16 fevereiro, 2012

Madredeus: Nova Formação e... O Regresso à Essência


Sejam bem-vindos de novo (e boa sorte para a Beatriz, que eu conheço desde bebé)! O comunicado oficial:

«Madredeus apresenta "Essência"
Celebrando o 25º aniversário


No ano em que o Madredeus celebra o 25º aniversário, estão previstas uma série de iniciativas:

O regresso do grupo com uma nova formação:
Beatriz Nunes - Voz
Pedro Ayres Magalhães - Guitarra Clássica
Carlos Maria Trindade - Sintetizadores
Jorge Varrecoso - Violino
António Figueiredo - Violino
Luis Clode - Violoncelo


Uma tour mundial - Primeiras confirmações:

14 de Abril | Centro Cultural e de Congressos | Caldas da Rainha | Portugal - Ante-estreia
16 Abril | Barbican Centre| Londres | Inglaterra
26 Abril | Is Sanat | Istambul |Turquia
27 Maio | Casa da Musica | Porto | Portugal - *bilhetes já à venda*
31 Maio | CCB |Lisboa | Portugal - *bilhetes já à venda*
12 Junho | Festival Rio Loco |Toulouse | França
13 Junho | Festival Rio Loco |Toulouse |França
09 Outubro | Konzerthaus | Viena | Austria
11 Outubro | Philharmonie | Luxemburgo | Luxemburgo
14 Outubro | Glocke | Bremen | Alemanha
20 Outubro | Philharmonie | Colónia | Alemanha
27 Outubro | Konzerthaus | Dortmund | Alemanha
30 Outubro| AVO Session | Basel | Suiça
01 Novembro | Prinzregententheater | Munique | Alemanha
Um novo disco:
"Essência" - a ser editado em Portugal a 2 de Abril pela Sony Music


Diz a metafísica que a essência de uma coisa se constitui das suas propriedades imutáveis, daquilo que permanece e que nada, nem o tempo, altera. Terá certamente sido com esta noção por perto que Pedro Ayes Magalhães escolheu a palavra Essência para título do novo álbum do Madredeus, uma colecção de treze canções seleccionadas de um cancioneiro de quase duas centenas que o grupo construiu ao longo de um quarto de século recheado de sucessos.
O sucesso do Madredeus, no entanto, não se pode medir apenas em números: nem de discos vendidos, nem de países arrebatados em incontáveis digressões, nem de ovações de pé ou até de prémios que procuraram distinguir o carácter profundamente único da música que o grupo foi oferecendo ao mundo nestes 25 anos. O sucesso pode também ser mensurável com outra régua - a que mede o alcance da música, a permanência na memória, a vocação universalista.
Jorge Varrecoso, violinista da Orquestra do São Carlos que agora integra também a nova formação do Madredeus, terá dado o primeiro passo na direcção desta Essência quando propôs a Pedro Ayres que se vestisse o repertório clássico deste ensemble com novos arranjos. Primeiramente para um novo espectáculo, que depois desembocou naturalmente neste novo registo.
A guitarra clássica de Pedro Ayres de Magalhães e os sintetizadores de Carlos Maria Trindade juntam-se então às cordas de Varrecoso e ainda António Figueiredo e Luís Clode. A voz de Beatriz Nunes foi a derradeira peça nesta nova equação de câmara proposta para a música do Madredeus. Trata-se, explica Pedro Ayres, de "recriar através de um novo ensemble: a melodia fica muito mais apoiada, mas preservámos muito, a melodia, o ritmo, as passagens harmónicas". Ou seja, a essência.
As treze músicas eleitas percorrem os registos Os Dias da Madredeus (1987), Existir (1990), Espírito da Paz (1994), O Paraíso (1997), Movimento (2001) e Metafonia (2008) detendo-se sobretudo na primeira década dos Madredeus. A selecção, que é afinal uma amostra da nova vida dos Madredeus em palco, recaiu sobre clássicos absolutos e tesouros um pouco mais secretos como "Ao Longe o Mar", "O Pomar das Laranjeiras", "Palpitação", "A Sombra", "A Confissão", "O Navio", "Coisas Pequenas" ou, entre outros temas, "Adeus e Nem Voltei".
São canções que representam o melhor do Madredeus, a essência profunda da sua magia singular que feita música conquistou o mundo. "As palavras", garante ainda Pedro Ayres, "não perdem nada e a Beatriz respeita a mise en scéne original das frases". Porque há de facto marcas imutáveis nesta música. O fundador e líder do Madredeus tem o cuidado de sublinhar o palco como "habitat natural" destas composições que foram sendo aperfeiçoadas ao vivo, através da sua execução em frente de culturas diferenciadas, através das múltiplas formas de apreensão, de fruição, de sentir que o Madredeus foi encontrando ao longo do seu percurso pelos cinco continentes.
Ou seja, Essência resulta da evolução histórica do Madredeus, de 25 anos de uma vida intensa, sobretudo em cima dos palcos. E Pedro Ayres fala da modernidade do reportório, de como todas as músicas se foram "tornando peças da nossa nave". Peças diferentes que cumprem diferentes papeis nesse drama essencial que a música do Madredeus contem, entre o apelo universal, o âmago português, as melodias e o passo que cada tema exige. De todos esses cruzamentos, emerge uma nova ideia para o Madredeus, que aqui revisita com uma nova alma um repertório que todos vão poder reencontrar sob outra luz e com um novo alento.


www.madredeus.com
www.facebook.com/MadredeusOfficial»

1 comentário:

Anónimo disse...

Vou escutar e depois te falo.
Bjs António