03 outubro, 2012
11º Festival O Gesto Orelhudo Começa Hoje!
Depois de muito tempo de silêncio (por bons e maus motivos), o primeiro post pós-Verão do Raízes e Antenas teria que ser sobre... O Gesto Orelhudo, um festival como não há outro igual e, ainda por cima, com muitos amigos à vista! Aqui vai o programa (para a programação after-hours, favor consultar o cartaz em cima):
11º Festival “O Gesto Orelhudo”
3 a 6 Outubro 2012 | ÁGUEDA, Espaço d’Orfeu
http://www.dorfeu.pt/ogestoorelhudo
QUARTA 3 OUTUBRO
21h30
“Piano Tour” - Divinas (Barcelona)
Concerto músico-teatral inspirado nos anos 50, a época dourada do swing, um tempo em que os trios vocais femininos enchiam as emissões de rádio. Divertidas e muito sensuais, acompanhadas ao piano, as Divinas cantam incrivelmente a três vozes, ressuscitando o glamour, o estilo e até o look da época. E o humor, aquele que brota da personalidade de cada uma delas, na sua ânsia de protagonismo. Muito charme na abertura do 11º Festival O Gesto Orelhudo!
22h45
“Push!” - The Slampampers (Holanda)
Um dos mais marcantes grupos de toda a história d’O Gesto Orelhudo (onde se apresentaram em 2006 e 2007), voltam agora com novo espectáculo, “Push!”, para repetir o sucesso. Uma extravagância de três musicómicos plena de peripécias musicais, inesperadas acrobacias, interacção com o público e ilimitada energia. Uma autêntica paródia em cima do palco, por uma mini big-band hilariante!
QUINTA 4 OUTUBRO
21h45
“Tim Tim por Tim Tum”
Quatro dos mais aclamados bateristas nacionais dão um singular concerto, num clima de interacção que explora o som, o silêncio, o acústico, o gestual e o imprevisível. Quatro baterias em cena é, por si só, fascinante, mas o universo sonoro a descobrir é tão vasto quanto a imaginação, onde qualquer objecto que produza som pode ser usado para fazer música. De regresso ao festival, senhoras e senhores, Tim Tim por Tim Tum!
23h15
“Obrigado!” - Quico Cadaval & Narf (Galiza)
Um espectáculo em formato de emissão de rádio, feita em directo pelo contador de histórias Quico Cadaval e pelo músico e cantor Narf. No trabalho destes dois artistas confluem o gosto pelo engenho popular, o magnetismo pelos trópicos, a simpatia pela luso-cultura e a vontade de exprimir histórias muito pessoais. Quico tem um humor fascinante; Narf é um artista dos sons e das canções. O público do Gesto Orelhudo não vai deixar de dizer obrigado!
SEXTA 5 OUTUBRO
21h45
“Vintage” - Vozes da Rádio
O mais conceituado grupo português a cappella chega ao Festival O Gesto Orelhudo com uma carreira recheada de sucesso. Um peculiar humor na (re)interpretação de músicas de todos os tempos, além do extremo bom gosto nos arranjos vocais, tornam o seu espectáculo “Vintage” obrigatório no festival. A qualidade de Vozes da Rádio não podia demorar mais a chegar ao Gesto Orelhudo!
23h15
“Humor in Concert” - Gogol & Max (Alemanha)
Gogol & Max são musicómicos da elite internacional; dois virtuosos que fascinam audiências por todo o mundo. A mímica clownesca, o humor engenhoso e as acrobacias incríveis tornam este espectáculo imperdível. Mas não é tudo: os seus profundos conhecimentos musicais levam estes dois a uma competição, em forma de concerto, que inclui cerca de vinte instrumentos diferentes. Estreia em Portugal, mais um grande espectáculo na linha de programação do festival!
SÁBADO 6 OUTUBRO
21h45
“Fados, Fantasmas e Folias” - Zeca Medeiros (Açores)
Zeca Medeiros, o cantor açoriano da voz rouca e poderosa, é um artista carismático, tanto na sobriedade das canções, como quando tira do bolso um nariz de palhaço. Na sua teatralidade, transporta para o palco mil vivências como músico e compositor de eleição, com requinte, com humor e fortemente inspirado na profundidade dos sentimentos ilhéus. O regresso do marinheiro das canções à d’Orfeu, ora embalador, ora poderosamente desconcertante.
23h15
“Muito Riso, Muito Siso” - d'Orfeu
http://www.dorfeu.pt/outonalidades
Quando se cumprem 10 anos da estreia deste espectáculo (em pleno O Gesto Orelhudo do ano 2002), a d’Orfeu apresenta a corrente versão simplista de “Muito Riso, Muito Siso”. Se foi estreado com um elenco de sete pessoas, actualmente é um solo de Luís Fernandes no múltiplo papel de músico-actor-diseur. Ou como muitos textos lusófonos dizem grandes coisas, nem sempre com as palavras mais sérias e formais. Humor potente no fio das palavras!
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