09 outubro, 2007
Teresa Salgueiro Com Uma Sereia na Voz
Poucos meses depois da edição de «Você e Eu» - dedicado a canções de compositores brasileiros -, Teresa Salgueiro edita agora mais um álbum a solo, desta vez preenchido por música de variadíssimos lugares do mundo escolhida por ela e por Pedro Ayres Magalhães, seu companheiro nos Madredeus. Canções de Portugal e do Brasil, de Cabo Verde e da Argentina, de França e dos Estados Unidos, de Itália e do México..., modernas e antigas, numa selecção de apurado bom-gosto e em que a cantora é acompanhada pelo Lusitânia Ensemble. «La Serena», assim se chama o novo álbum, é editado pela Farol Música a 22 de Outubro e inclui os temas «La Serena» (tradicional cantado em ladino, língua dos judeus sefarditas), «Velha Tendinha» (Raul Ferrão), «O Namoro» (Viriato Cruz/Fausto), «Leãozinho» (Caetano Veloso), «Vuelvo Al Sur» (Fernando E.Solaman/Ástor Piazzolla), «La Vie En Rose» (Edith Piaf/Louis Guglielmi), «Lá Vai Lisboa» (Raul Ferrão), «Nome de Rua» (David Mourão Ferreira/Alan Oulman), «Amanhã» (Raul Indipwo/Milo Macmahon), «Se Fossem Iguais a Você» (Vinicius de Moraes/António Carlos Jobim), «Caruso» (Lúcio Dalla), «Paloma Negra» (José Alfredo Ménez/Tomás Méndez Sosa), «Velha Infância» (Arnaldo Antunes/Carlinhos Brown/Marisa Monte), «Mar Azul» (Cesária Évora/B'leza), «Estranha Forma de Vida» (Amália Rodrigues/Alfredo Duarte), «A Casa da Mariquinhas» (Alberto Janes), «Avec le Temps» (Léo Ferré), «Unforgettable» (Irving Gordon) e «Somewhere Over The Rainbow» (Harold Arlen). As canções têm arranjos de Jorge Varrecoso, líder do Lusitânia Ensemble, excepto «Vuelvo al Sur» e «Avec le Temps», ambas com arranjos de Duncan Fox. A produção é de Pedro Ayres Magalhães.
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Teresa Salgueiro,
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12 comentários:
Não gostei nada de a ouvir a cantar as brasileiradas. :/
Tenho medo por este disco.
beijos, meu Antoine :)
Petrinha!
Eu cá não desgostei... E estou muito curioso com este; a sério!!
Beijos grandes :)
técnica apurada, timbre original e único, refinada sensibilidade de uma outra voz maior que a vida.
:)
C.:
É bom quando há opiniões diferentes :))) E, C., digo-te que amanhã haverá novidades no R&A sobre outra personagem fundamental da Galáxia-Madredeus e que é do teu especial agrado: Rodrigo Leão...
Beijos...
:))pois cá estarei para ler as novidades. obrigada pelo alerta.
Beijos
P.S. e não te cheguei a dizer que sempre vi a Beth Gibbons na Torre de Belém em Julho.
Conheço pouco da discografia dela
apenas lhe reconheço - o q não é pouco - uma voz sublime.
Qto ao Rodrigo Leão, gosto muito ou qb :)
Tive conhecimento deste trabalho da Teresa Salhueiro mas, infelizmente ainda não ouvi. No entanto, para mim, é das vozes mais bonitas que temos. Depois, para me baralharem os sentimentos, falam em Rodrigo Leão...que tem agora um trabalho ( Lisboa -- salvo erro!) que não fica a perder com o "Cinema": digo eu, que sou leiga e só opino como consumidora!
Ah, quanta música boa neste Portugal à beira-mar plantado e....
Bye! :-)
C.:
Pois foi; a Beth Gibbons sempre veio colaborar no concerto do Rodrigo Leão :) Ainda bem!!! E também era bom ela voltar para mais um concerto só dela!!!
Beijos
Vague:
A discografia da Teresa Salgueiro a solo ainda é curta: o «Obrigado» (álbum de duetos) e estes dois álbuns que refiro aqui... Mas tem discografia de sobra com os Madredeus para lhe sabermos da voz :) Quanto ao Rodrigo Leão, acho que a discografia dele a solo tem sido sempre ascendente: de uma música muito influenciada por autores como Michael Nyman ou Philip Glass no início até uma feliz redescoberta de várias músicas «do mundo» mais recentemente...
Lúcia Lima:
A Teresa Salgueiro já fez alguns concertos com o Lusitânia Ensemble e este reportório, mas também ainda não tive oportunidade de ver. Estou bastante curioso! Como o estou em relação ao que vem aí do Rodrigo Leão. O «Lisboa» é uma colectânea em que participam o Rodrigo Leão (com o tema «Cidade Tejo») e outros artistas como Pedro Oliveira, Rui Reininho, Maria Ana Bobone, The Gift, Danças Ocultas, A Naifa ou o guitarrista Ricardo Rocha...
Mais kandandus...
também abominei o disco dela a imitar o brasileiro.
António
Caro Anónimo:
Pronto, mais um voto ao lado da Petra...
acho muito bom a teresa ter finalmente começado a trabalhar sem os madredeus. assim tem mais liberdade artística e pode fazer coisas novas. vai ser muito interessante ouvir a teresa cantar os classicos como paloma negra, la vie en rose ou vuelvo al sur. os álbuns solo da teresa podem ser melhores ou piores do que os dos madredeus, mas com certeza serão diferentes, e isto é sempre bom para um artista. só espero que o sotaque dela em inglês/francês/espanhol não seja de pôr os cabelos em pé;)
Eleritz:
Concordo! E não me parece que o sotaque dela nessas línguas vá ser assim tão calamitoso :)
Um abraço
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