18 fevereiro, 2008

Pepe Habichuela, Miguel Poveda e Fuensanta «La Moneta» - Quando o Flamenco Vem a Lisboa


O flamenco - género maior da música espanhola de raiz - vai ter uma bela mostra em Lisboa, talvez a maior e mais abrangente que alguma vez teve em território português. Com organização da Alto & Bom Som Produções, o Festival de Flamenco inclui três espectáculos musicais - dedicados à guitarra, ao canto e à dança flamenca - e ainda exposições, filmes, palestras e workshops. Os espectáculos, todos marcados para a Aula Magna, são protagonizados pelo guitarrista Pepe Habichuela (dia 29 de Março), pelo cantor Miguel Poveda (dia 19 de Abril) e pela bailarina Fuensanta «La Moneta» (na foto; dia 17 de Maio). O programa fica completo com os filmes «Herencia Flamenca», dedicado aos Ketama, «Flamenco», de Carlos Saura, e «Tributo a Carmen Amaya», a exposição «Arte Flamenco», do fotógrafo Mario Pacheco, palestras sobre «Os Novos Flamencos», «Guitarra Flamenca», «Compreender o Flamenco» e «Fronteiras do Flamenco» e workshops de guitarra, canto e dança. Mais informações aqui e aqui.

4 comentários:

Anónimo disse...

de uma maneira geralnão gosto de flamenco.só do joaquin cortés :) aí fico sem fôlego!

António Pires disse...

Cândida:

Acho que a percebo ;) Mas olhe que o flamenco é muito mais do que a dança de Joaquin Cortés (e isto sem lhe tirar o mérito, claro)! Tente ir aos espectáculos deste festival e sentir a alma - aquilo a que as gentes do flamenco chamam o «duende» - desta música fabulosa!!

E volte sempre ao R&A...

Rui Mota disse...

O Flamenco ama-se ou odeia-se. Não há meios-termos. Quem gosta de dança flamenca gosta necessariamente de flamenco, mesmo quando o objecto de desejo não é a dança...
Os puristas diriam que o "cante" é a arte maior. Ela e, sem dúvida, a primeira. Foi com o cante à capela (palo seco) que tudo começou. Poveda é um dos melhores cantores de "martinetes" (cante jondo) de Espanha. Mas, que dizer de Habichuela, essa lenda viva, que já tocou com três gerações de "cantaores"? O mesmo, relativamente a "La Moneta", uma grande dançarina. Imperdível, este ciclo. Lá estaremos, claro!

António Pires disse...

Rui Mota:

Muito obrigado pelos teus acrescentos preciosíssimos! E lá estaremos, sim!

Um abraço...