31 agosto, 2009

Sons 09 - Festival Folk no Fundão


Mais um festival para o rol interminável de festivais de world, folk, etc, etc... O Sons 09, que decorre em Janeiro de Cima, Fundão, de 4 a 6 de Setembro. Inclui concertos dos Deu La Deu, Fol&ar, Ventos da Líria (na foto), Cabaz, workshops e os maravilhosos contos de Marco Luna. O programa oficial:

«Um rio convida estendendo o ar fresco que cativa nas tardes quentes, um programa recheado e aberto a imensas caras alegres no regaço de uma serra que acolhe. Será assim o Sons09 em Janeiro de Cima, aldeia-casa no Fundão.

Primeira pedra de uma iniciativa que se estenderá nos anos - o sonho raíz d'aldeia, a ser apresentado no sábado - e que nos levará numa viagem incrivel pelos recantos das aldeias do xisto, o Sons09 será o momento de retomar memórias para uns e excusa soberba para arrecadar recordações para todos. Setembro receberá melodias de sempre quando o primeiro fim de semana chegar.

Uma co-produção Tradballs, Rodobalho e Enluarados.

Programa

(Sujeito a alterações)


Sexta - 4 de Set

21h - Projecção de filme
22h - Contos na barca - Marco Luna
23h - Concerto de VENTOS DA LÍRIA (Praia Fluvial)
1.00 - Jam session e Dj Folk (Praia Fluvial)

Sábado - 5 Set:

9h - Visita e raid fotográfico á Lavaria das Minas da Panasqueira

10h - Yoga
10h - Workshop de cozedura de pão em forno de Lenha- inscrição prévia e limitada (Forno de Xisto - Restaurante Fiado)

almoço


14h - Workshop de artesanato em materiais reciclados - Agub (Praia fluvial)
14h- Workshop de confecção de linho em teares tradicionais (Casa das tecedeiras)
15.30h- PIMPIDU - Workshop de pinturas faciais e para miúdos e graúdos (Praia Fluvial)

16h - Jogos tradicionais

16h - Passeios de carroça de burro (actividade paga)

17h - Workshop de danças tradicionais (Bourrée's) - Alexandre Matias
17h - Corrida de barcas tradicionais na Praia Fluvial da Lavadeira - inscrição prévia
18.30h - Workshop de danças tradicionais (Quadrilhas) - Alexandre Matias


jantar

21h - Tertúlia XIS-Tema - Apresentação do Projecto Raiz d'Aldeia e debate aberto sobre actividades de cultura tradicional na Rede de Aldeias do Xisto
22h - Concerto de DEU LA DEU
23h - Contos na barca - Marco Luna
24h - Concerto de FOL&AR
1.30 - Jam session e Dj Folk

Domingo - 6 Set

9h - Visita e raid fotográfico
10h - yoga

10h - Workshop de construção em Xisto (inicio de construção em xisto de um muro que será construído, lentamente, todos os anos, pelos participantes do Festival Sons)


almoço

14h - Workshop de artesanato em materiais reciclado - Agub (Praia Fluvial)
15.30 - Workshop de artesanato em Fitas de orelos (típicas da região)

16h - Jogos tradicionais

16h - Passeios de carroça de burro (actividade paga)

17h - Workshop de danças tradicionais europeias (Viras) - Alexandre Matias
18.30 - Concerto dos CABAZ (Praia Fluvial)».

Mais informações, aqui.

25 agosto, 2009

Arredas Folk Fest - A Primeira Edição


Há mais um festival a começar: o Arredas Folk Fest, que decorre nos dias 4 e 5 de Setembro, em Tregosa, Barcelos. No primeiro dia com os portuenses Kukiiru o grupo de bombos Estica-me as Peles e no segundo com os lisboetas Tanira, os portuenses Arrefole (na foto) e e os bracarenses iPum (grupo de percussõpes da Universidade do Minho). E, promete a organização, para além da música haverá exposições, workshops, massagens, jogos tradicionais, gastronomia, artesanato a outras actividades. Mais informações, aqui.

19 agosto, 2009

Dulce Pontes - Há Um Shane MacGowan na Música Portuguesa...



Desde há alguns meses tenho o prazer de escrever no jornal «i». O primeiro texto que publiquei neste jornal tinha como mote esta canção de Dulce Pontes, «Júlia Galdéria», que na minha humilde opinião é o pico maior desta cantora. Pelo arrojo, pela coragem, pela imaginação... Oiçam-na sem preconceitos (ou «listen without prejudice», na tradução livre de George Michael). O texto publicado:

«Há um Shane MacGowan na música portuguesa e ele chama-se... Dulce Pontes! No seu novo álbum, "Encontros" - um "best of" com muitas regravações e novas versões de temas editados anteriormente nos seus álbuns de originais, incluindo parcerias com o tenor José Carreras e com o cantor e músico grego George Dalaras -, Dulce Pontes canta "Júlia Galdéria", adaptação do clássico do fado "Júlia Florista" (popularizado por Amália Rodrigues, Max e Carlos do Carmo, entre outros), que acrescenta alguns pontos ao conto desta mítica fadista, guitarrista e vendedeira de flores do início do Séc.XX. E interpretando-o com voz de bêbeda e de mulher muito mais velha do que os quarenta anos que ela, Dulce Pontes, tem. Mostrei o tema, sem dizer quem o cantava, a várias pessoas e ninguém reconheceu a voz da cantora do Montijo. E os comentários, depois, foram: "Ela passou-se!" ou "Então, agora a Dulce Pontes dá nos copos?". Mas eu prefiro acreditar que a inclusão de "Júlia Galdéria" - do qual gosto muito! - neste álbum é antes um genial golpe de marketing. Há-de ser tão falado quanto o "Sem Eira Nem Beira" (mais popularmente conhecido por "Sr. Engenheiro") dos Xutos & Pontapés.

Nota 1: Aparentemente, ainda ninguém deu por esta minha previsão e esta fabulosa "Júlia Galdéria" (adaptação da "Júlia Florista" feita pelo tio de Dulce Pontes) passou, infelizmente, ao lado de toda a gente...

Nota 2: O teledisco (que eu desconhecia quando escrevi sobre o disco) é, tal como a canção, uma surpresa completa: a recriação, genial e animada!, do quadro "O Fado", de José Malhoa (o pintor, não o cantor pimba, claro!).

18 agosto, 2009

Há Mais Jazz em... Sines!


O FMM acabou (acabou mas há-de recomeçar daqui a 11 meses!) e ainda há música veraneante em Sines. Desta vez, com o belíssimo espaço do CAS a ser ocupado pelo jazz nacional - Paula Oliveira (na foto), Afonso Pais, Acácio Salero, El Fad (do guitarrista José Peixoto e do violinista Carlos Zíngaro), Low Budget Research Kitchen (projecto de homenagem a Frank Zappa) e os In Tempus, de Vasco Agostinho - e por iniciativas paralelas. O programa completo:


«Programação Agosto 2009
O Centro de Artes de Sines e a Escola das Artes de Sines recebem, nos dias 21, 22 e 23 de Agosto, o Sines em Jazz 2009, com seis concertos, palestras e workshops.

Sines em Jazz : Concertos


Afonso Pais Trio »
Afonso Pais é um dos mais promissores guitarristas da cena jazz em Portugal, combinando o idioma jazzístico com outras influências, como a MPB e a música erudita.
Auditório do Centro de Artes | 21 de Agosto | 22h00 | 5 euros / noite


Acácio Salero - Secret Apache »
O segundo projecto da noite inaugural do Sines em Jazz foca-se na mistura de música orquestrada com música improvisada, tomando como alicerces o jazz tradicional, o rock e a música contemporânea.
Auditório do Centro de Artes | 21 de Agosto | 23h15 | 5 euros / noite


El Fad »
Com El Fad, José Peixoto junta-se a três grandes músicos portugueses (Carlos Zíngaro, Yuri Daniel e José Salgueiro) para recuperar, num projecto de jazz contemporâneo, os séculos de presença moura na Península Ibérica.
Auditório do Centro de Artes | 22 de Agosto | 22h00 | 5 euros / noite


Low Budget Research Kitchen plays Zappa »
Octeto instrumental dedicado exclusivamente à música de Frank Zappa. A obra deste compositor norte-americano é um caso único na música da segunda metade do séc. XX.
Auditório do Centro de Artes | 22 de Agosto | 23h15 | 5 euros / noite


Paula Oliveira »
Paula Oliveira é uma das maiores referências do jazz vocal em Portugal. Voz quente e melodiosa, canta um jazz completamente seu, escolhendo repertório, na sua maioria, em língua portuguesa.
Auditório do Centro de Artes | 23 de Agosto | 22h00 | 5 euros / noite


In Tempus - Quarteto de Vasco Agostinho »
No quarteto In Tempus, Vasco Agostinho reúne, sob a sua direcção, músicos que partilham com ele a convicção de que, mais do que as linguagens, as estéticas, as tradições ou as modas, a música vive na tradução do íntimo de cada interveniente.
Auditório do Centro de Artes | 23 de Agosto | 23h15 | 5 euros / noite

Sines em Jazz : Iniciativas paralelas


Palestras »
Pensar e debater o jazz em oito palestras com especialistas do género: Luís Lapa, Virgil Mihaiu, Carlos Azevedo, José Duarte e Zé Eduardo.
Escola das Artes de Sines | 21, 22 e 23 de Agosto | Gratuitas, mediante inscrição na Escola das Artes | Org. CM Sines. Parceria Escola das Artes de Sines


Workshops »
Workshop "Fundamentos rítmicos do jazz", com Acácio Salero, e workshop "Técnica de estudo para música improvisada", com Vasco Agostinho.
Escola das Artes de Sines | 21 e 23 de Agosto | Gratuitos para os alunos da Escola das Artes e 5 euros para não alunos | Org. CMS. Parceria Escola das Artes de Sines

Centro de Exposições


FMM: "Caravançarai: 10 de FMM em fotografia" »
Dez fotógrafos que, nas mais diferentes qualidades, acompanharam o FMM Sines ao longo de 10 anos mostram imagens que captam a alma de um festival que é já muito mais do que um evento musical.
11 de Julho - 23 de Agosto | Todos os dias, 14h00-20h00 | Entrada livre

Biblioteca

Biblioteca no Verão »
O principal tesouro da Biblioteca são os seus livros, mas durante os meses de Julho e Agosto há ainda mais motivos para as crianças e as suas famílias a visitarem.
Ver programação no interior

Serviço Educativo e Cultural
O que é o SEC? | O que é o Passaporte do SEC?

Ateliês do Arquivo Histórico Arnaldo Soledade »
Durante os meses de Verão, o Arquivo Histórico Arnaldo Soledade continua aberto e realiza visitas-guiadas para famílias e crianças. Saiba como fazer a sua marcação
Ver detalhes no interior

Verão no Museu de Sines | Casa de Vasco da Gama »
Durante o Verão, as crianças, as famílias e o público em geral podem continuar a desfrutar a Casa de Vasco da Gama e o Museu de Sines em visitas-guiadas e ateliês.
Ver detalhes no interior


Ateliês de Movimento e Dança - Inscrições abertas »
As aulas dos Ateliês de Movimento e Dança do Centro de Artes de Sines terminam no dia 4 de Julho. Ao longo de Julho e Agosto, estão abertas as inscrições para o ano lectivo 2009/2010, que tem início no dia 7 de Setembro.
Ver detalhes no interior

"Do Centro para Dentro", visitas guiadas para grupos ao CAS »
O Centro de Artes tornou-se, por magia, um imenso labirinto que será necessário percorrer. Com a ajuda de um fio mágico iremos encontrar os caminhos perdidos, passagens secretas…
Todo o CAS | Todo o ano | Para toda a comunidade

Torne-se Amigo do CAS»

Mais informações, aqui.

10 agosto, 2009

FATT 2009 - O Festival dos Didgeridoos (E Não Só)


A oitava edição do festival FATT, dedicado ao didgeridoo - mas igualmente aberto a muitos outros instrumentos - decorre de 20 a 23 de Agosto no Ameixial, Algarve. O programa completo:

«De 20 a 23 de Agosto a Associação Portuguesa de Didgeridoo - APD volta a organizar o Festival Didgeridoo - FATT 2009, sendo esta a VIII edição do festival, sempre com o mote Didgeridoo e as culturas do mundo.

Continuando por terras algarvias, esta edição será realizada novamente no meio da serra do Caldeirão (Algarve), na aldeia do Ameixial, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé , Junta de Freguesia do Ameixial e ainda Grupo Desportivo Ameixialense.

Este ano teremos a presença dos irreverentes Australianos Wild Marmalade (na foto), o Croata Dubravko Lapaine, Sidy Sissokho um mestre de percussão originário do Senegal, contamos ainda com a presença de Iban Nikolai de Espanha ainda alguns projectos nacionais tais como DIDGEnBass e os Tribolados e a Allantantou Dance Company.

Com workshops durante o dia e concertos à noite, este evento é rico em actividades.
Oferecemos uma grande variedade de workshops tais como: workshops de didgeridoo, percussão, pintura em pigmento natural, capoeira, lançamento de boomerangs e dança africana, entre muitos outros.

Também poderá adquirir inúmeros objectos vindos dos quatro cantos do mundo desde a Austrália, passando pela África, e até Portugal.

Ameixial é uma freguesia serrana, na partilha com o Alentejo, situada a cerca de 50 km de Loulé e Faro, e a 20km de Almodôvar. Possui belos montados, abundantes colmeias e caracteriza-se pela sua ruralidade e por uma agricultura de subsistência, própria da Serra do Caldeirão, onde não falta também o artesanato local.

O Festival destina-se a todos aqueles que queiram passar um fim de semana diferente, cheio de actividades e principalmente tocar e ouvir muitos instrumentos do mundo, principalmente o majestoso Didgeridoo.

Programa

Quinta

19h - Abertura oficial do Festival
19h30- Discurso de abertura
19h30 - 20h30 - Pausa das actividades
20h30 - 23h - Inicio das jam´s
23h - 02h00 - Inicio dos concertos e performances
- Jams


Sexta

9h30 - Abertura do festival
10h - 13h Inicio dos Workshops / Actividades
13h - 15h - Pausa das actividades
15h - 19h - Inicio dos Workshops / Actividades
19h - 20h30 - Pausa das actividades
20h30 - 03h00 - Inicio dos concertos e performances
- Tribolados
- Iban Nikolai
- DIDGEnBASS


Sábado

9h30 - Abertura do festival
10h - 13h - Inicio dos Workshops / Actividades
13h - 15h - Pausa das actividades
15h - 19h - Inicio dos Workshops / Actividades
19h - 20h30 - Pausa das actividades
20h30 - 03h00 - Inicio dos concertos e performances
- Sidy Sissokho
- Dubravko Lapaine
- Wild Marmelade

Domingo

9h30- Abertura do festival
10h - 13h - Inicio dos Workshops / Actividades
13h - 15h - Pausa das actividades
15h - 19h - Inicio dos Workshops / Actividades
19h - 20h30 - Pausa das actividades
20h30 - 00h00 - Inicio de jam´s

Depois das jam´s damos como finalizado o festival, mas os participantes poderão ficar no local, pois é um local público mas a organização não se responsabiliza por estes, pois o festival oficialmente termina às 0h00 de dia 23 de Agosto ( Domingo )

O programa está sujeito a alterações

Bilhete 4 dias – 15€
Bilhete diário – 5€»

Mais informações, aqui.

07 agosto, 2009

Celtirock - Com Allan-Bique, Hyubris e Zamburiel


Começa amanhã, sábado, mais um Celtirock, em Vilar de Perdizes. Com concertos dos Alann-Bique, Hyubris e Zamburiel (na foto)e um esconrujo da queimada feito pelo mítico padre da freguesia, o P. Fontes. O comunicado oficial:

«Objectivos do festival CeltiRock:

O festival CeltiRock pretende afirmar a Freguesia de Vilar de Perdizes e,
num leque mais alargado, o Concelho de Montalegre, promovendo a sua
imagem, através de uma oferta artística de qualidade acrescida e dirigida
a diferentes públicos, jovens e menos jovens, numa perspectiva de
diversidade cultural e intercâmbio de ideias e projectos. Cada visitante é
visto como um potencial promotor das potencialidades turísticas desta
região.

Programa:

Do programa desta 6.ª edição constam três espectáculos de grande qualidade
musical, protagonizados pelos galaico-madrilenos Alann-Bique, pelos
portugueses Hyubris (que vêm apresentar o seu novo álbum no Celtirock) e
pelos também madrilenos Zamburiel. Além dos concertos da noite de sábado
haverá ainda, uma encenação teatral do “Esconjuro da Queimada” pelo Pe.
Fontes em articulação com a representação teatral do grupo Alann-Bique.
Posteriormente, os presentes poderão deliciar-se com aquela poção mágica.
Do programa consta ainda, a Rota do Contrabando, projecção de um
documentário sobre a região e imagens multimédia relativas ao festival,
jogos populares, atelier de pinturas faciais com motivos celtas, visitas
guiadas ao património construído local, exposições e venda de produtos e
artesanato da região, licor e marchandising do festival, entre outros.
Para além da participação no evento, os visitantes poderão também
deliciar-se com a maravilhosa gastronomia barrosã e com as belas
envolvências paisagísticas.

Partimos para mais um desafio aliciante e estamos certos que, o Festival
atrairá a Vilar de Perdizes um número acrescido de pessoas, que poderão
apreciar as prestações de artistas de projecção nacional e internacional.
Ao longo das últimas cinco edições, o Festival CeltiRock conseguiu
alcançar um dos lugares de referência como um dos mais importantes
festivais de música tradicional/folk/celta a nível nacional, atraindo até
às Terras de Barroso, visitantes e músicos oriundos de várias
proveniências.
Para quem desejar acampar, poderá fazê-lo, gratuitamente, no campo de
futebol local. Todos os espectáculos têm entrada livre.

Grupos:
Alann-Bique (Galiza/Madrid - Espanha)
O grupo Alann-Bique foi criado em 1999 com a inquietude principal de
estabelecer a fusão entre a gaita-de-foles e outros instrumentos musicais.
Aproveitando os conhecimentos dos seus integrantes no mundo das artes
cénicas, criam um espectáculo interdisciplinar de música e teatro que
adopta o nome de "...Noite Meiga, Noite de Bruxas". A sua actuação
divide-se entre um espectáculo musical de 1 hora e a encenação cénica do
“Esconjuro da Queimada” com cerca de 40 minutos.

Hyubris (Tramagal - Portugal)
Os Hyubris destacaram-se em 2002 na Festa do Avante. A partir daí nunca
mais pararam, desdobrando-se em concertos e participações televisivas. Nas
suas actuações destacam-se uma boa presença em palco e o contraste entre
os ritmos estonteantes da banda com a maravilhosa e melodiosa voz de
Filipa Mota.

Zamburiel (Madrid – Espanha)
Os Zamburiel surgem em Madrid no ano de 2004. É um grupo de música celta
que mistura elementos tradicionais folk com temas de carácter pop e ritmos
de diferentes procedências. No seu repertório encontramos desde temas
instrumentais e cantados de criação própria, até arranjos de temas
tradicionais, adaptando melodias procedentes da Irlanda, Escócia, Galiza e
Castela/Leão.
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Organização: Invensons
Apoios: Instituto Português da Juventude; Associação de Defesa do
Património de Vilar de Perdizes e Freguesia de Vilar de Perdizes.
Para mais informações consultar: www.celtirock.com»


Mais informações, aqui.

06 agosto, 2009

Sons do Atlântico com Deolinda, Sara Tavares e Caravan Palace


O Sons do Atlântico - que tem como cenário o promontório da Sra. da Rocha, em Lagoa, Algarve - arranca hoje, dia 6, com concertos de Danae (Portugal/Cabo Verde) e Deolinda (Portugal). Nos dois dias seguintes do festival sobem ao palco, dia 7, os Kilema (Madagáscar) e Sara Tavares (Portugal/Cabo Verde) e, no dia 8, Dites 34 (França), Caravan Palace (França; na foto, de Sebastien Bartoli), havendo ainda uma sessão de DJ por Raquel Bulha, com José Carlos Fernandes a acompanhar com desenhos e pinturas em tempo real.

05 agosto, 2009

Planície Mediterrânica - Das Ilhas Baleares à Croácia


Mais uma vez inserido na programação mais alargada do Festival Sete Sóis Sete Luas, o Planície Mediterrânica 2009 decorre de 11 a 13 de Setembro, em Castro Verde, com espectáculos da Piccola Banda Ikona (Itália), KamaFei(Itália), Laefty Lo (Portugal), 7 Luas Orkestra (Mediterrâneo), Deabru Beltzak (País Basco), Mor Karbasi (Israel), Xeremiers de Son Roca (Ilhas Baleares), DJ Osga (Portugal), Melech Mechaya (Portugal), Gustafi (Croácia), Pantomina (Portugal) e o cruzamento das locais Violas Campaniças com o cante alentejano. Exposições, oficinas de danças tradicionais, oficinas de instrumentos e cante, gastronomia e passeios fazem também parte do cardápio do festival. Mais informação, aqui.

04 agosto, 2009

Lura, Mayra Andrade e Sara Tavares - Cabo Verde É Mais Feminino!


Há alguns meses, na «Time Out Lisboa», publiquei as minhas impressões sobre os novos álbuns de três cantoras da nova geração cabo-verdiana: Lura (na foto, de Ernest Collins), Mayra Andrade - sobre a qual faço aqui um pastiche de dois textos sobre o disco - e Sara Tavares. Uma geração d'ouro!

Quando a Morabeza Rima Mais Com Beleza

De uma vez só, são editados quase ao mesmo tempo os novos álbuns das três mais importantes novas cantoras cabo-verdianas: Lura, Sara Tavares e Mayra Andrade. António Pires ouviu-os.

Durante muitos anos - a bem dizer, cerca de três décadas (as de 70, 80 e 90 do Séc. XX) - as maiores embaixadoras da música cabo-verdiana foram Cesária Évora, Titina, Celina Pereira, Ana Firmino, Herminia e Teté Alhinho (nos Simentera ou a solo), sem desprimor para as que não cito aqui. Todas elas com uma obra discográfica extraordinária, principalmente se pensarmos que todas elas são de um país pobre, africano, periférico e insular. E se pensarmos, igualmente, que o fenómeno e o alargamento do circuito da chamada world music só aconteceu dez ou vinte anos depois de terem começado a sua carreira. Talvez por isso, só Cesária Évora apanhou esse apetecido comboio da world music e tornou-se, por direito e talento próprios, uma das grandes divas desse circuito, alargando o caminho para quem veio a seguir.

Agora, abertas que estão desde há muito as portas do mundo à música cabo-verdiana, três novas cantoras têm emergido - e também com inteira justiça - nesse mundo imenso das "músicas do mundo": Lura, Sara Tavares e Mayra Andrade, que têm em comum com as da geração anterior o mesmo amor pela música de raiz cabo-verdiana mas, em todas elas, outros amores com vista para outras músicas.

Comecemos por Lura: iniciando a sua carreira com uma ligação óbvia a Cabo Verde mas também fortemente seduzida por géneros norte-americanos, Lura acertou em cheio com o caminho a seguir nos álbuns "Di Korpu Ku Alma" e "M'bem di Fora", onde pegou em géneros tradicionais cabo-verdianos para os unir com consistência a géneros exteriores. No novo disco, "Eclipse" (Lusáfrica/Tumbao; *****), Lura continua a mesma via mas com uma consistência e coerência ainda maiores. Interpretando temas de compositores como Mário Lúcio, Toy Vieira, Orlando Pantera, B.Leza ou Valdemiro Ferreira, a cantora tem neste álbum momentos absolutamente fabulosos como o festivo batuque de "Tabanka", a morna (enfeitada, e tão bem!, com guitarra portuguesa) "Eclipse", "Maria" (com uma guitarra eléctrica deliciosa que vai ao zouk, ao highlife e à marrabenta) ou o surpreendente electro-tango de "Canta Um Tango". É o melhor disco deste lote.

A seguir, Sara Tavares: outro exemplo de uma cantora, e neste caso compositora, que se aproximou gradualmente da música das suas raízes, Sara Tavares chega a "Xinti" (World Connection/Megamúsica, ****) com um léxico musical e lírico perfeitamente apurado e em que a sua paixão pelo gospel, soul, funk ou reggae - e a sua aproximação aos géneros cabo-verdianos - está agora tão personalizada que já não se reconhece facilmente o que está na base de cada uma das suas canções. São canções dela, só dela; e isso é bom. Acompanhada por uma equipa de luxo (no disco estão João Paulo Esteves da Silva, Boy Gê Mendes, Rão Kyao, Jon Luz, N'du, Ciro Bertini, José Salgueiro...), Sara Tavares não tem em "Xinti" momentos pontualmente tão brilhantes quanto em "Balancê" mas tem aqui o seu pico de coerência artística e autoral.

Finalmente, refira-se que Mayra Andrade conseguiu, em "Stória, Stória" (Sony Music; ****), superar a difícil etapa do segundo álbum - e mais difícil ainda para quem tem um primeiro álbum absolutamente brilhante! - e voltar a surpreender. Há alguns álbuns de estreia que valem por uma carreira inteira. "Navega", o primeiro álbum da cantora (e compositora) cabo-verdiana Mayra Andrade, é um desses raros exemplos. E, de tão perfeito que é, quase que se desejaria que ela nunca gravasse mais nada e ficasse para sempre agarrada a essas canções, as maravilhosas canções de "Navega". Mas não; depois do merecido sucesso do primeiro álbum, a jovem Mayra lançou-se ao mundo e deu concertos em todo o lado, ganhou prémios e galardões, foi aplaudida pela melhor crítica de world music. E, agora, edita o seu segundo álbum, "Stória, Stória", prova de fogo em que passa mais uma vez com distinção: faltam lá canções de Orlando Pantera - que deram a "Navega" uma outra dimensão - mas estão lá várias canções compostas por Mayra, a revelação na escrita de canções que é Celina da Piedade (ex-Uxu Kalhus, Cinema Ensemble...), Mário Lúcio, Djoy Amado, o israelita Idan Raichel... e a produção de Alê Siqueira, arranjos de Jaques Morelenbaum, canções que remetem para valsas parisienses e o son cubano, mornas e bossinhas-novinhas, jazz e coladeiras, sambas e batuques, festa única e exemplar de muitas músicas que, se calhar, foram criadas para serem assim, um dia, misturadas. Com a voz de Mayra, uma voz rara e preciosa, a coroar todas as canções.

03 agosto, 2009

Ritmos - Danças do Mundo Invadem Querença (Loulé)


A primeira edição do festival Ritmos decorre em Querença (Loulé), de 14 a 16 de Agosto. Do programa fazem parte concertos/bailes dos Atma (na foto), Monte Lunai e Cobblestones, entre outros, oficinas de danças de todo o mundo e, hermmmm, uma sessão de DJ por... António Pires. O comunicado oficial:


«A típica aldeia de Querença, no interior do Concelho de Loulé, vai ser palco da primeira edição do “RITMOS – Festival Internacional de Danças do Mundo”, nos dias 14, 15 e 16 de Agosto. Trata-se de um evento que pretende, acima de tudo, divulgar as danças do mundo, através de espectáculos, oficinas, workshops e muita animação.


A Dança é uma das maiores expressões culturais que um povo pode ter como montra das suas raízes e das suas transformações ao longo dos tempos. Tendo como ponto de partida a multiculturalidade desta forma de arte, serão propostas várias experiências aos visitantes do festival, envolvendo-os numa mística de convívio onde o movimento será o ponto de união. Daí surge o nome do evento - “RITMOS” - uma palavra cujo significado remete para uma experiência de cadência e de intensidade.


O “RITMOS” será, pois, um vasto aglomerado de experiências intensas que certamente irão apaixonar os visitantes deste festival. Quebrando fronteiras geográficas e barreiras culturais, o “RITMOS” terá vários tipos de danças, de todo o mundo. Das europeias mais antigas, às contemporâneas, passando pelas danças de Portugal, até a outros continentes, a mescla de movimentos será um convite a dançar. O público será, de resto, fundamental em todo este processo.



Mas o festival não se fica por aí. Não faltará animação de rua com grupos e trupes que farão as delícias de miúdos e graúdos. O artesanato estará também presente com diversas bancas, numa mostra de adereços intemporais e interculturais.


Papel igualmente importante terá a gastronomia. Num dos novos espaços da aldeia, prestigiados chefes de cozinhas farão diversas experiências gastronómicas que levarão o visitante a redescobrir as receitas de outros tempos.


A iniciativa irá decorrer no eixo central da aldeia. Tendo como centro o Largo da Igreja, as iniciativas vão estender-se entre a Casa do Povo local, passando pelo Largo da Igreja, até à nova Fundação Manuel Viegas Guerreiro.


Todo o espaço será das pessoas, estando vedado à circulação de veículos, permitindo assim viver em pleno a atmosfera que a aldeia em conjunto com o festival transmitirem.


A entrada é livre.


Sobre o Programa

As portas do “RITMOS” abrem às 18h00 e no primeiro dia, sexta-feira, 14 de Agosto, haverá um concerto com os portugueses Atma e também de uma outra banda a confirmar.


No sábado, dia 15, está prevista a realização de três oficinas abertas a todo o público: Danças Europeias, Tambor de Água e Tai Chi.


Em termos musicais as propostas da noite são o concerto e baile com os Monte Lunai, o projecto da capital que propõe uma redescoberta da dança e dos bailes tradicionais, e ainda um DJ Set com António Pires, jornalista e autor do “Raízes & Antenas”, um blog dedicado à chamada world music, música tradicional, étnica, folk e as suas margens e fusões. Está previsto ainda um outro nome a confirmar.


No encerramento do festival, domingo, dia 16, quem pretende aprender um pouco das danças irlandesas e do folk deste país poderá participar na oficina de Danças Irlandesas. As crianças poderão igualmente participar numa oficina de Dança Criativa para crianças



Do programa desta noite faz parte ainda a apresentação de um VJ e os concertos com os Tumbala, projecto original na área do funk, e concerto e baile com os Cobblestones, cujo repertório incide na música irlandesa».