16 janeiro, 2009

Chuchurumel - Fecham-se as Portas do Castelo


É uma má notícia para a música portuguesa (só mitigada pelo facto de os dois membros do grupo continuarem de boa saúde e, sempre, com outros excelentes projectos musicais): os Chuchurumel - um dos mais importantes e criativos grupos na «reinvenção» da música tradicional portuguesa - chegaram ao fim. Num comunicado colocado na sua página do myspace, o grupo escreve: «Chuchurumel encontrou o ponto final. Cerca de cinco anos e meio volvidos desde o seu nascimento, chegou ao fim esta aventura de divulgação e promoção da música tradicional portuguesa. Para trás ficam dezenas de horas de recolhas, diversas oficinas de formação sobre instrumentos tradicionais portugueses, espectáculos originais criados para determinadas circunstâncias, centenas de concertos no país e no estrangeiro (do Jarmelo a Frádigas, do CCB à Casa da Música) e dois discos editados: "no castelo de Chuchurumel"(2005) e "Posta-Restante"(2007). Para a frente continuam as carreiras artísticas dos dois músicos do grupo: Julieta Silva integrada no grupo Diabo a Sete e César Prata com o seu novo projecto "trinta por uma linha", espectáculo e disco a apresentar em Maio de 2009. Para todos aqueles que ao longo destes anos nos apoiaram e acarinharam fica o nosso mais sincero bem-haja».

Obrigado nós e as maiores felicidades para os dois!!

6 comentários:

Anónimo disse...

Que pena...

César Prata disse...

Obrigado, António.

António Pires disse...

Rui Dinis:

É, pois!

Grande abraço...

César Prata:

Reitero o desejo de felicidades; para ti e para os Trinta Por Uma Linha!

Grande abraço...

M.C.P.M.T.P disse...

Eu ja tinha escrito, as consequências deste terminar são graves.... Para quando outro projecto de recolhas e contemporaneidade?

Aggio Piaggio disse...

É de facto uma pena, mas a criatividade não se pode resumir apenas a um projecto, sob pena de se tornar banal. Estarei atento aos próximos projectos do César e da Julieta.

Anónimo disse...

Lamento que tenham acabado. Deles só conheci o «Posta Restante», que é um disco magnífico. Um abraço.