14 maio, 2007

Acoustic Africa - Uma África Global na Casa da Música



O interessantíssimo projecto Acoustic Africa - que reúne o cantor e guitarista Habib Koité (do Mali), o cantor, guitarrista e compositor Vusi Mahlasela (da África do Sul) e a cantora Dobet Gnahoré (da Costa do Marfim; na foto) - apresenta-se em concerto no próximo sábado, dia 19, na Casa da Música, Porto. Experiência de fusão de músicas originárias de diferentes lugares - e géneros - do continente africano, mas também com pontes para os blues e o funk, mas sempre numa vertente acústica, o projecto nasceu do recentemente editado, através da Putumayo, álbum homónimo (que incluía participações destes três artistas e ainda de Eneida Marta, Rajery, Angélique Kidjo, Diogal, Faya Tess & Lokua Kanza, Laye Sow, Gabriela Mendes, Manecas Costa e Djélimady Tounkara). E o concerto na Casa da Música é uma oportunidade única de ver três artistas em conjunto que, individualmente, também justificariam um concerto em nome próprio: Habib Koité é um fabuloso guitarrista (da sua guitarra ele extrai sonoridades próximas das da kora e do n'goni, tornando a sua técnica pessoalíssima) que colaborou com Toumani Diabaté e lidera desde há alguns anos a banda Bamada; Vusi Mahlasela é um dos mais importantes cantores e compositores sul-africanos, com um longo historial no canto de intervenção política, sempre com os cantos tradicionais da sua Pretória natal como inspiração primeira do seu trabalho; e Dobet Gnahoré é uma fantástica nova cantora (tem apenas 24 anos), revelação absoluta da nova geração musical da Costa do Marfim. Mais informações aqui.

12 comentários:

un dress disse...

negra luz essa.

que seguramente não perderei...


:)

Clara Hall disse...

Africa com pontes para os blues fez-me logo lembrar o falecido Ali do Mali...
Deste grupo, gostei de saber. aponto no caderno dos projectos.

:)

António Pires disse...

Un-Dress:

Sim, a música deles é absolutamente luminosa. Interventiva, de raiz (mesmo que com as referências a músicas anglo-saxónicas - que o não são tanto quanto isso já que os blues e, depois, o funk, tiveram e têm muito de música africana), sentida e verdadeira. É de não perder, mesmo!

Clara:

Sim, o Ali Farka Touré; também um dos meus artistas preferidos de sempre! Tive o privilégio de o conhecer (mesmo que por breves momentos) e de ver dois concertos fabulosos dele em 2005: em Bruxelas (num concerto de quase três horas) e no lindíssimo concerto do África Festival, em Monsanto, com mais de dez mil pessoas em respeito e devoção á frente dele. Foi um concerto mágico!

Clara Hall disse...

eu só estive em Monsanto...foi coisa do outro mundo, sim! :)

António Pires disse...

edit: à frente dele.

isabel mendes ferreira disse...

bom dia MÚSICA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!






abraço.

António Pires disse...

Boa-noite Poesia!!!!

Abraço.

Anónimo disse...

:))))))))))))))))))))))))))

e

boa tarde....a sorrir.



_____________________


bjo.



(piano)

António Pires disse...

:)))) ao lusco-fusco...

isabel mendes ferreira disse...

prontoS...

tá bem....

ganhoU.






pode levar as teclas....:)))))))))))).







beijo.

un dress disse...

fOi liNdOOOOOO...

António Pires disse...

Piano:

Obrigado!


Un-Dress:

Pois foi! :)

Beijo