24 abril, 2007

Tinariwen, Victor Gama, Kalaf e Cinema - Também no África Festival



O bolo principal do África Festival, que decorre no relvado junto à Torre de Belém, em Lisboa, já é conhecido mas fica aqui recordado: Mayra Andrade e Músicos do Nilo no dia 28 Junho; Paulo Flores e Bassekou Kouyaté no dia 29; e Sally Nyolo e Baaba Maal no dia 30. Mas o Festival inclui ainda outros concertos de bastante interesse e muito cinema, na sua extensão ao Cinema S.Jorge, também em Lisboa, de 1 a 8 de Julho. Da programação de concertos faz parte o novo projecto do músico, compositor e construtor de instrumentos Victor Gama «FWD: Utopia» (4 de Julho); do fabuloso grupo de tuaregues do malianos Tinariwen, que recentemente editou o álbum «Aman Iman», cuja crítica pode ser encontrada um pouco mais abaixo neste blog (dia 5 de Julho); e de um novo projecto em que Kalaf (na foto) convida músicos angolanos e de outros países, Ecos da Banda (dia 7 de Julho); para além das Kizomba Sessions (um concurso de kizomba que decorre de 3 a 6 de Julho, seguido de um workshop de kizomba por Avelino Chantre, a 7).

Também no S.Jorge é apresentada, nestes dias, uma variadíssima programação de cinema, «Sons e Visões de África», que inclui os filmes «Bamako», de Abderrahmane Sissako (dia 3); «Bajove Dokotela - The Philip Tabane Story», de Khalo Matabane e Dumisani Phakathi, «Being Pavarotti», de Odette Geldenhuys, e «Amandla!», de Lee Hirsch (dia 4); «Le Miel N'Est Jamais Bon Dans Une Seule Bouche - Ali Farka Touré», de Marc Huraux, e «Teshumara - Les Guitares de La Rébellion Touareg», de Jérémie Reichenbach (dia 5); «Ishumars, Les Rockers Oubliés du Désert», de François Bergeron, e «Sierra Leone's Refugee All Stars», de Zach Niles e Banker White (dia 6); «Marrabentando, ou As Histórias Que a Minha Guitarra Canta», de Karen Boswell, «Muxima», de Alfredo Jaar, e «Mãe Ju», de Kiluanje Liberdade e Inês Gonçalves (dia 7); «Calado Não Dá», de João Nicolau, «Mais Alma», de Catarina Alves Costa, «Batuque, A Alma de Um Povo», de Júlio Silvão Tavares, e «Lusofonia, A (R)evolução», da Red Bull Music Academy (dia 8). Também integrado na programação do África Festival está o lançamento do livro «Lisboa na Cidade Negra», de Jean-Yves Loude.

3 comentários:

marco costa disse...

Incrivel! Progamação demoniaca! E...e...e... eu não posso ir... horrivel... este hábito de trabalho sem férias...mas...mas...mas.. em Sines vingo-me! Sem Tinariwen... enfim... já os vi na casa da música... (suspiro...) era tão bom ve-los novamente... :)

António Pires disse...

Olá Marco!

Sim, a programação do África Festival é fantástica! Quanto a não ver os Tinariwen, há sempre a hipótese de os ver uns dias antes em Loulé, no Festival Med - segundo informou há alguns dias o Crónicas da Terra - e, em Sines, pode ver um grupo com a mesma origem e igualmente muito bom: os Tartit.

Abraços

caracolquiscol disse...

Tinariwen!! :)
Que boas notícias, o programa do África! como sempre, a não perder!!
obrigada!