vieram ao festival e que representam o presente e o futuro das músicas com raízes (mas não grilhetas) na tradição. Nesta edição, para além dos nomes divulgados nesta nota, já está confirmada a presença dos seguintes artistas (por ordem alfabética): Akua Naru (EUA / Alemanha), Amadou & Mariam (Mali), Asif Ali Khan & Party (Paquistão), Baloji (R. D. Congo / Bélgica), Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali), Bomba Estéreo (Colômbia), Carlos Bica “Trio Azul” (Portugal), Celina da Piedade (Portugal), Cristina Branco (Portugal), Custódio Castelo (Portugal), DakhaBrakha (Ucrânia), Dubioza Kolektiv (Bósnia-Herzegovina), Femi Kuti & The Positive Force (Nigéria), Gaiteiros de Lisboa (Portugal), Hazmat Modine (EUA), Hermeto Pascoal (Brasil), JP Simões (Portugal), Lo’Jo (França), Ondatrópica (Colômbia), Rachid Taha (Argélia / França), Rokia Traoré (Mali), Skip & Die (África do Sul / Holanda), Tamikrest (Mali – Povo Tuaregue), Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia) e Winston McAnuff & Fixi (Jamaica / França). O FMM Sines 2013 é cofinanciado por fundos FEDER / União Europeia, no âmbito do programa operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013. Mais informações www.fmm.com.pt www.facebook.com/fmmsines SHIBUSA SHIRAZU ORCHESTRA (Japão) Há a loucura do mal e a loucura do bem. Shibusa Shirazu Orchestra é a loucura do bem, uma performance teatral cruzada com uma avalanche orquestral e um sentido de humor que Frank Zappa não desdenharia apadrinhar. Músicos, cantores, dançarinos, atores, num total de cerca de 20 elementos, vão encher o palco do Castelo como nunca se viu, em movimento, colorido e desconcerto. Para o público europeu, a componente de dança “butoh”, uma dança do absurdo, do grotesco e do tabu, com raízes na cultura de protesto japonesa, será a mais surpreendente, mas o verdadeiro escândalo chega da música em si, uma orquestra de metais, cordas e percussões nos limites delirantes do jazz, com influências japonesas, rock, funk, ska, música latina e balcânica e improvisação. Criada em 1988 pelo baixista Daisuke Fuwa, seu líder de sempre, a orquestra tem espantado públicos um pouco por todo o mundo, desde Glastonbury ao Fuji Rock Festival, que encerraram quatro anos consecutivos. Em japonês “shibusa shirazu” significa “nunca estejas composto”, no extremo oposto da postura elegante das “big bands” clássicas. Esta é a “big band” menos clássica do mundo e este espetáculo vai ser um marco do FMM. REIJSEGER FRAANJE SYLLA (Holanda / Senegal) O holandês Ernst Reijseger é um dos grandes músicos europeus do nosso tempo, um violoncelista explorador que descobrimos constantemente pisando caminhos novos na música erudita contemporânea, no jazz vanguardista, na música improvisada e nas fusões étnicas. Neste projeto junta a sua sensibilidade à de dois dos seus companheiros de aventura preferidos, Harmen Fraanje, pianista, holandês como ele, e Mola Sylla, cantor e percussionista senegalês radicado na Holanda, que têm trabalhado juntos em vários projetos, entre os quais bandas sonoras de filmes do mestre alemão Werner Herzog. “Down Deep”, o disco que lançaram este ano, tem linhas de expressão melódica de levar às lágrimas, ao mesmo tempo que há sempre uma película de dissonância e ruído que parece rodear a beleza, defendendo-lhe o flanco do ataque das emoções fáceis. Quando Sylla canta em Wolof e nos faz lembrar um mbalax ao retardador, quando Fraanje traça uma linha de piano que recorda os voos do jazz nórdico, quando Reiseger toca uma versão contrariada de uma das mais emotivas árias da ópera, nada é típico, nada é imediato, nada é direto, mas é tudo muito belo. BATIDA (Portugal / Angola) Nascido no Huambo e criado nos subúrbios de Lisboa, Pedro Coquenão é o luso-angolano que criou a Batida. O sonho que está a viver com este projeto, que é o sonho de unir através da música as duas metades da sua identidade, começou na rádio, em particular quando fundou o coletivo Fazuma e se dedicou a promover música e artistas independentes e a produzir videoclipes e documentários ligados à música mestiça. Batida tem esta marca multidisciplinar, em que a música se expande pelo vídeo, dança, poesia, fotografia, documentário e rádio, num movimento perpétuo de procura de cúmplices artísticos. Resultado de muitas viagens, escutas e experiências, a estética encontrada combina a música angolana dos anos 60 e 70 com a música urbana atual. “Batida”, o álbum, foi lançado internacionalmente pela Soundway Records em 2012, com um coro elogioso da crítica, destacando-se a voz da revista Songlines, para quem Batida “muda o cenário da música afroeletrónica do século XXI”. Depois de fechar o FMM em 2010, Batida regressa em 2013 como um dos projetos portugueses mais internacionais do momento. Há um novo disco agendado para este ano e Sines vai cá estar para dançá-lo. HASSAN EL GADIRI & TRANCE MISSION (Marrocos / Bélgica) Com origens na África subsariana, o gnawa é um género híbrido entre expressão musical, rito local da religião islâmica e prática terapêutica. Levada por escravos para Marrocos há cerca de quatro séculos, é um estilo musical em que, à semelhança por exemplo da tarantela em Itália, o estado de transe que provoca tem um efeito tão libertador que lhe são atribuídas propriedades curativas. Em Trance Mission, dança-se ao som de um gnawa especial, fundido com jazz de derivações free e riffs de afrobeat. Criado pelo saxofonista belga Grégoire Tirtiaux, já não é um projeto de gnawa tradicional, mas continua a ser gnawa verdadeiro, não fosse a sua estrela nesta formação o mestre Hassan “El Gadiri” Zgarhi, originário de Marraquexe. O grupo que vamos ver em Sines é formado por nove elementos: três norte-africanos, a quem cabe o canto e a percussão hipnótica da “qarqaba”, e seis europeus (incluindo o baterista português João Lobo), que constituem o motor jazz da orquestra. Tanto uns como outros são experimentados improvisadores e o que se pode esperar deste concerto é um encontro em que todos se deixam levar para os mais elevados graus de liberdade que cada um dos seus géneros representam. ALINE FRAZÃO (Angola / Portugal) Aline Frazão é mais uma representante do poder feminino na divisão cantautora da música atual – neste caso específico, da música em que a lusofonia é uma partilha sem precisar de ser uma bandeira. Angolana de Luanda, onde nasceu e cresceu, pisou pela primeira vez um palco aos 9 anos e aos 15 começou a compor à guitarra. Entre 2006 e 2009, fez a universidade em Lisboa e começou a colaborar em projetos de música e teatro. Depois, voou para Barcelona, onde criou o projeto “A Minha Embala”, com um álbum único lançado em 2011. Seguiram-se dois anos em Madrid, a tocar a solo em bares e salas. Ainda em Espanha, apaixonou-se por Santiago de Compostela, onde se tornou artista profissional e conheceu os músicos que a acompanham: o contrabaixista cubano Jose Manuel Díaz e o percussionista galego Carlos Freire. Em todo este percurso, foi-se consolidando num universo estético com raízes angolanas e influências brasileiras, cabo-verdianas, portuguesas e jazzísticas. Lançou o primeiro disco a solo, “Clave Bantu”, em 2011 e prepara-se para lançar o segundo em 2013. Entretanto, voltou a viver a Lisboa e desce a Sines com uma mala coberta de autocolantes de viagens. MU (Portugal) Mu é o nome de um continente mítico, desaparecido nas águas do Atlântico ou do Pacífico (as teses divergem), que teria sido a origem comum de muitas das grandes civilizações da Humanidade, do Egito à Índia, da Grécia à América Central. A ciência desmente a existência de Mu, mas a ideia de um lugar onde estariam situadas as raízes de toda a grandeza cultural que depois se espalhou pelo mundo continua inspiradora. MU, a banda, segue-a, e, desde 2003, dedica-se a unir o que musicalmente só aparenta estar separado. A sua obra de fusão folk exprime-se desde logo nos instrumentos, provenientes de Portugal, Índia, Suécia, Egito, Brasil, Marrocos, Austrália, entre outras origens. Depois há a alegria com que este sexteto do Porto os toca e com que leva avante a sua missão autoproposta de “fazer o mundo dançar”. Em disco, podem ser ouvidos em “Mundanças” (2005), “Casa Nostra” (2008) - álbum que lhes valeu o Prémio Carlos Paredes 2009 - e “Folhas Que Ardem” (2012). Ao vivo, vão poder ser ouvidos em Sines, onde atuam pela primeira vez no ano em que comemoram uma década de carreira.»

10 maio, 2013

Salva a Terrra - A Segunda Edição!

Mais uma vez vou ter o enorme prazer de «duelar» com a Raquel Bulha na DJ battle de encerramento do Salva a Terra - Eco Festival, que decorre de 7 a 10 de Junho, mais uma vez em Salvaterra do Extremo, Idanha-a-Nova. É por uma boa causa e com um programa extremamente (passe a piada) apelativo (é favor clicar na imagem para se saber os horários do festival): «Salva a Terra 2013 - Eco Festival de Música pelo CERAS Salva a Terra - Eco Festival de Música pelo CERAS organizado pela Quercus - núcleo de Castelo Branco , pelo projecto musical Velha Gaiteira e pelo Município de Idanha- a-Nova. O Eco Festival é um festival bianual que vai na 3 edição e acontecerá de 7 a 10 de Junho 2013, em Salvaterra do Extremo, aldeia do concelho de Idanha-a-Nova, dentro do Parque Natural do Tejo Internacional. O festival é composto por inúmeras actividades: concertos, workshops, percursos interpretativos, observação de vida selvagem, conferências, cinema documental e animação diversa. Missão do Salva a Terra O Salva a Terra é Eco Festival, que tem como principal objectivo a angariação de fundos para o CERAS-Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens. As receitas obtidas revertem a 100% para o CERAS. O Ceras funciona exclusivamente com trabalho voluntário desde 1998 e já recebeu mais de 1700 animais selvagens, contando com uma taxa de recuperação positiva de 60% de animais devolvidos à natureza. O que nos diferencia dos restantes festivais O Salva a Terra é um Eco Festival 100% "Pro-Bono", no qual toda a organização, artistas, formadores, guias, e restante equipa trabalham de forma voluntária em prol da preservação de algo que é de todos nós: a biodiversidade. Nos tempos de crise que atravessamos, o Festival assume uma especial importância para o CERAS, pois o principal mecenas que suportava o trabalho do Centro, reduziu substancialmente o seu apoio anual. Divulgar a música desenvolvida em Portugal e no mundo ao nível de fusões, descobertas, confluências e reuniões de vários géneros musicais como: jazz, folk, blues, fusão, tradicional e fanfarra. Implicar os participantes (músicos e público) de forma activa na conservação da Natureza, fomentando o espírito participativo como única forma de verdadeiramente conhecer e compreender o meio natural, amá-lo e defendê-lo; Dar a conhecer o património natural desta região assim como as suas tradições e costumes, reavivar Salvaterra do Extremo envolvendo os participantes no quotidiano da aldeia, alertando para as problemáticas do despovoamento associadas à desertificação e perda da biodiversidade.Promover a partilha de ideias e experiências. Fomentar o trabalho de grupo, favorecendo a cooperação e integração dentro da comunidade onde se vai desenvolver o festival Entre outros exemplos das boas práticas ambientais que aplicamos no festival destacamos: Sustentabilidade: - O cariz ambiental e pedagógico das actividades desenvolvidas; - O consumo de produtos locais na cantina do festival, dando naturalmente prioridade aos de produção em modo biológico; - A não utilização de plásticos; promovendo o uso de caneca do festival e pratos reutilizáveis na cantina; - A utilização de casas de banho secas no campismo; - O envolvimento real da população da aldeia nas actividades do festival, nomeadamente através de workshops por si desenvolvidos e também a realização de concertos intimistas nos quintais das casas de Salvaterra do Extremo; Mobilidade: - Fomento da partilha de boleia e uso de bicicleta para chegar ao Salva a Terra; - Sorteio de uma bicicleta de 2 lugares (tandem-Orbita) edição especial Salva a Terra, para quem comprar bilhete geral; - Compensação das emissões e da pegada ecológica da organização, artistas, formadores, guias e restante equipa, através da plantação de árvores autóctones pelo projecto "Criar Bosques" da Quercus ANCN. Programação 2013 Nesta edição contamos com 30 projectos musicais num total de mais de 100 artistas, inúmeras atividades tão distintas como fazer pão de bolota, garimpar no rio, yoga, workshops de dança, percussão, percursos pedestres, banhos no rio, cinema documental e curtas metragens, entre muitas outras… Para a segunda edição contamos com, Orlando Santos, Underground Spiritual Band , Nação Vira Lata, Riddim culture sound, Baltazar Molina, os Velha Gaiteira, os Roncos do Diabo, os Cabace, os Albaluna, O Baú, os Pás de Problème, Farra Fanfarra, Dobro Sound System, Khayalan trio, Diva Diver, Rosemary Baby, Muttley Soundz, Wood Vibrations, Sound Flavours by Diniz, projecto Salvem a Viola Beiroa, Orquestra de Foles, Grupo de percurssão Tocándar, Sabão Macaco, Charanga, Sebastião Antunes, Raquel Oliveira-Taças Tibetanas, Rodrigo Viterbo, Ruben Monteiro, Cabeção Rodrigues, Sound flavours by Diniz, DJ-Battle entre Raquel Bulha (Planeta 3 / Antena 3) e António Pires. Mais informação em: http://www.salvaterra.pt/ https://www.facebook.com/Salva.a.Terra?ref=hl»

08 maio, 2013

Douro Celtic Fest - A Estreia em Gaia!

Também com organização Sons da Terra -- à semelhança do Intercéltico de Sendim (ver post anterior) --, mas neste caso em parceria com a empresa espanhola Actos Management, o Largo de Aviz, Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, recebe nos dias 5 e 6 de Julho a estreia do Douro Celtic Fest, este também com um programa bastante apelativo e a fazer lembrar -- mais a mais com alguns dos nomes que traz -- o saudoso Intercéltico do Porto. O comunicado: «Celebrar a música folk de célticas ressonâncias, eis o mandato cultural que determinou a criação do DOURO CELTIC FEST, cuja primeira edição decorre sob o signo da excelência, com seis concertos propostos por seis bandas que são referências obrigatórias e indispensáveis. Em tons maiores de celebração colectiva, o DOURO CELTIC FEST recupera a sedução da festa e da partilha intercultural. Organização Sons da Terra (Portugal) Actos Management (Espanha) Apoio Institucional Município de Vila Nova de Gaia Pelouro da Cultura * Gaianima * Gaia Cidade de Cultura Facebook www.facebook.com/DouroCelticFest 5 Julho 2013 UXU KALHUS Portugal Reafirmamos o direito à autodeterminação do Folk Português!... Em finais dos anos 90 do século passado começou a ganhar força em Portugal uma tendência centrada na recuperação das danças e dos bailes tradicionais. Protagonizado por jovens formações então surgidas, desde logo ficaria de sobremaneira evidenciado o gosto pelas estéticas vanguardistas da fusão e da mestiçagem, sobretudo veiculadas nos contextos expressivos da na época emergente cena da chamada world music. Muito mais do que propostas de interacção cultural foram sobretudo apresentados projectos filiados ou inscritos na interculturalidade, sem no entanto perderem a presença predominante dos referenciais portugueses. O novo baile português quer preservar a nossa diversidade cultural e simultaneamente integrar outras culturas no cadinho evolutivo que é o folk português actual. O novo baile português é dinâmico, em constante mutação, não se limita a formas estáticas e empoeiradas: as nossas raízes culturais são a plasticina que está a ser moldada por hordas de ovelhas que vão engrossando o rebanho em viagem. Uxu Kalhus contribuem para este movimento já em marcha, organizando uma transumância que não tem rota definida nem, fim à vista, pretendendo apenas mostrar paisagens sonoras, prados harmónicos e balhos diversos, para dar farto alimento ao rebanho. Formação Joana Margaça (voz) Eddy Slap (baixo eléctrico e voz) Paulo Pereira (flautas e voz) António Bexiga (guitarras, viola campaniça e voz) André Lourenço (teclado e voz) Luís Salgado (bateria) Discografia Recomendada 2006 A Revolta dos Badalos 2009 Transumâncias Groove 2012 Extravagante 5 Julho 2013 SEARSON Canadá Quando muitos já acreditavam que fosse muito pouco provável o aparecimento de novas bandas capazes de reinventarem as actuações ao vivo, em termos de dinâmicas performativas e de interacção com o público, as três irmãs Searson – Erin, Heather e Colleen – foram a surpresa total: um verdadeiro furacão de emotividade e de partilha veio tomar conta de cada palco pelo qual já passaram, nos mais prestigiados festivais folk norte-americanos e europeus. Com uma poderosa mistura das estéticas associadas à música celta e à pop music, sem perderem as referências fundamentais do estilo violinista da região de Ottawa Valley, no Canadá, as Searson – juntamente com o baterista e percussionista Danno O'Shea – fazem de cada concerto um hapenning pleno de energia, não faltando mesmo a emblemática step dance irlandesa. Formação Erin Searson (voz, piano, teclados, bandolim e step dance) Colleen Searson (violin, voz, bandolim e step dance) Heather Searson (baixo e step dance) Danno O'Shea (bateria e percussão) Discografia recomendada 2001 House Party 2004 Follow 2005 Searson Live 2008 A Different Kind of Light 2009 Ignite 2012 Fade and Shine 5 Julho 2013 BERROGUETTO Galiza BERROGÜETTO não é um grupo de música tradicional mas sim um grupo comprometido com a música galega mas com uma total liberdade de criação, reflectindo todas as nossas inquietudes e todas influências possíveis, sem abandonar a nossa origem cultural. O grupo evidencia uma visão muito positiva sobre a evolução experimentada pela música galega, que passou de uma visão exclusivamente celto-atlântica para propostas mais ancoradas nos padrões estéticos mais próximos da nossa tradição musical. Actualmente assiste-se a uma incorporação das mais variadas influências, num processo múltiplo de mestiçagem, com apresentação de propostas próprias e sólidas, desde as vertentes mais tradicionais às abordagens mais contemporâneas, ocupando hoje a folk na Galiza muito do espaço social que era outrora ocupado pela música tradicional. Todos sabemos que se pode com toda a legitimidade falar de um antes e de um depois do aparecimento de Berrogüetto – um dos grupos que tem demonstrado maior e mais relevante capacidade para se reinventar e reafirmar, disco após disco, numa recusa culturalmente muito enriquecedor em descansar na comodidade dos muito bem sucedidos caminhos percorridos – no panorama da folk galega e europeia, pelo que um concerto desta seminal formação é banquete musical garantido. Formação Anxo Pintos Guilhermo Fernández Quico Comesanha Quim Farinha Santiago Cribeiro Isaac Palacím Discografia recomendada 1996 Navicularia ( 1999 Viaxe por Urticaria 2001 Hepta 2006 10.0 2010 Kosmogonías 6 Julho 2103 GALANDUM GALUNDAINA Portugal Emergindo da mais expressiva música tradicional mirandesa, os Galandum Galundaina elaboraram uma das mais enraizadas e inovadoras propostas de glocalização musical que nos foi dado conhecer em Portugal, constituindo um projecto de verdadeira intervenção reactualizada e revigorada a partir das essências primeiras dos sons da Terra de Miranda. Com um rigoroso recurso ao cancioneiro tradicional e um apurado estudo (e construção) dos instrumentos populares tradicionalmente utilizados na Terra de Miranda, os Galandum Galundaina registaram novas incorporações estéticas e organológicas, tendo criado um som único e diferenciador que nos remete para o que de melhor e culturalmente mais relevante se vai fazendo em Portugal em contexto folk. Os seus concertos são actos de singular comunicação com o público, envolvendo-o com uma rítmica contagiante na qual se desenvolvem melodias de todo o encantamento. Formação Alexandre Meirinhos (voz, caixa de guerra e percussões diversas) Manuel Meirinhos (voz, flauta pastoril e tamboril e percussões tradicionais) Paulo Meirinhos (voz, rabel, bombo, rigaleijo, gaita de foles, percussões tradicionais) Paulo Preto (voz, sanfona, gaita de foles, flauta pastoril e tamboril) Discografia Recomendada 2002 L purmeiro 2005 Modas i Anzonas 2009 Senhor Galandum 6 Julho 2013 KEPA JUNKERA País Basco Gosto da música porque é um mistério. Mas surpreendo-me sempre quando alguém se emociona com a minha música, quando me dizem que não sabiam que eu podia tocar assim ou quando me perguntam se uma certa música é da minha autoria. Parece- me incrível que neste mundo em que tudo está descoberto ainda existam pessoas que conseguem encontrar coisas que não conheciam e as façam suas com tanto carinho. Kepa Junkera é um puro: a sua procura de equilíbrio entre o passado e o futuro da música basca faz-se percorrendo caminhos de exemplar integridade, quer como músico quer como cidadão. Musica basca sem fronteiras, com um Kepa Junkera a revelar-se como um dos seus protagonistas, com uma postura de criatividade tão irrequieta como surpreendente, fazendo da música um palco privilegiado para todos os intercâmbios e encontros. Depois do aparecimento de Kepa Junkera, a folk basca nunca mais foi o que era, abrindo de para em par as portas do seu reconhecimento internacional, tendo como seguros alicerces a proposta intercultural em grande parte por ele veiculada. Formação Kepa Junkera (trikitixa) Harkaitz Martinez (txalaparta) Igor Otxoa (txalaparta) Angel Unzu (guitarras e percussões) Julio Andrade (contrabaixo) Discografia 1998 Bilbao 00:00 2000 Athletic Bihotzez 2001 Maren 2003 K 2008 Etxea 2009 Kalea 2010 Beti Bizi 2010 Herria 2011 Ipar Haizea Kepa Junkera y la Orquesta Sinfónica de Euskadi 6Julho2013 FOR MEN AND A DOG Irlanda No panorama da frente de excelência da folk irlandesa, os FOUR MAN AND A DOG ocupam um lugar muito especial com uma inovadora proposta de dinâmica e excitante relação entre a música tradicional esmeraldina e géneros musicais tão variados como inesperados, desde o rap ao southern rock, passando pelo jazz, blues, bluegrass, polka, country swing e, imagine-se até a salsa. Um concerto dos FOUR MEN AND A DOG é um verdadeiro festim de emoções, envolvendo as audiências desde o princípio até ao fim com uma prodigiosa capacidade de comunicação, tornando o público parte integrante e indispensável do concerto. Constituído por um grupo de músicos que são virtuosos instrumentistas – nunca fizeram ensaios e, não raro, o alinhamento de cada concerto é decidido em cima da hora! – os FOUR MEN AND A DOG surgiram em 1990 durante uma concerto-jam session no Belfast Folk Festival. A trajectória pessoal dos seus membros confunde-se com a própria história da folk irlandesa, levando-nos a grupos seminais como Planxty, Patrick Street, Arcady, Clancy Brothers, Skylark… A presença de FOUR MAN AND A DOG no DOURO CELTIC FEST 2013 será, estamos certos, um daqueles momentos musicalmente mais gratificantes que guardaremos para sempre na nossa memória melómana. Formação Donal Murphy (acordeão) Gino Lupari (voz e bodhran) Stephen Hayden (violino) Cathal Hayden (violino, banjo) Kevin Doherty (voz e guitarra) Discografia recomendada 1991 Barking Mad 1993 Shifting Gravel»

07 maio, 2013

E Agora... O Intercéltico de Sendim!

O querido amigo Mário Correia já tem o programa do 14º Intercéltico de Sendim completo (e desta vez até com «celtas»... vindos do Japão!). É este: «14º FESTIVAL INTERCÉLTICO DE SENDIM Vêm aí (outra vez…) os Celtas!... Renovam-se as celebrações sendintercélticas: com a habitual organização da Sons da Terra, realiza-se nos dias 2, 3 e 4 de Agosto de 2013, o 14º FESTIVAL INTERCÉLTICO DE SENDIM, que todos os anos traz até à Vila de Sendim, em pleno coração das Terras de Miranda, milhares de amantes da música folk, oriundos das mais diversas paragens ibéricas. Continuando a apostar numa programação musical de reconhecida qualidade e excelência, as grandes novidades vão para a estreia de representações do País de Gales (o extraordinário grupo Jamie Smith’s Mabon, liderado por Jamie Smith) e do Japão (com Harmonica Creams -- na foto --, extraordinário quarteto onde pontifica Yoshito Kiyono), ambos com concertos marcados para a noite do dia 2 de Agosto no Parque das Eiras, com abertura a cargo do não menos surpreendente grupo Andarilhos (Baião). Será uma noite plena em termos de revelações. Na noite de 3 de Agosto, no parque das Eiras (apenas se paga para os concertos das noites de 2 e 3 neste espaço), a festa começa com um grupo histórico vindo de Braga, os Canto d’Aqui, seguindo- se a representação de terras leonesas, a cargo dos Antubel, encerrando com a actuação da grande gaiteira galesa Susana Seivane, com uma prestação que, temos a certeza, perdurará nas memórias de ouro do Festival Intercéltico de Sendim. Mas não se ficam por aqui as actividades musicais: na tarde do dia 2, na Taberna dos Celtas, temos o Canto de Intervenção (um espectáculo da responsabilidade da Associação José Afonso Núcleo do Norte), uma Oficina de Danças Mirandesas no Largo da Igreja e Desfile de Gaiteiros e Pauliteiros. Pauliteiros que, na tarde de domingo, serão os protagonistas do II Encontro Ibérico de Danças de Pauliteiros, organizado pela Associação de Pauliteiros de Sendim e com a colaboração da Comissão de Festas Santa Bárbara Sendim 2013, entidade que é a responsável pela Noite Folk, no mesmo local, com os grupos Lenga-Lenga: Gaiteiros de Sendim e Tuna Popular Lousense. No âmbito das actividades consagradas à língua e cultura mirandesa, realizar-se-á o evento Melga Cachelra – I Ancuontro de Cuontas i Cuntadores de l Praino Mirandés, nas tardes de sábado e de domingo. De realçar, ainda, a sessão de homenagem ao celebrado gaiteiro Alexandre Augusto Feio (1914-1999), com edição de um registo fonográfico testemunhal da sua arte e virtuosismo. Discos e livros serão apresentados e vendidos na feira do Parque das Eiras e da Casa da Cultura de Sendim, onde estará patente uma exposição intitulada Ls Mielgos, com pinturas de Manuol Bandarra, textos de Fracisco Niebro e música de João Bandarra. Mas não faltará a caminhada pelas arribas do Douro – La Ruta de ls Celtas – assim como Passeios de Barco no Douro Internacional (a cargo de uma empresa de turismo da Natureza, Naturisnor). Assim como a inefável Taberna dos Celtas, para viver as madrugas em tons maiores de celebração colectiva. Em tempos de austeridade, o Festival Intercéltico de Sendim não fez cortes: porque acreditamos na fidelidade de um público que, ano após ano, não falta e reincide na sua vinda a Sendim para as celebrações sendintercélticas. 14º FESTIVAL INTERCÉLTICO DE SENDIM Parque das Eiras Sexta: 2 de Agosto de 2013 22h30: Andarilhos (Baião, Portugal) 23h30: Harmonica Creams (Japão) 00h30: Jamie Smith’s Mabon (País de Gales, Reino Unido) Sábado : 3 de Agosto de 2013 22h30: Canto d’Aqui (Braga, Portugal) 23h30: Antubel (Bierzo-Léon, Espanha) 00h30: Susana Seivane (Galiza, Espanha) Actividades Paralelas Sexta: 2 de Agosto de 2013 19h00 Ls Mielgos: Sposiçon de Pintura Autor: Manuol Bandarra/Fracisco Niebro/João Bandarra Local: Casa da Cultura de Sendim Horário: 19h00/22h00 22h00 Desfile de Gaiteiros Organização: Lenga-Lenga Local: Largo da Igreja/Parque das Eiras Sábado : 3 de Agosto de 2013 14h00 Ls Mielgos: Exposiçon de Pintura Autores: Manuol Bandarra/Fracisco Niebro/João Bandarra Local: Casa da Cultura de Sendim Horário: 14h00/22h00 14h00 Melga Cachelra: I Cunceilho de Cuntas i Cuontadores Organização: Associação da Língua Mirandesa Local: Escola EB2.3 de Sendim 14h30 Apresentação de Discos e Livros Local: Centro de Música Tradicional Sons da Terra 15h30 Homenagem ao Gaiteiro Alexandre Augusto Feio Local: Centro de Música Tradicional Sons da Terra 16h30 Canto de Intervenção Organização: AJA Núcleo do Norte Local: Taberna dos Celtas 18h00 Oficina de Danças Mirandesas Organização: Lenga-Lenga: Gaiteiros de Sendim Local: Largo da Igreja 22h00 Desfile de Pauliteiros Organização: Associação de Pauliteiros de Sendim Local: Largo da Igreja Domingo : 4 de Agosto de 2013 14h00 Ls Mielgos: Sposiçon de Pintura Autores: Manuel Ferreira/Fracisco Niebro/João Bandarra Local: Casa da Cultura de Sendim Horário: 14h00/20h00 16h00 II Encontro Ibérico de Danças de Pauliteiros Organização: Associação de Pauliteiros de Sendim/Comissão de Festas Santa Bárbara 2013 22h00 Noite Folk Grupos: Tuna Popular Lousense e Lenga-Lenga: Gaiteiros de Sendim Organização: Comissão de Festas Santa Bárbara 2013 Local: Largo da Igreja … e o licor celta e outras poções mágicas! … e o convívio na esplanada do Passareiro! … e as barbáries da Taberna dos Celtas! … e a festa entre todos partilhada!...»

05 maio, 2013

Festival Folk/Celta de Ponte da Barca - A Sexta Edição

Mais um belo festival que se aproxima. O texto de apresentação está no site da Câmara Municipal de Ponte da Barca: «6ª edição do Festival Folk/Celta de Ponte da Barca Pela 6ª vez consecutiva Ponte da Barca vai sentir a influência da música folk, já que no último fim de semana de Julho (26 a 28) regressa o Festival Folk/Celta, cujo cartaz já está fechado. Construído em torno da ideia de interculturalidade, a edição de 2013 traz ao palco barquense músicos Portugueses, Irlandeses e Espanhóis como Cristina Pato, Niamh Ni Charra, Capagrilos, Melech Mechaya, Gaiteiros de Lisboa e Né Ladeiras. A decorrer nas margens do rio Lima em Ponte da Barca, o festival é uma das apostas do atual executivo barquense, justificada pelo Vereador da Cultura, Manuel Joaquim Pereira, pelo “seu enorme potencial e por ser um evento impulsionador na divulgação do património tradicional e cultural do concelho que tem fortes ligações à cultura celta”. O Cartaz Sexta-feira | 26 de Julho - Capagrilos | Niamh Ni Charra | Cristina Pato A abrir o primeiro dia do Festival os Capagrilos, um grupo folqueiro-progressivo do Porto, que alia ao cantar em português uma cornucópia de sonoridades e inspirações de músicas do mundo. A banda começou em Setembro de 2010 e em 2011 gravou um EP de apresentação homónimo. Têm atuado em diversos espaços de renome e venceram o concurso de música tradicional Folk Flaviaefest realizado em Chaves. Recentemente lançaram o seu álbum de estreia São Bassáridas. Um espetáculo dominado por uma variedade de ritmos, climas e paisagens, desde a Amazónia ao Médio-Oriente, a guitarra portuguesa ao jouhikko, passando por mais de 15 instrumentos diferentes. Niamh Ni Charra é a senhora que se segue. Violinista e concertinista Irlandesa, Niamh Ni Charra lançou o seu álbum de estreia "Ón Dá Thaobh / From Both Sides" em 2007. Muito aclamado, foi considerado na lista dos dez melhores álbuns de Folk nesse ano. O segundo álbum "Súgach Sámh / Happy Out", lançado em 2010, veio reforçar o seu enorme talento. Ao longo da sua sólida carreira, Ni Charra tem recebido rasgados elogios pela sua habilidade suprema com o violino e a concertina e pela sua personalidade envolvente e contagiante. O primeiro dia da edição deste ano não podia encerrar melhor, com a gaiteira e pianista galega Cristina Pato (na foto). Com o seu estilo único, cheio de paixão e energia, Cristina Pato tem sido aclamada pelo The New York Times como "uma explosão de energia" ou a BBC como "a diva da gaita de foles galega". Pato funde as influências da música latina, jazz, pop e música contemporânea, e usa sua arte e habilidade virtuosa sem precedentes para trazer a sua visão musical para a vida. Sábado | 27 de Julho - Né Ladeiras | Gaiteiros de Lisboa | Melech Mechaya O segundo dia de festival é inteiramente dedicado à música portuguesa com Né Ladeiras a abrir com uma das mais prestigiadas vozes da Musica Tradicional Portuguesa. Né Ladeiras fundou, juntamente com vários amigos, o projeto Brigada Vitor Jara e tornou-se conhecida como vocalista dos já extintos Trovante e Banda do Casaco. Posteriormente desenvolveu uma carreira a solo, cuja solidez e consistência se deve em grande parte à sua voz unanimemente reconhecida como portadora de uma alma genuinamente portuguesa. De seguida, o palco está reservado para os Gaiteiros de Lisboa. Formado em 1991, o grupo tem feito o seu percurso em torno da música popular/tradicional. A marca distintiva dos Gaiteiros é a constante busca de novas sonoridades, a inovação e a criatividade, aplicadas à construção de instrumentos concebidos pelo próprio Grupo (Tubarões, Tambor de Cordas, Túbaros de Orpheu, Orgaz, Cabeçadecompressorofone, Clarinete acabaçado e Serafina). O som dos Gaiteiros, para além de respeitar a tradição popular, tem uma atitude experimentalista permanente. Os Melech Mechaya encerram o Festival. Formados no final de 2006, são hoje apontados como a primeira e mais proeminente banda de música Klezmer em Portugal. A sonoridade do grupo de Lisboa e Almada inspira-se ainda na músicas portuguesa, balcânica e árabe. Depois de dois discos lançados em 2008 e em 2009 , o EP “Melech Mechaya” e o LP “Budja Ba”, lançaram em Outubro de 2011 o álbum “Aqui Em Baixo Tudo É Simples”. O quinteto atuou já em importantes festivais portugueses e, fora de portas, a crescente carreira internacional dos Melech Mechaya tem conhecido sucessivos desenvolvimentos, com atuações na Croácia, Brasil e Cabo Verde. Até ao dia 28 de Julho | Feira alternativa Paralelamente aos espetáculos musicais e após o sucesso dos anos anteriores decorrerá uma Feira Alternativa, onde o público poderá usufruir de yoga, reiki, massagens terapêuticas, compra de produtos alternativos, danças orientais e danças do mundo, acupuntura entre muitas outras atividades. Recorde-se que este é um festival que anualmente tem trazido ao concelho barquense artistas nacionais e internacionais de elevada qualidade, num cruzamento de sonoridades musicais folk e celtas.