23 dezembro, 2008

Re-Post: Melech Mechaya Encerram Digressão em Lisboa (E Ainda Há Mais Festarola a Seguir)


Só para refrescar a memória: os Melech Mechaya - aquela nobre instituição almadense de klezmer, música balcânica e surf-rock que semeia festas em todos os lugares onde toca - encerram a sua digressão de 2008 com um concerto no Santiago Alquimista, em Lisboa, dia 27 de Dezembro. E não vão estar sozinhos: na primeira parte terão os Atma - projecto de world music entendida de forma global e alargada - e, para «after-party», o DJ António Pires (pois...) promete, desde já, dar continuidade à festa. Os Melech Mechaya são João Graça (violino), Miguel Veríssimo (clarinete), André Santos (guitarra), João Sovina (contrabaixo) e Francisco Caiado (precussões) e, ainda antes do Santiago Alquimista, podem ser vistos dia 26 de Novembro no Teatro Municipal da Guarda.

19 dezembro, 2008

Bailes de Passagem d'Ano em Coimbra


À semelhança do que aconteceu no «réveillon» do ano passado, os cultores das danças tradicionais podem dirigir-se outra vez a Coimbra para mais uma passagem d'ano bailante. Todos os pormenores:

«Festival Passagem d'ano em Coimbra

Repetindo a façanha de há 365 dias atrás, o Centro Norton de Matos, a Tradballs e o Rodobalho preparam-se para celebrar na alegria a entrada do novo ano.

No Centro Norton de Matos, em Coimbra, o ano terminará alegre com o baile e as melodias tradicionais para dar lugar a nova alegria para mais 365 dias. De 31 a 3 de Janeiro, quatro dias de energia, de descoberta, de partilha e com os relógios atirados a um canto.

Os convidados são os Franceses Boreale, os Portugueses Toques do Caramulo (na foto, de André Brandão), Mu, No Mazurka Band, João Gentil e Luís Formiga, Quarto Minguante e Mosca Tosca. Cada um deles dono de formas soberbas de interpretar a cultura musical tradicional, formas enérgicas de construir o baile e com isso contagiar o público, que esquece que lá fora o tempo [a desculpa da celebração] escorre mas que dentro perde o sentido.

Durante o dia preenche-se o relógio de workshops de dança, de instrumentos, projecção de vídeo e jam sesssions. Na noite o baile é rei e partilha-se o que a tarde ensinou. Um programa simples, mas rico, sem preconceito, mas recheado».

Mais informações, aqui.

10 dezembro, 2008

Cantos na Maré - A edição 2008 Começa Hoje


Com direcção artística da cantora Uxía e direcção musical de Paulo Borges, a edição deste ano do Cantos na Maré - Festival Internacional da Lusofonía, inicia-se hoje, dia 10, em Pontevedra, Galiza, com uma mostra de cinema e continua nos próximos dias com um grande concerto que vai reunir Paulinho Moska (Brasil), Sara Tavares (Cabo Verde), Waldemar Bastos (Angola), Sérgio Godinho (Portugal) e Xabier Díaz (Galiza) - no dia 13 -, encontros com artistas lusófonos e a constituição de uma rede de agentes e produtores ligados à música do espaço lusófono.

Para quem não sabe, o Cantos na Maré - Festival Internacional da Lusofonía «é un proxecto cultural pioneiro e exclusivo no estado español, creado en Galiza cunha singular aposta cultural: trazar a través da lingua, da música, dos ritmos e dos sons un mapa común entre os territorios da lusofonía que comparten raíces.

CNM é unha iniciativa de aproximación de culturas e do fomento da diversidade, da interacción e da apertura de oportunidades á creación artística e ao intercambio.

O espectáculo musical, baseado na investigación e no enriquecemento, representa un dos eixes básicos da estrutura do proxecto. Este intercambio cultural activo é a base da filosofía, resultando un produto musical exclusivo de altísima calidade artística e humana».

Toda a informação, aqui.

09 dezembro, 2008

Tiago Pereira e B Fachada apresentam a «Tradição Oral Contemporânea»


TRAILER bfachada Tradição oral contemporânea from Tiago Pereira on Vimeo.

O realizador Tiago Pereira - o mesmo de «Arritmia» - e o cantor, músico e compositor B Fachada (que há pouco tempo lançou o seu novo EP, «Viola Braguesa», através da FlorCaveira) juntaram-se para filmar «Tradição Oral Contemporânea», mais um OVNI sonoro-visual de Tiago Pereira. Aqui em cima fica o trailer do filme e, aqui em baixo, o texto de B Fachada acerca do mesmo:

«Num impulso construtivo de análise do processo de tradicionalização, um documentarista do tradicional, Tiago Pereira, convida uma princesa da Pop, B Fachada, à auto-reflexão em torno das noções de autoria e criação. É este o ponto de partida.

Os dois viajam a um centro da Tradição Oral por excelência com o propósito de cruzar o processo estético urbano do músico com a criação comunitária rural; a troca de repertório e de metodologias com as vozes do campo é bem sucedida e acaba por transcender o projecto inicial. Simultaneamente, uma exploração visual do imaginário citadino do B Fachada constrói o paralelo entre a criação colectiva pelo indivíduo da Tradição rural com a criação individual pelo colectivo da Pop urbana.

A sobreposição da lírica comunitária com a lírica individual, da variação comunitária com a inovação individual levanta questões de interesse generalizado — Como é possível que romances comunitários cantados ha quinhentos anos possam tão explicitamente relacionar-se com canções de autor de há 5 semanas nos métodos e nos propósitos? Como pode a autoria artesanal urbana ser tão semelhante à variação rural da Tradição Oral?

Salvemos o Giacometti da triste desculturalização rural e mostremos-lhe o
frenético comunitário da urbe


Pré-exibição para a imprensa no dia 18 de Dezembro às 18h30 na ZDB.
ESTREIA NA GALERIA ZÉDOSBOIS NO DIA 9 DE JANEIRO».

07 dezembro, 2008

Festival Etnias - Músicas do Mundo (de Cá) no Contagiarte


Parece que foi ontem, mas o Contagiarte já abriu as suas portas há meia década! E já muito - e de muito bom!!! - se passou por lá. Para comemorar a data, o Contagiarte apresenta mais uma edição do Festival Etnias, no próximo fim-de-semana, com um programa onde se destaca a presença dos OliveTree (na foto), Atlântida (novo projecto de alguns dos nomes ligados aos Frei Fado d'El Rei, Lúmen e Roldana Folk), Madandza e Semente. O programa, completíssimo, aqui em baixo:

«CONTAGIARTE

Espaço de sensibilização, formação e dinâmica culturais


Apresenta


ETNIAS – Festival de Músicas do Mundo

6ªedição / Dez. 2008


Dias 11, 12 e 13 de Dezembro

Evento de comemoração do 5º aniversário do espaço cultural Contagiarte


Os ritmos e culturas que não queremos ver perdidos, tesouros da humanidade, traduz-se, para nós, no Etnias, um festival assente numa programação que celebra as sonoridades e danças das culturas dos povos do mundo. O Etnias celebra também o aniversário do Contagiarte, foi este o evento que abriu as portas a um espaço cultural que se transformou num dos mais emblemáticos da cidade e do país. A edição deste ano conta com os OliveTreeDance (étnico), Atlântida (fusão/worldmusic), Duo Leandro Ferrer e António Dias (jazz manouche), Ma (performance com influências Butoh), Semente (afro), Anaidcram (indiana) e Madandza (afro). Durante três dias consecutivos, 11, 12 e 13 de Dezembro, o Contagiarte e o Etnias celebram em conjunto cinco anos de cultura.


Passados cinco anos, muita coisa mudou. Consolidámos o projecto, conseguimos que, finalmente, ele fosse visto como um espaço de formação, de acolhimento, onde “acontecem coisas”. As pessoas que nos visitam ganharam o estatuto de “ALUNOS”, de “PÚBLICO”. É para isso que cá estamos, para fazê-los participar. Ao fim de cinco anos fizemos deste espaço um ESPAÇO CULTURAL de reconhecimento público. Venham mais cinco!


PROGRAMA


Dia 11, quinta-feira

22h30

MA


Ma significa na língua japonesa, o espaço negativo, entre ou de ligação, onde a dança acontece. Quando sintonizamos o corpo numa determinada frequência, consequentemente obtemos uma ressonância. De acordo com a frequência obtemos ressonâncias diferentes. O mundo, incluindo o nosso corpo e alma, consiste de ondas vibracionais que criam ressonâncias, como ecos. O inimaginável não é um lugar, tão pouco um momento, mas circunscreve-se, como configurações singulares da consciência. Ma é uma aproximação focada no diálogo entre a gravidade e a integração do corpo na imagem e nos sentidos, utilizando a linguagem de dança aérea, butoh, e clown.

Ideia Original Paulina Almeida Música Original Martin Ertl Intérpretes Paulina Almeida e Martin Ertl


Dia 11, quinta-feira

23h30

DUO LEANDRO FERRER & ANTÓNIO DIAS


Uma vez duas velhas raposas juntaram-se para formar um dueto de violões e viajar por um repertório de originais no estilo Jazz Manouche, de originais da autoria de Leandro Ferrer. Este projecto marca também o regresso de Leandro Ferrer aos concertos e ao mundo da música, depois de alguns anos afastado da guitarra, eis que as profusas composições melódicas dos temas apresentados fazem viajar os ouvintes pelo universo do flamenco e do jazz Manouche.


Leandro Ferrer e António Dias violão acústico



Dia 11, quinta-feira

00H15

OLIVETREEDANCE




Com a sua bombástica performance recheada de ritmos tribais étnicos a roçar as sonoridades da dancemusic electro urbana, esta banda não podia ser a melhor para abrir em grande o certame deste ano. Anualmente galardoados pelas suas exibições originais foram no ano de 2008 os NOVOS TALENTOS FNAC e serão graças ao prémio de melhor musica no concurso ROCK RENDEZ WORTEN a banda que entrará na compilação NOVOS TALENTOS WORTEN 2009. Com a união do Didgeridoo Bateria e Multipercussões espera-se, na cave, momentos Underground de folia total. - Vamos Subiiiirr!!!


http://www.myspace.com/olivetreedance


01H00

NOITE FOLK – noite de danças tradicionais europeias conduzidas pelo programador do festival, Hugo Osga.



Dia 12, sexta-feira

22h15

ATLÂNTIDA


O grupo Atlântida nasce como um processo natural da aproximação de músicos influenciados por vários estilos musicais e pelas suas diferentes personalidades.
Deste encontro resulta uma original fusão de géneros com variações a nível do tempo, do estilo e do ritmo com uma dinâmica muito própria. Através da voz, das percussões, das duas guitarras, do baixo acústico, do violoncelo e do acordeão, viajamos ao mundo do Fado na companhia dos acordes do flamenco e os ritmos do tango.


Alexandra Guimarães voz principal João Campos guitarra clássica, flauta e voz
José Flávio Martins baixo acústico e percussões Fátima Santos acordeão Miguel Antas Teixeira guitarra e percussões João Paulo violoncelo e percussões


www.myspace.com/aatlantida



Dia 12, sexta-feira

23h45

SEMENTE


Semente é uma amálgama de influências de África (costa Oeste, de etnia mandinga), Cuba, Brasil e Uruguai, entre outros.


Os ritmos poderosos dos djembés, dununs e tambores de Candombé, as chicotadas vigorosas das congas, as melodias encantadoras do balafon, a folia do samba aliam-se às coreografias étnico-contemporâneas, tornando este um espectáculo de forte carácter visual e sensitivo.


Já passaram por muitos palcos, dos quais se destacam: Festa Vmanize It (Hard Club), PortÁfricas II, “Fazer a Festa” (Palácio de Cristal), Festival Etnias (Contagiarte), Festival Andanças (S. Pedro do Sul), Abertura da Casa da Música, Festas de Valldoreix (Barcelona), Boomfestival, Freedom Fest., Fiestizaje’07 e ’08 (Léon, Espanha), Casa das Artes de Famalicão, Plaza de San Francisco (Canárias), entre muitos outros.


www.myspace.com/sementept


Andrés Tarabbia (Pancho) congas, tambor Chico, djembé, dumbas, cajon, repique, caxixi, claves, efeitos, lagostão, repenique Eva Azevedo fundadora, produção, dança, shekeré, chocalhos Dora Borges dança, shekeré , chocalhos Luís Lopes balafone, bolon, krin, dumbas, djembé, shekeré, choca, chocalhos, efeitos Márcio Pinto dumbas, congas, tambor chico, cabaça, caixa, tamborim, pandeiro, caxixi, shekeré, efeitos Mariana Rute Costa voz, shekeré Paulo das Cavernas fundador, djembé, n’goni, bolon, tama, congas, cuica, tamborim, repenique, bongós, choca, efeitos, voz

Vanessa Fernandes dança, shekeré , chocalhos Bilan voz, baixo, dumbas, efeitos



01h00

INNYANGA – sonoridades afro



Dia 13, sábado

22h15

ANAIDCRAM


Anaidcram já leva anos de pesquisa e viagens a vários países, para sentir e aprender desde a raiz. Tendo um trabalho multicultural, a seu ver, só é possível se houver esta interacção cultural criando um espectáculo, que leva também o espectador a sentir o sabor destas várias viagens, através da musica, dos instrumentos, dos diferentes idiomas usados nos temas ,da riqueza das danças, desde as clássicas às tradicionais, de cerimonias ou da colorida indumentária . Tudo isto cria um espectáculo único, cheio de poesia musical e de movimento.


Marc Planells sitar, alaud ,kangira e canto Ricardo Passos percussão, saz e canto Diana Rego dança

www.myspace.com/anaidcramdance

Dia 13, sábado

23h45

MADANDZA


"Não há música sem prazer, nem há prazer sem música." provérbio Malinké. Madandza é um grupo de percussão e dança tradicional malinké. Fundado em 2004, é um projecto que se baseia na pesquisa e exploração da cultura malinké (cerimónias, rituais e tradições ancestrais da zona oeste de África). Madandza é igualmente reconhecido por desenvolver e colaborar em vários projectos de acção social, de acção educativo/cultural e de acção comunitária com as populações desfavorecidas. ACÇÃO SOCIAL – Madandza tem integrado e desenvolvido projectos direccionados para grupos de risco (crianças e jovens desfavorecidos); na área da gerontologia e na área do ensino especial. ACÇÃO EDUCATIVO/CULTURAL – Estas acções pretendem alertar junto das comunidades locais, para a necessidade do diálogo inter-cultural e do respeito pelas diferentes tradições e estilos de vida. ACÇÃO COMUNITÁRIA – Madandza tem colaborado com diversas organizações de índole social e comunitária (ISU, APPACDM), assim como pretende desenvolver projectos comunitários como o realizado em 2007/2008 designado “Viana-Conakry” ACÇÃO ARTÍSTICA – O grupo é actualmente constituído por 5 músicos, três bailarinas e uma vocalista. Tanto a sua vertente de espectáculo como de animação são reconhecidas pela qualidade musical e coreográfica, pela energia de palco e pela capacidade de expressar simbolicamente sentimentos e valores culturais associados ao império malinké.



Músicos Armando Santos, Pedro Amaro, Zé Puto, Pedro Veloso, Nuno Presa

Bailarinas/ Voz Isa Santos, Rita Santos, Bárbara Gonçalves e Fabíola Fernandes


http://www.myspace.com/madandza


01h00

Fuego & Tumbao – sons latinos



ACTIVIDADES PARA-FESTIVAL


WORKSHOP DE DANÇA CLÁSSICA INDIANA

Professora: Diana Rego

Dias: 15 e 16

Horário: 18h00 às 20h00

Valor: 30€


Odissi é o nome da dança do Este da Índia. Inicialmente esta dança era realizada dentro dos templos de Orissa, como uma das principais oferendas a deus

Odissi é caracterizado pelos seus movimentos suaves e líricos contrastando com outros exactos e precisos. Tem um forte lado feminino, devocional, belo e vasta qualidade expressiva, assim como um intricado trabalho rítmico acompanhado pelo pakawaj drum, que é seguido lealmente pelo “sapateado a pé descalço “ do bailarino.


Esta dança é uma meditação em movimento. O corpoo torna-se uma escultura e dança contando histórias da mitologia hindu. Este curso é de interesse para todo o tipo de bailarino e performer, pois há um forte trabalho de consciência corporal, rítmica e expressiva (teatral).


Exposição de Fotografia

Inaugura dia 9 de Dezembro

22h30

Rota da Seda e Cazaquistão de baixo orçamento


Estas são algumas fotografias que contam a história de uma viagem de quatro semanas que percorre parte da histórica Rota da Seda da Ásia Central, na Quirguízia e no Uzbequistão, e numa parte do Cazaquistão. Passei por lugares míticos, como Tashkent, Samarcanda e Bukhara. Quase todos têm uma história que começa séculos antes de haver qualquer forma mais organizada de civilização na Europa Ocidental. Foram palco de intensas trocas comerciais, culturais e intelectuais entre o Ocidente e o Oriente, que só diminuíram com a descoberta da rota marítima para a Índia pelos portugueses. A era soviética não podia ser mais diferente. O planeamento urbanístico cinzento típico e o culto da personalidade dos líderes deixaram as suas marcas. É em grande parte este contraste que é interessante mostrar.


Joost De Raeymaeker fotojornalista


Sobre o fotógrafo

é um fotojornalista belga residente em Lisboa. Depois de ter tirado um curso superior como músico no jazz-studio em Antuérpia e de ter feito a licenciatura em história na ufsia em Antuérpia, na flup no Porto e na rug en Gent, dedicou-se durante alguns anos à segurança informática como sócio gerente da rsvp consultores associados. Depois destes anos a usar demasiado o seu hemisfério cerebral esquerdo, voltou aos bocados a activar o seu hemisfério direito através de uma paixão dormente, a fotografia. Primeiro dedicou-se à impressão a preto e branco e usou o tempo para aperfeiçoar a técnica fotográfica. Em 2004 dedica-se definitivamente à fotografia, na área do fotojornalismo. Expôs em Portugal, na Irlanda, na Bélgica e publicou em vários títulos nacionais como o expresso (única), grande reportagem, notícias sábado, futebolista, evasões, destak, toportugal, magazine - grande informação, e internacionais como metro, télérama, le monde 2 (frança), tv sorrisi, popʼs (itália), souls, the express (usa) e muitas outras. A sua paixão é desenvolver reportagens de fundo sobre assuntos sociais do nosso tempo, mas ao mesmo tempo não tem vergonha nem medo de fotografar casamentos, baptizados, retratos ou de cobrir eventos.



Para mais informação seguem contactos:

Produção – Ana Saltão 91 604 70 40

Comunicação – Daniela Reis / Ana Saltão 222 000 682 (espaço Contagiarte)

Programador – Hugo Gomes (Osga) 96 244 36 41

contagiarte@contagiarte.pt

Entrada livre no dia 11 de Dezembro, comemoração do 5º aniversário do espaço cultural Contagiarte;

Restantes dias, entrada 2€.»

04 dezembro, 2008

Festival One Man Band - Com Muitos Blues (E o Resto)


Quatro dias de concertos, neste e no próximo fim-de-semana, em dois locais diferentes (Guimarães e Torres Novas), com muitos nomes dos blues - mas não só - mas todos (ou quase) com uma característica comum: cantarem e tocarem vários instrumentos ao mesmo tempo. Sejam os que usam guitarras e bombos sejam os que utilizam a ajuda de novas tecnologias, os artistas foram todos escolhidos por Paulo Furtado (na foto), que também actua sob o seu alias The Legendary Tiger Man, destacando-se na programação os nomes dos bluesmen muito poucoo ortodoxos Son of Dave e Bob Log III e o da blueswoman Becky Lee. A programação completa:

Guimarães - Centro Cultural Vila Flor

5 Dezembro
The Legendary Tiger Man + Becky Lee

6 Dezembro
Bob Log III + Dj Session "Sean Riley"

12 Dezembro
Son Of Dave + DJ Session "A boy named Sue"

13 de Dezembro
Projecto Especial "Slimmy + Dj Ride" + DJ Session "Da Flux"

Torres Novas - Teatro Virginia

5 Dezembro
Bob Log III ´Dj Session "Sean Riley"

6 Dezembro
Becky Lee ´Dj Session "Da Flux"

12 Dezembro
Projecto Especial "Slimmy + Dj Ride" + DJ Session "Dj Ride"

13 de Dezembro
Son Of Dave + DJ Session "A boy named Sue"

02 dezembro, 2008

Amélia Muge Canta(-se) no CCB


Muitas das canções que Amélia Muge compôs para outros artistas vão agora ser ouvidas através da sua própria voz, no espectáculo «1 Autora, 202 Canções», que Amélia Muge vai apresentar no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, dia 7 de Dezembro, tendo como convidados Ana Moura e Gaiteiros de Lisboa. O texto de apresentação do concerto, escrito pela própria autora:

«Talvez por necessidade, talvez por resposta aos que me seguem, quando acabo um trabalho já estão na forja muitos outros.

Se a criação fosse uma espécie de floresta-estufa diria que quando já existem plantas prontas a sair, há outras que ainda são apenas semente, outras já no viveiro, outras ainda simplesmente a precisar de tempo p’ra crescer.

Quando o António Cunha da UGURU me propôs, de certo modo, a entrada do agente sanitário, do comprador de plantas, do expert em inventários, isto é uma revisão da matéria produzida até aí, saí da estufa, esqueci a floresta e fui ao escritório, ao livro de registos, consciencializei as compras, os gostos gerais, os mais particulares, os únicos.

É tempo, sobretudo, de recolecção em prados conhecidos. De pegar em cada canção, olhá-la como se olha uma planta, ponderar o que é fruta, flôr, cacto ou arbusto, escolher as mais resistentes, as que melhor se darão no mercado da praça, as mais vistosas, eventualmente as que, com formas estranhas, possam chamar a atenção porque definitivamente, mais ninguém tem iguais para vender.

É tempo de recolecção. De pôr as canções todas “numa carreirinha, para ver até onde eu cheguei”, como dizia a Rosa Ramalho a propósito das suas peças de cerâmica.

Não serei seguramente só eu a fazer a escolha. Lembrarei, é claro, as que são mais fáceis de transportar, as que têm mais perfume, as que são mais resistentes, as que ficam de certeza, muito melhor na janela do vizinho do que na minha».

Mais informações, aqui.

01 dezembro, 2008

Concha Buika - Concerto em Lisboa (e com Mariza como Convidada)


Outra excelente notícia, na sequência de outras muito boas aqui em baixo: a cantora espanhola Concha Buika - da qual foi editada recentemente a edição especial de «Niña de Fuego», com um disco-bónus e um livro com muitas fotografias e poemas inéditos - regressa a Portugal, desta vez para um espectáculo em Lisboa, depois de há alguns meses ter assinado um dos momentos mais altos do festival Med de Loulé. Mas, desta vez com banda e com uma convidada especial, Mariza. Uma notícia da Lusa dá conta do essencial:

«A cantora espanhola Concha Buika, nomeada para os Grammy latinos deste ano com o álbum "Niña de Fuego", actua dia 16 de Dezembro no Centro Cultural de Belém em Lisboa, anunciou a sua produtora.


"Niña de Fuego" está nomeado na categoria "Melhor Álbum", e o seu produtor, Javier Limón, o mesmo do álbum "Terra" de Mariza, na categoria Folclore, está também a concurso para o Grammy Latino “Melhor Produtor”.

O espectáculo em Lisboa de Concha Buika conta com a participação especial de Mariza.

Em palco acompanham a cantora de Palma de Maiorca Ivan 'Melón' Lewis ao piano, Danny Noel no baixo, Ramón Porriña nas percussões flamencas e Horacio 'El Negro' Hernandez na bateria.

Concha Buika, de origem guineense, colaborou na década de 1990 em projectos de hip hop e com os La Fura dels Baus.

Editou o seu primeiro disco, "Buika", em 2005, mas foi com o segundo álbum, "Mi Niña Lola", que saltou para a ribalta da música espanhola.

Buika gravou com Mariza o tema "Pequenas Verdades", um original de Limón, no último álbum da cantora portuguesa».