09 novembro, 2006

Rodrigo Leão - Revisto, Reactualizado e Aumentado



Mais do que um simples «best of», o duplo-álbum «O Mundo (1993-2006)», de Rodrigo Leão, é o revisitar, activo, a uma raiz (pouco) quadrada, de muita da melhor música que saiu do nosso país nos últimos tempos. Dos Sétima Legião e Madredeus à riquíssima carreira a solo do músico e compositor. O álbum é editado em breve pela SonyBMG.

Em «O Mundo (1993-2006)» podem encontrar-se novas versões de temas compostos para os Sétima Legião («Ascensão») e Madredeus («Tardes de Bolonha»), o tema que apareceu no disco de homenagem a Carlos Paredes («A Janela»), uma boa dose de inéditos («Rua da Atalaia», «Voltar», «À Espera de Sofia», «Solitude» e «Noche»), regravações de temas já conhecidos da sua discografia a solo («La Fête», «Carpe Diem», «Amatorius», «Alma Mater», «Ave Mundi» e «A Espera») e as versões originais de «Pasión», «A Cidade Queimada», «Rosa», «A Casa», «Memórias», «Lonely Carousel», «Final», «Imortal», «O Exercício», «Ruínas», «A Tragédia», «Vita Brevis» e «O Novo Mundo».

Nos originais e nas regravações, Rodrigo Leão (composição; sintetizadores) teve a colaboração da banda que o acompanha actualmente - o Cinema Ensemble, formado por Ana Vieira (voz), Ângela Silva (voz), Celina da Piedade (acordeão), Viviena Toupikova (violino), Luís San Payo (bateria), Luís Ayres (baixo), João Portela (guitarra) e Pedro Costa (violoncelo) - e, na co-produção e engenharia-de-som, de dois dos seus companheiros dos Sétima Legião - Pedro Oliveira e Paulo Abelho - e ainda de Tiago Lopes e João Eleutério.

7 comentários:

ANNA-LYS disse...

Hello Antonio,

Thanks for your interpretation, lovely :-)
And, yes ... the title was grounded upon the song "This boots where made for walking"!

Can You also see how the waves in the water ... helps the continents to move closer to each other? Like they are reaching out for one another.

Some openings are closings ... but a closing always are an opening towards something new, or?

Anónimo disse...

E artista na verdadeira ascençao da palavra, o album cinema é um primor estou ancioso pelo proximo album.

Parabens pelo blog.

António Pires disse...

Olá Ricardo,

Obrigado!!!

Abraço

Anónimo disse...

este gostava de não perder no próximo dia 6 na Torre de Belém. Quem sabe a Beth Gibbons não canta o Lonely Carousel que é canção sumptuosa, poderosa, magnífica.

recebi o ficheiro com o programa das festas e vim ver o que dizia o especialista sobre um dos meus músicos favoritos .

Bom dia.
:)

C.

António Pires disse...

Bom-dia Clara,

Duvido que a Beth Gibbons - cantora que também é da minha preferência, principalmente o álbum a solo (ou melhor, de parceria com o Rusty Man) - venha ao concerto de Belém. Mas o Rodrigo Leão vale por si e pela banda que o acompanha e pelas cantoras que deverão lá estar (a Ana Vieira e a Celina também deve cantar qualquer coisa).

:))

Anónimo disse...

Bem...confesso que fico desapontada, mas concordo consigo no que diz do Rodrigo. Vale por si. É a música dele, principalmente.

Obrigada.

C.

António Pires disse...

Clara:

Não fique - e, em relação à Beth Gibbons nunca se sabe, de facto. Ela é capaz de tudo: lembro-me de um concerto dela, no Coliseu dos Recreios, em que não dirigiu uma palavra ao público durante o espectáculo todo (nem um «boa-noite»; nada...) e depois de o concerto terminar ficou uma hora na orla do palco a cravar cigarros, a conversar, a dar autógrafos... É uma mulher extraordinária.