17 maio, 2008

Rokia Traoré no FMM de Sines


A extraordinária cantora, compositora e guitarrista maliana Rokia Traoré (na foto, de Richard Dumas) é um dos nomes confirmados para a noite de encerramento da edição 2008 do FMM de Sines, dia 26 de Julho. Antes disso, na próxima terça-feira, dia 20, no Centro Cultural de Belém, Rokia sobe ao palco como convidada do Kronos Quartet, mas será em Sines que irá mostrar a, entre alguns mergulhos no passado, a música do novo álbum, dedicado à memória de Ali Farka Touré, «Tchamantché». O comunicado da organização do FMM reza assim: «A maliana Rokia Traoré, uma das mais originais cantautoras da música mundial, está presente, dia 26 de Julho, na décima edição do Festival Músicas do Mundo de Sines (FMM Sines), onde apresentará ao vivo o seu novo disco, “Tchamanché”. Rokia Traoré é uma cantautora que derruba todos os estereótipos da “diva africana”. Filha de um diplomata, teve oportunidade de viajar e isso sente-se. Conhece os "griots", mas também o jazz, a música clássica, o rock, os blues, a música indiana. Tudo isso está nas suas canções, pérolas de depuração acústica. Desde o seu primeiro disco, “Mouneïssa” (1998), que é amada por público e crítica. "Wanita" (2000) foi premiado pela BBC e eleito álbum do ano pela fRoots. O quase perfeito “Bowmboï” (2003), que contou com a colaboração dos Kronos Quartet, foi novamente premiado pela BBC. No âmbito deste último trabalho, Rokia estará em Lisboa no próximo dia 20 de Maio para uma participação especial no concerto que o quarteto dará no Centro Cultural de Belém.... No espectáculo que realizará em Julho no Castelo de Sines, o palco histórico da “world music” em Portugal, Rokia apresentará o seu novo disco, “Tchamanché”, pela primeira vez ao vivo no nosso país. Com lançamento mundial marcado para o próximo dia 19 de Maio, “Tchamanché” significa uma nova encarnação da sua carreira, em que entra de forma ainda mais assumida na área dos blues e do rock. Nesta fase, Rokia está apaixonada pela sua “Gretsch”, a guitarra eléctrica clássica preferida pelas bandas de “rockabilly” dos anos 60 e 70. Em “Tchamanché” cruza-a de forma orgânica com instrumentos tradicionais como o “n’goni” e instrumentos da música clássica ocidental, como a harpa. As canções, quase todas com letras na língua Bambara, abordam temas tão diferentes quanto a imigração ilegal de África para a Europa e a força das festas de rua africanas, havendo também espaço para “covers” pessoalíssimos, como o que faz do clássico “The Man I Love”, popularizado por Billie Holiday. O maior festival de “world music” do país, o FMM Sines apresentará 40 concertos na sua edição de 2008. Serão distribuídos por quatro palcos: Centro de Artes, Castelo e Avenida Vasco da Gama, na cidade de Sines, e palco de Porto de Covo».

4 comentários:

Anónimo disse...

uma grande senhora!

abraço

marta

António Pires disse...

Marta:

É sim senhor!

Um abraço e volte sempre

Anónimo disse...

Nada a agradecer, Caro António. Absolutamente nada. Sou só eu que fico tão mais rica, a cada vez que cá venho, a cada vez que por cá passo. E, se entre o garimpo dos seus dias, lhe sobrar passo que o traga até aqui, saiba que é imensamente bem vindo.É feliz, sabê-lo pelas mesmas veredas.

Fica um abraço meu.

António Pires disse...

Maggie:

Claro que sim: um link agradece-se sempre! Venha mais vezes. Eu... irei.

Um abraço