28 setembro, 2014

O Gesto Orelhudo - E Com Auriculares Numa Mão Cantante (e Contente!)

O Gesto Orelhudo -- mais uma das mil invenções da d'Orfeu, em Águeda, que eu tanto amo! -- está de rgresso com um elenco absolutamente maravilhoso. Aqui fica o programa (com destaque para o concerto "Liberdade" do enormíssimo Sérgio Godinho. Festival “O Gesto Orelhudo” ÁGUEDA, 1 a 4 Outubro 2014 http://www.dorfeu.pt/ogestoorelhudo P R O G R A M A C O M P L E T O Q U A R T A 1 O U T U B R O 19h00 | bard'O “Hamlet em Pessoa”, André Gago e Carlos Barretto Concerto poético que junta o contrabaixista e improvisador Carlos Barretto ao actor André Gago, numa viagem pelas palavras de poetas maiores. Ou como a poesia dita por um grande diseur se alia ao magnífico instrumento que é o contrabaixo. E logo nas melhores mãos. 21h30 | Cine-Teatro São Pedro “Deixem o Pimba em Paz”, de Bruno Nogueira Fascinado pelo universo pimba, Bruno Nogueira propôs-se dar uma oportunidade a essas canções, convidando grandes músicos a vesti-las com arranjos muito pouco prováveis, num registo jazz e pop de extremo bom gosto. No final, chega a pairar a ideia de que, afinal, a credibilização é possível. É que os novos arranjos fazem mesmo muita diferença. Q U I N T A 2 O U T U B R O 19h00 | Johnny 101 “20Dizer”, Trigo Limpo teatro ACERT A mestiçagem da declamação de José Rui Martins com a música da flautista e cantora Luísa Vieira celebram as palavras da lusofonia. Do calor sensual do Brasil à ainda mais quente África, passando pelo Portugal dos costumes, 20Dizer é pura ironia na ponta da língua. 21h30 | Cine-Teatro São Pedro “The Best Of” Leo Bassi (Itália) Eis que regressa Leo Bassi, o provocador, num especial que recompila os melhores números da sua carreira. Por Águeda apenas passaram duas das suas obras, mas as marcas do vendaval cómico deste italiano ficaram. Um espectáculo antológico do génio maior de uma estirpe de palhaços que fez do humor uma arma pacífica para a mudança de mentalidades. 23h15 | Tenda Espaço d'Orfeu “Cita a Ciegas”, Murmuyo (Chile) Em transgressão com o mimo clássico, o chileno Murmuyo não actua a solo: o público entra no espectáculo, quer queira quer não. A empatia é imediata, pela ternura da sua aparência de super-herói de banda desenhada, mas ele provoca e quer ser provocado. No meio da assistência, encontra sempre a sua vítima, que se torna protagonista. Um mimo. S E X T A 3 O U T U B R O 19h00 | Fundação Dionísio Pinheiro “Circo Mediático”, Américo Rodrigues, César Prata e Victor Afonso Literatura tóxica por Américo Rodrigues, música em tempo real por César Prata e Victor Afonso. O circo mediático em que vivemos dinamita as regras de bom comportamento, também na criação artística. A espiral de palavras encontra conforto (e confronto) nos sons. 21h45 | Cine-Teatro São Pedro “Liberdade”, Sérgio Godinho Um dos mais importantes criadores do burgo revisita as últimas quatro décadas da sua obra, desde a música empenhada, bandeira de consciência colectiva, ao diário íntimo e plural. A visão incontornável de um artista maior. Muitos anos depois, tão inventivo quanto interventivo, regressa ao festival o músico Sérgio Godinho, um senhor actor em palco. 23h30 | Tenda Espaço d'Orfeu “Que Raro, Verdad?”, Hermanos Infoncundibles (Espanha) Os inconfundíveis Hermanos Infoncundibles – não confundir com Inconfundibles - são uma dupla clássica do novo circo andaluz. São músicos, malabaristas e comediantes e, neste seu espectáculo para todos os públicos, batem-se em acrobáticos duelos musicais. Estranho por todo o mundo, menos no Festival “O Gesto Orelhudo”, a casa da musicomédia. S Á B A D O 4 O U T U B R O 21h45 | Cine-Teatro São Pedro The Vocal Orchestra (Inglaterra) The Vocal Orchestra apresenta, pela primeira vez em Portugal, a sua incrível performance musical. Uma celebração universal usando apenas sete vozes e sete microfones. Beatbox humano, harmonias vocais e gloriosas batidas. Nada de instrumentos. Espectáculo original criado pelo internacionalmente aclamado beatboxer britânico Shlomo. De tirar o fôlego. 23h30 | Tenda Espaço d'Orfeu “Peter Punk e o Neno Imperdible” (Galiza, Espanha) Descoberta recente do público d’Orfeu (no último Festival i), Peter Punk regressa com o seu mais orelhudo espectáculo, no qual compartilha o palco com o polivalente músico Brais das Hortas. Um artista de circo e um músico. Ambos palhaços, cada um à sua maneira, em constante reconciliação consigo próprios, para consciência da dimensão solidária do clown. [ I N F O R M A Ç Ã O S O B R E B I L H E T E S ] http://www.dorfeu.pt/ogestoorelhudo [ L I B R E T O D I G I T A L ] http://issuu.com/dorfeu/docs/programa_fogo2014/1?e=1027118/9157281

06 junho, 2014

FMM de Sines - Todo o Festival!

Já está completo o cartaz do FMM de Sines deste ano. Mais em baixo seguem os horários. O comunicado: «Volta ao mundo em Sines e Porto Covo durante nove dias de música e artes O FMM Sines - Festival Músicas do Mundo, a maior celebração das músicas do mundo realizada em Portugal, volta a encher Sines de sons de todo o planeta entre 18 e 26 de julho. Será a 16.ª edição do festival, marcada pelo regresso do núcleo de Porto Covo, nos três primeiros dias, e por um programa intenso de concertos, animação de rua e iniciativas paralelas. Angélique Kidjo, Mulatu Astatke, Balkan Beat Box, Ibrahim Maalouf, Fatoumata Diawara & Roberto Fonseca, Kayhan Kalhor & Erdal Erzincan, Oliver Mtukudzi e Tigran (na foto) são alguns dos artistas em destaque. • Uma viagem pelo mundo em dezenas de espetáculos e atuações musicais Na programação de 2014 renova-se o pacto com o público, que desde 1999 parte para Sines à descoberta de música que nunca ouviu ou que raramente tem oportunidade de ouvir ao vivo. No atlas musical desta edição cabem espetáculos e atuações musicais de artistas de quatro continentes. O Irão, a Turquia, a Coreia do Sul, a Tanzânia, o Zimbabué, o Benim e São Tomé e Príncipe fazem a sua estreia no festival, elevando para uma centena o número de países e regiões que já passaram pelo mais aventureiro acontecimento musical português, sedeado no concelho portuário que viu nascer Vasco da Gama. • O ano do regresso de Porto Covo Nos locais de realização do festival, a principal notícia é o regresso do núcleo de Porto Covo, nos dias 18, 19 e 20 de julho, num palco montado no Largo Marquês de Pombal, uma das praças mais bonitas do Alentejo. • Palco da praia num passeio marítimo renovado e mais música em espaço público Outra diferença em relação às últimas edições vai ser notada no palco da praia, que terá este ano à sua disposição um passeio marítimo totalmente renovado, concluídas que estão as obras de requalificação da Av. Vasco da Gama. Também se reforça a presença do festival no espaço público, com mais animação de rua. • Angélique Kidjo e Mulatu Astatke à frente de forte delegação africana O festival de Sines sempre foi um palco especial para a divulgação das músicas de África. Em 2014, volta a sê-lo. Três figuras históricas da música do continente vão estar em Sines: a mais internacional estrela africana, Angélique Kidjo (Benim), a lenda do ethio-jazz Mulatu Astatke (Etiópia) e Oliver Mtukudzi, patriarca da música do Zimbabué. A cantautora maliana Fatoumata Diawara regressa ao festival num projeto com o pianista cubano Roberto Fonseca. Outro espetáculo africano a merecer grande expetativa é o dos tanzanianos Jagwa Music, que dão o concerto final no palco da praia. Também a não perder as presenças do guitarrista Teta (Madagáscar), da banda Mamar Kassey (Níger), e da dupla Debademba (Mali / Burkina Faso). • A festa global de Balkan Beat Box Formado por israelitas radicados em Nova Iorque, o grupo Balkan Beat Box ocupará um lugar de destaque na programação, cabendo-lhe encerrar o programa de concertos no Castelo. Esteticamente, situa-se na área das fusões de dança globais, onde também se enquadra a dupla sérvia de DJs ShazaLaKazoo, outro nome do alinhamento. • O jazz aberto de Tigran e Ibrahim Maalouf Dois dos músicos de jazz mais reconhecidos da atualidade vão marcar presença no festival. São ambos jovens e caracterizam-se por uma linguagem individual em que partem do jazz à conquista de novos territórios. São eles o pianista arménio Tigran, que volta a Sines com o seu trio, e o trompetista franco-libanês Ibrahim Maalouf, que aqui vem apresentar o seu disco “Illusions”. • A maior representação asiática de sempre Nunca o festival apresentou tanta e tão diversificada Ásia como em 2014. Da índia, chegam quatro espetáculos: Bachu Khan, cantor cigano do Rajastão, Jaipur Maharaja Brass Band, fanfarra também oriunda do Rajastão, o intérprete de sitar Niladri Kumar e o espetáculo ritual Mudiyett, inscrito no registo de Património Imaterial da Humanidade da UNESCO. A Coreia do Sul é representada pela banda de pós-rock Jambinai e a China pelo grupo de folk-rock mongol Ajinai. • Médio Oriente para contemplar e dançar A representação asiática prolonga-se pelo Médio Oriente. Dois dos mais prestigiados músicos instrumentais desta zona do mundo atuam este ano no FMM: o iraniano Kayhan Kalhor e o turco Erdal Erzincan. Outro iraniano, o percussionista Mohammad Reza Mortazavi, também irá estar presente. Ainda na música instrumental, ouviremos o Istiklal Trio, grupo israelita com influências turcas. Das fusões envolvendo músicos e estilos do mundo árabe, haverá duas propostas para dançar: o espetáculo “Fuck the DJ” do franco-tunisino Smadj e a dupla de DJs franceses Acid Arab, fusão de eletrónica com música árabe. • Argentina e Colômbia maioritárias na delegação das Américas A Colômbia, um dos mercados musicais mais dinâmicos do momento, volta ao festival com Cimarrón, expoente da música “llanera”, e os psicadélicos Meridian Brothers. Da Argentina chegam duas vozes femininas: La Yegros e Soema Montenegro. Do México ouviremos o projeto de fusão de rock com poesia índia Arreola+Carballo. O saxofonista Colin Stetson, americano radicado no Canadá, e a cantautora Mélissa Laveaux, canadiana de ascendência haitiana, completam a lista de artistas das Américas. • Portugal do fado, do folclore, das fusões São sete os espetáculos de música portuguesa programados para esta edição do festival: Custódio Castelo & Shina, Zé Perdigão “Sons Ibéricos”, Galandum Galundaina, Ai!, Júlio Pereira, Gisela João e The Soaked Lamb. A estes sete juntam-se as diversas formações da Escola das Artes do Alentejo Litoral e outros grupos que atuam em espaço público ao longo do festival. • O regresso de uma lenda de S. Tomé e Príncipe O Conjunto África Negra foi o grande embaixador da música de S. Tomé e Príncipe nos anos que se seguiram à independência. Ausente de Portugal desde o final dos anos 80, faz o seu regresso no palco do FMM Sines. De outro país de língua portuguesa, Angola, chega Nástio Mosquito, jovem músico e artista visual. Selma Uamusse, cantora moçambicana radicada em Portugal, vem a Porto Covo estrear repertório do disco que está a gravar. Mó Kalamity, cabo-verdiana a residir em Paris desde criança, será a voz do reggae nesta edição do FMM. • Sons de uma Europa de cruzamentos A Europa, os seus artistas, os seus produtores, as suas editoras, atravessam toda a programação do festival. Além das já citadas, há mais quatro presenças europeias de nota. Duas delas partem da música tradicional da Bretanha: KrisMenn / AleM fundem-na com o hip hop e o Astrakan Project leva-a a viajar pelo Oriente. Karolina Cicha & Bart Palyga são os embaixadores da Podláquia, região multiétnica e multilinguística da Polónia. Jungle By Night é uma orquestra de jovens músicos holandeses renovadores do afrobeat. • Festival para além da música Além dos concertos em palcos e espaço público, o festival oferece um programa de iniciativas paralelas em torno da música e das artes. Haverá ateliês para crianças e bebés, oficinas, ciclo de cinema documental, conversas com escritores e artistas, feira do disco e do livro, sessões de contos, exposição e biodanza. Logo no primeiro dia do festival, realiza-se em Porto Covo uma conferência com Alessandro Portelli, sobre a música dos novos migrantes. Informação completa sobre iniciativas paralelas a divulgar brevemente. • Bilhetes para as noites no Castelo à venda Os bilhetes estão já à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt (online e circuito nacional de lojas). Mais perto do festival estarão à venda nos locais habituais em Sines. O bilhete para cada dia de concertos noturnos no Castelo, entre 22 e 26 de julho, custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de junho e de € 40 euros após 30 de junho. Em Porto Covo, no palco da Avenida da Praia, no Pátio das Artes e no concerto da tarde no Castelo não se paga bilhete. O bilhete para o concerto de Colin Stetson no auditório do Centro de Artes custa 5 euros (venda exclusiva no Centro). • Transmissão de concertos via web Para quem não puder deslocar-se a Sines, em 2014 o FMM iniciará a transmissão de alguns concertos em direto e em diferido em modalidade de “streaming pay per view”. ALINHAMENTO DE ESPETÁCULOS PORTO COVO 18 de julho (sexta) 17h30: JAIPUR MAHARAJA BRASS BAND (Rajastão - Índia) @ Ruas de Porto Covo 19h00: CUSTÓDIO CASTELO & SHINA (Portugal / França) @ Largo Marquês de Pombal 21h45: KRISMENN / ALEM (Bretanha - França) @ Largo Marquês de Pombal 23h15: BACHU KHAN (Rajastão - Índia) @ Largo Marquês de Pombal 19 de julho (sábado) 18h00: JAIPUR MAHARAJA BRASS BAND (Rajastão - Índia) @ Ruas de Porto Covo 19h00: ISTIKLAL TRIO (Israel) @ Largo Marquês de Pombal 21h45: KAYHAN KALHOR & ERDAL ERZINCAN (Irão / Anatólia - Turquia) @ Largo Marquês de Pombal 23h15: TETA (Madagáscar) @ Largo Marquês de Pombal 20 de julho (domingo) 19h00: KAROLINA CICHA & BART PAŁYGA (Polónia - Podláquia) @ Largo Marquês de Pombal 21h30: SELMA UAMUSSE (Moçambique) @ Largo Marquês de Pombal 23h00: CIMARRÓN (Colômbia) @ Largo Marquês de Pombal SINES 21 de julho (segunda) 19h00: AI! (Portugal) @ Pátio das Artes 20h00: ASTRAKAN PROJECT (Bretanha - França) @ Pátio das Artes 22h00: COLIN STETSON (EUA / Canadá) @ Centro de Artes - Auditório * 23h30: MUDIYETT (Índia) @ Av. Vasco da Gama 22 de julho (terça) 19h00: ZÉ PERDIGÃO “SONS IBÉRICOS” (Portugal) @ Castelo 22h00: OLIVER MTUKUDZI & THE BLACK SPIRITS (Zimbabué) @ Castelo * 23h30: LA YEGROS (Argentina) @ Castelo * 01h00: DEBADEMBA (Burkina Faso / Mali) @ Castelo * 23 de julho (quarta) 19h00: ÁFRICA NEGRA (S. Tomé e Príncipe) @ Castelo 20h15: AJINAI (China) @ Av. Praia 21h45: IBRAHIM MAALOUF "ILLUSIONS" (Líbano / França) @ Castelo * 23h15: JAMBINAI (Coreia do Sul) @ Castelo * 00h45: MÉLISSA LAVEAUX (Canadá / Haiti) @ Castelo * 02h30: JUNGLE BY NIGHT (Holanda) @ Av. Praia 24 de julho (quinta) 19h00: GALANDUM GALUNDAINA (Portugal) @ Castelo 20h15: ARREOLA+CARBALLO (México) @ Av. Praia 21h45: MULATU ASTATKE (Etiópia) @ Castelo * 23h15: NÁSTIO MOSQUITO (Angola) @ Castelo * 00h45: MAMAR KASSEY (Níger) @ Castelo * 02h30: MERIDIAN BROTHERS (Colômbia) @ Av. Praia 04h00: NILADRI KUMAR (Índia) @ Av. Praia 25 de julho (sexta) 19h00: JÚLIO PEREIRA (Portugal) @ Castelo 20h15: MOHAMMAD REZA MORTAZAVI (Irão) @ Av. Praia 21h45: GISELA JOÃO (Portugal) @ Castelo * 23h15: SOEMA MONTENEGRO (Argentina) @ Castelo * 00h45: TIGRAN (Arménia / EUA) @ Castelo * 02h30: MÓ KALAMITY & THE WIZARDS (Cabo Verde / França) @ Av. Praia 04h15: SHAZALAKAZOO (Sérvia) @ Av. Praia 26 de julho (sábado) 19h00: THE SOAKED LAMB (Portugal) @ Castelo 20h15: SMADJ “FUCK THE DJ” (Tunísia / França / Marrocos / África do Sul) @ Av. Praia 21h45: FATOUMATA DIAWARA & ROBERTO FONSECA (Mali / Cuba) @ Castelo * 23h15: ANGÉLIQUE KIDJO (Benim) @ Castelo * 00h45: BALKAN BEAT BOX (Israel / EUA) @ Castelo * 02h45: JAGWA MUSIC (Tanzânia) @ Av. Praia 04h15: ACID ARAB (França / Mundo Árabe) @ Av. Praia [*] Concertos com necessidade de aquisição de bilhete A programação está sujeita a alteração. Nota: A este alinhamento acrescem as iniciativas paralelas, os espetáculos por formações da Escola das Artes do Alentejo Litoral e outras atuações em espaço público a anunciar Mais informações www.fmm.com.pt | www.facebook.com/fmmsines»

05 junho, 2014

Med de Loulé - O Cartaz (Quase) Final

Depois de terem sido acrescentado ao cartaz mais quatro nomes de peso -- Debademba (Mali), Nour Eddine (Marrocos), Dino d’Santiago (Cabo Verde/Portugal) e Primitive Reason (Portugal)--, é agora a vez de muitos outros artistas e bandas serem oficialmente anunciados na programação da edição 2014 do Festival Med de Loulé. Ala dos Namorados (na foto), Rarefolk, Octa Push,Ai!, OrBlua, Pelivento e muitos outros juntam-se agora à festa. «Anunciadas mais 23 bandas 11º FESTIVAL MED: CARTAZ QUASE COMPLETO A pouco mais de quinze dias do início da 11ª edição do Festival MED, o cartaz artístico está praticamente completo. A Câmara Municipal de Loulé, promotora daquele que é o maior evento de música da região algarvia, apresenta mais 23 bandas que, de 25 a 28 de junho, vão passar pela Zona Histórica de Loulé. No Palco Matriz surgem agora mais dois nomes, DJ El Gadzé (Portugal) e Octa Push (Portugal), enquanto que estão também confirmados, no Palco Cerca, a Ala dos Namorados (Portugal) e, no Castelo, Ai! (Portugal) e Rarefolk (Espanha). Segundo o próprio, “o DJ set de El Gadzé é servido como uma chávena de chá a ferver, que pode ser bastante excitante ou extremamente relaxante... Ou os dois ao mesmo tempo. Como um chá preto cortado com camomila ou vice-versa. Reggae/Dub, Gypsy/BalkanBeats, Breakz, Swing/Punk, Afrobeat/Latina, Hip Hop Fusion/Jive, Roots/Folk, Chill Out/Lounge, Ska/Funk e muitos Mashups. Mas melhor do que géneros definindo a música é a música, redefinindo os géneros”. O músico já partilhou o palco com grandes nomes da world music como The Skatalites (Jamaica/Estados Unidos), Mondo Cane (Itália) ou Thuvali Mitza (Dinamarca). Um espetáculo a não perder no dia 26, em Loulé. No encerramento da 11ª edição do Festival MED, o Palco Matriz recebe uma das surpresas musicais do ano de 2014: os portugueses Octa Push. Do projeto criado em 2008 nasceu uma fusão de Bashment, Garage e Dubstep, incorporados noutros elementos como Afrobeat, Techno, 2-Step. O resultado dessa sonoridade acaba por criar uma energia eletrizante que busca inspiração na cultura africana. O grupo atuou recentemente no Rock in Rio. A inigualável voz do louletano Nuno Guerreiro, líder da Ala dos Namorados, vai abrir as hostilidades no Palco da Cerca, no dia 26. A banda está de regresso ao ativo após alguns anos e, em Loulé, promete trazer alguns êxitos de uma carreira de mais de duas décadas como “Solta-se o Beijo”, “Loucos de Lisboa” ou “Caçador de Sóis”. Ai! é um projeto que junta os músicos César Prata e Suzete Marques. Reúne pedaços da tradição dispersa na imensidão das memórias. Com a simplicidade que vem da terra, cantam com força e doçura... O grupo sobe ao Palco Castelo, no dia 26. Da Andaluzia diretamente para Loulé, os Rarefolk são uma das revelações em termos de formações de música instrumental mais criativa de Espanha. Com mais de 20 anos de existência e 5 trabalhos discográficos, a banda reinventou-se e criou uma linguagem muito própria. O espetáculo está marcado o último dia do MED, no Castelo. Palcos da Bica e Arco A par dos três palcos principais – Matriz, Cerca e Castelo – as músicas do mundo vão ecoar também nos Palcos Bica e Arco, espaços que pretendem aliar os concertos a áreas de restauração. Localizado num antigo quintalão junto aos Banhos Islâmicos, o Palco Bica apresenta uma programação musical marcada pelos sons alternativos. Este cartaz nasce de uma parceria com o Bafo de Baco, emblemático local de concertos da cidade de Loulé. No dia 26, atuam neste local os portugueses Mundopardo, banda que lançou recentemente o seu álbum de estreia, aos quais se juntam The Miranda’s e A Can-a-Worms. No segundo dia as propostas são Fast Eddie Nelson, com a sua fusão de Blues, Rock, Folk, Bluegrass e algum psicadelismo, numa apologia ao Mississipi, artista que será antecedido em palco por Um Corpo Estranho e Trio Trillar. No encerramento do MED, o grande destaque vai para o projeto Folk-Rock-Indie com influências de Johnny Cash, Bob Dylan ou Bruce Springsteen, Sam Alone & The Gravediggers. Completam o cartaz desta noite Boris Buggarov Band e Daniel Kemish. No Palco Arco, que serve de aquecimento para os grandes espetáculos da Matriz e que nasce de uma parceria com a Casa da Cultura de Loulé, marcam presença no primeiro dia os Cloudleaf, com a suas raízes fortes no post-rock alternativo, e os Pelivento. No dia 27, o louletano Marco Cristovam, com o seu alter-ego Nobre Ventura, leva ao Palco do Arco um projeto musical com as suas referências Folk, Rock, Blues, Grunge, aliadas à Música Tradicional Portuguesa. Segue-se um espetáculo com outro grupo algarvio, os Orblua. No último dia do Festival, os MTM vão incendiar o palco com a sua fusão de sonoridades que reúne em palco guitarra acústica, voz, percussão e didgeridoo. A iniciar a noite estará Ana Rostron & João Caiano. Recorde-se que o cartaz do 11º Festival MED conta ainda com as presenças de Gisela João (Portugal), Mercedes Peón (Espanha), Bomba Estéreo (Colômbia), Celina da Piedade (Portugal), Jupiter & Okwess International (Congo), Turtle Island (Japão), Bombino (Níger), Graveola e o Lixo Polifônico (Brasil), Winston McAnuff & Fixi (Jamaica/França), Jahcoustix (Alemanha), La Selva Sur (Espanha), Batida Balkanica (Portugal), Debademba (Mali), Nour Eddine (Marrocos), Dino d’Santiago (Cabo Verde/Portugal) e Primitive Reason (Portugal). Brevemente serão anunciados os últimos nomes deste cartaz.»

27 maio, 2014

Tantas Festas Tem o Festim!

O Festim 2014 está quase a começar. E, mais uma vez, com uma selecção excelente de alguns dos melhores representantes das músicas do mundo. Veja-se: «6 municípios vizinhos, 7 grandes nomes das músicas do mundo, 16 concertos Richard Galliano abre, a 6 de Junho, a 6ª edição do Festim! O acordeonista Richard Galliano abre o Festim a 6 de Junho, em Águeda. De 6 de Junho a 25 de Julho, Richard Galliano (França; na foto), Yves Lambert (Canadá), Bollywood Masala Orchestra (Índia), Coetus (Espanha), Fanfare Ciocarlia (Roménia), The Skatalites (Jamaica) e Mehdi Nassouli (Marrocos) passam pelos municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Ovar, Estarreja e Oliveira do Bairro, num total de 16 concertos em rede, no incomparável cartaz da 6ª edição do Festim - festival intermunicipal de músicas do mundo. O Festim tem a honra de abrir a sua 6ª edição com Richard Galliano, num concerto único no Espaço d'Orfeu, em Águeda, no dia 6 de Junho. O acordeonista francês teve o mérito universal de abordar linguagens musicais pouco usuais para o acordeão, nomeadamente o jazz e a música clássica. No Festim, levar-nos-á por uma viagem musical à chanson française, à musette e também ao tango, género que tão intimamente partilhou com Piazzolla. Ao longo dos seguintes fins-de-semana, num mínimo de dois concertos por grupo, a programação do Festim 2014 distribui-se pelas salas da região, como o Cineteatro Alba (Albergaria-a-Velha), o Centro das Artes e do Espectáculo de Sever do Vouga, o Cine-Teatro de Estarreja e o Quartel das Artes Dr. Alípio Sol (Oliveira do Bairro), bem como espaços ao ar livre: Parque Urbano (Sever do Vouga), Largo 1º de Maio (Águeda), Praça da República (Ovar) e Praia de Esmoriz (Ovar). Com um singular modelo de programação em rede, numa parceria intermunicipal que envolve os Municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Ovar, Estarreja e Oliveira do Bairro, juntamente com o apoio oficial da Secretaria de Estado da Cultura / Direcção-Geral das Artes, o reconhecimento desta iniciativa da d'Orfeu Associação Cultural consolida-se cada vez mais como uma imagem de marca da região, tanto pela programação ímpar de artistas de projecção internacional, como pela crescente conquista e fidelização de públicos oriundos de diversas zonas do país. Igualmente a nível internacional, o Festim assume a sua marca, sendo o único membro português da rede europeia “European Forum of Worldwide Music Festivals”, Toda a programação do Festim 2014 encontra-se disponível em http://www.festim.pt/, sítio oficial do festival. De 6 de Junho a 25 de Julho, é tempo de um grande Festim! http://www.festim.pt/ http://www.facebook.com/dorfeu.festim 6 Junho a 25 Julho 2014 | 6ª edição ÁGUEDA * ALBERGARIA-A-VELHA * SEVER DO VOUGA OVAR * ESTARREJA * OLIVEIRA DO BAIRRO Richard Galliano (França) Yves Lambert (Québec, Canadá) Bollywood Masala Orchestra (Índia) Coetus (Espanha) Fanfare Ciocarlia (Roménia) The Skatalites (Jamaica) Mehdi Nassouli (Marrocos) http://www.dorfeu.pt/ http://dorfeu.blogspot.com/ http://www.facebook.com/dOrfeuAC»

12 maio, 2014

Chambao, Ricardo Ribeiro e Diabo na Cruz no Festival Sons do Atlântico

O Festival Sons do Atlântico está de regresso, com concertos de Vicente Amigo, Chambao (na foto), Ricardo Ribeiro, Diabo na Cruz, Souls of Fire e Kumpania Algazarra, entre outros. O comunicado: « Festival Sons do Atlântico Ferragudo Lagoa Algarve 22 a 24 de Maio 2014 O Festival Sons do Atlântico, voltou em 2014 com uma nova localização e novas datas. O Festival vai decorrer de 22 a 24 de Maio, na bela vila piscatória de Ferragudo, Lagoa, Algarve. Neste ano de 2014 em que o executivo da Câmara Munícipal de Lagoa dedicou ao mar, o Festival Sons do Atlântico ganhou uma nova envolvência e procurou incorporar no conceito de festival de world music, além da descoberta de novas realidades culturais e musicais a reaproximação da população ao mar e às actividade smarítimo-económicas. Estando o mar tão presente na cultura gastronómica e económica desta região, merece ser celebrado e desta forma no festival além da vertente musical, iremos ter uma componente gastronómica e uma amostra representativa das actividades marítimas. Contamos com a presença de pescadores da pesca tradicional com as suas lides e de operadores de marítimo-turisticas com as suas ofertas das belezas da costa Algarvia. Este ano o Festival Sons do Atlântico apresenta um cartaz bastante eclético, contandocom dois palcos no recinto, um dedicado a novos projectos emergentes do panorama nacional e a projectos regionais e o outro que irá contar com nomes como: Dia 22 deMaio: Ricardo Ribeiro (fado) e Diabo na Cruz( PALCO 1) Al- Fanfare, Silvia Nazário (Bossa e outras Novas) (PALCO 2) Dia 23 de Maio: Souls of Fire e Chambao (Espanha) (PALCO 1) Os Artesãos da Musica OrBlua I.Rick DJ (roots/dub/revival) Palco 2 Dia 24 deMaio: Vicente Amigo (Espanha) e Kumpanhia Algazarra, Mawtas do Namibe, Luis Galrito e os Canto Livre, Batida Balcanica. 22 de Maio Palco 1 Ricardo Ribeiro Conviveu com o Fado desde muito novo,ouvindo grandes fadistas da época que se tornaram as suas referências: Fernando Maurício, Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Manuel Fernandes, Adelino dosSantos (Guitarra) e José Inácio (Viola) entre outros. A partir de 2001 recebe convites paraparticipar em festivais nacionais e internacionais de música: “Alu-Casa daatriz Maria Casares”, “Badasom”, “Vocal Jazz Festival Crest”, “Festival deGuitarra de Córdoba”, “Festival de Guitarra de Santo Tirso”, entre outros. Em 2004 foi editado pela CNM –ColeçãoAntologia o seu primeiro álbum com o nome “Ricardo Ribeiro”, que conta com acolaboração do guitarrista José Manuel Neto, Jorge Fernando e Marino deFreitas. Participou no “Tributo a Amália Rodrigues” –da editora WorldConection, no mesmo ano. Aolongo destes anos, tem participado nos discos de nomes grandes da MúsicaPortuguesa como: Rui Veloso, Simone de Oliveira, Pedro Joia, Rão Kyao, João Gile Carlos do Carmo.Colaborou nos espetáculos de homenagem aos grandes fadistasFernando Maurício, Fernanda Maria, Argentina Santos, Rodrigo e Anita Guerreiro. Em2013, Ricardo editou pela Warner Music Portugl “ Largo da Memória”, quarto cd esucessor de “Porta do Coração”, que em 2012 chegou a Disco de Ouro. Este novocd do jovem fadista recebeu os mais rasgados elogios por parte da críticaespecializada e do público. Emfevereiro deste ano, Ricardo Ribeiro viajou a Nova Iorque e com Pedro Jóiaesgotou o Elebash Center, do Cuny Graduate Center, em plena 5ª Avenida. Estaparceria foi escolhida para o World Music Series desta instituição. RicardoRibeiro. Uma das maiores vozes do panorama musical! http://www.ricardoribeiro.pt/ http://www.youtube.com/user/RicardoRibeiroTV www.myspace.com/ricardoribeirofado 22 deMaio Palco 1 DIABO NA CRUZ VIDA DE ESTRADA Os Diabo na Cruz são a harmonia perfeita entre o rock‘n roll e a tradição popular portuguesa! Formados pelo músico independenteJorge Cruz, os Diabo na Cruz incorporam também músicos experientes comoBernardo Barata, João Pinheiro, João Gil, Manuel Pinheiro, Sergio Pires. Esteforte alinhamento aperfeiçoou a fórmula de combinar uma base de rock ‘n rollcom a tradição oral portuguesa bem como instrumentos populares. O resultado éum som único que irá certamente inspirar outros músicos portugueses a arriscar! Vida de Estrada é sobre avida portuguesa na actualidade, por um lado, e sobre o Diabo na Cruz, poroutro. É sobre as vidas que todos levamos, sobre o que nos ocupa, o que nosdistrai, o que nos consome. Mas é também o nosso regresso, enquanto Diabo naCruz, à nossa vida que é a Vida de Estrada. Toda a gente precisa de umescape. Toda a gente precisa de encontrar um motivo que seja só seu, precisa dese sentir livre, de se sentir capaz. Para nós, no Diabo na Cruz, esse motivo éesta banda, esta paixão pelo país e pela sua musicalidade. Às portas doterceiro disco, o motivo é também o privilégio de partilharmos esta música compúblicos tão distintos, de sensibilidades tão díspares. Regressamos à Vida deEstrada para nos reencontrarmos com os nossos seguidores, para nosapresentarmos a quem ainda não nos conhece e para anunciar que podem contar comum álbum em 2014 recheado daquilo que o Diabo na Cruz sabe fazer. www.diabonacruz.com/ https://www.youtube.com/watch?v=u_pTxVY3s60https://www.youtube.com/watch?v=cHY75iTborA 23 de Maio - Palco 1 Souls ofFire A história de Souls of Fire conta já commuitos capítulos ao longo de 10 anos de existência. Com os primeiros encontrosem 2000, a vontade de dar maior voz ao reggae nacional levou o grupo a formaruma banda. Desde o início, até ao presente, os anos foram passando, assim comovários membros, amigos, lugares e muitas palavras que se traduziram emaprendizagem. Todos deixaram a sua marca e contributo, e assim se construiu umcaminho com base na partilha de música e palavras de união. Com3 álbuns editados (Comunicar-2006, Subentender-2009 e Pontas Soltas-2012),Souls of Fire trazem na bagagem muitos concertos por todo o país e a sorte deter tido encontros com as maiores influências da banda, tais como: The Wailers,Alpha Blondy, I Jahman, Groundation, Ponto de Equilíbrio, Skatalites, DonCarlos, The Gladiators, Black Uhuru, Natiruts, Gentleman, entre muitos outros. Hoje,Souls of Fire mantêm a chama acesa com a fé e a persistência de que todos osdias são bons para escrever um novo capítulo. https://www.facebook.com/soulsoffire http://www.soulsoffire.pt 23 de Maio Palco 1 Chambão Pode um clássico como “Ai estás tu”, soar completamente novo? Aresposta afirmativa é uma das inúmeras surpresas que encerra, o álbum 10 Años Around The World, album de aniversário em queo grupo Chambao, revê e renova o seu reportrio, mais emblematico com remixese colaborações de artistas derenome celebrando dez anos de carreira. Cumprida uma decada desde a explosão com o que veio a ser chamado, flamencochill, uma decada em que o grupo malaguenho, desenvolveu uma musica unica, quemarcou a tendencia no panorama musical espanhol. Passando fronteiras e alcançandoreconhecimento internacional. É um novo capitulo de uma banda que emergio noprincipio da passada decada, e queapartir de 2005, é liderada porLamari. Em 2002 estrearam com o album Flamenco chill ondeDaniel Casañ, Eduardo Casañ y Henry Takkenberg ajudaram na criação e produção deste estilo. Mas o nome do primeiro album era uma definição do estilo da mistura de flamencocom musica electronica e chill out, que renova os conceitos musicais da época. Em 2003 ela lança o seu primeiro album a solo,“Endorfinas en la mente” com a produção de Bob Benozzo que tambem participa no album Pokito apoko (2005), é com ele que Lamari continua seu projecto a solo. O seu trabalho seguinte Con otro aire (2007), buscou influencias em sons etnicos sem renunciar à sua forte raiz Mediterrânica. Em 2009 lançou Chambao En el fin del mundo um albumgravado ao vivo no glaciar Argentino Perito Moreno, construido com melodias cativantes que se misturam com toquesde poesia. Em 2012 lança o album Chambao um album que capta oespirito do grupo em toda a sua riqueza de sons. São dez anos de grande musica que agora se extende aeste album lançado em 2013. Mais Chambao que nunca. http://www.chambao.es/en/home.php 24 de Maio Palco 1 Vicente Amigo Vicente Amigo é hoje um dos grandes mestres da guitarra flamenca. Em 2013 lançou seu sétimo álbum, "Terra", que apresenta o músico Cordovan de uma forma mais global e menos virado para o flamenco ortodoxo, mas sempre cominspiração e virtuosismo que o caracterizam. Rodeado por músicos de alto nível e membros do Dire Straits e banda de música britânicacelta Capercaillie. Álbum produzido por Guy Fechner. Ele é considerado um dos artistas mais virtuosos no activo de sua geração. Pesquisador incansável das possibilidades estéticas e sonoras da guitarra flamenca. A sua música agrada a todos. Em 1988,ele decidiu começar sua carreira solo, faz a sua apresentação no FestivalNacional del Cante de las Minas de la Unión, vencendo o primeiro premiodo concurso de guitarra ‘Bordón minero’. A sua consagração como a primeira figura de guitarra flamenca acontece em maio de1989, vencendo por unanimidade, o concerto de guitarra Prêmio Ramón Montoya no XII National Flamenco Art Córdoba. A partirdaí, é incrível a sua progressão e reconhecimento dentro e fora do país, dentroe fora do flamenco. Em 1991, compartilha com Paco de Lucia a apresentação do seu trabalho de flamenco "Legends of theGuitar" nos principais festivais internacionais. Com seu trabalho sologanhou vários prêmios, incluindo o prêmio de flamenco 'Music Awards' ou umGrammy em 2001 por "Cidade de Ideias". Nadiscografia de Vicente Amigoencontramos "De mi corazón al aire" (1991); "Vivenciasimaginadas" (1995) ; "Poeta" (con la Orquesta de Córdoba y orquestaciónde Leo Brouwer, originalmente llamado "Concierto flamenco para un marineroen tierra" inspirado en la obra de Rafael Alberti; "Ciudad de lasideas" (2000) y "Un momento en el sonido" (2005), y “Paseo deGracia” (2009). Estescd’s e a estética musical não só no palco, mas de toda a equipe fez o seupúblico ser muito variado, tanto em idade e gosto musical ou tradição. https://www.facebook.com/VicenteAmigooficial KUMPANIA ALGAZARRA Ede repente, a música desce à rua e a festa acontece! Estasonora algazarra vagueia pelas músicas dos cinco continentes, transformando ossons em que toca numa festa ambulante, ao estilo das fanfarras europeias.Saltimbancos, filhos da estrada e do vento, músicos em folia permanentesubmergidos num cocktail de música animada, as suas combinações de notasmusicais formam um rendilhado de culturas, onde estão presentes, de formaconjugada ou separada, os sons balcânicos, árabes, latinos, africanos, o ska,o funk e o hiphop, entre outros. OsKumpania Algazarra surgem em 2004 pelas ruas de Sintra, inspirados pela energiada folia e boa disposição, e levam consigo um percurso bastante animado.Nesse mesmo ano já estavam a tocar no palco principal do Festival Andanças ea fazer vibrar por quem lá passou. Em2005 gravam o seu primeiro EP e daí partem à aventura. A caravana animaPortugal de lés-a-lés e inclusive parte para o desconhecido mundo exterior,passando por Espanha, Itália e uma tournée na Eslovénia.Entretanto era altura de deixar um legado dos anos passados na estrada e eisque surge em Fevereiro de 2008 o lançamento do seu primeiro trabalho deoriginais com nome homónimo. Ainda em 2008 vencem o Mercè a Banda, concursointernacional de bandas de rua das Festas de La Mercè, em Barcelona. Daísaltam para os grandes palcos na Festa do Avante, Optimus Alive, SuperBock SurfFest, Sudoeste, Festival de Músicas do Mundo de Sines e muitos mais. A nívelinternacional passam por países como Espanha, Holanda, Bélgica, Inglaterra,Suíça, entre outros. Em 2010, foram convidados para representar Portugal nosEncontros Culturais de Língua Portuguesa no Rio de Janeiro. Pelocaminho, muitos são os DJ e produtores interessados em misturar esta algazarrae surge a ideia de fazer o Kumpania Algazarra Remix (2010), ou seja, asmúsicas do primeiro CD remisturadas em vários estilos. Xoices, Inner G, Womanin Panic, Ovelha Negra, Sam the Kid, Beat Laden, Yanus e os Breakfast Djs fazempura alquimia, transformando o som orgânico da Kumpania em algo fresco paranovas pistas e novas danças. Apassagem pelo Festival de Músicas do Mundo de Sines em 2011 ficou marcada pelolançamento de um EP ao vivo, lançado pela Optimus Discos. Palco 2 al- fanfare WORLD STREET MUSIC BAND abertura do festival dia 22 de Maio no centro da vila e no palco WORLDMUSIC ( BALKAN BRASS, KLEZMER & OTHERS ) AAl-Fanfare. O que é!? Pois bem, basicamente é uma banda musical de animação derua, composta por sopros e percussão, cujos músicos são profissionais eamadores originários da região algarvia, Baixo-Alentejo e até da distanteRepública da Moldávia. Opropósito!? Ora, é simples - animar todo o tipo de eventos culturais epopulares através de distintos géneros sonoros, desde temas do panoramaTRADICIONAL / FOLK ao universo da DIXIELAND, POP-ROCK, SONS LATINOS, MÚSICA DEDANÇA, COMERCIAL, BALKAN BRASS, enriquecidos com muito improviso, movimento,interação, originalidade e folia. Silvia Nazário Quarteto com o projecto Bossa & Outras Novas dia 22 de Maio Bossa & Outras Novas SilviaNazário quarteto A fiel BossaNovae os seus encantos e encontros, com a origem, com asinfluências, coma essência : O mar, o Sol, o Céu... Osom, desdeJobim aos Índios Suruís. Não esquecendo os novoscompositoresque continuama a alimenta-la, pois mais que um estilo, éummovimento... Balanço é o temperoprincipal desta bossasempre nova. SilviaNazário - Voz VictorZamora - Piano ClaudioKumar- Guitarra Acústica Os Artesão da Musica dia 23 de Maio Os Artesão da Musica dia 23de MaioArtesãos da música: 3 artesãosde diversas partes do país criaram um projeto musical em que tocam repertóriotradicional com instrumentos feitos por eles. Sarroncas, rabecas do diabo,violas de lata ocarinas canas rachadas. ORBLUAACTUAM DIA 23 DE MAIO UMA DAS BANDAS QUE VAI REPRESENTAR O ALGARVE ESTE ANO OrBlua éum projecto criado em 2011 com músicos provenientes de diferentes universosmusicais. Em palco 3 músicos utilizam uma panóplia de instrumentos, acústicos,tradicionais, étnicos, para recuar no passado, viver o presente e imaginar ofuturo. Um espaço onde se cruza o tradicional, o contemporâneo e oexperimentalismo. Comum reportório de temas originais, os OrBlua conseguiram criar uma sonoridadeúnica que cheira a Algarve, a mar, a serra, a mediterrâneo, a Europa, a mundo.E também uma sonoridade que recolhe cheiros, cores, histórias, memórias,paisagens e sonhos. orblua@yahoo.com| www.facebook.com/orblua |www.youtube.com/user/orblua Formação: InêsGraça – voz, bouzouki, guitarra, baixo, concertina, canarachada, violoncelo NunoMurta – cabaça de água, adufe, darbouka, glockenspiel,percussões variadas CarlosNorton – voz, gaita de foles, gralha, banjo, harpa, bodhrán,piano, melódica, concertina, duduk,sanfona, loop station RB Mwatas do Namibe musica de Angola dia 24 de Maio “Mwatas do Namibe” .... Duo formado pelos MúsicosZé Manel Martins(Voz/Violão) e João Ferreira(Percussão); Ambos naturais daCidade do Namibe/Angola, com vastopercursoMusical, integraramdesde1976váriosprojectos na área da Lusofonia e World Music; A proposta dos “Muatas do Namibe” traduz-se numaviagem Musical pelos diferentes e interligados ritmos da Lusofonia (Bossa,Samba, Baião,Fado,Corridinho, Morna,Coladeira etc... em especial a Rebita,Semba, e Kilapanga de Angola; Interpretam alguns dos mais importantescompositores Lusófanos assim como vários originais da autoria de Zé ManelMartins incluídos nos CDs Angola Brasil, Brisas, Lundar, Atlântico e TugaMwangolê. LUÍSGALRITO E OS CANTO LIVRE DIA 24 NO FESTIVAL SONS DO ATLÂNTICO LUÍS GALRITO É um Cantautor, que escreve sobre assuas preocupações, perspectivas de olhar o Mundo e sobre o sentido da Vida e o Amor. Escreve canções desde os 15 anos de idade, a sua principal influência sãoos cantores acústicos, onde a Guitarra, a Poesia e a Voz são protagonistas.Trabalhou em vários projectos nos mais variados estilos musicais, quer seja comtemas de sua autoria, ou de grandes cantautores portugueses, tais como JoséAfonso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Fausto, entre outros.Nos seus registos discográficos constam músicos tais como: Kalu (Xutos &Pontapés) e Luís Jardim (Produtor que assinou parte da produção do seu projectoa solo). Um excelente espectáculo cantado em português, detributo a Zeca Afonso e Adriano com temas originais de Galrito. AS NOITES DO SONS DO ATLÂNTICO VÃO ACABAR EM FESTA AQUI ESTÁ O 1º DJ SET ANUNCIADO BATIDA BALKANICA DIA 24 DE MAIO ★ Maio 2012 - BATIDA BALKANICA nasce em Portugal, na forma de um portal de ligação entre todos os artistas, amantes, fanáticos e simpatizantes das sonoridades mais eufóricas da história da Música: Música da Europa de Leste ou Balcânica! ★ Fevereiro 2013 - Em parceria com a RÁDIO KÁSET, é criada uma transmissão pioneira em Portugal, estritamente dedicada ás sonoridades Balkanicas e seus "companheiros de armas. ★ Março 2013 - Batida Balkanica tem a sua estreia marcada em formato DJ set, recheado de unreleases, jingles e mashups. Uma selecção refinada do melhor da Balkan Fusion Music de todo o Mundo... ★ Abril 2013 - É criada a loja online "Batida Balkanica Record Shop" com distribuição e envios para todo o Mundo - a primeira loja Portuguesa especializada em Balkan & Gypsy Music https://www.facebook.com/pages/Batida-Balkanica-Record-Shop/195545710569044 ★ Maio 2013 - Durante 30 dias celebrámos o nosso 1º aniversário - como não podia deixar de ser, foi festa à tzigani: rija, prolongada e com muita música e diversão. Ao longo do mês, a caravana andou por Lisboa com as mais diversas actividades com 7 eventos incluindo uma actuação ao vivo no Meo Out Jazz. Live Shows, Performances, DJs, Mercado Justo, Cinema e um video streaming em directo do coração da cidade para todo o Globo, fizeram parte da celebração. ★ Julho 2013 - Batida Balkanica actua no maior Festival de Músicas do Mundo de Portugal - FMM Sines. Em formato DJ set com Convidados Especiais, faz uma apresentação que envolveu a Música, a Dança e as Artes Performativas. Com certeza irá ficar na memória dos milhares de pessoas que assistiram.

17 abril, 2014

Balkan Beat Box, Jagwa Music e Smadj no FMM de Sines

E, agora, a parte mais bailável do FMM 2014! O comunicado: «Balkan Beat Box e muita música global para dançar no FMM Sines 2014. O grupo Balkan Beat Box (Israel / EUA; na foto) atua pela primeira vez no FMM Sines – Festival Músicas do Mundo na edição de 2014, que se realiza em Porto Covo e Sines entre 18 e 26 de julho. Também está confirmada a presença de ShazaLaKazoo (Sérvia), Jagwa Music (Tanzânia), Jungle By Night (Holanda), Meridian Brothers (Colômbia), Orange Hill (Colômbia), Smadj “Fuck the DJ” (Tunísia / França / Marrocos / África do Sul) e Acid Arab (França). Nestas confirmações o fio condutor é a dança, com propostas rítmicas que vão do afrobeat ao calipso. Balkan Beat Box é uma banda nova-iorquina na linha das fusões globais, vocacionadas para grandes atuações ao vivo, de Gogol Bordello e Firewater. Os seus dois membros fundadores, aliás, atuaram nessas bandas: Ori Kaplan pertenceu aos Gogol Bordello e Tamir Muskat aos Firewater. São ambos imigrantes israelitas nos EUA e formaram os BBB em 2005. Mais tarde juntou-se o cantor, também israelita, Tomer Yosef. Musicalmente, a banda aposta numa base de ritmos mediterrânicos, fundida com estilos de todo o mundo, desde o hip hop ao ragga. As letras transmitem uma consciência política sobre problemas do séc. XXI, quase todos de natureza transnacional, como a sua música. Sedeado em Belgrado, o projeto ShazaLaKazoo aposta na fusão da eletrónica com a música balcânica. Formado pela dupla Milan Djuric e Uros Petkovic, produz o estilo de dança “folkstep”, onde também encontram lugar ritmos sul-americanos, africanos e do Médio Oriente. Lançaram recentemente o seu terceiro álbum, “Monobrow”. Dos subúrbios de Dar Es Salaam, capital da Tanzânia, país da África Oriental que faz a sua estreia no FMM Sines, chega o grupo Jagwa Music. Formado por oito membros, representa o estilo de música “mchiriku”, derivação de ritmos de transe populares. O poder da secção rítmica e a utilização de teclados Casio “low-cost” amplificados são dois dos seus elementos característicos. O disco que lançaram na editora Crammed, “Bongo Hotheads”, foi produzido por Werner Graebner e misturado por Vincent Kenis, conhecido pelo seu trabalho na série Congotronics. Jungle by Night é um grupo de nove amigos de Amesterdão cuja proposta musical cruza o funk africano, nomeadamente na sua expressão afrobeat, ao jazz, ao rock e a outros estilos de múltiplas origens. Têm três álbuns gravados, o último dos quais, “The Hunt”, editado este ano. A qualidade do seu afrobeat já mereceu elogios de dois mestres do género, Tony Allen e Seun Kuti. Os Meridian Brothers, de Bogotá, Colômbia, fazem música tropical com influências de rock psicadélico. Na sua paleta estão as cores da salsa, da cumbia, do vallenato e de outros ritmos quentes da região, trabalhados de forma pouco convencional pelo compositor Eblis Alvarez e o seu quinteto. Têm sete álbuns gravados desde a fundação do grupo, em 1998. O oitavo álbum, “Salvadora Robot” (Soundway / Staubgold Records), é lançado em junho. Orange Hill é outra banda colombiana neste festival, embora de um território colombiano menos conhecido, o arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, junto à Nicarágua. Fundado no início dos anos 50 na sua formação original, é um agrupamento de calipso com uma mistura de músicos da velha guarda e da nova geração. Cantam no crioulo local, uma língua baseada no inglês dos primeiros colonizadores das ilhas. Smadj “Fuck the DJ” é o projeto do alaudista franco-tunisino Jean-Pierre Smadja. O nome provocador, também título de um disco que lançou em 2012, é uma ironia à supremacia dos DJs em relação aos grupos de músicos nas pistas de dança. O seu repertório funde música eletrónica e acústica, com fusões de várias músicas tradicionais, sobretudo orientais, e um lado de improvisação. A sua banda inclui instrumentistas franceses e dois vocalistas com origens diferentes: o cantor marroquino Simo e o MC sul-africano Mo Laudi. Finalmente, Acid Arab é um projeto criado por Guido Minisky e Hervé Carvalho, DJs residentes no clube parisiense Chez Moune. A dupla procura conciliar dois estilos de música de dança: o “house” das discotecas ocidentais e a música oriental ancestral, particularmente no estilo “dabke”. Editaram o disco “Acid Arab Collections” (Versatile) em 2013. Outros grupos já confirmados Além dos artistas descritos nesta nota, estão também já confirmados nesta edição do festival: Angélique Kidjo (Benim / EUA), Oliver Mtukudzi & The Black Wizards (Zimbabué), Fatoumata Diawara & Roberto Fonseca (Mali / Cuba), Mamar Kassey (Níger), Nástio Mosquito (Angola), Gisela João (Portugal), Júlio Pereira (Portugal), The Soaked Lamb (Portugal), Mó Kalamity & The Wizards (Cabo Verde / França), Kayhan Kalhor & Erdal Erzincan (Irão / Anatólia – Turquia), Mohammad Reza Mortazavi (Irão), Istiklal Trio (Israel), Jambinai (Coreia do Sul), Ajinai (China), Niladri Kumar (Índia), Mudiyett (Índia), Bachu Khan (Rajastão – Índia) e Jaipur Maharaja Brass Band (Rajastão – Índia). Bilhetes Os bilhetes para o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2014 estão à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt. Cada dia de concertos pagos (concertos noturnos no Castelo entre 22 e 26 de julho) custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de abril (após 30 de abril, o passe custa € 40). Além destes concertos pagos, o FMM Sines oferece, como sempre, logo a partir do primeiro dia do festival, 18 de julho, um extenso programa de concertos gratuitos em vários períodos e palcos do festival. Mais informações www.fmm.com.pt | www.facebook.com/fmmsines»

10 abril, 2014

Tanta Ásia no FMM de Sines!

O comunicado oficial diz tudo: «Músicas do Mundo de Sines com maior representação asiática de sempre. As músicas da Ásia vão deixar uma marca forte na 16.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, que se realiza em Sines e Porto Covo entre 18 e 26 de julho. Três países – o Irão, a Turquia e a Coreia do Sul – fazem a sua estreia no festival. A Índia reforça a presença no alinhamento com quatro espetáculos e a China regressa com uma proposta de folk cosmopolita. Nesta representação asiática no FMM Sines 2014 estão em evidência os instrumentistas virtuosos. O iraniano Kayhan Kalhor e o turco Erdal Erzincan são mestres, respetivamente, do instrumento de arco kamancheh e do cordofone baglama. Tocam em Sines como dupla, dando continuidade ao vivo a uma colaboração que já produziu dois discos editados pela etiqueta alemã ECM. Kayhan Kalhor, também conhecido pela sua participação nos projetos Ghazal e Silk Road Project, é um dos maiores embaixadores da música persa. Erdal Erzincan é um expoente da tradição do baglama da Anatólia. Une-os o caráter de tradicionalistas aventureiros e o gosto pela improvisação. Do Irão chega outro instrumentista de primeira água: Mohammad Reza Mortazavi, um dos mais exímios criadores e intérpretes dos tambores de mão tradicionais persas, o tonbak e o daf. Sozinho em palco a criar variações sobre o ritmo 6/8, pilar da música persa, é capaz de pôr uma multidão a dançar com as suas linhas de percussão intrincadas. O seu disco mais recente, “Codex”, foi lançado em 2013. O Istiklal Trio é formado por três instrumentistas israelitas apaixonados pelas músicas do Oriente Próximo: Ariel Qassis no qânun, Yaniv Taichman no ud e Noa Vax nas percussões. O repertório é composto por peças originais e por composições clássicas turcas que reinventam utilizando os recursos expressivos de outras músicas com que se cruzaram no seu percurso: a música clássica, o rock, os blues, a música árabe, a música indiana. Editaram um disco, homónimo, em 2011. Para o quinteto sul-coreano Jambinai, os instrumentos tradicionais são ferramentas para criar um pós-rock pesado e experimental. Nas suas composições, a par da eletrónica, das guitarras elétricas e da bateria, encontramos objetos da tradição musical coreana como o instrumento de arco haegeum, o sopro piri e a cítara coreana, o geomungo. O seu álbum de estreia, “Difference”, teve edição internacional em 2014. O grupo chinês Ajinai é outro projeto de modernização da tradição através de códigos do rock. Embora sedeado em Pequim, tem como referência a música da Mongólia Interior. O seu líder é Hugjiltu (antigo membro fundador da banda Hanggai), cantor na técnica gutural mongol (khoomei) e intérprete do instrumento de arco morin khuur. O repertório do grupo inclui composições próprias e versões experimentais de canções folclóricas mongóis. O sitar, símbolo da música indiana, será trazido a Sines por um dos seus melhores intérpretes da nova geração, Niladri Kumar. Muito precoce – começou a aprender sitar aos 4 anos e tocou pela primeira vez em público aos 6 –, cresceu em Mumbai e tem feito uma carreira com muitas viagens pelo mundo. Cultiva o legado da música tradicional indiana, mas são frequentes as colaborações com artistas de outras áreas, como o jazz, a fusão e a eletrónica. Toca um sitar elétrico que ele próprio criou. Um dos acontecimentos do FMM Sines será a performance de dança e teatro ritual Mudiyett, com origem no estado de Kerala, no sudoeste da Índia. Reconhecido pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, fundado numa tradição oral que remonta ao século IX, este espetáculo de rua de caráter sagrado simboliza a vitória do bem sobre o mal e nele entram várias personagens da mitologia hindu, como Kali, Shiva e Narada. Envolve mais de uma dezena de artistas e possui uma forte componente visual, com máscaras, pintura corporal e elementos de fogo. Do Rajastão, no noroeste desértico da Índia, chega o cantor Bachu Khan, pertencente à casta dos Langas, que durante séculos foram os músicos profissionais das famílias reais da região e mais tarde se dedicaram a tocar em casamentos, noivados e festas tradicionais. Representa a cultura cigana que da Índia se espalhou pelo mundo e conta com centenas de atuações internacionais com os seus grupos Maharaja, Musafir e Dil Mastana. Outro aspeto da cultura cigana do Rajastão, as fanfarras, terá expressão em Sines através da Jaipur Maharaja Brass Band (na foto). Composta por sete músicos e uma bailarina, reúne a visão do diretor artístico, o tocador de tabla Rahis Bharti, ao talento e experiência dos tocadores de metais e percussões. Festiva e popular, toca ritmos clássicos e tradicionais do Rajastão, peças de folclore e melodias do cinema indiano. Outros grupos já confirmados Além dos artistas descritos nesta nota, estão também já confirmados nesta edição do festival: Angélique Kidjo (Benim / EUA), Oliver Mtukudzi & The Black Wizards (Zimbabué), Fatoumata Diawara & Roberto Fonseca (Mali / Cuba), Mamar Kassey (Níger), Nástio Mosquito (Angola), Gisela João (Portugal), Júlio Pereira (Portugal), The Soaked Lamb (Portugal) e Mó Kalamity & The Wizards (Cabo Verde / França). Bilhetes Os bilhetes para o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2014 já estão à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt. Cada dia de concertos pagos (concertos noturnos no Castelo entre 22 e 26 de julho) custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de abril (após 30 de abril, o passe custa € 40). Além destes concertos pagos, o FMM Sines oferece, como sempre, logo a partir do primeiro dia do festival, 18 de julho, um extenso programa de concertos gratuitos em vários períodos e palcos do festival. Mais informações www.fmm.com.pt | www.facebook.com/fmmsines»

03 abril, 2014

The Skatalites no Festim e Bombino no Med de Loulé

Para breve estão também prometidas novidades sobre o regressado Sons do Atlântico (viva!), mas para já, aqui vão os comunicados oficiais relativos às primeiras confirmações do Festim -- os históricos The Skatalites (na foto) e a Bollywood Masala Orchestra --, ainda e sempre uma organização d'Orfeu, e a mais três nomes anunciados pelo Med de Loulé (Bombino, Winston McAnuff & Fixi e Graveola e O Lixo Polifônico). O comunicado do Festim: «Festim apresenta as primeiras confirmações da 6ª edição! Responsáveis dos 6 Municípios parceiros estiveram reunidos em Águeda a preparar o Festim 2014. The Skatalites (Jamaica) e Bollywood Masala Orchestra (Índia) são apenas dois dos grandes nomes que virão a Portugal para a 6ª edição do Festim - festival intermunicipal de músicas do mundo, que decorrerá de 6 de Junho a 25 de Julho de 2014 em seis municípios vizinhos: Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Ovar, Estarreja e Oliveira do Bairro. O Festim avança para a sua 6ª edição, consolidando o grande palco intermunicipal que a região de Aveiro oferece às músicas do mundo, numa iniciativa da d'Orfeu Associação Cultural em rede partilhada com os 6 Municípios parceiros. Serão 8 fins-de-semana com 7 grandes nomes em palco, vindos de diversas partes do mundo. Pelo sexto ano consecutivo, desde que foi encarado como aposta intermunicipal estratégica e uma marca de promoção do território, o Festim tem-se destacado tanto pela programação ímpar de artistas de projecção internacional, num singular modelo de rede partilhada entre municípios, como pela crescente conquista e fidelização de públicos diversos, numa autêntica celebração da diversidade cultural. Toda a programação estará brevemente disponível em http://www.festim.pt, sítio oficial do festival. O desfile dos nomes confirmados pode ser, desde já, acompanhado na página de facebook do Festim. 6 Junho a 25 Julho 2013 | 6ª edição ÁGUEDA * ALBERGARIA-A-VELHA * SEVER DO VOUGA OVAR * ESTARREJA * OLIVEIRA DO BAIRRO» E o do Med de Loulé: «: BOMBINO, GRAVEOLA E O LIXO POLIFÔNICO E WINSTON MAC ANUFF & FIXI CONFIRMADOS NO CARTAZ O nigeriano Bombino, os brasileiros Graveola e o Lixo Polifônico e o grupo jamaicano Winston McAnuff & Fixi são os novos nomes anunciados pela Câmara Municipal de Loulé para o cartaz da 11ª edição do Festival MED, que decorre de 26 a 28 de junho, na Zona Histórica de Loulé. Omara "Bombino" Moctarin, também apelidado de "Hendrix do deserto", sobe ao Palco da Matriz no dia 27 de junho. O cantor e guitarrista tuareg transporta para a música a sua vivência entre a sua terra natal, a Argélia e a Líbia. A irreverência dos Graveola e o Lixo Polifônico irá, de certo, arrebatar o público do Festival MED. Esta mistura (des)pretensiosa entre o erudito, o lixo cultural, o lirismo político e a experimentação de amabilidades sonoras de uma das mais promissoras bandas brasileiras da atualidade vai estar no Palco do Castelo, a 27 de junho. Quem também promete aquecer o ambiente da Zona Histórica de Loulé é Winston McAnuff & Fixi. Este encontro inusitado entre o “rastaman” e o homem do acordeão traz ao Palco da Cerca, no primeiro dia do Festival, os sons do reggae e o rock-musette, com outras derivações musicais que espelham a vivência de ambos os artistas. Refira-se que estes três nomes juntam-se assim aos já anunciados Gisela João (Portugal), Mercedes Peón (Espanha), Bomba Estéreo (Colômbia), Celina da Piedade (Portugal), Jupiter&Okwess International (Congo) e Turtle Island (Japão). Os bilhetes para o Festival MED 2014 podem ser adquiridos através do site oficial do Festival www.festivalmed.pt, no Cine-Teatro Louletano e na FNAC da Guia. Haverá uma redução no preço dos bilhetes até ao dia 6 de junho. Mais informações em www.festivalmed.pt ou em www.facebook.com/festivalmedloule?fref=ts Os artistas BOMBINO (Nigéria) Omara "Bombino" Moctarin, também apelidado de "Hendrix do deserto", nasceu e foi criado no Níger, perto da cidade de Agadez. É membro da tribo Tuareg Ifoghas, um povo nómada descendente dos berberes do Norte de África que, durante séculos, lutou contra o colonialismo e a imposição da lei islâmica estrita. Começou a aprender guitarra graças a um destes instrumentos, que encontrou abandonado num dos exílios que, enquanto tuaregs e nos muitos conflitos com o governo do Níger, foi obrigado a fazer, com a sua família. Na sua adolescência, quando vivia na Argélia e Líbia, os amigos de Bombino mostravam-lhe vídeos de Jimi Hendrix e Mark Knopfler, entre outros, a que assistiam vezes sem conta. Bombino trabalhou como músico e também como pastor, no deserto perto de Tripoli, passando muitas horas sozinho com os animais e praticando na sua guitarra. Mais tarde, Bombino regressa ao Níger, onde continua a tocar com algumas bandas locais. Como o seu nome ia ganhando notoriedade, uma equipa espanhola de filmagens de um documentário ajudou Bombino a gravar o seu primeiro álbum, que se tornou um hit local. Depois de um percurso que passa pela gravação do documentário “Agadez”, de Ron Wyman, sobre a música e rebelião tuareg, que destaca a história pessoal de Bombino, e por outros discos com crescente sucesso, o guitarrista e cantor tuareg gravou um novo álbum, “Nomad” em Nashville, com o produtor Dan Auerbach, dos The Black Keys (e no estúdio deste último), que foi lançado a 2 de abril de 2013 pela Nonesuch Records e que, desde então, se mantém nos tops mundiais da música do mundo. GRAVEOLA E O LIXO POLIFÔNICO (Brasil) Dentro do promissor cenário de novas bandas mineiras, Graveola e o Lixo Polifónico é hoje a mais próxima de se posicionar entre as grandes da cena musical contemporânea. O grupo conta com elogiosas críticas aos seus trabalhos anteriores e um número crescente de fiéis seguidores, no Brasil e no mundo. Composto por músicos irreverentes e atrevidos, os Graveola produzem uma colagem musical instigante. Eles representam e defendem a estética do plágio e fazem humor, levado a sério, ao misturar o sofisticado com o popular a ponto de os tornar indistinguíveis. Ao batizar o seu segundo disco como “Eu preciso de um liquidificador”, o Graveola revela mais uma vez a vontade da banda, de misturar cada vez mais elementos na sua massa sonora. Surgem em 2004 e, desde então, versam a arte da mistura (des)pretensiosa entre o erudito, o lixo cultural, o lirismo político e a experimentação de amabilidades sonoras. A agenda da banda não é exclusivamente musical, é também fortemente pautada por questões políticas e ações populares, principalmente ligadas ao acesso aos bens culturais da sua cidade, Belo Horizonte e á democratização do uso do espaço público. “É preciso desafinar o coro dos contentes. Somos corações e mentes que pulsam, sentem, fazemos parte de um mesmo lugar. Façamos!”, defende Yuri Vellasco, baterista dos Graveola. WINSTON MCANUFF & FIXI (Jamaica/França) O encontro entre o típico “Rastaman” de barba grisalha e o homem do acordeão, com um ar jovial, que não larga o seu boné. Mas para definir os dois, é melhor deixar para trás todos os estereótipos pois ambos não são facilmente identificados. Aos 55 anos, o homem apelidado de “electric dread” pela sua energia esfusiante em palco, tem um percurso importante na história do roots reggae, quer em nome próprio, quer como vocalista os Inner Circle ou ainda como compositor para artistas como Hugh Mundell e Earl Six. Em França, há cerca de uma década, viu a sua carreira tomar um novo rumo, com a reedição pela editora Makasound de vários dos seus antigos discos e parcerias inesperadas em novos álbuns. Um deles, “Paris Rockin”, de 2006, foi gravado com o grupo de rock-musette Java, onde conheceu Fixi, acordeonista, baterista, pianista, arranjador, produtor, entre outras competências. A química entre os dois foi imediata, nascendo assim esta experiência musical. O reggae e o rock-musette são os eixos naturais, mas também há derivações pela soul, pelo afrobeat, pelo maloya da ilha Reunião e por ritmos sul-americanos.»

27 março, 2014

Gisela João, Júlio Pereira e Nástio Mosquito no FMM de Sines

Mas não só... Para além de Gisela João (na foto), Júlio Pereira e Nástio Mosquito, também The Soaked Lamb e Mó Kalamity entram no rol. O comunicado: «Primeiros artistas de língua portuguesa confirmados no FMM Sines O angolano Nástio Mosquito e os portugueses Gisela João, Júlio Pereira e The Soaked Lamb são os primeiros artistas de língua portuguesa confirmados para a 16.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, que decorre entre 18 e 26 de julho em Sines e Porto Covo. Também está confirmada a presença em Sines da artista franco-cabo-verdiana Mó Kalamity, um dos nomes emergentes do “reggae roots” gaulês. O angolano Nástio Mosquito é um dos mais estimulantes artistas africanos contemporâneos. Quando dizemos artistas, não falamos apenas de música. Nástio é cantor, poeta, performer e tem também um percurso ligado às artes plásticas, com exposições na Tate Modern, em Londres, e trabalhos expostos nos EUA, Brasil e Japão. O seu concerto em Sines acontece no ano da edição em Portugal do álbum duplo “Se Eu Fosse Angolano”, onde é autor de todas as letras e músicas. O álbum é uma "reflexão do que é a Angola plural onde o campo e a cidade se redefinem". Aborda o amor do artista pelo seu país, mas também temas universais, como a relações homem-mulher, as relações com os mais velhos e as relações com o dinheiro. "Um álbum maior" e "uma estreia gloriosa" foram as palavras usadas pelo jornalista Mário Rui Vieira (Expresso) para descrevê-lo. Natural de Barcelos, Gisela João arrebatou os amantes do fado com o disco homónimo que lançou em 2013. Poucas vezes uma artista portuguesa conseguiu reunir tanta admiração em tão pouco tempo. Miguel Esteves Cardoso, no Público, chamou-lhe “a grande fadista do século XXI”. João Miguel Tavares, na Time Out, encontrou nela uma “amplitude emocional” que não ouvia desde Amália. Na revista Visão, Pedro Dias de Almeida escreveu que Gisela “concilia o mais autêntico e genuíno espírito do fado com a contemporaneidade de uma música urbana que continua a reinventar-se”. Capaz de interpretar com a mesma intensidade uma criação dramática e uma alegre peça de folclore, apresenta-se pela primeira vez ao vivo em Sines no FMM 2014. O compositor, multi-instrumentista e produtor Júlio Pereira é um nome fundamental da música portuguesa. Tem 20 discos gravados em nome próprio e participou em cerca de 80 discos de outros artistas, incluindo José Afonso, Pete Seeger e The Chieftains. O público conhece-o sobretudo como o mestre do cavaquinho. O disco que lançou em 1981, intitulado “Cavaquinho”, foi um marco na música instrumental portuguesa e na modernização deste precioso cordofone que Portugal espalhou pelo mundo. Em 2013, publicou o livro / CD “Cavaquinho.pt” e constituiu uma associação / museu que visa preservar a história e promover a prática deste instrumento. É acompanhado ao vivo por Sandra Martins (violoncelo), Miguel Veras (viola) e Luís Peixoto (bouzouki). The Soaked Lamb, nascidos em Lisboa em 2006, buscam inspiração na música americana da primeira metade do século XX. Tocam blues “com bocadinhos de swing, ragtime, boogie woogie” e fazem músicas atentas à contemporaneidade mas sem pressas, “como eram feitas há setenta ou oitenta anos”. O seu primeiro disco, “Homemade Blues”, de 2007, foi gravado aos domingos na casa de Afonso Cruz, onde se comia o ensopado de borrego que, traduzido para inglês, daria nome ao grupo, de que também fazem parte Miguel Lima, Mariana Lima, Gito Lima, Tiago Albuquerque e Vasco Condessa. Têm quatro discos gravados. Em Sines ouviremos sobretudo repertório do último, “Palhaços”, de 2013. Nascida em Cabo Verde mas a viver em Paris desde criança, Mó Kalamity tem vindo a destacar-se na cena reggae roots francesa. Mulher num género dominado pelo sexo masculino, Mó é influenciada pelo reggae jamaicano e pela música afroamericana dos anos 60 e 70. A publicação Télérama encontra-lhe também "outra sensibilidade que acrescenta ao género graças aos seus arabescos vocais", marca da origem cabo-verdiana. Para a Mondomix, Mó Kalamity é autora de um “reggae roots militante e rebelde”. Na sua estreia em Sines vem acompanhada pela banda The Wizards, que formou em 2004. O disco “Freedom of the Soul”, o seu terceiro álbum, editado em 2013, será a base do repertório a apresentar neste concerto. Bilhetes Os bilhetes para o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2014 já estão à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt. Cada dia de concertos pagos (concertos noturnos no Castelo entre 22 e 26 de julho) custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de abril (após 30 de abril, o passe custa € 40). Além destes concertos pagos, o FMM Sines oferece, como sempre, logo a partir do primeiro dia do festival, 18 de julho, um extenso programa de concertos gratuitos em vários períodos e palcos do festival. Mais informações www.fmm.com.pt www.facebook.com/fmmsines»

14 março, 2014

Celina da Piedade, Jupiter e Turtle Island no Med de Loulé

Há mais três boas noticias -- numa condensada -- para o festival Med de Loulé 2014. O comunicado: «CONGO E JAPÃO REPRESENTADOS PELA PRIMEIRA VEZ NO FESTIVAL MED Celina da Piedade (na foto, de Pawel Kowalski) também sobe ao palco deste Festival e marcou presença na apresentação do evento em Lisboa. Jupiter& Okwess International e Turtle Island são os outros nomes confirmados A organização do Festival MED anunciou ontem, durante a apresentação do evento em Lisboa, no âmbito da BTL, mais três nomes que farão parte do cartaz da 11ª edição: a portuguesa Celina da Piedade e, pela primeira vez no MED, bandas do Congo, Jupiter&Okwess International, e do Japão, Turtle Island. Celina da Piedade foi, de resto, convidada a estar presente nesta apresentação que a Câmara Municipal de Loulé quis promover em Lisboa, num dos maiores certames de turismo da Europa, como forma de associar o Festival MED à projeção do Concelho de Loulé além-fronteiras. Entusiasta da música e danças tradicionais, Celina da Piedade é uma das mais produtivas instrumentistas portuguesas que se tem dedicado ao estudo e divulgação do património musical alentejano. Sobe ao Palco do Castelo, no dia 27 de junho. Jupiter&Okwess International é um grupo de músicos oriundos de onze diferentes províncias do Congo e carrega veementemente a bandeira do Bofenia Rock - do qual é o fundamental percursor e que se baseia numa reativação de ritmos e melodias do grande e esquecido Congo, injetando ao mesmo tempo o groove urbano. A banda liderada por Jupiter, conhecido como The Rebel General, atua dia 28 de junho, no Palco da Matriz. Esta será a primeira vez na história do Festival que o cartaz conta com um representante da República Democrática do Congo, apesar de, em 2008, estarem previstos para o MED os Konono nº1 que, por motivos burocráticos, não puderam marcar presença no Festival. Também pela primeira vez, o evento contará com representantes japoneses. Os Turtle Island prometem ser uma das grandes surpresas desta 11ª edição. O agrupamento funde a música tradicional japonesa com outros elementos musicais como as distorções da guitarra, música indiana e música tradicional coreana, tudo conjugado com uma base punk rock. A banda atua no dia 28 de junho, no Palco da Matriz. Refira-se que os três nomes agora anunciados irão juntar-se aos já confirmados Gisela João, Mercedes Peón e Bomba Estéreo no cartaz do 11º Festival MED, que decorre de 26 a 28 de junho, na Zona Histórica de Loulé. A par da componente musical, o Festival MED é também uma conjugação de várias manifestações artísticas, da pintura ao artesanato, passando pela animação de rua ou gastronomia e, segundo a organização, também nestas vertentes estão previstas várias surpresas para a edição deste ano. Os interessados podem seguir as novidas em www.facebook.com/festivalmedloule Os novos nomes anunciados CELINA DA PIEDADE (Portugal) O seu entusiasmo pela música e dança tradicionais fez com que se tornasse numa das instrumentistas mais prolíficas desse meio em Portugal. Tem participado em centenas de bailes e oficinas de música folk. Dedica-se ativamente ao estudo e divulgação do património musical alentejano. Nos seus concertos a solo apresenta um repertório variado – que vai desde composições suas, a temas do cancioneiro popular, um pouco de fado, músicas de raiz de diversas partes do mundo -, que é espelho do seu percurso como artista, rico em experiências. São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção. JUPITER & OKWESS INTERNATIONAL (Rep. Dem. Congo) Jupiter, conhecido como The Rebel General, lidera um grupo de músicos oriundos de onze diferentes províncias do Congo e carrega veementemente a bandeira do Bofenia Rock - do qual é o fundamental percursor e que se baseia numa reativação de ritmos e melodias do grande e esquecido Congo, injetando ao mesmo tempo o groove urbano. Jupiter inicia a sua aprendizagem musical com a percussão e os ritmos do Congo - os famosos “zébola” da sua etnia de origem, Ekonda - tornando-se um mestre na matéria. TURTLE ISLAND (Japão) Turtle Island funde a música tradicional japonesa com outros elementos musicais como as distorções da guitarra, música indiana e música tradicional coreana, tudo conjugado com uma base punk rock. O carismático vocalista é muitas vezes referido como o Manu Chao japonês; com as suas mensagens apaixonadas, Turtle Island ganhou o reconhecimento entre os apaixonados do mainstream.»

27 fevereiro, 2014

Mercedes Peón e Bomba Estéreo Também no Med de Loulé

Já se sabia de Gisela João, mas agora também a galega Mercedes Peón e os colombianos Bomba Estéreo estão também confirmados no festival Med de Loulé deste ano. O comunicado: «11º FESTIVAL MED: GISELA JOÃO, MERCEDES PÉON E BOMBA ESTÉREO SÃO OS PRIMEIROS NOMES ANUNCIADOS Nos dias 26, 27 e 28 de junho, as músicas do mundo estão de volta à Zona Histórica de Loulé, com a realização da 11ª edição do Festival MED. Integrado no roteiro dos festivais europeus de World Music, o evento alia à componente musical uma fusão de manifestações culturais que vão desde a pintura à gastronomia, passando pelo teatro ou artesanato. Para o cartaz deste ano estão já confirmados oficialmente três nomes: a fadista Gisela João, a cantora e compositora galega Mercedes Peón e os colombianos Bomba Estéreo. Dona de uma voz singular, Gisela João foi a grande revelação na área do fado em 2013 e vai estar no dia 28 de junho, no Palco da Cerca para mostrar as razões pelos quais é um dos grandes nomes da nova vaga do Fado. A artista esteve hoje na apresentação do MED e manifestou o seu antigo desejo de subir ao palco deste Festival. Da Galiza para Loulé, Mercedes Péon traz a ancestralidade das aldeias da sua terra natal, vestida de uma roupagem contemporânea e alternativa. A atuação está agendada para o dia 27 de junho, no Palco da Cerca. A energia e força em palco dos Bomba Estéreo, um dos nomes mais importantes da América Latina no atual panorama musical, vai incendiar o Palco da Matriz, para o encerramento do primeiro dia do MED (26 de junho). Mais uma vez a qualidade artística é uma das grandes apostas da organização que acredita que estes e os outros nomes poderão proporcionar experiências musicais únicas ao público. Este ano, terão lugar assegurado no cartaz do Festival bandas representantes de países que, pela primeira vez, irão marcar presença no MED. No total, serão cerca de 40 as bandas que irão passar por esta edição do evento, representantes de 16 países. A edição deste ano volta a ter o formato de três dias, com o objetivo de ir ao encontro do espírito festivaleiro, permitindo uma maior diversidade da oferta musical, assim como uma maior dinamização da economia local. O 11º Festival MED vai ser também apresentado no recinto da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, no dia 13 de março, data em que o site oficial do Festival vai para o ar. Para o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, o Festival MED “é um dos cartazes de referência do panorama da música em Portugal e é, ainda, uma marca de Loulé, responsável, nos últimos, por projetar no país e no estrangeiro o nome desta cidade”. O autarca salientou ainda o facto de o MED decorrer “no casco histórico da cidade renovado”, já que neste momento estão a decorrer no local obras de reabilitação. Com os novos achados arqueológicos nos Banhos Islâmicos, o presidente da Câmara acredita que esta “será mais uma peça de valorização para o Festival em si”. “A Câmara Municipal de Loulé tem neste Festival uma referência cultural de primeira linha”, sublinhou ainda o edil, garantindo que “os grandes eventos que projetam a cidade de Loulé são para continuar e valorizar e infundir uma nova dinâmica”. Quanto ao impacto económico na atividade turística, Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve, falou do facto do Festival MED ser “um evento diferenciador”, uma mais-valia já que “os turistas que nos visitam também querem experiências diferentes e o MED encaixa perfeitamente aí”. O investimento realizado nesta edição é semelhante à anterior – cerca de 200 mil euros – sendo que este ano, para além do alargamento a três dias (em vez dos dois dias de 2013), foi possível fazer uma poupança de custos em virtude do planeamento realizado que permitiu que o cartaz tivesse ficado fechado em janeiro. “Posso garantir-vos que a qualidade do evento não irá baixar, antes pelo contrário, teremos um cartaz superior ao dos últimos anos”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal. Refira-se que, ao longo de dez anos de existência, o Festival MED já trouxe a Loulé 324 bandas, em representação de 30 países. Os artistas GISELA JOÃO O disco de estreia de Gisela João é um marco na História do Fado contemporâneo. Sem desvios nem artifícios, parte duma formação tradicional e mergulha na sua génese, reencontra a sua autenticidade, questiona os seus excessos e maneirismos, para se tornar genuíno como nunca e apontar o seu futuro. Nasceu em Barcelos, viveu seis anos no Porto e finalmente o canto impôs a sua vontade e levou-a para Lisboa. Numa pequena casa “emprestada” na Mouraria debateu-se com o peso imenso da solidão, pensou várias vezes em desistir, mas resistiu. Conquistou o Sr. Vinho, a Tasca da Bela, a Mesa de Frades primeiro, para depois encher o Lux (primeiro num set do mago do pós-Dubstep, Nicolas Jaar e depois em nome próprio, a convite de Manuel Reis), e, mais recentemente, uma pequena legião de fãs esgotou o Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém duas semanas antes do espetáculo. Chegara a hora de gravar o seu primeiro disco, esse grande desafio. Encontrou em Frederico Pereira o cúmplice ideal – iniciaram as gravações. Estávamos em Fevereiro de 2013, certos do caminho que havia para percorrer mas longe de prever o que iria acontecer. O disco sai a 1 de julho de 2013, duas semanas depois alcança o primeiro lugar no Top de vendas nacional e é considerado pela grande maioria com o mais importante disco de estreia de um artista português no século XXI. Nesse mesmo ano é convidada a participar em alguns dos mais importantes festivais da cena musical portuguesa, entre os quais, Largos da Mouraria – Festas de Lisboa, Festa do Avante, Caixa Alfama, Debandada e Vodafone Mexefest e atua no Festival da Flandres, marcando desta forma a primeira apresentação do seu disco de estreia internacionalmente. Depois de ter arrebatado tudo e todos em 2013, a grande revelação da cena musical portuguesa, a fadista Gisela João, deixou a sua marca em duas das mais prestigiadas salas do país: na Casa da Música, Porto, e no CCB, Lisboa. Gisela João entrou em 2014 a mostrar, ao vivo, porque é que fez de 2013 um ano crucial para a história do Fado. MERCEDES PEÓN A galega Mercedes Peón é considerada uma das mulheres mais carismáticas do circuito da World Music atual. Nasceu em 1967 e, aos 13 anos, ouviu cantar várias mulheres da Costa da Morte. O tocar da pandeireta e o cantar da ribeirana foram os impulsionadores para recolher as músicas, danças, histórias e vivências dos seus conterrâneos das aldeias. Transmitiu todo esse conhecimento através do ensino, nas escolas municipais, na TV Galega, e em Universidades como La Sorbonne, Porto, País de Gales etc.. A variedade das suas composições que arrancam da polirritmia sob o olhar dos ritmos mais ancestrais, culminam em temas ecléticos e descaradamente vibrantes, o seu vasto repertório, o embruxo e a energia que se apoderam de cada uma de suas atuações, fazem desta mulher, uma aposta segura pela continuidade da cena etno-contemporânea na Europa. Depois de se aprofundar na tradição há mais de 25 anos, em 2000 gravou o seu primeiro álbum chamado “Isué”. Expressou-se livre de clichés, e espalhou-se pelo domínio internacional sem qualquer esforço mediático. Nos seus trabalhos posteriores – “Ajrú”, em 2004, e “Sihá”, em 2007 - as suas composições levaram-na a uma particular atmosfera quase roçando a eletroacústica, fazendo do resultado o seu sinal distintivo dentro e fora de fronteiras. Os seus últimos trabalhos têm estreita colaboração com outras disciplinas como a dança - composição da música de "O Kiosco das almas perdidas" do Centro Coreográfico Galego; assessoria de som e composição eletroacústica para o espetáculo "Concerto desconcerto" da companhia Entremáns; composição de música para a obra "Solo dos" de Maruxa Salas; e ainda o cinema - composição da música do filme documentário de Margarita Ledo "Liste, pronunciado Lister" e da curta-metragem "Cienfuegos 1913" da mesma autora. No final de 2010, sai o seu quarto trabalho discográfico “...---... SOS”, música de vanguarda, catalogado como maduro, fresco, surpreendente, criativo. Profundamente conceitual, mostra uma evolução e um momento na sua carreira especialmente brilhante. Criado, tocado, produzido e misturado por ela mesma é um exercício de micro-composição, onde o resultado final, maior que as partes que o compõem, ergue-se como o trabalho mais vanguardista e contemporâneo dos editados até o momento. BOMBA ESTÉREO Grupo oriundo da Colômbia, Bomba Estéreo funde a música eletrónica com rock, reggae e rap, mas também com os sons do Caribe como a cumbia ou a champeta. Conta com três trabalhos discográficos que consolidaram os Bomba Estéreo como uma das bandas colombianas mais importantes a nível nacional e internacional. Com o seu primeiro álbum (“Vol. 1”, 2006) o grupo conseguiu a aprovação, interesse e a aclamação dos meios de comunicação social e do público, principalmente no seu país. O seu segundo trabalho (“Estalla/Blow Up”, 2008) abre portas ao panorama e meios internacionais mais importantes e, em 2012, conquista o Disco de Ouro pelo número de vendas. Em 2010, o single “Fuego” integra a banda sonora do videojogo FIFA e a banda é eleita como a Banda Revelação do MTV Iggy. Faz ainda parte da banda sonora do filme “Limitless”, com o tema “La Boquilla”, em 2011, assegurando um lugar relevante no panorama da música mundial. “Elegancia Tropical” é o mais recente trabalho discográfico dos Bomba Estéreo, lançado em setembro de 2012, e que foi reconhecido como Álbum Número 1 segundo a Revista Semana (o semanário mais influente da Colômbia), em dezembro do mesmo ano, depois de uma bem-sucedida tourné nacional de lançamento. Para além da aclamação por parte dos fãs e da crítica internacional, este trabalho discográfico liderou as vendas digitais no iTunes Stores após o seu lançamento, o que fez com que a banda fosse eleita como o Artista Revelação pelos editores do iTunes da América Latina, em 2012. Em 2013, a Academia Latina de la Grabación reconheceu o trabalho dos Bomba Estéreo com a nomeação para o Grammy Latino com “Elegancia Tropical”, na categoria de “Melhor Álbum de Música Alternativa”. A sua proposta sonora de alta qualidade e a experiência inigualável que deixa em cada atuação distingue o grupo e permite que continue a pisar importantes palcos em todo o mundo.»

21 fevereiro, 2014

Angélique Kidjo no FMM de Sines, Gisela João no Med de Loulé

E, no mesmo dia, surgem as primeira confirmações de artistas e grupos agendados para a edição 2014 do FMM de Sines (Angélique Kidjo -- na foto --, Oliver Mtukudzi, Fatoumata Diawara com Roberto Fonseca e Mamar Kassey) e para o Med de Loulé (Gisela João). Primeiro, o comunicado do FMM: «FMM Sines anuncia primeiros nomes programados para a edição de 2014 Estão confirmadas as primeiras presenças no maior evento de músicas do mundo realizado em Portugal: Angélique Kidjo (uma das grandes divas africanas), Oliver Mtukudzi (nome histórico da música do Zimbabué), a dupla Fatoumata Diawara e Roberto Fonseca (colaboração entre o Mali e Cuba) e a banda Mamar Kassey (música do coração do Sahel). África, com uma incursão a Cuba, é a origem das primeiras confirmações do programa do FMM Sines - Festival Músicas do Mundo 2014, que decorre entre 18 e 26 de julho, em Sines e Porto Covo. Nesta 16.ª edição do festival, Sines irá oferecer novamente um programa que convida a partir à descoberta da melhor música que se faz no planeta, sem fronteiras de géneros, nacionalidades ou culturas. Angélique Kidjo, nascida no Benim e atualmente radicada em Nova Iorque, é uma das mais conceituadas cantautoras, ativistas e personalidades africanas. A BBC incluiu-a na lista de 50 personalidades do continente em 2011 e o Daily Telegraph descreveu-a como “a rainha incontestada da música africana”. A sua estreia em Sines vai ser feita com o disco “EVE”, lançado em janeiro de 2014, uma homenagem à sua mãe e às mulheres em geral. Angélique Kidjo é uma das artistas africanas mais premiadas, destacando-se no seu currículo a conquista do Grammy de Melhor Álbum Contemporâneo de World Music com “Djin Djin” (disco de 2007) e a nomeação do seu álbum seguinte, “Oyo”, de 2010, para o mesmo galardão. “EVE”, o disco que acaba de lançar, mereceu cinco estrelas da última edição da revista Songlines e também promete uma carreira muito bem-sucedida entre o público e a crítica. O cantor e guitarrista Oliver “Tuku” Mtukudzi é um clássico da música africana. Nascido em 1952, vai estrear-se em Sines com uma carreira de quase cinco décadas atrás de si. Partilha com Thomas Mapfumo, músico com quem tocou nos anos 70, o estatuto de patriarca da música do Zimbabué. Ao longo da sua carreira prolífica, editou mais de meia centena de álbuns (mais de sessenta em algumas contagens), sendo o mais recente “Sarawoga”, lançado em 2012. O seu estilo musical – tão particular que os fãs o tratam como um género em si próprio, a “Tuku music” – produz canções com estruturas pop tocadas na guitarra acústica em que é exímio e em instrumentos tradicionais como o mbira e a marimba. Apresenta-se com a banda The Black Spirits, uma mistura de músicos veteranos e da nova geração. A maliana Fatoumata Diawara deu um dos concertos mais memoráveis do FMM Sines 2012. Volta ao festival em 2014 num projeto de colaboração com o pianista cubano Roberto Fonseca que Sines será um dos primeiros palcos mundiais a receber. Fatoumata é uma das vozes da nova música maliana, inovadora dos ritmos e melodias do seu país, com um grande álbum, “Fatou”, editado em 2011. Roberto tem um percurso no jazz, nas músicas tradicionais cubanas e nos sons urbanos contemporâneos. No seu disco “YO”, também de 2012, lançou-se numa viagem pelas suas raízes africanas e pelas suas expressões em ambos os lados do Atlântico. Neste projeto, onde Fatoumata explora o seu desejo de ir mais além e Roberto encontra África na voz de uma das suas maiores cantoras, haverá ainda a presença de uma banda de cinco elementos onde estarão em força a percussão cubana e a elegância dos instrumentos de cordas malianos. Mamar Kassey é uma banda que vai interessar os curiosos pela música do Sahel e do Sahara. Fundada em 1995 em Niamey, capital do Níger, é liderada por Yacouba Moumoni, cantor e intérprete de flauta “peul”. Atua em Sines na sequência do seu terceiro álbum, “Taboussizé-Niger”, lançado em 2013 pela editora bretã Innacor. Yacouba Moumoni é considerado o músico mais popular do Níger e a música de Mamar Kassey, moderna apesar de se manter fiel às tradições étnicas do país, tem um público considerável em toda a África Ocidental. “Taboussizé-Niger” integrou a seleção de melhores dos discos de 2013 em publicações como Les Inrocks, Mondomix e Folkroots. Bilhetes Os bilhetes para o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo 2014 já estão à venda na plataforma BilheteiraOnline.pt. Cada dia de concertos pagos (concertos noturnos no Castelo entre 22 e 26 de julho) custa € 10, sendo o custo do passe de € 35 até 30 de abril (após 30 de abril, o passe custa € 40). Além destes concertos pagos, o FMM Sines oferece, como sempre, logo a partir do primeiro dia do festival, 18 de julho, um extenso programa de concertos gratuitos em vários períodos e palcos do festival. Mais informações www.fmm.com.pt www.facebook.com/fmmsines» Já o MED de Loulé informa: «GISELA JOÃO NA APRESENTAÇÃO DO 11ºFESTIVAL MED A fadista Gisela João vai estar presente na Conferência de Imprensa de apresentação da 11ª edição do Festival MED, a ter lugar na próxima quarta-feira, 26 de fevereiro, pelas 16h30, na Sala do Atlético Sporting Clube, onde serão anunciados os primeiros nomes do cartaz. Este ano, o Festival MED decorre nos dias 26, 27 e 28 de junho, na Zona Histórica de Loulé, e contará mais uma vez com um cartaz musical de luxo. Depois de ter arrebatado tudo e todos em 2013, a grande revelação da cena musical portuguesa, a jovem fadista Gisela João, é um dos nomes confirmados para o MED. Integrado no roteiro dos principais festivais de World Music, para além de um alinhamento musical que traz a Portugal os melhores nomes das músicas do mundo, este festival passa também por uma fusão de manifestações culturais que vão desde a gastronomia às artes plásticas, animação de rua, artesanato, dança, workshops, e muito mais, com um claro objetivo de divulgar as várias culturas do mundo. Sobre Gisela João O disco de estreia de Gisela João é um marco na História do Fado contemporâneo. Sem desvios nem artifícios, parte duma formação tradicional e mergulha na sua génese, reencontra a sua autenticidade, questiona os seus excessos e maneirismos, para se tornar genuíno como nunca e apontar o seu futuro. Nasceu em Barcelos, viveu seis anos no Porto e finalmente o canto impôs a sua vontade e levou-a para Lisboa. Numa pequena casa “emprestada” na Mouraria debateu-se com o peso imenso da solidão, pensou várias vezes em desistir, mas resistiu. Conquistou o Sr. Vinho, a Tasca da Bela, a Mesa de Frades primeiro, para depois encher o Lux (primeiro num set do mago do pós-Dubstep, Nicolas Jaar e depois em nome próprio, a convite de Manuel Reis), e, mais recentemente, uma pequena legião de fãs esgotou o Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém duas semanas antes do espetáculo. Chegara a hora de gravar o seu primeiro disco, esse grande desafio. Encontrou em Frederico Pereira o cúmplice ideal – iniciaram as gravações. Estávamos em fevereiro de 2013, certos do caminho que havia para percorrer mas longe de prever o que iria acontecer. O disco sai a 1 de julho de 2013, duas semanas depois alcança o primeiro lugar no Top de vendas nacional e é considerado pela grande maioria com o mais importante disco de estreia de um artista português no século XXI. Nesse mesmo ano é convidada a participar em alguns dos mais importantes festivais da cena musical portuguesa, entre os quais, Largos da Mouraria – Festas de Lisboa, Festa do Avante, Caixa Alfama, Debandada e Vodafone Mexefest e atua no Festival da Flandres, marcando desta forma a primeira apresentação do seu disco de estreia internacionalmente. Depois de ter arrebatado tudo e todos em 2013, a grande revelação da cena musical portuguesa, a fadista Gisela João, deixou a sua marca em duas das mais prestigiadas salas do país: Casa da Música e CCB. Gisela João entrou em 2014 a mostrar, ao vivo, porque é que fez de 2013 um ano crucial para a história do Fado».

30 julho, 2013

Andanças 2013 - Os Bailes e os Concertos!

O Andanças 2013 decorre de 19 a 25 de Agosto em Póvoa e Meadas (Castelo de Vide) e já é conhecido o programa completo do festival. Aqui ficam, apenas, o conceito e a programação de bailes e concertos: «Na programação Andanças’2013, o corpo é peça chave que se quer descobrir sob diferentes âmbitos. Nos concertos, bailes, oficinas de danças ou oficinas instrumentos explora‐se o corpo enquanto instrumento artístico, produtor de movimentos e de sons, que se transformam em danças ou músicas. Nas oficinas de relaxamento e de aquecimento e nas danças sociais, descobre‐se o corpo enquanto veículo de conexão com o Eu e ligação ao Outro. Por fim, encontra‐se o Corpo sob o prisma da mente, no mundo das ideias, da imaginação, da criatividade e da reflexão, com conversas, passeios, cinema ou oficinas criativas. Os 7 dias Andanças são preenchidos por 52 concertos com 32 bandas, 90 bailes com 45 grupos musicais, 8 espetáculos de teatro, circo e dança, 51 oficinas de aquecimento e relaxamento com 13 propostas distintas , 105 oficinas de 71 tipos de dança, 14 oficinas de instrumentos, 17 espetáculos de animação de rua, 17 filmes no cinema ao ar livre, 8 conversas / palestras, 6 oficinas de gastronomia local, 47 oficinas criativas com 26 atividades diferentes, 24 visitas culturais a 10 espaços distintos. Para os mais novos e entre as áreas referidas há 85 atividades que lhes são especialmente direcionadas. A grande extensão e variedade de propostas tem como objetivo oferecer um grande leque de possibilidades aos participantes, criando um espaço de liberdade, para que cada um elabore o seu próprio percurso, de acordo com os seus gostos e escolhas pessoais. Contrariamente aos demais festivais, no Andanças não existem “cabeças de cartaz”. Em vez disso, procura‐se dar igual visibilidade aos diferentes projetos, mantendo todos ao mesmo nível, independentemente de serem os mais conhecidos, reputados, antigos ou amadores. Na proposta deste ano, a música continua a fazer parte integrante da programação como elemento essencial à movimentação dos corpos, às aproximações entre pessoas e à construção de espaços de encontro e aprendizagem, numa dança que além de corpos dinamiza ideias. A diversidade de públicos do Andanças e a multiplicidade de atividades, permitem a construção de uma rede espessa e dinâmica de interações, que transformam o festival numa aldeia global. O Andanças 2013 respira a Descoberta de um novo local e das novas experiências que a programação quer partilhar nesta semana que não dorme. CORPO - Bailes: Amato Lusitano, Anafaia, Andrea Capezzuoli e Compagnia, Aqui Há Baile, Ba.fnu, Baile das Histórias, Baile de Forró, Baile de Salsa e Cha Cha Cha, Baile Lindy Hop, Bogus, Catraios d'Oliveira, Chalo e Sunguila, Contato e Improvisação, D'nos Manera - Música Africana, Decker – Parmenter, Duo de Improvisação Trad, Duo Skeller, Eka, Garric, GiraSol, Gurí, Jam de Contato e Improvisação, Karrossel, Laefty Lo, Las Çarandas, Magmell, Martina Quiere Bailar, Mazedonia'n Blue, Mosca Tosca, Oio, Origem Tradicional, Os Irmandiños de Vincios, Pej Quartet, Projecto Forró de Lampião, Recanto, Scandìll, Sesam Duo, Sons Libres, String Fling, Toques do Caramulo, Traballo, Tribal Jâze, Uma Coisa em Forma de Assim, Zeca do Rolete, Zigo CORPO - Concertos: Al-jiçç, Albaluna, Amato Lusitano, Cabra Çega, Charanga, Concerto para Olhos Fechados, CRASSH street 2.0, Dilen, Eka, Ermelindas, Estágio de alto rendimento e concerto de encerramento, Joana Guerra, Magmell, Meditação com Gongo, Mu (na foto, de Hugo Lima), Nação ViraLata, O Didgeridoo e as Suas Origens, O Mundo do Didgeridoo, Paraszta Pé, PeSSoas, Quarto Escuro, Retimbrar, Rondó da Carpideira, Sukuru, Tambor de Água, Tanira, Tanz Instanz, Viagem Sonora com Instrumentos Ancestrais, Winga Kan, Xoán Curiel, Yemadas» Mais informações aqui: http://www.andancas.net/