07 janeiro, 2008

Sérgio Godinho & Os Assessores - O Álbum ao Vivo


Com os arranjos de Nuno Rafael e a banda Os Assessores, a música de Sérgio Godinho rejuvenesceu, ficou ainda mais fresca e actual, ganhou nuances que nunca tinha tido e reforçou outras que tinha desde sempre. E quem viu os espectáculos de Godinho nos últimos anos sabe bem que isto é verdade. Agora, para tirar as dúvidas a quem não (ou)viu e para deleite de quem pode (re)ouvir vem aí o álbum ao vivo «Nove e Meia no Maria Matos», que é editado pela Universal em parceria com a EMI, dia 28 de Janeiro. No álbum, gravado ao vivo no Teatro Maria Matos, em Lisboa, entre os dias 16 e 20 de Maio de 2007, participam, para além de Godinho, Os Assessores: Nuno Rafael (direcção musical, guitarras, programação, máquina de escrever e coros), Miguel Fevereiro (guitarras, percussão e coros), João Cardoso (piano, teclados e coros), Nuno Espírito Santo (baixo e coros), Sérgio Nascimento (bateria, percussão e coros), Sara Côrte-Real (coros, teclados e percussão) e João Cabrita (sopros e coros). E no alinhamento estão presentes temas recentes (como os que Sérgio Godinho gravou com esta mesma banda no álbum «Ligação Directa») mas também muitos dos seus clássicos, incluindo uma surpresa bem-vinda: «É Tão Bom» (o tema principal da banda-sonora da série «Os Amigos de Gaspar»), primeiro single retirado de «Nove e Meia». As outras canções do álbum são «O Primeiro Gomo da Tangerina», «Dias Úteis», «A Deusa do Amor», «Às Vezes o Amor», «Arranja-me Um Emprego», «Marcha Centopeia», «Só Neste País», «O Velho Samurai», «Com um Brilhozinho nos Olhos», «Espectáculo», «O Rei do Zum Zum», «Dancemos no Mundo», «O Homem Fantasma», «A Democracia», «O Primeiro Dia», «Liberdade» e «Quatro Quadras Soltas».

6 comentários:

querercoisasimpossiveis disse...

Um novo disco de Sérgio Godinho é sempre uma boa notícia, no entanto, não gosto assim tanto dele com tantos músicos, prefiro os registos mais simples, mais crus.

Cumprimentos.

António Pires disse...

QCI:

Gosto tanto de Sérgio Godinho absolutamente a solo como com um naipe reduzido de instrumentistas como com uma banda mais alargada. Nunca foi feito mas até o imagino em concertos com uma big-band de jazz ou uma orquestra sinfónica. E, na linha dos registos «mais simples, mais crus» há um excelente álbum ao vivo: «Escritor de Canções», de 1990.

Um abraço...

Anónimo disse...

Eu gosto tanto de Sérgio Godinho que adorei as novidades. O nome da banda faz-me sorrir :)

Beijos.

António Pires disse...

MGB:

O Sérgio Godinho justifica o nome da banda por «este ser um país de assessores». :))) E aposto que vais gostar do álbum!!!

Beijos.

cristina disse...

Gosto de Godinho [ponto!] E gosto bastante de o ver ao vivo. No entanto, não sou grande apreciadora de álbuns ao vivo - no geral-, mas lá terá de ser... :)

Entretanto, já com o bilhete na mão não pude ir ao Aveirense em Novembro e acabei de saber que também não posso ir a Espinho no mês que vem (29 de Fevereiro)... Vou-me deixando à espera de mais algum "ao vivo" - realmente "ao vivo"! ;)

António Pires disse...

Cristina:

Também não gosto, por princípio, de álbuns ao vivo - e com raríssimas excepções. Irritam-me as palmas, um assobio ou outro de um espectador mais entusiasmado metido lá pelo meio, etc, etc... Mas olha que já ouvi este álbum de Sérgio Godinho - onde há isso tudo, inclusive um assobio irritante - e vale mesmo a pena! Mas é óbvio que é melhor vê-lo ao vivo mesmo ao vivo! Há-de haver outras oportunidades :)