19 julho, 2011

Andanças 2011 - Concertos, Bailes, Oficinas, Festa.... e, Hermmm, Luta!


O Andanças 2011 decorre de 1 a 7 de Agosto e, como já é habitual, em Carvalhais, S. Pedro do Sul. Aqui em baixo vai um pequeno comunicado e a lista de artistas e grupos que vão dar concertos ou abrilhantar os bailes (incluindo a primeira vez que o Andanças recebe os vencedores do Festival RTP da Canção!). Mas tudo o resto poderá ser consultado em:

http://www.andancas.net/2011/

"O Andanças promove a música e dança de raiz tradicional e popular enquanto meios privilegiados de aprendizagem e intercâmbio transgeracional. Pretende-se que haja uma redescoberta do baile como ritual e experiência social colectiva que potencia a descoberta do outro. É objectivo do festival relembrar as populações que estas expressões são sinónimo de identidade que necessitam ser preservadas de forma a assegurar sobrevivência do património cultural imaterial. Com um olhar contemporâneo, propõe-se a recuperação de tradições musicais e coreográficas num espaço de “desfolclorização” que permita aos participantes serem agentes de uma continuidade social.

Este ano os participantes terão ao seu dispor:

135 bailes e concertos;
120 oficinas de dança (30 países representados);
80 actividades para crianças;
Oficinas de técnicas de meditação e relaxamento;
Passeios pela serra.

Tudo isto num festival que “não fecha”, que não se limita às 19 horas de programação diárias e que acontece devido à acção de 830 artistas, cerca de 800 voluntários e todos aqueles que se dirigem a São Pedro do Sul para participar activamente no festival.

É importante realçar o papel que o voluntariado desempenha no festival. Sem as cerca de 1600 pessoas (incluindo os artistas) que trabalham voluntariamente no festival, oferecendo o que melhor sabem fazer e assegurando todas as tarefas necessárias à sua realização, este não seria possível. O Andanças é um festival de todos e para todos.

Outra questão importante para o Andanças são as práticas sustentáveis. Todos temos consciência do impacto ambiental que qualquer evento de grandes dimensões tem, mas acreditamos que este pode ser reduzido. Neste sentido, todos os anos são implementadas no Andanças novas medidas que pretendem desenvolver nos participantes uma maior consciência ambiental. Este ano, para além das campanhas já habituais, haverá o dia Km Zero. O objectivo deste dia (3 de Agosto) é reduzir a pegada de carbono utilizando produtos e propostas de programação provenientes de um raio de 20km.

O Andanças é um festival produzido pela Associação PédeXumbo com o apoio da Câmara Municipal de São Pedro do Sul, Centro de Promoção Social de Carvalhais e a Junta de Freguesia de Carvalhais. Conjuntamente trabalham com a população local no sentido de produzir um festival de qualidade, que considere as características da área onde se realiza, fazendo um esforço na promoção e divulgação do património cultural e ambiental da região. Foi este ano destacado pelo Turismo de Portugal como um dos eventos Quero Ir.

A PédeXumbo é uma associação que trabalha desde 1998 a promoção da música, instrumentos e danças de origem tradicional, com especial destaque para o património português. Para além do Andanças, a PédeXumbo – sediada em Évora – tem um plano de actividades que se realiza ao longo de todo o ano. É membro do Conselho de Cooperação da Monte-ACE (Agrupamento para o desenvolvimento do Alentejo Central), da Rede Portuguesa da Fundação Anna Lindh e é subsidiada pela DGArtes.


Música – Concertos

A Presença das Formigas
Adufeiras do Pául
Big Band Loureiros
Bruno et Maria
Cantares do Gerês
Com Tradições
Dites 34
Eddy Slap
Extravanca
Fol&Ar
Galandum Galundaina
Guitarra Portuguesa
Joana Bagulho
King Mokadi
Míscaros
Mu
Música Barroca
Nação Vira Lata
Naragonia
Origem Tradicional
Homens da Luta (na foto)
Pilantras e Companhia
Scandill
Sebastião Antunes
Si que Brade
Taças Tibetanas
Tazzuff
Uxu Kalhus

Música – Bailes
Aïlha Mas Trio
Alafum
Alfa Aroba
Baile Alentejo
Baile ao Improviso
Baile de Mastro
Baile de Valsas Mandadas
Baile do Improviso - Aberto a Propostas
Banda Sorte
Big Band Loureiros
Bruno et Maria
Caravana
Celina Piedade
Com Tradições
Duo Absynthe
Fol&Ar
Galandum Galundaina
Grupo de Danças e Cantares de Vila Maior
Grupo de Folclore Terras de Arões
Grupo Etnografico "Os Esparteiros" de Mouriscas
Grupo Folclórico S. Marta de Portuzelo
Guri
Karrossel
King Mokadi
Laefty Lo
Les Valseuzes
Magmell
Míscaros
Mosca Tosca
Mu
Nação Vira Lata
Naragonia
No Mazurka Band
Origem Tradicional
Pantomina
Rancho Folclórico Boidobra
Rancho Folclórico S. Tiado de Silvalde
Rancho Regional Casa do Povo de Ilhavo
Rascanya
Rémi Decker
Scandill
Tazzuff
Toques de Caramulo
Traballo
Três Tristes Trilos
Uxu Kalhus"

L'Burro I L'Gueiteiro Pelas Aldeias de Atenor e Picote


A edição 2011 do L'Burro e L'Gueiteiro decorre este ano entre as aldeias mirandesas de Atenor e Picote. E, como sempre, no meio de muitas actividades e viagens com os jericos ainda há uns bons concertos. Saiba tudo, a seguir:

"27 a 31 de Julho de 2011

Festival Itinerante da Cultura Tradicional "L Burro I L Gueiteiro"

Miranda do Douro - Aldeias de Atenor e Picote

IX Edição

Apresentação | Programa | Informações | Organização
Alojamento | Inscrições
Quarta-feira, 27 de Julho de 2011
Miranda do Douro

Das 15h00 às 20h00: Inscrições/recepção dos participantes
Abertura da IX Edição “L Burro I L Gueiteiro”

Animação e Convívio de Rua
Jogos Tradicionais

20h00: Jantar (da responsabilidade do participante)

22h00: “FÉ NOS BURROS” um projecto de fotografia e vídeo de João Pedro Marnoto em colaboração com a AEPGA

23h00: Arraial Tradicional

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Quinta-feira, 28 de Julho de 2011
Aldeia de Atenor, Miranda do Douro

10h30: Oficinas diversas para os miúdos e os mais graúdos:

- Oficina de etnobotânica (Associação Aldeia) (a confirmar)
- Oficina de observação e identificação de aves (Associação Aldeia) (a confirmar)
- Oficina de Percussão (Tiago Pereira do grupo Roncos do Diabo) ( a confirmar)
- Oficina de Rabel (Paulo Meirinhos do grupo Galandum Galundaina)

13h30: Almoço

14h30: “Sesta Burriqueira…”

16h30: Ronda dos Mandiletes - Burropaper

18h00: Concerto no palheiro Atabafeias Quartet

20h00: Jantar

22h00: Concertos:

L`Andecha Turcipié das Astúrias

MÍSCAROS (http://www.myspace.com/miscarostrad)

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Sexta-feira, 29 de Julho de 2011
Aldeias de Atenor e Picote, Miranda do Douro

10h30: Passeio de Burro ao som da gaita-de-foles entre as aldeias de Atenor e Fonte de Aldeia

13h30: Almoço Campestre (Trindade – Fonte de Aldeia)

14h30: “Sesta Burriqueira…”
Concerto no lameiro – INÊS VALE

15h30: Continuação do Passeio de Burro até à aldeia de Picote

20h30: Jantar

22h00: Concertos

LAS ÇARANDAS (http://www.myspace.com/lascarandas)

RONCOS DO DIABO (http://www.myspace.com/roncosdodiabo)

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Sábado, 30 de Julho de 2011
Aldeia de Picote, Vimioso

10h00: Passeio de Burro ao Castro de Cigaduenha
Observação de aves

13h30: Almoço

14h30: “Sesta Burriqueira…”

16h00: Exposições no âmbito do projecto "Cultibos Yerbas i Saberes: Biodiversidade, sustentabilidade em Tierras de Miranda" - Centro de Interpretação do Ecomuseu Terra Mater

Oficinas dinamizadas pela Frauga - Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote:

- Construção de brinquedos tradicionais "Carros Carricos i outros antretenes";
- Observação e identificação de fauna e flora;
- Língua Mirandesa;

- Oficina do Pão no Forno da Ti Arminda
- Oficina de Percussão (Tiago Pereira do grupo Roncos do Diabo) (a confirmar)
- Oficina de Flauta Pastoril (Manuel Meirinhos do grupo Galandum Galundaina)
- Oficina de Dança de Pauliteiros (grupo de Pauliteiros de Fonte de Aldeia)
- Oficina de danças do mundo (Rute do grupo GiraSol (a confirmar))

17h30: Mostra de cinema “Sinfonia Imaterial” de TIAGO PEREIRA

Sinopse: Tiago Pereira percorreu o país de uma ponta à outra, de Braga a Porto Santo, a convite da Fundação INATEL, e pelo caminho foi recolhendo fragmentos de um património imaterial riquíssimo que nos últimos anos tem tentado escudar e – em muitos casos – resgatar
do esquecimento. O resultado é “Sinfonia Imaterial”. Sem voz-off ou entrevistas, “Sinfonia Imaterial” tenta, mais que ser um documentário convencional ou uma recolha estritamente etnográfica, representar um olhar abrangente sobre um lado frequentemente ignorado da cultura portuguesa: o património oral tradicional. O imenso material recolhido, condensado num filme de cerca de 60 minutos, percorre diversos artistas, locais e géneros musicais, numa prática que anualmente envolve mais de um milhão de pessoas em Portugal.

19h00: Concerto na praça

20h30: Jantar

22h00: Concertos:

CORO INFANTIL DA EB MIRANDA DO DOURO

TOQUES DO CARAMULO (http://www.myspace.com/toquesdocaramulo)

GALANDUM GALUNDAINA (http://www.myspace.com/galandumgalundaina) (na foto)

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Domingo, 31 de Julho de 2011
Aldeia de Picote, Miranda do Douro

11h00: Passeio de Burro ao Ermitério dos Santos, em ruínas (Sendim) e um abrigo ou lhapo com frescos hagiográficos (séc. XVII). (Conjunto em classificação pelo IPPAR)

13h30: Almoço

14h30: “Sesta Burriqueira…”

16h00: Exposições no âmbito do projecto "Cultibos Yerbas i Saberes: Biodiversidade, sustentabilidade em Tierras de Miranda" - Centro de Interpretação do Ecomuseu Terra Mater

Oficinas dinamizadas pela Frauga - Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote:

- Construção de brinquedos tradicionais "Carros Carricos i outros antretenes";
- Observação e identificação de fauna e flora;
- Língua Mirandesa;

- Oficina de Flauta Pastoril (Manuel Meirinhos do grupo Galandum Galundaina)
- Oficina de Dança de Pauliteiros ((grupo de Pauliteiros de Fonte de Aldeia)
- Oficina de danças do mundo (Rute do grupo GiraSol)

18h30: Actuação com JORGE RIBEIRO

20h30: Jantar

22h00: Concertos:
CAPAGRILOS (http://www.myspace.com/capagrilos)

GiraSol (http://www.myspace.com/girasolfolk)

OFICINAS DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL, EXPOSIÇÕES, CONCERTOS, PASSEIOS DE BURRO, CAMINHADAS NA NATUREZA, OBSERVAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE AVES, HISTÓRIA E TRADIÇÕES, FILMES DOCUMENTÁRIOS, JOGOS/MANUALIDADES, FEIRA DOS INSTRUMENTOS MUSICIAS IBÉRICOS, ARTESANATO, GASTRONOMIA E MUITO MAIS….

www.aepga.pt"

Festival Ecos da Terra Com Dazkarieh, Uxu Kalhus e Velha Gaiteira


O Ecos da Terra III vai decorrer de 18 a 20 de Agosto, em Celorico de Basto. Aqui fica o comunicado:


"A terceira edição do festival “Ecos da Terra”, tal como nos anos transactos pretende divulgar novos conceitos à região de Basto e dar a conhecer o que de bom tem a nossa terra, como a beleza paisagística, a gastronomia, os serviços, o artesanato e as maravilhosas gentes de Basto. Conceitos esses que vão desde a música, passam pela dança e teatro, aos usos e costumes, à arte, aos produtos tradicionais e à natureza.
Em termos musicais, é de nosso interesse promover a música tradicional portuguesa e do mundo, tentando também promover a música tradicional existente na região (Grupos de bombos e ranchos folclóricos). Ainda relacionado com a música, realizar-se-ão demonstrações de vários instrumentos musicais não usuais e danças portuguesas e do mundo.
Desenvolvimento do projecto
Este ano, tal como aconteceu no ano passado, o festival Ecos da Terra terá a duração de 3 dias, realizando-se nos dias 18, 19 e 20 de Agosto.
Mais em concreto, o primeiro dia será numa quinta-feira que servirá como recepção aos campistas e com um concerto no centro da vila celoricense, de forma gratuita para que todos possam usufruir do evento. No fim do concerto, tal como aconteceu no ano passado, realizar-se-á um cortejo até á zona dos bares da vila celoricense.
Para o segundo dia (sexta-feira) durante a tarde, haverá como habitual, exposições de artistas e artesãos da região, assim como workshops de danças e instrumentos tradicionais, para os visitantes aprenderem a bailar e a tocar, e assim estarem mais preparados para a noite de concertos. Durante a noite começarão os espectáculos musicais, com a actuação de quatro bandas.
No sábado de manhã realizar-se-á um workshop de ioga, e para quem estiver interessado em conhecer melhor a nossa terra, poderá fazê-lo através de um passeio pedestre que passará por alguns pontos de grande interesse do nosso concelho.
Durante a tarde, haverá novamente workshops de diversos instrumentos musicais e danças e ainda a III MostrArte, Mostra de Arte organizada para que todas as pessoas possam mostrar tudo aquilo que sabem fazer de melhor. A noite será igualmente dada ao espectáculo musical.
Daremos a conhecer alguns dos produtos regionais produzidos no concelho, assim como algumas das associações recreativas, que esperamos que com iniciativas como estas nunca venham a desaparecer. Aos jovens celoricenses proporcionaremos um fim-de-semana diferente e daremos a conhecer a música tradicional que agora está muito em voga.
Por fim, tentaremos sensibilizar as pessoas para a questão ambiental e ecológica, para tal, tomaremos algumas medidas, entre elas: a separação de lixo no recinto de espectáculos, e o uso de uma caneca alusiva ao festival, de modo a diminuir em larga escala o uso de copos de plástico durante o evento.

A 3ª edição do Festival Ecos da Terra vai ter o prazer de contar com a presença de:

Quinta-Feira, dia 18 de Agosto
Tuttis Catraputtis
Dj Kitchen (Tiago – Roncos do Diabo)

Sexta-Feira, dia 19 de Agosto
Velha Gaiteira
Karrossel
Roncos do Diabo
Uxu Kalhus

Sábado, dia 20 de Agosto
Rakia
Madandza
Dazkarieh (na foto)
Olive Tree Dance

Preços:
Quinta-feira, 18 de Agosto – Concerto Gratuito
Sexta-feira, 19 de Agosto – 13 euros
Sábado, 20 de Agosto – 14 euros
Geral – 20 euros
(Workshops e Campismo Gratuitos)

www.festivalecosdaterra.com"

11 julho, 2011

Da Restart... Para o Mundo: Lisboa Que Amanhece


Desde há quase dez anos, sempre senti muito orgulho nas minhas turmas de Produção e Marketing Musical da Restart (e numa de Produção e Marketing de Eventos, no único ano em que dei aulas neste curso), às quais tenho leccionado a cadeira de História da Indústria Discográfica, o primeiro módulo deste curso. E, mais uma vez, a turma 2010/2011 volta a surpreender com um trabalho final que, desta vez, não se fica por aqui e lança sementes para o futuro: a net label Nó Cego, que agora lança o seu primeiro trabalho, a colectânea "Lisboa". Vai haver festa no S. Jorge, em Lisboa, dia 18 de Julho:


"Lisboa Que Amanhece

As turmas de Produção e Marketing Musical e Produção e Marketing de Eventos da Restart - Instituto de Artes, Criatividade e Novas Tecnologias vão realizar um evento que pretende realçar a importância da língua portuguesa e a forte relação cultural existente entre os países lusófonos.

O evento “Lisboa que Amanhece” terá lugar no dia 18 de Julho nas salas 1, 2 e 3 do Cinema São Jorge e conta com diversas acções a decorrer entre as 18h e as 24h. Apresentando Lisboa como capital de um movimento multicultural, o “Lisboa que Amanhece” leva ao palco do Cinema São Jorge 8 artistas/grupos oriundos de diferentes países de expressão portuguesa: JP Simões (PT), Cabace (PT, ANG, CV), Ana Lains (PT), Mixtafari (PT, BRA, ANG), Ritchaz y Keky (PT, CV), Chullage (CV), Couple Coffee (BR; na foto) e Circo das Atrocidades (PT).

A par dos concertos, será exibido o documentário “Lusofonia a (R)Evolução”, seguido de um debate, cujo título é “Lusofonia: Potencialidades e Futuro”. No mesmo evento, será apresentada a net label “Nó Cego” (inserida no projecto Report –
plataforma online direccionada para a indústria musical), acompanhada do lançamento da compilação “Lisboa", incluindo, entre outros, temas de artistas que vão actuar na noite de 18 de Julho. Confirmados até agora estão: NBC (STP), HMB (PT), Canela (PT), Vinicius Terra (BR), MV4 (STP), Ritchaz e Keke (PT, CV), Ana Lains (PT), Mixtafari ( PT, BR,
ANG) , Circo das Atrocidades (PT) e DJ Ride (PT).

O lançamento da compilação contará ainda com um DJ set de Irie + Cruzfader, que precederá os concertos acima referidos, agendados para o principal momento da noite.


http://www.facebook.com/NoCegoNetlabel"


Lista actualizada de projectos presentes na colectânea "Lisboa":

ORELHA NEGRA feat O. SANTOS
VINICIUS TERRA
ANA LAÍNS
MIXTAFARI
RITCHAZ Y KEKE
TERRAKOTA
NBC
COUPLE COFFEE
CANELA
XAFU
CIRCO DAS ATROCIDADES
MV4
HMB
DJ RIDE
CACIQUE 97

No debate estarão presentes:

António Pires (jornalista; Raízes e Antenas)
Carlos Martins (músico; Sons da Lusofonia)
José Mussuali (jornalista)
Mário Pereira ou Manuel Acácio (jornalistas da TSF)
Vinicius Terra (artista brasileiro; via skype)

07 julho, 2011

Festival Celta de Viana do Castelo - Update!


Depois de Uxía, Mu, DJ Raquel Bulha, Tanira e Ogham já terem actuado no Festival Celta de Viana do Castelo está na altura -- e porque há vários acrescentos ao cartaz (incluindo uma sessão de DJ especialmente dedicada às sonoridades "celtas" por... António Pires) -- de dar conta do que ainda aí vem:

08 JULHO SEXTA-FEIRA | ASSEMBLY POINT [Coimbra/Ferrol/Cork; na foto]
www.myspace.com/assemblytrio
Luís Peixoto é um multi-instrumentista especializado en instrumentos de corda portugueses. Já trabalhou com grupos de renome internacional como Stockholm Lisboa Project ou Dazkarieh e participou da gravação de “Tirán”, o muito aclamado último álbum do gaiteiro galego Anxo Lorenzo. Luís Peixoto conta ainda inúmeras participações em espectáculos de alguns dos mais conceituados nomes da folk internacional tais como Kepa Junkera, Flook, Galandum Galundaina ou Quadrilha.
Fernando Barroso é também um multi-instrumentista especializado em instrumentos de corda com aplicação à música tradicional. Fundou várias bandas no panorama folk da Galiza e já colaborou com inúmeras formações e intérpretes de renome. Ministrando diversos cursos e workshops de instrumentos de corda, Fernando Barroso tem ainda lugar na formação dos colectivos Riobó e Coanhadeira.
Eoghan Neff é um violinista e musicólogo premiado internacionalmente. Já gravou e já andou em digressão com inúmeras produções do maior prestígio como Riverdance, The London Metropolitan Orchestra, NeffBros, ou Anxo Lorenzo. O seu último trabalho “Amalgamare” consiste numa improvisação livre na companhia de um monge organista da Abadia de Glenstal, Cyprian Love. Participou ainda na gravação da banda sonora original do oscarizado “The Eagle” de Kevin Mcdonald.
Quando a torre se começou a desmoronar, um português com o seu bandolim, um galego com o seu bouzouki e um irlandês com o seu violino, encontraram-se e, sem trocar palavra, começaram a tocar.
Resta esperar pelo muito aguardado álbum de estreia de Assembly Point, com lançamento agendado para o final do ano, e pelo privilégio de o poder escutar em primeira mão em Viana do Castelo.

09 JULHO SÁBADO
22h30 | ANXO LORENZO [Pontevedra]
www.anxolorenzo.com
Anxo Lorenzo é um artista que possui todas as qualidades para chegar à essência da sua própria música, moldá-la à vontade e criar novas formas.
O seu último álbum, "Tiran", é inspirado numa longa viagem musical que o levou a encontrar milhares de lugares e melodias que compartilhou com músicos de diferentes países. Pesa no entanto que esta viagem sempre começa e termina na Galiza.
Na sua extensa experiência como gaiteiro, Anxo Lorenzo tem colaborado em vários projectos de fusão musical com uma variedade enorme de estilos, da música electrónica ao jazz, rock, pop ou flamenco. Será assim possível afirmar que a sua gaita-de-foles é um instrumento sem fronteiras que parece não impor limites à sua experimentação.
Anxo Lorenzo visita Viana do Castelo com uma banda preenchida de músicos de renome e elevada experiência acumulada no campo da música tradicional e popular. Nada mais que Xosé Liz acompanhando no bouzouki, Álvaro Iglesias no baixo, Luis Peixoto no cavaquinho, bandolim e percussão e do carismático irlandês Eoghan Neff no violino.

23h55 | PÉ NA TERRA [Porto]
É sem medo de superstições que os Pé na Terra apresentam “13” ao vivo. Conquistando o seu espaço na nova música tradicional com apenas cinco anos de carreira, os Pé na Terra apostam tudo na desmitificação do número do azar num conceito intimamente ligado ao imaginário tradicional e às histórias dos nossos antepassados.
www.penaterra.com
Composto por 13 temas, o novo álbum dos Pé na Terra representa uma série de vivências que o grupo desfrutou durante os últimos dois anos de estrada, em Portugal ou no resto da Europa, dando origem a novas experiências e despertando novos caminhos musicais.
O grupo cruza temas tradicionais tais como o “Vira dos Seis” ou a “Farrapeira” com composições originais onde se denota a sua paixão pela inovação e a ingerência de outros géneros musicais como o rock mais progressivo.
Os Pé na Terra transportam para o palco uma folia contagiante governada por gaitas-de-foles efusivas, acordeões românticos e um ritmo de bateria que convida qualquer um a um pezinho de dança.
É através desta energia vibrante que os Pé na Terra nos levam para esse lugar místico e positivo onde a música é muito mais que números de sorte ou azar!

01h20 | BAILENDA [Penafiel]
Os Bailenda são um quarteto folk formado no Verão de 2009 dedicado à música tradicional portuguesa entre outras regiões ibéricas e com algumas incursões pelo folk bretão e irlandês.
www.myspace.com/bailenda
No espectáculo “Transfolka-te” são usados instrumentos como o bouzouki, o violino, a concertina, o bandolim, a sanfona, o rabel, a gaita-de-foles combinados com programações e electrónica ao vivo.
É de assinalar a confluência de vários géneros musicais que se devem às distintas origens dos elementos da banda, vindos do folclore, da música antiga, da música clássica, do rock e das linguagens mais experimentais da música contemporânea.
O reportório vocal, pleno de trovadorismo, situa-se entre os romances novelescos, as canções de embalar e as canções de trabalho. A nível instrumental são tocadas danças tradicionais, temas de origem medieval e composições próprias.
Ao vivo são usadas recolhas da tradição oral e projecção de imagens. As gravações de campo normalmente ilustram a região, cidade ou aldeia onde acontece o espectáculo. Deste modo, concretiza-se a relação entre as memórias das gentes com as paisagens sonoras locais numa inovadora percepção dos sons e da música.
Enquanto trabalham no seu cada vez mais ansiado álbum de estreia, os Bailenda compõem e interpretam a banda sonora de “Sabor de Despedida”, um documentário acerca do impacto da construção da barragem no Rio Sabor recentemente exibido na RTP.

AFTER HOURS | LUÍS REI [Crónicas da Terra]
cronicasdaterra.com
Luís Rei é um adepto das chamadas músicas do mundo e da folk desde o início dos anos noventa.
Assíduo frequentador de festivais da altura, como o Intercéltico do Porto, os Encontros de Tradição Europeia, as Cantigas do Maio, o Folk Tejo e o Festima, foi editor da Revista Voice e colaborador regular do Jornal O Independente e da Revista Visão.
Iniciou há já treze anos a conceituada webzine Crónicas da Terra, um espaço de reflexão e de divulgação musical das músicas do mundo e das suas múltiplas ramificações.
É também da sua iniciativa o programa de rádio Terra Pura com emissão semanal na Rádio Zero, Rádio Universitária do Minho, Rádio Universitária de Coimbra, entre outras.

10 JULHO DOMINGO | MANDRÁGORA [Porto]
www.myspace.com/mandragorafolk
Remontam a 1999 os primeiros encontros entre a música de Filipa Santos, Ricardo Lopes e Pedro Viana. Em 2000 o trio dá-se a conhecer como Mandrágora com a gravação de 3 temas que conquistam o 2º lugar nos prémios maqueta na categoria folk, seguindo-se a estreia ao vivo, já com Luís Martinho e Nuno Silva, no 1º Festival Intercéltico de Sendim.
Nos anos seguintes o grupo actua com diferentes formações um pouco por todo o país e também no estrangeiro tendo sido escolhida para representar Portugal no 2º Encontro Europeu de Jovens Músicos Tradicionais no Eurofolk 2002 em Parthenay, França.
O álbum “Mandrágora” é então editado em 2005 tendo sido muito bem recebido pela imprensa e comunidade on-line, vindo também a ser galardoado com o Prémio Carlos Paredes, atribuído anualmente ao melhor disco português de música instrumental não erudita.
Segue-se a entrada de Sérgio Calisto e mais tarde João Serrador. O quinteto começa a trabalhar no seu segundo álbum e posteriormente efectua uma residência musical em Langonnet, sobre a orientação de Jacky Molard, da qual resulta uma tournée na Região da Bretanha com os convidados Simone Alves e Guilhaume Le Guernne.
O lançamento do segundo álbum “Escarpa” recebe mais uma vez rasgados elogios da crítica especializada chegando mesmo a melhor do ano nas publicações A Trompa e Sopa de Pedra.

13 JULHO QUARTA-FEIRA | ALBALUNA [Lisboa]
www.myspace.com/albalunapt
Albaluna integra elementos de várias áreas do universo musical e tem como máxima a fusão de ambientes e paisagens, sendo a base a sonoridade folk.
Partindo de instrumentos tradicionais de diversas partes do mundo e conjugando-os com a evolução de outros mais recentes surgem novas interpretações de repertório nacional e internacional. A banda pretende divulgar um conceito que transporte o ouvinte para territórios perdidos no tempo.
O percurso dos Albaluna passa já por um vasto território. No último ano a banda percorreu o país de Norte a Sul, tendo actuado nas ilhas (Açores e Madeira) e contando também com algumas prestações internacionais em países como Itália, Lituânia e Alemanha. No seu momento actual fica sobretudo a promessa do lançamento do primeiro trabalho de originais da banda.

15 JULHO SEXTA-FEIRA | BELLÓNMACEIRAS [Corunha]
www.bellonmaceiras.com
O quinteto BellonMaceiras propõe uma nova forma de entendermos as músicas do mundo a partir da Galiza.
O projecto foi fundado em 2005, a partir da união musical do gaiteiro e sanfoneiro Daniel Bellón e do acordeonista Diego Maceiras. O seu profundo conhecimento da música tradicional da Galiza e a sua proximidade artística às culturas de outros países conferem-lhes a facilidade em misturar sem medo, fundindo ritmos e melodias de diferentes lugares na busca da identidade do grupo.
Mantendo-se sempre livres de quaisquer espartilhos estilísticos rígidos, é a contribuição musical de cada músico que marca o som particular do quinteto. Com total liberdade para interpretar composições próprias ou para dar a conhecer músicas de outros, sem preconceitos ou visões padrão que possam forçar o quinteto a seguir uma linha.
Estas são, sem dúvida, as principais características definidoras do quinteto BellónMaceiras: A fusão de estilos sem complexos e o virtuosismo e versatilidade de Daniel Bellón na gaita e saxofone, Diego Maceiras no acordeão, Juan Cabe na guitarra, Juan Tinaquero no baixo e Miguel Lamas na bateria.
Bom exemplo de tudo isto será o enorme êxito da sua participação no Festival de Cosquín, na Argentina, na concepção do espectáculo “A Viaxe”, em colaboração com Dulce Pontes e o pianista Juan Carlos Cambas.

16 JULHO SÁBADO
22h30 | GALANDUM GALUNDAINA [Miranda do Douro]
www.galandum.co.pt
Galandum Galundaina é um grupo de música tradicional mirandesa, criado com o objectivo de recolher, investigar e divulgar o património musical, as danças e a língua das terras de Miranda.
Em 15 anos de existência o grupo desenvolveu vários trabalhos. Para além da edição de três discos e um DVD ao vivo, também são de sua responsabilidade a padronização da gaita-de-foles mirandesa e a organização do Festival Itinerante de Cultura Tradicional "L Burro i l Gueiteiro".
Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010, para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum “Senhor Galandum” foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais.
Do roteiro do grupo fazem parte alguns dos mais importantes festivais de música tradicional e world music em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México e Malásia.
Ao longo dos últimos anos o grupo interessou-se pela construção de instrumentos musicais de raiz tradicional e actualmente grande parte dos instrumentos usados em concerto são da sua autoria. Desta forma, os Galandum Galundaina obtêm sonoridades e afinações que lhes conferem um estilo muito próprio.
Paulo Preto, Paulo Meirinhos, Alexandre Meirinhos e Manuel Meirinhos dedicam parte da sua vida a recolher, estudar e divulgar as mais diversas formas de música tradicional da pequena região do nordeste trasmontano, tentando dar um toque de modernidade aos seus trabalhos, sem jamais descorar os ritmos e timbres dos instrumentos e vozes.
O património cultural do nordeste trasmontano constitui de facto um elemento muito importante da identidade cultural local, uma fonte de riqueza e um factor de desenvolvimento. Miranda do Douro faz fronteira com Castela e Leão, regiões que comungam de uma cultura muito idêntica no que concerne à música e à etnografia, provando que a cultura não tem felizmente fronteiras.

23h55 | DAZKARIEH [Lisboa]
Após um caminho de dez anos de vida, os Dazkarieh conseguiram criar um som inconfundível.
www.dazkarieh.com
É o som do passado pelos instrumentos antigos e acústicos e é o som do presente que se ecoa quando se transforma em distorção pura. É a tradição portuguesa, mas também uma tradição dos nossos dias que provocam uma explosão sonora, ainda que plena de intimismo.
Quatro músicos em palco são o elo de ligação entre passado, presente e futuro. É uma viagem pelo imaginário sonoro de Portugal e do Mundo e uma energia avassaladora que não deixa ninguém indiferente.
“Hemisférios”, o quarto trabalho da banda, é um disco duplo em que num dos discos se encontram as suas composições originais e no outro temas da tradição oral Portuguesa tratados com a já inconfundível assinatura do grupo. O disco foi considerado pela crítica como o melhor do grupo até à data. A digressão que acompanhou o lançamento consistiu em mais de 50 concertos em importante salas e festivais de Portugal, Alemanha, Áustria, Polónia, Espanha e Malásia. Segue-se agora o “Ruído do Silencio” e a expectativa de um espectáculo vibrante em Viana do Castelo.

01h20 | CHARANGA [Lisboa]
A Charanga é o Francisco Gedeão, o Alberto Baltazar e o Quim Ezequiel. Conheceram-se no 14º Festival de Grupos Folclóricos de Freixo-de-Espada-à-Cinta e fundaram este projecto de música electrónica fortemente ligado às raízes da cultura popular portuguesa.
charangacharanga.net
Alberto tinha conseguido uma extraordinária máquina moderna de fazer música e viu em Francisco um companheiro com quem partilhar o segredo. Quando experimentavam o objecto avançado, Quim passava pelas redondezas com a sua gaita-de-fole, e, incontrolavelmente atraído pelos sons da máquina, deu consigo numa cave escura, longe de olhares críticos, com dois estranhos hipnotizados pelo processo criativo. Desde então tocam juntos, evangelizando o povo com a sua mensagem trans-temporal.
A Charanga é música e performance, portuguesa e internacional, moderna e antiga, revolucionária e tradicional, rural e cosmopolita, analógica e digital, festiva e introspectiva, orgânica e maquinal.
E, como não podia deixar de ser, a Charanga é e faz tudo isto segundo as lições do povo, que rima para recordar e representa para comunicar, materializando as suas actuações em espectáculos multidisciplinares que combinam a música com a performance e a ilustração visual videográfica.

AFTER HOURS | ANTÓNIO PIRES [Raízes e Antenas]
raizeseantenas.blogspot.com
António Pires trabalhou no jornal Blitz durante vinte anos tendo sido chefe de redacção durante doze. Publicou inúmeros textos no Se7e, Expresso, A Capital, Revista de Cinema, Face, Mini International e Autores.
Frequentou durante três anos o Curso de História da Faculdade de Letras de Lisboa e completou o Curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema. Tornou-se então jornalista freelancer e o distinto responsável pelo influente blogue Raízes e Antenas. Colabora ainda com as revistas Time Out Lisboa e Magazine.HD e com o Jornal i e é o autor dos livros «As Lendas do Quarteto 1111», "Raízes e Antenas - Mistérios e Maravilhas da World Music" e "Portugal - As Grandes Canções de Sempre".
António Pires celebra o seu aniversário em Viana do Castelo com algumas músicas do mundo celta exclusivamente seleccionadas para esta sessão de after hours.

17 JULHO DOMINGO | MARFUL [Corunha]
www.marful.info
Marful está muito perto de personificar o que de melhor que se podia passar à música galega na última década. Pelo menos é o que dizem os fãs do grupo.
O colectivo revolucionou a música galega, tendo-se inclusivamente convertido numa banda de culto entre a intelectualidade do seu país e arredores.
A música de Marful expressa ideias, proclama sentimentos, descreve paisagens, narra histórias. A música de Marful é uma exaltação à abstracção.
Por meio de dois aclamados trabalhos discográficos, os Marful situam-se no centro do panorama folk internacional, tendo actuado no Festival de Músicas do Mundo de Sines, Celtic Connections, Ortigueira e tendo sido o primeiro grupo a representar a Galiza no Womex, porventura a mais conceituada mostra de músicas do mundo da actualidade.
Com o seu primeiro disco, “Marful”, Ugia Pedreira na voz, Marcos Teira na guitarra, Pedro Pascual no acordeão e Pablo Pascual no clarinete devolvem á música galega as melodias e ritmos que invadiam os salões de baile nos anos 20 e 30 fazendo uso de arranjos cuidados e de uma postura em palco manifestamente irreverente.
O último álbum, “Manual de sedución”, encerra os salões de baile e concentra-se no cinema. Pasodobles, swings, mambos, valsas e quatro músicos que conhecem o real e o imaginário. Nem são emigrantes nem turistas. São quatro exploradores que sabem onde fica o ponto de partida da viagem mas não fazem a mínima ideia sobre onde ela possa terminar.

SESSÕES DE CINEMA DOCUMENTAL
9 e 16 JULHO | 22h | O TOQUE DA GAITA DE FOLES
de Luís Margalhau (Portugal, 2010, 22min)
doc100imagens.blogspot.com
É na oficina “Os Sons da Música”, situada no litoral Oeste, em Porto Rio, Concelho de Torres Vedras, que Mário Estanislau e Victor Félix dão vida e voz a gaitas-de-foles, sanfonas, cavaquinhos e bandolins.
Fomos beber da sabedoria de gente simples e acompanhamos o dia-a-dia de quem põe toda a sua alma, engenho e arte na criação e manutenção das gaitas-de-foles.
As imagens e os depoimentos espelham a relação dos artesãos com o fruto da sua criação e a cumplicidade que estabelecem com aquela peça artesanal que, depois de pronta, se transforma numa ferramenta inseparável do músico, num instrumento popular que enche de alegria ruas e palcos.

06 julho, 2011

Tom de Festa Com Vieux Farka Touré, Sofía Rei, L'Herbe Folle e Alle Moller Band


O 21º Tom de Festa, como sempre organizado pelo ACERT, decorre de 13 a 16 de Julho em Tondela (com extensão a Viseu) e mais uma vez com um programa musical impressionante e havendo ainda lugar para exposições e videoarte. Veja-se só:

21º TOM DE FESTA — FESTIVAL DE MÚSICAS DO MUNDO ACERT’11
TONDELA, 13 A 16 DE JULHO’11


13 Julho - 4ª feira
Conservatório Regional de Música de Viseu Dr. Azeredo Perdigão
PORTUGAL
Porque o Todo é a Soma das Partes, o concerto de abertura celebra 60 anos (25 do Conservatório + 35 da ACERT) de Arte!

Trezentos músicos – todos actuais professores e alunos do Conservatório – sobem a um único palco para comemorar (em grande número!) um quarto de século da instituição. A ACERT junta-se a estes artistas, num momento de celebração conjunta que vai abrir com chave de ouro o Tom de Festa 2011.
E para fechar o espectáculo em beleza também, a apoteose final conta com a participação de todas as Orquestras e Coros do Conservatório. Será, pois, uma ocasião privilegiada para ouvir a interpretação de excertos do célebre musical “The Sound of Music”, do compositor Richard Rodgers. Entre o princípio e o fim do concerto, o público é transportado numa viagem pela panóplia de ambientes, estilos e autores evocados por cada uma das Orquestras.
Trata-se, em suma, de uma justa homenagem a uma entidade que nos tem presenteado com um vasto rol de iniciativas ao longo de quase três décadas. Pela mão da Proviseu – Conservatório de Música, ganharam forma exposições, concertos e inúmeros tributos a personalidades locais, entre muitos outros eventos culturais que foram marcando a programação regular.
Destaque-se, mais concretamente, a edição do livro A Divina Música; a encomenda da obra musical “Mosaic”, do compositor João Pedro Oliveira (premiada num concurso internacional em Itália); e o IV Festival de Música da Primavera, que recebeu o “Prémio Animarte Acontecimento Cultural 2011”.

13 Julho - 4ª feira
Ale Möller Band
Suécia, Grécia, Senegal, Canadá e México
Uma história transbordante de culturas e tradições contada numa pauta de música.

Europa, África, América: eis o triângulo onde se desenham as raízes destes artistas. Pelo (en)canto da música, porém, os membros de Ale Möller Band extravasam os três vértices geográficos para percorrer o mundo de lés a lés (ou, melhor dizendo, de dós a rés).

Ao álbum “Bodjal” (2004) foram adicionando o material (escrito em palco, durante ensaios ou até em quartos de hotel) que haveria de dar origem ao disco “Djef Djel”, gravado em 2007 no Atlantis Studio de Estocolmo. Numa clara inovação face ao trabalho anterior, marcado por um leque de participações especiais (por exemplo, Shipra Nandy e Kurash Sultan), o novo CD foi insuflado pela cumplicidade entre os seis elementos da banda.

Em palco, percebe-se porquê: basta ver o magistral Möller, envolvido pela harmonia vocal de Maria Stella e Mamadou Sene, a mesclar o violino de Magnus Stinnerbom com os ritmos de Rafael Huizar e Sebastien Dubé. O fio condutor é o encontro da(s) Música(s) e da(s) Cultura(s) num arsenal de instrumentos que revela, num som único e homogéneo, o ADN artístico de Ale Möller Band.



http://www.myspace.com/alemoller
http://www.alemoller.com/

Ficha técnica:
Ale Möller (Suécia) – bouzouki, flautas
Maria Stellas (Grécia) – voz
Mamadou Sene (Senegal) – voz
Magnus Stinnerbom (Suécia) – violino
Sebastien Dubé (Canadá) – contrabaixo
Rafael Huizar (México) – bateria



14 Julho - 5ª feira
Vieux Farka Touré
Mali
Acompanhe este artista global numa não menos global celebração da música. Com talento e sem fronteiras.

Filho de peixe sabe… cantar. Inicialmente, Bourmeime Farka Touré (que adoptou a alcunha “Vieux” em homenagem ao seu avô) não recebeu a bênção artística do pai. Porém, Ali Farka Touré, um dos nomes mais respeitados da World Music, cedo percebeu que o jovem herdara não apenas a vontade de lhe seguir as pisadas, como o talento necessário para empreender os seus próprios voos artísticos.

E foi isso que aconteceu: saindo da sombra gigante de Ali, Farka Touré (o filho) construiu uma ponte geracional entre os blues americanos e africanos. Transportando a sua terra natal entre as cordas da guitarra, tornou-se um embaixador global de uma cultura musical única, onde as sonoridades de África parecem fundir-se com a herança do rock, do reggae, do dub e do funk.

Ao álbum de estreia homónimo (2007) seguiram-se o disco de remix “UFOs Over Bamako” (2008) e um conjunto de tournées que deixavam já adivinhar um extraordinário sucesso. Após “Fondo” (2009), o segundo CD de estúdio, choveram convites para espectáculos, inclusive para a cerimónia de abertura do Mundial de 2010.

Mais tarde, este “Hendrix do Sahara” (como é conhecido na imprensa americana) lançou o álbum ao vivo “Live” (2010) e o fantástico “The Secret” (2011), que conta com a cumplicidade de grandes artistas e marca a sua última colaboração com o pai. A quem quiser saber O Segredo, Vieux aconselha: “ouçam o CD”.


http://www.myspace.com/vieuxfarkatoure



Ficha Técnica:
Vieux Farka Touré – voz, guitarra
Tim Keiper – bateria e percussão
Valess – baixo


14 Julho - 5ª feira
Quinta do Paço & CONVIDADOS
Portugal
Sons de cá patenteados por um grupo que explora trilhos infinitos no enaltecimento da música portuguesa.

O primeiro ingrediente é o gosto pela tradição musical portuguesa. O segundo é a vontade de reinventar melodias de ‘cantautores’ nacionais. E o terceiro é uma amizade feita partilha de pluralidades afectuosas.
Pelo concelho de Tondela, esta receita é polvilhada em arraiais e encontros festivos. A população acolhe os “cozinheiros”, deixando-se contagiar de alegria e esquecendo todas as tristezas.
Nesta Quinta em que a Música marca (com)passos, os sinais da nossa terra fortalecem-se no seu namoro com o Mundo. Não podemos, claro, esquecer que a Música do Mundo nasce da persistência de quem a ama e interpreta. E que o Tom de Festa é um espaço em que o Local também é necessariamente Universal.
http://quintadopacomolelos.blogspot.com/


Ficha técnica:
Rui Pedro – Acordeão e voz
Joel Rodrigues – Bandolim e Voz
Jorge Fernandes – Baixo e voz
Norton Rodrigues – Percussão e voz



15 Julho - 6ª feira
Sofía Rei
Argentina
Da América do Sul à Big Apple, venha desvendar o mapa musical de uma das mais carismáticas artistas da actualidade.


Cantora, compositora, letrista e produtora, Sofía Rei conjuga os ritmos sul-americanos com os encantos do jazz, da música electrónica e das improvisações. A música que produz revela a sua natureza multilingue, cantando em espanhol, português e inglês.

Pela originalidade do seu percurso, foi elogiada pela All About Jazz como uma das cantoras mais versáteis e populares de Nova Iorque. Em 2006, o seu disco de estreia, “Ojalá”, subiu directamente para o Top 10 da Jazz Journalists Association, enquanto “Sube Azul” – o mais recente trabalho – está nomeado para os Independent Music Awards de 2011. Nos últimos anos, tem partilhado o palco com artistas consagrados, participado nos mais célebres Festivais do mundo e actuado em salas que dispensam apresentações, como o Carnegie Hall ou o Kennedy Center.

Ao seu lado encontramos um ensemble que entretece texturas musicais tão diversas como as raízes culturais dos seus membros. Dois desses artistas vão emprestar a sua versatilidade e talento ao Tom de Festa: o colombiano Samuel Torres, aclamado como um dos maiores percussionistas e compositores da sua geração; e o peruano Jorge Roeder, contrabaixista consagrado envolvido em inúmeros projectos musicais.

http://www.myspace.com/sofiarei
http://sofiamusic.com/noticias/



Ficha técnica:

Sofía Rei – Voz
Samuel Torres – Percussão
Jorge Roeder – Contrabaixo



15 Julho - 6ª feira
L’Herbe Folle (na foto)
França
Malabarismos com música de todos os horizontes numa folia sem limites.


Ritmos mestiços de muitas paragens parecem segredar ao público que é proibido não dançar. São canções imbuídas de sonhos e desejos. Sons valsadores que se confundem com os ritmos ciganos ou com um jazz livre de rótulos.

Crus ou cozinhados, ingénuos ou sinceros, os textos deixam entrever as preocupações sociais que – musical ou socialmente – os perpassam, invadem e motivam. E não podemos esquecer o rugido dos tambores que esboça as linhas grossas de uma selva tão urbana como rural. Ao mesmo tempo, lamento e cacofonia comunicativa deambulam em danças que a voz exalta e incendeia.

Se, assumir os seus paradoxos fosse uma arte, "L'Herbe Folle" seria reconhecida com o prémio dos "Arts et Metiers".
Chamar "Chut" a um álbum que irá fazer muito barulho é só uma pequena ilustração de uma arte em escrever e até de viver.

Os seus paradoxos são cultivar as identidades plurais e as pontes entre os estílos musicais, mexendo assim com o jogo das etiquetas.

Um grupo de canções? Seguramente! Em Francês, em Polaco, num piscar de olho occitano, "L'Herbe Folle".
Um grupo de música acústica? Jazz, Klezmer valse, Bourrée, Java, Cigana, tudo passa!


http://www.myspace.com/lesherbesfolles



Ficha técnica:

Aladin – Guitarra e voz
Florent – Saxofone e voz
Clem – Percussões
Rémi – Baixo



15 Julho - 6ª feira
Os Diatónicos
Portugal
Concertinas acrobáticas num frenesim de baile pelas ruas de Tondela.


Com a música presa entre as letras da palavra com que escrevem o nome, estes artistas apostam num repertório feito de estilos ecléticos, incluindo originais. Saltando do rock para o popular, tocam (con)certinhos como “animadores infernais” e saltam, correm, rodopiam. A (an)dança não têm parança.

Pelo som de concertinas que bufam, transpiram e gemem, a animação apodera-se da rua ao impulsionar bailados acrobáticos. A melodia contagiante apela a um “a menina dança?”. Em Portugal e no estrangeiro, os Diatónicos levam a euforia da festa a qualquer poiso ou circunstância.

Em 1993, foi criada pela Associação Recreativa Cultural Flor do Sabugueiro uma escola de concertinas onde se formaram alguns tocadores de concertinas sendo um deles Carlos Pinto. 
Carlos e os outros alunos começaram a tocar concertina na tocata do Rancho desta associação e ainda a participar em romarias, onde animavam as pessoas com as suas músicas e "brincadeiras". Hoje, os elementos do grupo já não são os mesmos, uma vez que alguns deles tiveram que emigrar, no entanto, novos elementos entraram para o grupo.
De repente o Grupo de Concertinas “Diatónicos” de Dalvares começou a ser falado um pouco por toda a parte. A explicação: o grupo apostou num reportório variado, onde cabe todo o género de música (do popular ao rock) incluindo originais do grupo... tocam certinhos e depois há um “performmer” de alto gabarito — o Carlos. De concertina ao peito, salta, corre, rodopia e toca. A “concertina bufa, transpira e geme”. A piada é que nesses bailados acrobáticos, o som sai melodioso e não arranha nos nossos ouvidos. 
Desde então, nunca mais pararam. Já correram Portugal de Norte a Sul, incluindo as Ilhas dos Açores e Ilha da Madeira e ainda Associações portuguesas na Suiça e na França, divulgando a música tradicional. 
Actualmente, toda a actuação é feita num camião palco, tendo um cenário bastante apelativo e inovador.
Com a sua boa disposição e energia, interagem com o público, promovendo um clima de alegria total.

http://diatonicos.blogspot.com/



Ficha Técnica:
Carina Fonseca – concertinista
Carlos Pinto – concertina e direcção artística
Fábio Braz - bombo e concertina
Filipe Andrade - concertina e bombo


16 Julho - Sábado
Diabo na Cruz
Portugal
Rock de braço dado com a música tradicional portuguesa num cocktail servido por uma das bandas mais virtuosas da actualidade.

Fazem a ponte entre duas margens que viveram separadas durante mais de trinta anos: a da Música Moderna Portuguesa e a da Música Popular Portuguesa. Com temas que são do mais fresco e entusiasmante que se tem feito por cá, os cinco músicos recuam ao tempo das sonoridades tradicionais e juntam-lhes a atitude do século XXI.

Perdoando o folclore português, apresentam-se com guitarras aceleradas e letras contagiantes. É a música popular ao ritmo de um bom rock pop, numa mistura que não abdica de uma injecção permanente de criatividade e dinamismo em palco.

Letras, métrica, interpretação e, sobretudo, composição fazem de “Virou!”, o primeiro álbum de Diabo na Cruz, um trabalho singular. Há muito que a música portuguesa carecia de um Tropicalismo capaz de nos unir, juntando o génio de José Afonso ao de António Variações… sem fronteiras!


http://www.myspace.com/diabonacruz
http://www.ruadebaixo.com/diabo-na-cruz.html


Ficha técnica:
Jorge Cruz - guitarra e voz
B Fachada - viola braguesa e voz
Bernardo Barata - baixo e voz
João Gil – sintetizadores
João Pinheiro - bateria e percussão



16 Julho - sábado
Mo’Kalamity & the Wizards
Cabo Verde e França
Não perca o espectáculo da cantora-activista que é já uma das figuras incontornáveis do reggae a nível mundial.

A voz suave contrasta com a força das mensagens que pulsam nas suas canções, em jeito de alerta contra a discriminação, a condição das mulheres e o ambiente, entre muitos outros temas. Certo é que num universo profissional maioritariamente dominado por homens, Mo’Kalamity se tornou num dos nomes femininos mais conhecidos da última década.

O seu caminho deixa entrever uma encruzilhada de influências. Natural de Cabo Verde, vai beber às raízes nativas do Oeste africano, mas parece trazer sonoridades afro-americanas e jamaicanas tatuadas na alma. Actualmente reside em Paris, cidade em que – acompanhada pela sua banda, The Wizards – tem levado ao rubro as principais salas de espectáculo.

O seu primeiro álbum, “Warriors of Light”, obteve uma grande aceitação por toda a Europa, enquanto “Deeper Revolution, o mais recente CD, mereceu três nomeações para os Cabo Verde Awards 2011. Entre estes trabalhos, tem dividido o palco com grandes vultos mundiais (Salif Keita, Omar Perry, entre outros) e realizado múltiplos concertos. As salas? Esgotadas. Só não se esgotam as boas energias de Mo’Kalamity & The Wizards.


Mo Kalamity cresceu rodeada de música ecléctica: descobriu o reggae, a soul music e os estilos afro-americanos e jamaicanos dos anos 60 e 70. Entre tantos, ela escolheu o reggae rebelde e militante para exprimir os temas que lhe são caros.
Viveu encontros musicais diversos, como em 2000 e 2001, em que foi corista do cantor reggae King Malik. Decide então investir na sua carreira a solo e cria melodias a que cola lírica também da sua autoria em que estende uma ponte com África. Poemas, a maioria em inglês, em que apregoa a tolerância e o amor, mas também denuncia o egoísmo e a indiferença do mundo actual.
Em 2003, conhece Johnson, ex-líder do grupo Exode, e sua companheira Anne, ambos compositores que a ajudarão a aprimorar as suas criações. A partir de então Mo Kalamity é acompanhada da banda The Wizards .
Seguem-se dois anos de concertos pela Europa e, em 2006, grava o primeiro disco, « Warriors of light ». Colabora depois do lançamento desse álbum com vários artistas do mundo reggae - Junior Cony, Barbes D, entre outros -, para em 2008 e 2009, participar nos projectos colectivos Voix Libres e « African Reggae », este último da famosa editora Putumayo.
Também em 2009 chega ao mercado o segundo disco de Mo Kalamity & The Wizards, «Deeper Revolution». Um álbum em que a cantor de origem cabo-verdiana se impõe como revelação feminina do reggae graças à sua voz suave com influências da soul music e dos blues e à poesia contestatária e de apelo social.
TSF

http://www.myspace.com/mokalamityspace



Ficha Técnica
Mo' Kalamity - Voz
Mano - Percussão
Benoit Demuynck - Baixo
Kubix - Guitarra
Bastien - Teclados
Yann Clery - Flautas e Coros
Kael - Guitarra e Coros



16 Julho – Sábado
Cottas Club JAZZ Band
Portugal
Porque a música não escolhe idades, venha conhecer o grupo de “Cottas” que criou um jazz à sua maneira…

Participar num espectáculo dos Cottas Club é carimbar o passaporte para uma viagem através de um repertório singular em que a banda reinterpreta o jazz dos anos vinte com o estilo eternizado por Louis Armstrong & All Stars na década de cinquenta.

Pelo caminho, desenha-se no horizonte a fachada do famoso bar Cotton Club, de Nova Iorque, grande pólo de divulgação deste género musical. O nome do grupo surge, então, num duplo piscar de olhos a esse palco nova-iorquino e à velha (perdão, “cota”) história do universo jazzístico. Ao chegarmos ao nosso destino, surpreendemo-nos com um jazz tradicional (Dixieland) que se reinventa no cruzamento com o funk e brassband.

Provenientes da zona Oeste de Portugal, os “Cottas” já lançaram dois CDs e têm vindo a participar em centenas de espectáculos, como os festivais europeus de Dixieland em Tarragona (Espanha) e Dresden (Alemanha). Já em 2011, marcam presença no VI Festival Internacional de street bands, em Amorebieta – País Basco (Espanha).


Os Cottas Club Jazz Band, vem da zona Oeste de Portugal, surgiram em 2003 e estão focados no Jazz Dixieland (ou Jazz tradicional), aquele que foi tocado durante os anos vinte e anos trinta, na cidade-berço do Jazz - New Orleans.
Este conceito, reflecte-se também no instrumental da banda: trompete, trombone, clarinete, sousafone e washboard. Na tradição dos velhos mestres, esta banda executa acusticamente os temas mais famosos da época, cantando inclusivamente, com um megafone. Dos traços mais genuínos da banda, é sua predisposição para a animação em complemento às interpretações musicais. Com textos humorísticos em estilo stand-up comedy, em todos os ambientes, os Cottas conseguem oferecer espectáculos memoráveis, únicos e bem dispostos.
Até à data, os Cottas Club lançaram 2 CDs acumulando ainda algumas centenas de espectáculos, quer  em Portugal como no estrangeiro. Nos últimos anos, fez parte do elenco dos dois maiores festivais europeus de Dixieland, sendo essas um dos principais feitos na carreira da banda. Em 2007 e 2008, os Cottas brilharam durante os 14º e 15º Festivais Internacionais na cidade espanhola de Tarragona ). No ano seguinte, a banda foi a sensação no 39º Festival Internacional de Dixieland em Dresden, onde milhares de fãs, durante os quatro dias do festival, apreciaram a irreverência da banda, levando-os para as primeiras páginas de alguns jornais alemães. Ainda em 2009, os Cottas participaram nas comemorações do 38º aniversário dos Emirados Árabes Unidos, onde para além do Dubai, fizaram uma digressão de 6 dias nas capitais de outros emirados, representando Portugal nesse pais do Médio Oriente.
Como apresentações publicas relevantes: “Imaxina Sons” (6 º Festival de Jazz de Vigo), no “SZIGET FESTIVAL” em Budapest – Hungria, naquele é um dos maiores e mais importantes festivais culturais da Europa.

www.myspace.com/cottasclub



Ficha Técnica
Rafael Neves – Clarinete
Pedro Morais – Saxofone
Mário Nunes - Trompete, Voz
Hugo Margalho – Trombone
Jorge Maia – Sousafone
Alexandre Maia – Washboard

01 julho, 2011

"Raízes e Antenas - Mistérios e Maravilhas da World Music" Re-apresentado no FMM de Sines


O livro que tem como base os duzentos "Cromos Raízes e Antenas" aqui publicados ao longo de dois anos foi o ano passado pré-apresentado no FMM de Sines. Este ano vai haver nova apresentação, já com o livro em papel e não em PDF. E vai haver, claro, conversas à solta. Segue o programa completo dos Encontros com Escritores do FMM deste ano:


Encontros com Escritores
Centro de Artes de Sines – Espaço de Periódicos | 23 a 30 de Julho | Ver horários abaixo | Entrada livre | Parceria Câmara Municipal de Sines / Livraria a das artes

23: ANTÓNIO PIRES (17H00)
Ao longo da carreira, o jornalista António Pires tem dedicado uma atenção especial às músicas do mundo. O livro “Raízes e Antenas”, que aqui apresenta, revela alguns dos seus mistérios e maravilhas.

24: LUÍS FILIPE CRISTÓVÃO (17H00)
“Afonso e o livro”, de Luís Filipe Cristóvão (texto) e Amélie Bouvier (ilustração), aborda a construção de um livro, do texto à paginação e à impressão. Para pais e filhos.


26: LÍDIA JORGE (18H30)
Lídia Jorge, nome central da literatura portuguesa contemporânea, apresenta o seu último romance, “A Noite das Mulheres Cantoras”, sobre o êxito e os seus custos.

27: SÉRGIO GODINHO (17H00)
Sérgio Godinho, um dos cantautores portugueses mais exigentes com a palavra, apresenta o seu novo livro de poesia, “O Sangue Por Um Fio”, edição da Assírio & Alvim.

29: JOSÉ DUARTE (17H00)
José Duarte, alcunha “Jazzé”, é um dos maiores divulgadores do jazz no nosso país. Vem ao FMM apresentar “Jazzé e outras músicas”, colectânea de textos publicados nos anos 80.

30: CARLOS CLARA GOMES E JOSÉ MOÇAS (17H00)
Apresentação do CD / livro “Auto da Fonte dos Amores”, ópera popular baseada na paixão de Pedro e Inês, com a presença do autor, Carlos Clara Gomes, e do editor, José Moças.